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1. Essa não é uma expressão jogada ao vento: ela foi trabalhada em detalhe por Robert King Merton em Social Theory and Social Structure, Free Press, 1968, versão ampliada da original, de 1957. 2. Há quase meio século proponho que o marxismo é uma orientação sociológica geral profícua. Não obstante, defendo, também, a ideia de que a transformação do marxismo em doutrina política sabota sua utilidade. (Ver Soares, G. A. D. Marxism as a General Sociological Orientation. British Journal of Sociology. Londres, v. XIX, pp. 365-374, 1968.) 3. A base que usamos, mais atualizada, tem perto de 30 milhões de livros. valia mais
Germinal: Marxismo e Educação em Debate, 2018
O comunismo consolidou-se politicamente na segunda metade do século XIX; sua identificação com o marxismo teve um longo percurso. Este texto trata das teorias sobre comunismo e socialismo em seu processo histórico. Aponta que Marx e Engels trouxeram ao comunismo uma capacidade de formular seus objetivos baseada numa síntese de conhecimentos que nenhum de seus teóricos pregressos possuía.
2018
As ideias não são autônomas, não surgem do nada; abstrair este pressuposto fundamental, é não perceber a realidade concreta dos seres humanos que as produzem. Como bem disse Marx (1986), não é a consciência dos seres humanos que determina o seu ser, mas, ao contrário, é o seu ser social que determina sua consciência. Nesse sentido, percebendo que as ideias, ou melhor, a consciência está condicionada ao modo de produção e reprodução da vida material dos indivíduos, como podemos apreender o significado histórico e político do Marxismo? A que(m) serve esta teoria? Partindo destas reflexões iniciais, podemos avançar no seu desenvolvimento histórico, tanto em nível geral (o marxismo) quanto em nível particular (Karl Marx e Rosa Luxemburgo), buscando uma breve síntese do legado marxista para a análise do fenômeno social e da busca pela transformação social e emancipação humana. Este é o percurso do presente escrito. À guisa de introdução O marxismo aparece como uma grande teoria de nosso tempo. Sem dúvidas, sua influência é perceptível em quase todas as ciências que tratam e se debruçam sobre os fenômenos sociais e, ao mesmo tempo, sua presença se estende também sobre os círculos militantes políticos que anseiam pela transformação social. A sua origem remonta à metade do século XIX, onde sua essência foi esboçada, sobretudo por Karl Marx, e desenvolvida e aprofundada por outros autores ao longo do século XX e XXI. Contudo, por mais que muitos grupos e indivíduos tenham se autoproclamado marxistas, poucos foram os que desenvolveram e atualizaram essa teoria. Isso se deve ao caráter de classe, perspectiva, mentalidade e, sobretudo, ao processo histórico de luta de classes e do movimento operário. Assim, a deformação, má-interpretação e a retirada do caráter revolucionário dos escritos marxistas é o
Atas do X Encontro Anual da AIM, 2022
O encontro entre o marxismo e os estudos fílmicos como área científica, nas décadas de 1960 e 70, foi incompleto e, talvez, superficial, tendo em conta o seu potencial. Esse fértil cruzamento mal tinha começado quando terminou devido ao reverso daquilo que o tinha propiciado-as lutas populares e revolucionárias, inicialmente, e o seu refluxo histórico, posteriormente. No entanto, essa história é mais densa e ampla. Inclui, por exemplo, os avanços na teoria e prática do cinema criados pelos cineastas soviéticos nos anos 1920 e 30. O diálogo entre o marxismo e os estudos fílmicos manteve-se apenas de maneira fragmentária, em detrimento do cinema, mas também do próprio marxismo-entendido aqui como proposta filosófica de análise crítica e ação emancipadora, em estreita ligação com as mudanças dialéticas do mundo. Nesse sentido, retomar este diálogo de modo mais profícuo e duradouro, só pode começar com a constatação de que Karl Marx não propôs uma teoria da arte. Por isso, falar numa estética marxista é tão equivocado no passado como no presente. Esta comunicação argumenta que a obra de Marx permanece contemporânea para o estudo do cinema como arte e fenómeno histórico-social por dois aspetos. Primeiro, as hipóteses que abre para uma filosofia crítica da arte. Segundo, o seu estímulo à interrogação do cinema como produção material e de consciências.
