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De todos os princípios propostos pelos precursores da sociologia nenhum sem dúvida foi repudiado com tanta firmeza quanto o que diz respeito à distinção entre estado de natureza e estado de sociedade. Não se pode, com efeito, fazer referência em contradição a uma fase da evolução da humanidade durante a qual esta, na ausência de toda de organização social, nem por isso tivesse deixado de desenvolver formas de atividade que são parte integrante da cultura. Mas a distinção proposta pode admitir interpretações mais válidas.
FRAGMENTOS DE CULTURA, 2014
A decisão de não partir "daquilo que os homens dizem, imaginam, concebem, nem dos homens como narrados, pensados, imaginados, concebidos" será, portanto, no máximo, um lembrete corretivo de que há outras evidências, e por vezes mais convincentes, daquilo que eles fizeram. Mas será também, em seus piores aspectos, uma fantasia objetivista: a de que todo o "processo de vida real" pode ser conhecido independentemente da linguagem ("o que os homens dizem") e de seus registros ("o homem como narrado"). (Raymond Williams) P rocurando tomar distância da "fantasia objetivista", em estreita sintonia com Raymond Williams (1979), refletimos sobre a dinâmica do fazer e do narrar em específicas experiências de vida de sujeitos sociais-no sentido histórico e políti-Resumo: a proposta deste artigo é fazer uma discussão sobre as relações cultura-natureza a partir da obra do seringueiro, ator e dramaturgo da Amazônia acreana, José Marques de Souza (Matias), dialogando com a experiência social e as formas estético-políticas a partir das quais esse intelectual afroamazônico pensava a luta pela floresta e pela cidade no contexto das transformações ocorridas entre os anos 1970-90.
Jogos Olímpicos e direito à moradia adequada, 2016
o l i m p í a d a s /a r t i g o s 4. Os dados aqui utilizados são resultado do projeto de pesquisa "Megaeventos esportivos no Brasil-uma perspectiva antropológica" realizado entre 2010 e 2016. Durante o biênio 2013-2014 o referido projeto contou com o financiamento do CNPq, através do edital MCTI/ CNPq/MEC/Capes nº18/2012. Este projeto resultou em diversas publicações, incluindo-se o livro Megaeventos no Brasil-um olhar antropológico, de Arlei Damo e Ruben Oliven (autores associados, 2014), no qual constam, de forma mais detalhada e documentada, alguns dos argumentos aqui utilizados.
La biología susurra muy profundo dentro de nosotros". David Barash O debate natureza versus cultura é um dos debates eternos no qual nos enredamos repetidamente em todas as discusões sobre qualquer conduta humana. Como seres intencionais, qualquer açãoquer dizer, qualquer movimento, qualquer pensamento ou qualquer sentimento ou emoção que tenham propósitos intencionaisresponde a uma forma específica de como a seleção natural modelou nosso cérebro dotando-lhe de uma vantagem adaptativa. Os objetivos de nossas ações se alcançam por meio de estratégias estritamente vinculadas à natureza humana, sem prejuízo -claro está -de admitir amplas variações resultantes da inserção no entorno sociocultural em que se vive. Por um lado, a gente de diferentes culturas varia muito em sua conduta, crenças e práticas, desde estratégias de subsistência, forma de cuidar aos filhos, alimentação, decoração corporal, Ó Membro do Ministério Público da União/MPU/MPT/Brasil (Fiscal/Public Prosecutor); Doutor(Ph.D.) Filosofía
a RESUMO: Apresenta-se uma abordagem sintética sobre o conceito de natureza e implicações em sua externalização. A partir de então, são individualizados os grandes impactos socioambientais fundados na ordem econômica mundial. Em seguida, de forma incidental, faz considerações sobre o comportamento da Geografia quanto ao caráter epistêmico do lugar da natureza, apontando expectativas de mudanças. Por fim, mostra certa perplexidade em relação a ideologia sistêmica entranhada no inconsciente coletivo, como fator de restrição às mudanças estruturais.
Trabalho apresentado e publicado nos Anais do Encontro Intercontinental sobre Natureza, em 2007 (Fortaleza). Resumo Podemos definir uma concepção contemporânea de natureza? Será que nos dias atuais existe uma única visão de natureza? Estamos num processo de reconstrução dessa concepção, anunciada pela profunda crise por qual atravessa o modelo de racionalidade científica moderno. O que temos hoje é a soma de diversas visões de natureza observadas ao longo da história da humanidade. Tais visões de natureza foram modificadas gradualmente através de mudanças sofridas no pensamento científico e tecnológico, e nas relações sociais. Isso não quer dizer que houve a sobreposição de uma determinada concepção de natureza a uma anterior, ou uma espécie de compartimentação de concepções. O que ocorreu foi uma alteração gradual dessas concepções e sempre com resquícios das antecedentes. Partindo dessas premissas, o ensaio em questão tem como objetivo, discutir sobre as diversas visões de natureza concebidas pelos seres humanos ao longo da história, bem como suas influências na relação Sociedade-Natureza atual. Entendemos o trabalho realizado como uma contribuição ao conhecimento das várias concepções de natureza que permearam a história da humanidade, bem como a compreensão de que tais concepções impregnam, de maneiras diferentes, em todas as esferas da nossa vida.
