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Resumo: Este artigo tem por objetivo investigar alguns pontos essenciais sobre a concepção de natureza na filosofia de Friedrich W. Nietzsche. Para atingir esse objetivo, dois pontos são importantes: compreender a noção de natureza enquanto dado antropomórfico; e a natureza como physis.
Este artigo faz parte de um estudo a respeito do valor em Nietzsche e propõe expor e problematizar a interpretação de Vanessa Lemm a respeito da possibilidade de criação de valores pelas plantas. Nesse sentido, trata-se de uma discussão com a intérprete a respeito de sua tese geral e os pressupostos assumidos por ela para chegar à conclusão de que, tal como o homem, a planta é também um ser que cria valores. Além disso, apontamos aqui uma distinção categorial entre valorar e avaliar como um modo de solucionar o problema identificado na análise e interpretação dos textos de Lemm. Para tanto, nos detemos em dois aspectos do valor: sua criação e sua natureza.
A CONCEPÇÃO ARTÍSTICA DE NIETZSCHE, 2021
No presente estudo é demonstrado uma possibilidade de interdisciplinaridade entre o conteúdo ensinado em filosofia e o conteúdo ensinado em artes especificamente a partir do elemento trágico na filosofia de Nietzsche, tema este com relevância e fundamentação histórica nas artes gregas antigas de manifestação mítico religiosa.
Trabalho apresentado e publicado nos Anais do Encontro Intercontinental sobre Natureza, em 2007 (Fortaleza). Resumo Podemos definir uma concepção contemporânea de natureza? Será que nos dias atuais existe uma única visão de natureza? Estamos num processo de reconstrução dessa concepção, anunciada pela profunda crise por qual atravessa o modelo de racionalidade científica moderno. O que temos hoje é a soma de diversas visões de natureza observadas ao longo da história da humanidade. Tais visões de natureza foram modificadas gradualmente através de mudanças sofridas no pensamento científico e tecnológico, e nas relações sociais. Isso não quer dizer que houve a sobreposição de uma determinada concepção de natureza a uma anterior, ou uma espécie de compartimentação de concepções. O que ocorreu foi uma alteração gradual dessas concepções e sempre com resquícios das antecedentes. Partindo dessas premissas, o ensaio em questão tem como objetivo, discutir sobre as diversas visões de natureza concebidas pelos seres humanos ao longo da história, bem como suas influências na relação Sociedade-Natureza atual. Entendemos o trabalho realizado como uma contribuição ao conhecimento das várias concepções de natureza que permearam a história da humanidade, bem como a compreensão de que tais concepções impregnam, de maneiras diferentes, em todas as esferas da nossa vida.
O que é o ideal ascético? O que é o perspetivismo? O terceiro ensaio de "Para a genealogia da moral", de Nietzsche, ajuda-nos a compreender as questões referidas.Não apenas cada uma delas mas a relação que podem (ou não) estabelecer.
Resumo: Feuerbach deixa claro que a teologia cristã se relaciona negativa-mente ante a natureza. A depreciação ou desvalorização religiosa pela natureza tem consequências para o julgamento da natureza humana por par-te da teologia, pois esta condena também a dimensão natural-sensível da natureza do homem e, frente a esta, enaltece o espírito. Precisamente porque a natureza expressa objetividade, necessidade, corporeidade, sensibilidade, é ela o negativo, por assim dizer uma prova dos limites da interioridade, do sentimento religioso, isto é, a barreira concreta que se opõe à ilusão de uma existência sobrenatural. Deste ponto de vista cristão, ela deve, portanto, ser eliminada, negada. Feuerbach argumenta que Deus (o todo supremo, a es-sência sublime), o qual a fantasia religiosa criou, é apenas uma representação fantasmagórica do gênero humano, uma construção subjetiva do homem, abstraída de todas as fronteiras e restrições da natureza, e a religião cristã serve ao homem como um meio, com o qual ele tenta livrar-se da natureza.
A ESTÉTICA DE NIETZSCHE, 2021
O presente documento tem por objetivo realizar uma síntese referente à concepção estética no pensamento do filósofo alemão Friedrich Nietzsche como fundamentação para a o entendimento da estética do pensamento do eterno retorno a partir dos elementos da cultura da Grécia antiga, sobretudo o pensamento pré-socrático presente na visão da vida do filósofo com a simbologia de Dioniso e Apolo.
This article tries to show the importance and the development of the critique of the moral in Nietzsche's work, since its first formulation to its most elaborated form, in the late works. After the analysis of the limits of the historical-genealogical investigation of the moral, the range and congruence of this alleged radical critique of the moral will be questioned. Resumo: Este artigo procura mostrar a importância e o desenvolvimento da crítica da moral na obra de Nietzsche, desde sua primeira formulação até sua forma mais elaborada, na obra tardia. Após a análise dos limites da investigação histórico-genealógica da moral, serão questionados o alcance e a congruência dessa pretensa crítica radical da moral.