Germinal: Marxismo e Educação em Debate
No presente artigo, escrito no primeiro semestre de 1908, Lenin faz um balanço crítico das correntes revisionistas do marxismo, analisando as influências do pensamento burguês no pensamento socialista de toda a Europa.
Marxismo e a questão racial: as cotas, 2018
O marxismo e a questão racial. Crítica das propostas racialistas para a sociedade brasielira; das cotas universitárias raciais como neutralização da luta pelo ensino público gratuito universial; do avanço do ensino privado no Brasil durante a Era Petista, etc. Debate no Centro de Estudos Marxistas do RS, em 6 de janeiro de 2018
O marxismo e a psicanálise constituem as duas maiores revoluções teóricas do milênio. Ambas, à sua maneira, provocaram profundas e irreversíveis mudanças no campo das idéias e no campo das práticas sociais. A grande obra teórica do marxismo persiste sendo O Capital. A análise da dinâmica da luta de classes e a especificidade de funcionamento do modo de produção capitalista -a contradição entre o crescente desenvolvimento das forças produtivas e as relações de produção -permanecem válidas em todos os seus pressupostos e desdobramentos. A tendência avassaladora do capitalismo; o impulso ao aperfeiçoamento técnico; o inexorável crescimento da magnitude do capital e sua centralização nas mãos de um número menor de bilionários, estão entre as leis definitivamente estabelecidas por Marx.
Marxismo e Socialismo, 2019
Índice Minhas relações com o marxismo e o socialismo: à guisa de prefácio 1. A parábola do marxismo em perspectiva histórica 1.1. Ascensão e declínio de uma ideia 1.2. A “acumulação primitiva” da economia planejada 1.3. O marxismo enquanto “concepção burguesa” da História 1.4. Desventuras da dialética na periferia capitalista 1.5. O marxismo como doutrina da globalização capitalista 1.6. A astúcia da razão e as surpresas da História 2. A ideia de revolução burguesa no marxismo brasileiro 2.1. Itinerário teórico-prático da revolução burguesa no Brasil 2.2. Demiurgos e epígonos: os grandes mestres do marxismo brasileiro 2.3. Caio Prado Jr. e o capitalismo incompleto no Brasil 2.4. Werneck Sodré e a trajetória da revolução nacional democrática 2.5. Florestan Fernandes e a revolução burguesa na periferia 2.6. Os intelectuais marxistas e a revolução burguesa no Brasil Orientações de leitura 3. Agonia e queda do socialismo real 3.1. O exterminador de futuros 3.2. Qual é a maior “invenção” da humanidade? 3.3. Uma contradição insanável 3.4. O socialismo é contra o mercado? 3.5. Um modo de produção “inventivo”? 3.6. O fim do socialismo e o laboratório da história 4. O modo repetitivo de produção do marxismo vulgar no Brasil 4.1. Uma falácia persistente: a deformação do marxismo nas academias 4.2. Marxistas e “marquissistas”: duas espécies, de duas classes diferentes 4.3. As forças produtivas do modo repetitivo 4.4. As relações de produção do modo repetitivo 4.5. As contradições insanáveis Referências bibliográficas 5. O Fim da História, de Fukuyama: o que ficou? 5.1. O que restou, finalmente, da tese controversa de Fukuyama? 5.2. O que Fukuyama de fato escreveu? 5.3. Fukuyama tinha razão? 5.4. Do fim da História ao fim da Geografia 5.5. Existem opções aos órfãos do socialismo? 6. Os mitos da utopia marxista 1. O que é uma utopia e como o marxismo se encaixa no molde? 2. Utopia marxista e falácias acadêmicas: qual sua importância relativa? 3. Quais são os mitos da utopia marxista? 