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A dança-de-ombros de Mário de Andrade: surupango da vingança

Gragoatá

Este artigo analisa “Danças” (1924), de Mário de Andrade, e a reflexão que o poeta desenvolveu sobre as dimensões estética e ética implicadas nos versos, especialmente nas cartas endereçadas aos amigos, que respondem pela primeira recepção do poema. A mudança de atitude em relação a seu próprio poema é examinada em consonância com as dúvidas e conflitos que assolarão poetas e artistas na transição dos anos 1920 e 1930.