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2020, Estudos semióticos
https://doi.org/10.11606/issn.1980-4016.esse.2020.178539…
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ssociar o termo epistemologia à semiótica não é algo original. Há uma certa apetência dos semioticistas para a epistemologia. A atitude reflexiva e crítica, um certo rigor argumentativo e veleidades de formalização que encontramos nos trabalhos, os conceitos abstratos e as ideias gerais manifestadas nos textos, tudo contribui para fazer da semiótica um projeto de conhecimento sustentado por desenvolvimentos epistemológicos. Essa associação está de fato mais e mais presente no pensamento dos semioticistas. Aos pensadores que alimentaram as primeiras reflexões-seja Peirce, Saussure ou Hjelmslev-tem sido atribuído um pensamento epistemológico. Dizemos "atribuído" porque o termo epistemologia não aparece em seus escritos, ou ao menos eles não a reivindicam como parte de suas próprias reflexões. A posteriori, entretanto, a leitura de suas obras sugere frequentemente a presença de reflexões epistemológicas-até mesmo de um tratado completo de epistemologia. Os leitores semioticistas não são os únicos responsáveis por esse viés de leitura: filósofos, linguistas e pesquisadores em ciências humanas e sociais concordam a esse respeito. Aqui estão alguns indícios. Ao reler Peirce, três artigos recentes ressaltam o alcance epistemológico do pensamento do filósofo norte-americano para as ciências sociais:
Revista do GEL, 2019
In semiotics, the notion of “ideology” as it is conceived in Marxist discourse theories does not exist and would seem inappropriately redundant depending on the adopted point of view. It is evident that the concept of ideology was refused in objects of analysis and research problems by the first wave of semiotic studies performed by A. J. Greimas. With rare exceptions, this first wave was concerned with literary objects of analysis that were disconnected of their time and their explicit socio political dimensions. In the 1980s, when semiotics had become more systematically interested in objects of analysis related to the mass media, the term “ideology” fell into disuse, victim of its polysemy caused by certain discursive practices of analyses; therefore, it has never been an operative concept in semiotic studies, except for its understanding as a pursuit of an object of value by the narrative subjects. In the present paper, we will outline a brief history of the semiotics and the concept of “ideology”, reflecting about how early Brazilian semiotics (E. Lopes, J. L. Fiorin and D. P. de Barros) dealt with this issue, anticipating concerns which European semiotics rediscovered more recently in its contemporary practice.
Estudos Semióticos, 2021
Com base em uma problematizacao de questoes envolvidas na formacao profissional de professores, propomos discutir as contribuicoes que a Semiotica Discursiva tem a oferecer a eficiencia qualitativa da acao docente no contexto atual. Trataremos tanto do que se refere a competencializacao no dominio de conhecimentos especificos do ensino de lingua materna, quanto da preparacao didatica para isso, procurando mostrar que, por aumentar a competencia de analise dos diferentes tipos de texto, a proposta teorico-metodologica da Semiotica favorece um modo eficaz de trabalha-los em sala de aula. A atencao ao processo de formacao docente e ao que se pode trazer para essa etapa como alguma colaboracao importa, sobretudo, quando constatamos que o professor e a peca-chave no processo de transposicao didatica, ponto de articulacao entre os saberes ai em jogo: o saber academico-cientifico de referencia, o saber a ensinar e o saber ensinado.
