Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2002
…
29 pages
1 file
O objeto deste artigo é apresentar um trabalho baseado em dados publicados sobre um dos tipos de homicídio e suicídio, denominado H/S. Como conhecer algo, um drama, no qual os principais protagonistas estão mortos? A maneira de conhecer o H/S não partir de uma ampla teoria com nenhuma base empírico-factual, mas construir uma teoria baseada em dados empíricos. Uma vez que não há informação, pesquisas e dados sobre o H/S no Brasil, este artigo baseia-se em informações e referências internacionais.
A reflexão proposta tem por objeto a categoria morte, procurando focar a sua relevância na sociedade contemporânea. Neste exercício reflexivo, o ponto de partida são duas áreas do conhecimento humano: a filosófica e a teológica, expondo e analisando concepções acerca da significação e pertinência atuais de tal realidade existencial e humana. Trata-se de perceber a implicância da morte como fenômeno em si, na realidade ontológica do ser humano, que na sociedade nem sempre tem sido uma questão levada a sério. Isto pelo fato de se tratar de uma categoria que é essencialmente devir, imanente à condição de todo ser vivente, porém, especificamente realidade humana, por excelência, pelo nível de consciência inerente à natureza humana.
Psicologia e Saúde em Debate, 2019
se da obra mais conhecida da autora, que aborda questões a respeito do medo e do temor da morte em pacientes terminais em um hospital nos Estados Unidos. Sendo este um tema que se encontra poucas pesquisas a respeito, não tão vasto, de um conteúdo pouco explorado, é de grande importância conhecermos sobre o luto e como se dá o processo de elaboração do mesmo, embora seja um fato tão temido e evitado: a morte. A obra possui doze capítulos, sendo estes: Capítulo I Sobre o temor da morte, II Atitudes diante da morte e do morrer, III Primeiro estágio: negação e isolamento, IV Segundo estágio: a raiva, V Terceiro estágio: a barganha, VI Quarto estágio: a depressão, VII Quinto estágio a: a aceitação, VIII Esperança, IX A família do paciente, X Algumas entrevistas com pacientes em fase terminal, XI Reações ao seminário sobre a morte e o morrer, e XII Terapia doentes em fase
Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
Resumo Este ensaio teórico tem por objetivo propor reflexões acerca da morte e do morrer sob o prisma de possíveis antagonismos, do adoecimento e das ocupações humanas envolvidas nesse processo. Os antagonismos são colocados em pauta obedecendo ao sentido de oposição mútua entre vida e morte, nascimento e morte, bem como entre sua previsão e sua negação. O adoecimento é discutido sob o prisma dos modelos dinâmico e ontológico de Laplantine, abrindo-se reflexões sobre o significado do adoecimento para o doente, muitas vezes expropriado de seu processo de morrer. Também aborda como a morte é impelida, atualmente, para os bastidores da vida social. Por último, são abordadas as ocupações da morte pautadas nos “princípios da boa morte”, sob o olhar da terapia ocupacional, sendo discorridos os preparativos e os ritos fúnebres desenvolvidos pelo morrente, seu círculo social e pelos profissionais da saúde, religiosos, agentes fúnebres e funcionários de cemitérios. Depreendemos que a morte é...
Revista Bioética, 2021
Resumo Considerando o impacto da morte em múltiplos aspectos da coletividade humana, este artigo reflete sobre como diferentes culturas, em épocas distintas, relacionaram-se com esse tema, buscando interpretar os vários significados associados à finitude. Para tanto, o estudo parte de uma revisão bibliográfica de abordagem qualitativa. Constata-se que as civilizações que se sucederam ao longo dos séculos têm em comum uma série de barreiras para compreender e aceitar a morte. E, a despeito de novos paradigmas socioculturais, da liberdade de expressão e de toda a evolução tecnológica que caracterizam a sociedade contemporânea, a desmistificação da morte ainda requer empenho. Em sua conclusão, o texto enfatiza a necessidade de ampliar discussões e estratégias para enfrentar as questões relacionadas à finitude humana, levando em conta que novas ressignificações conceituais sempre emergem com o progresso da ciência.