4. As falácias econômicas do marxismo 7. O fracasso do marxismo teórico e do socialismo prático 7.1. Cercando o “animal” e mostrando a arma 7.2. Sete anos que mudaram o mundo 7.3. Resistível reação à decadência irresistível do socialismo 7.4. A seleção natural das espécies mais resistentes 8. A cultura da esquerda: sete pecados dialéticos 8.1. Antimercado 8.2. Igualitarismo 8.3. A esquerda é contra a democracia formal 8.4. A esquerda é estatizante 8.5. A esquerda é anti-individualista 8.6. A esquerda é populista e popularesca 8.7. A esquerda é voluntarista e antirracionalista 9. Sobre a responsabilidade dos intelectuais 9.1. Uma visita rápida a Norberto Bobbio 9.2. Desvios cristãos e marxistas: similares, semelhantes, comparáveis? 9.3. O que Marx tem a ver com o socialismo do século XX? 9.4. O que fez Lênin para aplicar as ideias de Marx, e as suas próprias... 9.5. O que isso tem a ver com a responsabilidade dos intelectuais? 10. Pode uma pessoa inteligente pretender-se comunista, hoje em dia? 10.1. Uma tradição passadista que não passa 10.2. Um exemplo, entre outros, da crença persistente: Antônio Cândido 10.3. Comunismo: apenas um sistema de crenças, sem consistência real Apêndices: Notas sobre os originais dos ensaios coletados Breve nota biográfica: Paulo Roberto de Almeida Livros e trabalhos de Paulo Roberto de Almeida
v. 4, 2019
A presente discussão ressalta alguns elementos da realidade brasileira, no contexto préeleitoral de 2018. Tenta-se identificar no chamado bolsonarismo, aspectos de um específico fascismo nacional. Também, busca-se elencar alguns novos desafios para os movimentos democráticos e populares, tendo em vista a massificação do autoritarismo. Em todos principais pontos, utiliza-se as contribuições de Antonio Gramsci.
Marxismo E Autogestao, 2014
A Essência do Marxismo Nildo Viana O marxismo foi adequadamente definido por Karl Korsch como "expressão teórica do movimento revolucionário do proletariado". Aparentemente é algo bem simples e que em si já define o que é o marxismo em sua essência. No entanto, dificilmente a essência se manifesta através da aparência ou das definições. No fundo, a definição é apenas uma síntese mais geral de uma essência que é o significado de um conceito. O aprofundamento é fundamental para transformar a mera definição em uma concepção, em uma explicação totalizante do fenômeno. Para concretizar isso, é necessário compreender o que é teoria, proletariado, entre outros conceitos. Por isso é uma tarefa mais difícil do que se pensa à primeira vista. Afirmar, como o faz Karl Korsch (1977), que o marxismo é expressão teórica do movimento revolucionário do proletariado traz a necessidade de entender a classe proletária. O proletariado pode ser compreendido como uma classe social que emerge
Este artigo trata da contribuição do marxismo para a análise dos movimentos sociais, com o objetivo de destacar os elementos que, a nosso ver, permitem diferenciar uma análise inspirada nessa perspectiva teórica das demais.
Interfaces Científicas - Humanas e Sociais, 2018
Esse artigo busca apresentar uma reflexão introdutória sobre a ascensão e a decadência da ideologia burguesa. Seu desenvolvimento progressista, baseado na aposta da razão e o movimento em direção ao irracionalismo a partir da metade do século XIX. O fio condutor histórico que nos auxilia a entender o movimento de ascensão da racionalidade burguesa está na compreensão da relação entre as concepções sobre essência e história, ainda no período medieval e durante sua fase revolucionária, notadamente em Hegel. A reflexão sobre esses dois aspectos segue na tentativa de demonstrar o caráter de unidade e permanência de uma ontologia dualista. É dessa forma que o movimento de ascensão do pensamento burguês tem seu ápice na concepção dialética histórica de Hegel. Contudo, esse mesmo movimento, estabelece um limite, o da negação transformadora para além da ordem burguesa. Em seguida, apresentamos alguns elementos históricos que demarcaram o rompimento da burguesia com seus ideais progressistas...
