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2021, RAQUEL FURTADO CONTE
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O mundo social e as instituições que permeiam a infância representam em parte, uma solução possível para o enfrentamento do amadurecimento emocional por outro lado, podem ser uma ameaça ao rompimento com a criança e seus primeiros objetos de amor. Assim, junto à inserção da criança em outros espaços, híbridos ou não, esses permitem um processo de criação, significação e ressignificação dos conflitos normais do desenvolvimento infantil, ainda que haja um sofrimento psíquico da criança frente ao novo. Frente à pandemia do COVID-19, estamos vivendo processos de espaços e tempos diferenciados, nos quais o medo e angústia de perda e de morte tornam-se elementos cotidianos presentes na vida das pessoas e suas famílias. Diante dessa realidade que se apresenta, o interesse pelo tema surgiu a partir do questionamento sobre as novas formas de relações sociais e educacionais na infância e suas implicações no desenvolvimento infantil.
Enfil, 2023
Resumo A pandemia covid-19 impôs a todas as pessoas o distanciamento social e em meio a este caos tem nos interessado saber sobre algumas possíveis criações narrativas de um grupo de crianças pequenas da educação infantil pública de Piracicaba SP, em contexto forçado de educação virtual. Tomamos como objeto deste artigo a compreensão e interpretação de algumas narrativas infantis produzidas pelo grupo de crianças mencionado, a partir de um processo de interação e reação frente a proposituras artísticas planejadas intencionalmente pela professora da turma que também é pesquisadora e a Autora 1 do presente trabalho. As narrativas demonstram a capacidade particulares das crianças pequenas de direcionar o imaginário no processo de composição e desenvolvimento da formação estética infantil na relação com a arte. Salientamos, ainda, que tais proposituras artísticas e as reações desse grupo de crianças foram consideradas como produção de fontes de pesquisa de doutorado em educação da Autora 1. Palavras-chave: Narrativa. Educação Infantil. Criação. Arte. NARRATIVAS INFANTILES EN EL CONTEXTO DE LA PANDEMIA DE COVID-19 Resumen La pandemia de covid-19 impuso a todas las personas el distanciamiento social y en medio de este caos nos ha interesado conocer algunas posibles creaciones narrativas de un grupo de niños pequeños de guardería pública en Piracicaba SP, en un contexto forzado de educación virtual. Tomamos como objeto de este artículo la comprensión e interpretación de algunas narrativas infantiles producidas por el mencionado grupo de niños, a partir de un proceso de interacción y reacción a proposiciones artísticas intencionalmente planificadas por la profesora de la clase que es también investigadora y Autora 1 de este trabajo. Las narraciones demuestran la particular capacidad de los niños pequeños para dirigir el imaginario en el proceso de composición y desarrollo de la formación estética infantil en relación con el arte. También destacamos que tales proposiciones artísticas y las reacciones de este grupo de niños fueron consideradas como producción fuente para la investigación doctoral en educación de la Autora 1. Palabras clave: Narrativa. Educação Infantil. Criação. Art.
Entremeios, 2011
A infância é uma construção social cuja compreensão por parte das sociedades é elaborada a partir das distintas representações que se fazem da figura da criança. Com base nesse pressuposto, este trabalho analisa, dentre as novas imagens dessa fase instituída da vida, a forma como esta infância é retratada nos discursos da revista Atrevidinha, voltada para um público feminino na faixa dos 7 aos 12 anos. Tais discursos exibem uma menina constantemente convocada a crescer, desenvolvendo habilidades que lhe permitirão ser bem-sucedida não só no futuro adulto que a espera, mas num presente permeado por novas responsabilidades. O que se pretende, ao final, é mostrar requisições e recompensas sociais diante de uma adesão a práticas que situam tais meninas numa nova categoria de transição da identidade infantil para a adolescente: a pré-adolescência.