Apresentado na forma de painel e publicado o resumo durante o IV Congresso Aberto aos Estudantes de Biologia, de 11 a 15 de outubro de 1999, UNICAMP, Campinas – SP., 1999
A encarnação cria a individualização; A individualização causa diversidade; A diversidade provoca a comparação; Da comparação nasce a inquietude; A inquietude origina o assombro; Do assombro provem a admiração; e esta, finalmente produz o desejo de troca e união. Etad vai tad = isto é aquilo.
Cambridge afirma que "hoje praticamente ninguém na antropologia social afirma ser um seguidor de Radcliffe-Brown" 4 . Seria hipocrisia se um antropólogo francês com inclinações ao estruturalismo desafiasse esta 1 N.E. Com o intuito de manter o presente texto o mais próximo possível da sua versão original (publicada em 2006 pela British Academy), não adotamos na sua edição as regras de formatação e padronização dos demais textos da revista. Assim, por exemplo, a indicação das fontes e as referências bibliográficas não seguem a ABNT, mas sim o formato da British Academy. Agradecemos a Loredana Ribeiro e Adriane Rodolpho pelas mediações com o autor, Philippe Descola, e com a British Academy, a quem estendemos nossos agradecimentos pela autorização para publicação do texto em português.
Está licenciada sob Licença Creative Commons Introdução No começo do século XX, as cidades brasileiras estavam caracterizadas por uma paisagem edificada horizontal, com expressivo número de edificações com valor histórico, arquitetônico e cultural. Depois da década de trinta, as cidades concentram cada vez mais o comércio, serviços, sector financeiro, em detrimento da função residencial. A partir da década de quarenta, muda a paisagem das cidades por uma acentuada verticalização das edificações, alargamento das ruas e expansão urbana. Atualmente, alguns edifícios reconhecidos como patrimônio cultural, localizados principalmente na área central das cidades de porte médio e das metrópoles se encontram abandonados, deteriorados, descaracterizados e mesmo destruídos. Fatores como o deslocamento do setor econômico, devaluação imobiliária, fiscalização insuficiente, escassos incentivos fiscais, falta de financiamento para a sua conservação, restauração e reabilitação, bem como deficientes reparações, regulamentação insuficiente ou até mesmo ausente no Plano Diretor, entre outros problemas, ocasionam o descaso com o patrimônio cultural. O presente trabalho vem abordar a questão da gestão do patrimônio cultural e natural, para o quê, devem ser respondidas algumas questões: O que é o patrimônio? Qual a sua importância? Como é realizada a sua salvaguarda? Quais são as instituições encarregadas da gestão e da salvaguarda do patrimônio no Brasil? O que é patrimônio? A complexidade que envolve esse termo leva-nos a abranger todas as definições sobre o patrimônio cultural e natural. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, 1972 apud INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN) 2004, p. 178-179) patrimônio cultural são: OLAM Ciência & Tecnologia -Rio Claro / SP,Brasil Ano VIII Vol. 8 No.2 Pag. 152 Janeiro -Junho / 2008 ISSN 1982-7784 www.olam.com.br -os monumentos: obras arquitetônicas, de escultura, ou de pintura monumentais, elementos ou estruturas de natureza arqueológica, inscrições, cavernas e grupos de elementos que tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência; -os conjuntos: grupos de construções isoladas ou reunidas que, em virtude de sua arquitetura, unidade ou integração na paisagem, tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência; -os sítios: obras do homem ou obras conjugadas do homem e da natureza, bem como as áreas que incluam sítios arqueológicos, de valor universal excepcional do ponto de vista histórico, estético, etnológico ou antropológico.
La biología susurra muy profundo dentro de nosotros". David Barash O debate natureza versus cultura é um dos debates eternos no qual nos enredamos repetidamente em todas as discusões sobre qualquer conduta humana. Como seres intencionais, qualquer açãoquer dizer, qualquer movimento, qualquer pensamento ou qualquer sentimento ou emoção que tenham propósitos intencionaisresponde a uma forma específica de como a seleção natural modelou nosso cérebro dotando-lhe de uma vantagem adaptativa. Os objetivos de nossas ações se alcançam por meio de estratégias estritamente vinculadas à natureza humana, sem prejuízo -claro está -de admitir amplas variações resultantes da inserção no entorno sociocultural em que se vive. Por um lado, a gente de diferentes culturas varia muito em sua conduta, crenças e práticas, desde estratégias de subsistência, forma de cuidar aos filhos, alimentação, decoração corporal, Ó Membro do Ministério Público da União/MPU/MPT/Brasil (Fiscal/Public Prosecutor); Doutor(Ph.D.) Filosofía
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Revista Brasileira de educação Ambiental, 2018
Fronteiras: Revista Catarinense de História, 2020
EDITORA KOTEV, SÉRIE MEIOAMBIENTE 4/ PROF ASSESSORIA EM EDUCAÇÃO, 2018
Estudos Geográficos, 2020