Iniciando seus estudos sobre Marx em 1931 por conta da curiosidade em entender melhor a crise que afetava o mundo de então, ao sociólogo e filósofo francês Raymond Aron é revelada uma teoria que se tornaria presente em suas aulas e obras. Em meio ao Marx do século XIX e aos vários marxismos presentes no século XX e, com eles, às mais diversas perspectivas acerca da história e do sistema econômico, por exemplo, Aron, em busca de um real entendimento da ideologia marxista e da própria voz do pensador alemão, coloca para si a explicação da afirmação de Marx de que ele mesmo não se considera marxista. Então, perguntar-se-ia Aron: qual seria o marxismo de Marx? Publicado em 2002, mas construído a partir das anotações feitas por Raymond Aron para a realização de seu curso sobre Marx na Universidade de Sorbonne em 1962-3 -e impossibilitado de ser publicado neste período por conta do foco de Aron em outras obras e, mais tarde, por motivos de saúde -, "O Marxismo de Marx" vem ressaltar o entendimento do pensamento de Marx para uma abordagem crítica da realidade e sua importância enquanto ideologia revolucionária. Sobre este caráter do pensamento marxiano, deve-se marcá-lo, de acordo com Aron, como intrínseco à Marx, sendo expresso por meio de sua constante busca pela verdade, justiça e libertação do ser humano. Com 24 capítulos distribuídos em pouco mais de 600 páginas, Aron realiza a análise acerca do percurso intelectual de Marx e de seu sistema 1 . Bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Ceará (UFC);
Comentário teórico-político publicado no blog convergência.
Há uma rica tradição marxista em nosso continente que se inicia ainda ao final do século XIX, quando o argentino Juan Justo traz a primeira tradução ao espanhol de O Capital. Nos anos seguintes, não apenas a produção teórica de intelectuais como o chileno Luís Emílio Recabarren e o peruano José Carlos Mariátegui (divisor de águas no marxismo latino-americano), mas também a luta socialista de Sandino e Farabundo Martí, contribuíram enormemente para a organização dos trabalhadores e a criação dos primeiros partidos de classe. Nas décadas seguintes, esses partidos, muitos dos quais associados a III Internacional Socialista, vinculam suas teses a da revolução etapista e, se por um lado obstaculizam o marxismo criativo na América Latina, por outro criam as condições para o surgimento do marxismo renovado dos anos 1960 e 1970 por meio de uma ruptura. Buscaremos, neste trabalho, resgatar essa tradição, dando especial atenção aos seus primeiros anos de história. PALAVRAS-CHAVE (ATÉ TRÊS) América-Latina; pensamento marxista ABSTRACT There is a rich Marxist tradition in our continent that still starts at the end of the nineteenth century, when the Argentine Juan Justo brings the first Spanish translation of The Capital. In subsequent years, not only the theoretical production of intellectuals like Luis Emilio Recabarren and Jose Carlos Mariategui (watershed in Latin American Marxism), but also the socialist struggle of Sandino and Farabundo Marti, contributed greatly to the organization of workers and the creation of the first class parties. In the following decades, these parties, many of which associated with the Third International Socialist, link their theses to the steps revolution, on the one hand hinder creative Marxism in Latin America, on the other create the conditions for the emergence of a renewed Marxism on years 1960 and 1970 through a break. In this article, we seek to rescue this tradition, with special attention to her first years of history.
Boletim de Ciências Económicas, 2012
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A atualidade de Marx está, certamente, no método interpretativo que ele nos legou, que não é um método contemplativo, mas sim um método que tem como objetivo a ação transformadora da realidade. Temos de nos lembrar aqui, que Marx diferenciou-se dos s o c i a l i st a s u t ó p i c o s j u st a m e n t e p o r fundamentar sua proposta política, o programa político da Liga dos Comunistas, não numa sociedade ideal a ser alcançada, mas sim numa análise científica da realidade que permitia detectar a dinâmica contraditória dessa sociedade, e dessa forma, quais as metas deveriam ser estabelecidas não para apenas sanar as contradições, mas para realizá-las, fazer com que os germes destruidores da ordem brotem e se desenvolvam, para então superá-la.
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