Life and Death, 2019
Vida e Morte Vida e Morte são acontecimentos inerentes à existência do homem desde sua origem na terra. Para manter a sobrevivência frente aos eventos traumáticos desenvolveu defesas filogenéticas que nortearam sua evolução. Freud (1916-1917) diferenciou a neurose traumática das neuroses de defesa, mas abdicou de seu estudo alegando falta de subsídios da biologia na época. Retomo-o usando conhecimentos atuais das ciências biológicas e minha prática clínica como psiquiatra e psicanalista. Por exemplo, Kandel (2000), prêmio Nobel de Medicina, demonstrou que o acervo dessas defesas filogenéticas é armazenado nas amígdalas cerebrais, constituindo a memória implícita cujo funcionamento é semelhante ao do inconsciente freudiano. Outra referência é o conceito do evento traumático, segundo o DSM-IV (1994), “como uma experiência que a pessoa vivenciou, testemunhou ou foi confrontada com um ou mais eventos que envolveram ameaça de morte ou de grave ferimento físico, ou ameaça a sua integridade física ou à de outros; a pessoa reagiu com intenso medo, impotência ou horror”. Esse evento gera sintomas de revivência do trauma em flashbacks de memória, sonhos repetitivos com o evento e sintomas de esquiva do local ou pessoas envolvidas. Scaer (2001) mostrou a importância da predisposição para o desenvolvimento da sintomatologia do trauma ao apontar que vítimas de acidentes automobilísticos em alta velocidade não desenvolviam sintomas traumáticos, em oposição a outros que adoeciam vítimas de acidentes a dez quilômetros. Harlow (1958) apontou que essa predisposição é gerada por trauma em período precoce do desenvolvimento. Fez experiências com ratos separados de suas matrizes logo após o nascimento e outro dez dias. Os primeiros ao retornarem ao contato após uma semana com as matrizes mantinham-se separados e não alimentavam. O mesmo não sucedeu com o segundo grupo, voltando a socialização. Os estudos de Selye (1936) foram seminais para entender o trauma, o estresse e sua sintomatologia, assim como os de Canon (1929) sobre a homeostase. Alguns psicanalistas, além de Freud, também contribuíram. Winnicott (1988) escreveu: “O caos é primeiramente uma ‘quebra na linha do ser’, e a recuperação ocorre através de uma revivência da continuidade; se a perturbação ultrapassa um limite possível de ser tolerado, de acordo com as experiências anteriores ‘de continuidade do ser’, ocorre que devido às leis elementares da economia, uma quantidade de caos passa a fazer parte da constituição do indivíduo”. Tustin (1986) contribui com a ênfase dada às experiencias sensoriais geradas por elementos do próprio corpo como a urina, a saliva, os dedos, a língua e outros. Segundo ela para satisfação do princípio do prazer. Em verdade, promovem o apaziguamento da angústia de morte presente, como fazem os adultos que se coçam, teclam o celular e outros. Seus estudos foram confirmados por Piontelli (1977) com ultrassonografia fetal mostrando o feto coçando os órgãos genitais e as orelhas. Ogden (1989b) auxiliou ao escrever: "a intensidade e o ritmo das experiências sensoriais são ditadas pela filogênese. Não existe ainda um sujeito que interpreta. Existe, apenas, a noção de uma experiência em uma superfície sensorial relacionada aos processos vitais”. Continua: "dependendo do ritmo, regularidade e intensidade desta experiência, começa o sentimento de lugar... onde estou e como sou”. Associando estes estudos formulei a hipótese de que a vítima do trauma desenvolve para se manter vivo uma regressão somática filogenética no qual o consumo de oxigênio pela célula é diminuído ao mínimo para manutenção de suas funções vitais. Essa regressão somática foi descrita por Blackstone et al. (2005) como estado de suspensão animada, quando fazia experiências com órgãos humanos para transplante em receptores distantes. Mediante a Retirada Autista o corpo funciona como uma “mãe suficientemente boa” (Winnicott, 1962) como sucede na anorexia nervosa. A psicoterapia psicanalítica é o principal elemento terapêutico pela valorização do setting e o conhecimento da transferência e contratransferência, além da recuperação da desconexão cérebro-hipotálamo. É fundamental aceitar o paciente vivendo no mundo dos semivivos, onde se encontra mais apaziguado. Assim assistido, desapega do último recurso que lhe resta para sobreviver ou se apaziguar: apelar para o próprio corpo como uma segunda mãe. Foi assim com minha paciente de 32 anos com memórias diurnas e sonhos repetitivos do trauma da separação dos pais aos quatro anos e os abusos sexuais na infância por parte do padrasto. Chega no horário combinado na sessão no fim de semana. - Perguntou-me logo o que estava achando da sua doença. - Lembrei-me da chegada no horário certo, do relato anterior desinibido dos rituais da anorexia, da separação dos pais e dos abusos sexuais na infância, lembranças que indicavam haver ligação minha com sua pessoa, um fato para valorizar em termos de contratransferência. - Disse-lhe que poderia ajudá-la se continuássemos conectados em estado de confiança recíproca para nos servir de sustentação. Conclusão O biológico e a mente vem sendo considerado por especialistas como dois universos distintos sem pontos de união. Esse extremismo é prejudicial para o progresso da ciência.