Chapter in D. Kennedy, "A comunidade da infância", 2020
Este texto foi escrito por um duplo corpo-máquina, afetado pelos mistérios evocados por Incêndios, filme canadense escrito e dirigido por Denis Villeneuve, adaptado da peça de mesmo título do libanês Wajdi Mouawad. No início de Incêndios-como um enigma que vai atravessar a escura e serena paisagem dramática do filme-nos é dito que: "A infância é uma faca presa na garganta. Ela não pode ser facilmente removida". Este ensaio é uma tentativa de desdobrar algumas das possíveis hipóteses e inferências que se escondem nesta declaração, e rastreá-las através do labirinto de Creta dos paradoxos, reversões e aporias da história. Nossa guia será a noção de infantia de J.-F. Lyotard, a partir da qual esperamos oferecer uma linha heurística até o santuário monstruoso do arquétipo Minotauro; apreciando, assim, uma das possíveis leituras das dimensões estéticas e políticas do filme. A INFÂNCIA COMO UMA FACA NA GARGANTA A primeira parte da mencionada declaração de abertura do filme poderia invocar a imagem da infância como uma ferida que é infligida à própria vida adulta-e não apenas uma ferida, mas uma ferida que nunca vai cicatrizar, ou, se atentarmos à segunda parte da declaração, que não vai cicatrizar até que a própria infância, com dificuldade (isto é, por meio de um trabalhoso processo envolvendo algum tipo de viagem da memória), seja removida. Nossa tentativa é ir um pouco mais longe, atrás ou antes, um atrás e um antes que não são tópicos nem cronológicos, mas ontológicos. Nas palavras de J.-F. Lyotard, nossa tentativa é passar da infância à infantia, aquele primeiro movimento anterior a qualquer movimento humano, aquele primeiro nascimento antes de nascer na terra. No caso do filme, a remoção requer encontrar o terror sublime e numinoso de nossas origens quase míticas e, por implicação, as origens profundas do que constitui cada um de nós, expressado na terminologia freudiana como o mito de Édipo, a diferença sexual, a castração da mãe, o tabu do incesto, a sexualidade pré-genital, ou nas associações antigas de incesto com os deuses e as figuras semidivinas, como em práticas antigas da realeza, ou qualquer outra fórmula que se refira a esse primeiro golpe, antes que passemos a ser nós mesmos.
Raquel Furtado Conte, 2021
O mundo social e as instituições que permeiam a infância representam em parte, uma solução possível para o enfrentamento do amadurecimento emocional por outro lado, podem ser uma ameaça ao rompimento com a criança e seus primeiros objetos de amor. Assim, junto à inserção da criança em outros espaços, híbridos ou não, esses permitem um processo de criação, significação e ressignificação dos conflitos normais do desenvolvimento infantil, ainda que haja um sofrimento psíquico da criança frente ao novo. Frente à pandemia do COVID-19, estamos vivendo processos de espaços e tempos diferenciados, nos quais o medo e angústia de perda e de morte tornam-se elementos cotidianos presentes na vida das pessoas e suas famílias. Diante dessa realidade que se apresenta, o interesse pelo tema surgiu a partir do questionamento sobre as novas formas de relações sociais e educacionais na infância e suas implicações no desenvolvimento infantil.
A INFÂNCIA ATRAVES DOS TEMPOS. O QUE É E QUANDO SURGIU A INFÂNCIA? RESUMO.
Susana Rangel Vieira da Cunha, 2008
As fotografias acima poderiam ser de qualquer instituição de Educação Infantil, em qualquer lugar do Brasil com uma proposta pedagógica baseada em pressupostos Sócio-Interacionista, ou das Pedagogias Críticas, Projetos de Trabalho ou mesmo uma pedagogia tradicional, entre outras abordagens educativas.Também poderiam ser da minha sala de Jardim de Infância que cursei no início dos anos 60 em uma pequena cidade do interior do RGS ou poderia ser de uma escola infantil de hoje, A pergunta que faço é: Como e por que há tanta semelhança nos espaços educativos da Educação Infantil apesar das diferenças sociais, culturais e pedagógicas das instituições? Diante da multiplicidade dos contextos pedagógicos me perguntava: O que sustentava as semelhanças e similitudes destas ambiências? Como as ambiências da educação infantil dos diferentes contextos pedagógicos, repetem seus padrões visuais e suas formas de organizá-los? Como a sala do "meu" Jardim da Infância dos anos 60 estava transposta na sala de uma escola infantil da Vila Elisabeth em Porto Alegre ou em qualquer lugar do Brasil? Desde que comecei meu trabalho como supervisora de estágio de Educação Infantil na Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1997, o que mais me surpreendia, e ainda me surpreende, era o aspecto decorativo das escolas infantis e principalmente das salas de aula onde a maioria das crianças de zero a seis anos permanece em torno de 10 horas diárias. Ao conhecer as diversas escolas infantis privadas, confessionais, leigas, públicas municipais, estaduais ou federais percebia que, ao contrário do que havia vivenciado em minhas experiências pedagógicas 2 como professora de arte em outros níveis de ensino, havia regularidade nos elementos que constituíam tais ambiências 3 , principalmente no que se refere aos tipos de imagens e seus arranjos nas paredes, objetos, móveis e sua distribuição nos espaços educativos. A concepção de compor as ambiências escolares com imagens inicia com John Ruskin em 1892. Para ele, as imagens da arte nas escolas teriam o intuito de produzir 1 Professora e pesquisadora da Faculdade de Educação da UFRGS na área de Educação Infantil, Artes Visuais e Cultura Visual. Licenciada em Artes Plásticas pelo Instituto de Artes, Mestre e Doutora em Educação pela Faculdade de Educação/UFRGS. 2 As salas de artes nas escolas, em geral, são semelhantes a um atelier, com mesas grandes, trabalhos expostos em andamento. 3 A maioria das professoras de Educação Infantil denomina as ambiências dos espaços educativos como decoração.