06 Introdução 07 Capítulo 1 -NIETZSCHE COMO FERRAMENTA 16 Introdução 17 O Modelo Platão 18 O Modelo Nietzsche 24 1.-A genealogia 26 a .-a terminologia genealógica 27 b .-a recusa da pesquisa da origem 28 c .-a proveniência 29 d .-a emergência 30 2.-A produção da verdade 31 3.-A ausência de finalidade 32 4.-O conhecimento como invenção 35 a .-o conhecimento como fruto do interesse 38 5.-Os domínios do saber e a fabricação do sujeito de conhecimento 40 6.-A nova forma de compreender a história 42 a .-a história efetiva 43 b .-o trabalho da história 44 c.-a diferença entre a história tradicional e a história efetiva 44 d .-a libertação do modelo platônico 46 e.-a história crítica 48 b.-fazendo falar as diferenças: análise genealógica 67 3.-Arqueologia e genealogia a serviço da filosofia 68 a .-as pesquisas 71 4.-A análise do poder 73 Capítulo 3 -NIETZSCHE COMO HIPÓTESE 78 Introdução 79 1.-O modelo e a hipótese 79 2.-A relação do poder com o sexo 80 3.-O sexo em discurso 83 A Hipótese Reich 84 1.-A crítica reicheana ao marxismo 85 2.-A função social da repressão sexual segundo Reich 87 3.-os discursos sobre o sexo segundo a hipótese repressiva 89 a.-As dúvidas sobre os discursos 90 b.-A esperança da repressão: calar os discursos 91 c.-O resultado inesperado da repressão 93 4.-Os discursos religiosos: policiamento 93 5.-Os discursos racionais: administração 94 a .-O discurso econômico: controle 95 b.-O discurso pedagógico: disciplina 96 c.-Os discursos médicos e jurídicos: intervenção 98 6.-A circulação dos desvios: esperança de ocultamento 99 a .-resultado inesperado: a inclusão dos desvios 101 b.-as perversões e a repressão 104 7.-Abandonando a repressão 105 a .-A cronologia da repressão e suas rupturas 106 A Hipótese Nietzsche 107 1.-A história da vontade de verdade 108 2. -A erfindung da ciência do sexo 110 a .-A ciência do sexo e a rede estratégica de poder 111 b.-A tentativa frustrada de inserção do sexo num discurso moralizante 112 c.-A tentativa de impedir a produção da verdade 113 3.-A produção da verdade do sexo: a confissão 114 a .-A história da confissão 117 b.-A constituição de uma ciência sobre o sexo 119 c.-As relações de poder e a análise metódica da ciência do sexo 120 4.-O dispositivo 122 a .-A entestehung do dispositivo 124 b .-Dispositivo de Aliança e Dispositivo de sexualidade 125 c.-A cronologia do dispositivo 127 5.-O bio-poder 129 a .-A normatização da vida 132 b .-O sangue e o dispositivo: bio-política 133 6.-Conclusão 135 Capítulo 4 -O PENSAMENTO DE NIETZSCHE PRESENTE NO DISCURSO DE FOUCAULT 138 Introdução 139 1.-Impulso e a problemática das forças 141 2.-O querer 145 3.-A vontade de potência 147 4.-O conhecimento 152 5.-A vontade de saber 153 6.-A verdade 155 7.-A vontade de verdade 159 8.-Carência e abundância de forças -decadência e superação 160 9.-Ruminando 162 10.-A afirmação da vida -o pessimismo dionisíaco 166 11.-A filosofia do porvir 172 12.-O gosto 174 13.-Jogar com o acaso -deslocando perspectivas 176 14.-O escolher -aprendendo a esquecer e a somar 177 15.-O corpo: a grande razão 180
Abstract: Nietzsche's aesthetics is tied to a tragic vision of the world, in this work we will explain as occurred this formulation process and the main aspects of this asthetic. The influence of German Romanticism and Idealism was striking for its asthetic thinking, entering even in other philosophical areas. In his early works, Nietzsche has elaborated the metaphysics of artists to take care this game of opposites which characterised the greek tragedy. Further, he will develop a physiology of art, in that the body's discipline shows up as a necessity that gives style to a character, inside an artistic plan to valuing the beauty and pleasing the individual himself. Arts show up as a privileged way to fight against passivity, uniformity and nihilism in the modern world.
Em Ditirambos de Dionísio Nietzsche apresenta a imagem do deserto para caracterizar o homem totalmente consumido pela volúpia, pela hybris: "O deserto cresce: ai daquele que abriga desertos! Pedra range na pedra, o deserto engole e estrangula. A descomunal morte olha, ardente e parda, e mastigasua vida é seu mastigar... Não esqueças, homem consumido pela volúpia: tués a pedra, o deserto, és a morte..." (NIETZSCHE, KSA 6, p. 387). O deserto, portanto, é a morte, mas uma morte que é na verdade um modo de viver, que vive para mastigar, triturar, e assim estrangular, engolir. Esta morte é o viver do homem totalmente curtido pela volúpia (Wollust), ou seja, pela voluptuosidade, lascívia, em suma, para utilizar uma expressão grega, pela hybris.
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INTERAÇÕES, 2010
THE ANTI-CHRISTIAN ETHICS OF NIETZSCHE, 2023
Revista Jurídica n. 535 (Maio/2022), Ed. Síntese, 2022
Anais (do) XVIII Simpósio de Filosofia Moderna e Contemporânea da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), 2013
Revista Helius, 2019