Es te ar t igo di scute a dimensão pedagógica que situações e representações as sociadas à mor te têm na construção das homossexualidades, em particular as masculinas. As ideias de morte, ao atingirem esses “estranhos, anormais e diferentes”, produzem situações de forte exclusão, que aqui vamos analisar com base nos conceitos foucaultianos de biopoder e racismo de Estado, demonstrando que as práticas discursivas, para além de simplesmente descrever e nomear o “real”, criam e legitimam aquilo que chamamos e identificamos como “a realidade”. A exclusão dos indivíduos homossexuais é o produto de mecanismos que articulam tanto o medo subjetivo de se identificar com o desejo que é do “outro”, ao mesmo tempo estranho e próximo de mim, quanto de uma rede de poderes que situa alguns indivíduos como mais aptos a serem incluídos nos benefícios da sociabilidade e outros como mais distantes dessa possibilidade. Com essa análise, a pretensão é pensar como essas questões estão presentes no ambiente escolar
Revista Letra Magna
Busca-se demonstrar a relação direta entre o discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a crise da 1ª onda da pandemia de COVID-19 em 2020 no Brasil e o aumento no número de casos e mortes no mesmo período. Observou-se que as declarações do governante em conjunto com suas atitudes/ações, sustentando um discurso de negação com relação à crise e ao correto enfrentamento do vírus SARS-CoV-2, incentivou parte da população à exposição ao vírus e, consequentemente, à infecção e ao desdobramento de um quadro grave da doença, que levou muitos fatalmente à morte. Teoricamente, o trabalho vincula-se aos Estudos do Discurso (van Dijk, 2001, 2017, 2020; Charaudeau, 2006, 2009; Authier-Revuz, 1998; Bolinger, 1989), às Teorias dos atos de fala, (Austin, 1990; Searle, 1981; Ducrot, 1987, 1989;) e à Teoria do agir comunicativo (Habermas, 2012). Metodologicamente expõem-se e analisam-se os discursos da autoridade governamental, cruzando-os com os dados e informações oficiais e cien...
Anti-idolatria, linguagem e potência: Ensaios de filosofia e de literatura, 2021
O padrão ortográfico, o sistema de citações, as referências bibliográficas, o conteúdo e a revisão de cada capítulo são de inteira responsabilidade de seu respectivo autor. Todas as obras publicadas pela Editora Fundação Fênix estão sob os direitos da Creative Commons 4.
Galáxia (São Paulo)
Resumo Há um pequeno relato de morte escrito por Fiódor Dostoievski em 1876, inspirado em notícias de jornal, em que o esforço narrativo se volta para cobrir de sentido a falta de sentido original do morrer. Intitulado A dócil, esse texto é aqui retomado para pensar sobre alguns dos caminhos que tomam o jornalismo e seus relatos ao ingressarem na teia de referências associadas à morte em nossa cultura.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Terceiro Milênio: Revista Crítica de Sociologia e Política, 2020
Questões e dimensões da política, 2017
Revista Brasileira de Bioética, 1969
Revista Dissertatio de Filosofia, 2016
Revista Brasileira de Segurança Pública
Revista Thema, 2020
VIANNA, Luisa Pereira. O duplo e a morte: um antagonismo vital. In: Martinho Alves da Costa Junior; Maraliz de Castro Vieira Christo. (Org.). Diálogos sobre história, cultura e imagem: 10 anos do Laboratório de História da Arte - Vol. II.. Juiz de Fora: ClioEdel, 2023, 1 ed. p. 177-190., 2023
Revista da Associação Brasileira de Pesquisador s Negr s - ABPN, 2019
Veritas (Porto Alegre)
CONNECTION LINE - REVISTA ELETRÔNICA DO UNIVAG, 2014
Estudos De Psicologia, 2007