Resumo: Partindo das reflexões sobre as diversas concepções de infância, este ensaio tem por objetivo mostrar através da história como esta concepção foi se constituindo ao longo dos tempos. As discussões apresentadas foram realizadas a partir de uma revisão bibliográfica sistêmica baseada em literaturas especializadas, onde pode-se observar que as concepções que possuímos a cerca da infância na contemporaneidade, são peças chaves para compreendermos o processo histórico pelo qual está se constituiu, aliás, temos que levar em consideração o contexto no qual elas foram produzidas. Os estudos demonstraram que a infância deve ser compreendida como um modo particular de se pensar a criança, e não um estado universal, vivida por todos do mesmo modo. Palavras-Chave: Criança. Infância. História.
Este artigo tem por objetivo apresentar as lições trazidas pela pandemia do novo Coronavirus a partir da experiência adquirida com os impactos do novo Coronavirus sobre a saúde da população mundial e sobre a economia global que se propagaram a partir de 2019 em todo o mundo. Desde a eclosão da pandemia do novo Coronavirus fizemos várias pesquisas e estudos aprofundados sobre as pandemias ocorridas no mundo e sobre a questão do novo Coronavirus que foram publicados em inúmeros websites que nos permitiram extrair importantes conclusões sobre como lidar com a pandemia atual e as pandemias futuras. As pesquisas e estudos que realizamos sobre as pandemias passadas e sobre o novo Coronavirus nos permitiram chegar às conclusões sobre: 1) as causas das pandemias; 2) a dinâmica de propagação das pandemias; 3) a imperiosa necessidade de fortalecimento dos sistemas de saúde para enfrentar pandemias; 4) os impactos da pandemia do novo Coronavirus no mundo do trabalho; 5) a imperiosa necessidade de reestruturação do sistema de educação; 6) a imperiosa necessidade de reestruturação do sistema de transporte público; 7) as mudanças impostas pela pandemia do novo Coronavirus nas relações sociais; 8) a necessidade do planejamento das cidades em novas bases impostas pela pandemia do novo Coronavirus; 9) a necessidade de mudanças no processo de desenvolvimento da sociedade impostas pela pandemia do novo Coronavirus; 10) o fim do processo de globalização contemporânea com a pandemia do novo Coronavirus; 11) a necessidade de autossuficiência nacional imposta pela pandemia do novo Coronavirus; 12) a imperiosa necessidade de investimentos em pesquisa de novas vacinas contra pandemias atuais e futuras; 13) a imperiosa necessidade da existência de governos comprometidos com o combate a pandemias atuais e futuras. As conclusões expostas a seguir de forma sintética vão possibilitar aos governos nacionais e a sociedade em geral realizarem mudanças profundas em todas as suas atividades para lidar com a atual e futuras pandemias.
A Comunidade da Infancia, 2020
A collection of papers from over the past 20+ years, translated into Portuguese.
"Quem sou eu para julgar?" - Diálogos com Hannah Arendt, 2020
Introdução Nos últimos meses, marcados pela pandemia da Covid-19, um clichê tomou de assalto o espaço público, condicionando o modo como falamos e compreendemos a nossa situação existencial atual. O clichê a que me refiro é a expressão "novo normal", a qual, na minha perspectiva, procura descrever aquilo que é, a diferentes níveis, um acontecimento sem precedentes, subsumindo-o a precedentes. A minha proposta é que a constante repetição dessa frase-feita indica, de certo modo, o fato de não pretender comunicar nada, de ser desprovida de sentido. A sua função será dual: 1. Por um lado, constituir uma barreira discursiva que nos impede de lidar direta e politicamente com a situação atual e com aquilo que ela tornou manifesto de um modo radical, tendo em vista a ameaça existencial que traz consigo. 2. Por outro lado, a de preservar o status quo e as suas estruturas de dominação político-econômica. Assim, proponho-me apresentar uma leitura crítica da expressão "novo normal", com base numa curta análise de alguns elementos do pensamento de Hannah Arendt. Quero começar por dizer, para evitar mal-entendidos, que uma leitura crítica não equivale, obviamente, a uma negação da pandemia e muito menos dos seus efeitos. O princípio Responsabilidade, de Hans Jonas , parece-me um bom referencial a este respeito: considerando a disparidade insuperável entre os limites do pronunciamento das ciências e a potencial projeção para o infinito das 1 Artigo com base no texto apresentado no evento "Quem sou eu para julgar?"-Ciclo de Palestras sobre Hannah Arendt, 7-9 outubro 2020, PUCRS (via Zoom).
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Revista Labirinto, 2020
Revista FLAMMAE, 2016
Revista Latinoamericana de Sociología Jurídica, 2021
Anais do IV Colóquio Internacional Cidadania Cultural: diálogos de gerações, 2009
Periferia, 2021
Revista Filosofia Capital Issn 1982 6613, 2010
REVISTA ESPAÇO JURÍDICO, 2006
Classica - Revista Brasileira De Estudos Clássicos,, 2023
Instrumento: Revista de Estudo e Pesquisa em Educação