Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2021, Lampião
…
28 pages
1 file
O artigo discute a qualificação de “comunista” atribuída a Antonio Conselheiro e ao Belo Monte que liderou: tal caracterização jogou papel importante na criação da caricatura que justificaria a “guerra de Canudos” e o massacre dela decorrente. Mostra como o termo ganhou força no país por obra dos debates em torno da escravidão e da sua abolição, na segunda metade do século XIX.
O movimento camponês de Canudos, no interior da Bahia, durante o governo de Prudente de Morais, infelizmente ainda não foi estudado em todas as suas diversas vertentes e devida profundidade. A obra de Euclides da Cunha Os sertões tornou-se um clássico literário e aqueles que procuram analisar e interpretar esse acontecimento histórico quase sempre partem de suas informações. Uma pesquisa sistemática e exaustiva, por isto mesmo, ainda não foi feita com a profundidade que o tema merece. Um dos defeitos mais visíveis é ignorarse a importância de Antônio Vicente Mendes Maciel (O Conselheiro) como líder, agitador e organizador. Ele é sempre visto como um místico, messiânico, quando não um desequilibrado mental. O seu crânio, após a sua degola, foi enviado a Salvador, para estudos médico-legais e antropológicos por cientistas influenciados pela Escola de Lombroso, para serem procurados nele os estigmas do 'criminoso nato' (1).
Artigo sobre obra de Antonio Conselheiro, editada pelo autor, que a faz acompanhar de comentários, notas explicativas e estudo analítico.
Artigo sobre a obra de Antonio Conselheiro, editada pelo autor, que a faz acompanhar de notas, comentários e estudo analítico.
História, imagem e narrativas, 2015
Resumo: Esse artigo procurou analisar alguns aspectos do mito de salvador segundo apresentado por Raoul Girardet em seu livro Mitos e Mitologias Políticas (1987), aplicando as características propostas pelo autor, à figura do líder messiânico Antônio Conselheiro, atuante na região nordestina no Brasil nas últimas décadas do império e no começo da república. A partir do trabalho de Girardet procurou-se compreender como o mito entorno da pessoa do Conselheiro foi se desenvolvendo ao longo de sua vida pública de pregador. Para se realizar esse estudo, foram consultados jornais da época, relatos de pessoas que conheceram Antônio, e relatos sobre a Guerra de Canudos, os quais nos mostram diferentes pontos de vista que sugerem uma boa imagem desse líder messiânico ou o taxam como explorador, charlatão, rebelde e louco. Palavras-chave: Antônio Conselheiro, mito do salvador, mito político. Abstract: This article aims to analyze some aspects of the savior myth that presented by Raoul Girardet in his book Myths and Mythologies Policies (1987) applying the characteristics proposed by the author, the figure of the messianic leader Antonio Conselheiro, active in the northeastern region of Brazil in the last decades of the empire and the beginning of the republic. From the Girardet work sought to understand how the myth surrounding Conselheiro person was developing throughout his preacher of public life. To perform this study, were consulted newspapers of the time, people who knew Antonio reports, and reports on the War of Canudos, which we show different views that suggest a good image of this messianic leader or the tax as an explorer, quack , rebellious and crazy.
O artigo objetiva analisar o processo pelo qual Antonio Conselheiro tornou-se matéria de interesse da imprensa periódica da cidade de Salvador entre os anos de 1876 e 1893. O período corresponde ao tempo de peregrinação de Antonio Conselheiro pelos sertões da Bahia e Sergipe. Nessa época, na Bahia, a maior parte dos jornais pertencia a grupos políticos, praticando um jornalismo opinativo, porta-voz de grupos oligárquicos. Diante desse corpus – constituído pelos diferentes registros sobre Antonio Conselheiro publicados nesses jornais – buscamos então identificar de que forma essas notícias contribuíram para a constituição de uma memória discursiva acerca do peregrino e dos seus seguidores.
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2000
Para a narração fiel dos sucessos de Canudos forçosamente estará obrigado o historiador a aguardar o termo das lutas que ali se pelejam atualmente. 1
2019
Em 1852, a Rainha D. Maria II, delibera empreender uma viagem pelo reino, acompanhada da comitiva real que inclui D. Fernando, o príncipe real e o infante D. Luís. O itinerário dessa viagem contempla a então vila da Figueira da Foz, terra do seu fugaz ministro, António Fernandes Coelho. Trata-se de uma das personalidades figueirenses mais destacadas da sua época e um político notável no seu tempo. A sua ação enquanto Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino e de Ministro Interino e Secretário de Estado dos Negócios Eclesiásticos e da Justiça entre 1838 e 1839 não é olvidada pelos figueirenses que lhe reconhecem o mérito político e o valor enquanto cidadão.
Ano VII, nº 14, dezembro/2016 1 Rever o passado para estigmatizar um presente incômodo: Montano e outros "heresiarcas" do século II no olhar de Euclides da Cunha sobre Antonio Conselheiro * Revisitar el passado para estigmatizar un presente molesto: Montano y otros herejes del siglo II en la mirada de Euclides da Cunha sobre Antonio Conselheiro Resumo: O artigo trata de como Euclides da Cunha, em Os sertões, aborda líderes cristãos do século II, tomados como heréticos, em vistas a estigmatizar a figura de Antonio Conselheiro. Particularmente o teor milenarista do anúncio de Montano, aplicado sem mais como chave interpretativa da pregação do Conselheiro, serve para afirmar a inviabilidade histórica do que o Belo Monte (mais conhecido como Canudos) representava para os homens e mulheres do sertão que nele apostaram suas vidas. Destaca-se como o equívoco do autor se deve também ao preconceito com a religião e com o lugar central que ela ocupava no projeto conselheirista.
Revista Mouro, 2015
DOPS) atacaram a casa onde ele estava, em São Paulo, no bairro da Lapa, ao término de uma reunião do Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Ao seu lado tombou Ângelo Arroyo, igualmente fuzilado. Pouco antes, no DOI-CODI, na Rua Tutóia, já havia morrido João Batista Franco Drummond, que estava sendo torturado. Foram capturados e aprisionados Haroldo Lima, Aldo Arantes, Joaquim Celso de Lima, Elza Monnerat e Wladimir Pomar. Escaparam da prisão José Gomes Novaes e Jover Telles.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Revista Espaco Academico, 2011
Revista De Estudos Da Religiao Issn 1677 1222, 2014
XXXI Congreso ALAS, 2017
Revista Eletronica Historia Em Reflexao, 2010
Resenha MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo Editorial, 2005. 254 p.
Intervenção crítica e política: aproximações entre Luiz Costa Lima e Jacques Rancière, 2019
Tuiuti: Ciência e Cultura, 2018
InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, 2019
Veritas (Porto Alegre)