2024
Semiótica e Ensino : diálogos teóricos e práticos para/com a escola [livro eletrônico] /
Cadernos Pagu, 2021
O filósofo uranista, Paul Beatriz Preciado, convida os leitores a conhecerem um planeta que desfruta do fim do regime político da diferença sexual: a superação da taxonomia binária e hierárquica que procurou garantir o domínio do tecnopatriarcado 1 sobre a reprodução da vida. Depois de ter vivido em apartamentos e hotéis em vários lugares da Terra, Preciado anuncia Urano como uma possível residência onde retrata a utopia de um mundo habitável, no qual é possível inventar novas gramáticas de organização da vida distantes da Terra. A anunciação de novas ficções políticas e a análise crítica de regimes de poder e seus efeitos é o que retrata o livro Un Apartamento em Urano: Crónicas del cruce, lançado em 2019, em Barcelona, pela Editora Anagrama. O livro é uma reunião de 73 crônicas publicadas em colunas do jornal francês Libération e outras mídias. O prólogo foi realizado pela escritora Virginie Despentes com quem Paul compartilhou muitos apartamentos e epistemologias. Ela conta sobre os inúmeros e constantes trânsitos de Paul que costuma não assumir atividade fixa, residência oficial, abandonou a língua materna e a ideia de nacionalidade. Preciado prefere ser um clandestino, um dissidente de um mundo que encarcera as possibilidades e produz cicatrizes na subjetividade do que eventualmente se poderia ser. Como Despentes mesmo afirma Un apartamento en Urano é o livro mais autobiográfico de Preciado (2019:11), embora possa se estabelecer conexões com pensamentos e conceitos também presentes em Testo Yonqui (2008), Pornotopia (2010), Terror Anal (2009) e Manifesto Contrassexual (2017). De Testo Yonqui, Preciado tira o tom mais autoral para descrever seu "apartamento" onde
Acta Semiotica Et Lingvistica, 2009
Revista GEARTE, 2015
Aproximações com a semiótica discursiva para uma leitura da obra "Contestado-Terra Contestada" Rita Inês Petrykowski Peixe (IFSC-Brasil) RESUMO O conteúdo aqui apresentado refere-se a um estudo desenvolvido preliminarmente acerca do painel "Contestado-Terra Contestada" do artista Hassis (Curitiba, 1926-Florianópolis, 2001), com base na semiótica discursiva. A pintura, de grandes dimensões, apresenta uma narrativa visual da Guerra Sertaneja do Contestado (1914-1916). As imagens são um convite à reflexão, não apenas enquanto "relato visual" da História, mas como convocação à construção de sentidos, instigando o organizando o olhar, de modo a engendrar novas possibilidades de interpretação. PALAVRAS-CHAVE Narrativa visual. Semiótica discursiva. Guerra Sertaneja do Contestado. "Contestado-Terra Contestada". Hassis.
Resumo: Este ensaio perscruta uma noção de real e de ficção em que ambos surgem como representação, num processo de semiose considerada um paradoxo comunicativo. O jornalismo contemporâneo é também uma mercadoria, um sistema complexo de comunicação, seu produto é a realidade construída com argumentos estereotipados por interesses editoriais pautados por interesses políticos e comerciais, simulacro de um con-teúdo que não reflete, mas cria a necessidade no receptor. Também a realidade construída pelas imagens contemporâneas não é comunicação no sentido designativo, mas expressão de um simulacro que, como tal, ao negar a fantasia, recalca a realidade como uma ficção, operando num sistema de códigos numéricos que surgem como imagem num espaço visual transduzido da sua indexalidade para a virtualidade. Abstract: This paper explores the notion of reality and fiction as a representation within a semiotics process considered as a communicative paradox. Contemporary journalism is also merchandise, a complex communication system, and its product is a reality that is constructed with stereotyped arguments stemming from editorial interests that are regulated by political and commercial interests, a simulacrum of contents that do not reflect but, on the contrary, creates receptors' needs. Moreover, the reality constructed by contemporary images is not communication in the usual designative sense, but the expression of a simulacrum that, denying fantasy as it does, represses reality as if it were a fiction operating in a system of numeric codes appearing as images in a visual space that is transduced from indexality to virtuality.
Estudos Semióticos, 2021
A semiótica brasileira, que hoje pode até mesmo ser reconhecida como uma “escola” de pensamento independente, tem sido exercida “com inteligência, sensibilidade, emoção e gosto particulares” (Schwartzmann; Portela, 2017, p. 65), não se limitando a objetos clássicos, mostrando-se sempre receptiva e aberta ao diálogo interdisciplinar com outras correntes linguísticas e com outras áreas do conhecimento. Reconhecendo justamente essa tendência na semiótica brasileira, e buscando contribuir com o avanço dessas reflexões entre semiótica e vida social, o Grupo de Trabalho de Semiótica da ANPOLL elegeu esse tema para nortear o biênio 2018-2020. No âmbito do Grupo de Trabalho, foram gestados os artigos que aqui se apresentam. Pudemos reunir cinco eixos de discussão da semiótica contemporânea, como tem sido desenvolvida no Brasil, os quais fazem avançar questões que nos são próprias, seja de um ponto de vista teórico, seja do ponto de vista dos objetos que continuam a desafiar a teoria: (1) o...
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Acta Semiótica et Lingvistica, 2021
Procurando Razões, 2022
Estudos Semióticos, 2018
DOSSIÊ - ESCRITA SOBRE ÁFRICA: A PRODUÇÃO ACADÊMICA E A TEMÁTICA RACIAL, 2022
Estudos Semióticos, 2012
Cadernos de Linguagem e Sociedade
Revista Fronteiras Unisinos, 2019
Analytica - Revista de Filosofia, 2016
CASA: Cadernos de Semiótica Aplicada, 2015
Conjectura: Filosofia & Educação, 2017
Acta Semiótica et Lingvistica, 2021
Lingua Literatura E Ensino Issn 1981 6871, 2008