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2008
O artigo examina e critica, de um ponto de vista conservador, alguns passos argumentativos de duas propostas de Estetica Digital (Marchand, 2005 e Gianetti, 2006).
Crítica do filme francês "Os Anarquistas". O filme relata a história de um grupo de insurrecionalistas expropriadores "contada pela conjugação de um narrador-onisciente [o diretor-roteirista Elie Wajeman (...)] e uma narradora-protagonista, a poeta Judith Loriard (...). O autor considera que "O filme cumpre o papel de simplificar a identificação dos libertários como insurrecionalistas e expropriadores" e analisa as relações entre ética e estética na película tendo como referência a tradição narrativa de epopéias, fábulas e da arte cinematográfica. Publicado no site da Rede Sina de comunicação em 28 de maio de 2016.
Apesar de sua vinculação à estética desde sua gênese, o design raramente procurou pensá-la como potência política, constituindo um ponto cego em sua exploração teórica e prática. Com vias a suprir esta carência, nos alinhamos a formas contemporâneas de problematização da teoria política, em especial baseados no pensamento de Michel Foucault. A princípio procuramos compreender historicamente como se deram as relações entre design e a política nos âmbitos prático e teórico, em uma breve revisão bibliográfica. Partindo dos subsídios teóricos de Jacques Rancière, cotejados pelas reflexões de Walter Benjamin e Terry Eagleton, situamos o potencial estético-político do design. Em seguida evidenciamos a natureza apaziguadora do design, segundo o pensamento de Gustavo Bomfim, Deyan Sudjic e Adrian Forty, imaginando o design político como radicalidade de linguagem.A partir de Roland Barthes e Bruno Latour, explicitamos as imbricações entre design, materialidades e a produção de subjetividades. Abstract Despite its attach with aesthetics since its genesis, design has rarely sought to think of it as a political power, constituting a blind spot in its theoretical and practical exploration. Seeking to fill this gap, we rely in contemporary ways to problematize political theory, especially based on the thinking of Michel Foucault. First we try to understand historically what relations have been established between design and politics in practical and theoretical spheres, through a short bibliographical review. Starting from the theoretical subsidies of Jacques Rancière, along with the thought of Walter Benjamin and Terry Eagleton, we identify the aesthetic political potential of design. Then we show the conciliatory nature of design, according to the thinking of Gustavo Bomfim, Deyan Sudjic and Adrian Forty, binding political design with a radicality of language. Through Roland Barthes and Bruno Latour, we explain the interweaving between design, materialities and subjective production.
2012
Na época atual, a fatalidade de toda e qualquer arte é ser contaminada pela inverdade da totalidade dominadora. Adorno, Teoria estética A separação entre ciência e arte é irreversível. Adorno, "O ensaio como forma" A genuína experiência estética deve tornar-se filosofia ou, então, não existe. Adorno, Teoria estética. Palavras-chave: Teoria estética. Modelo de pensamento. Obra de arte autêntica. Racionalidade não-instrumentalizadora. Não-identidade.
Breves observações sobre a atualidade das ideias estética de John Ruskin I.
2018
Resumo O objetivo deste breve ensaio é, num primeiro momento, apresentar, panoramicamente, os momentos fundamentais da autossuperação da arte na filosofia hegeliana, a saber, a arte simbólica, a arte clássica e a arte romântica. Num segundo momento, serão apresentados momentos particulares, que correspondem às épocas em que vimos realizar, em Hegel, o sistema filosófico da totalidade, ou seja, a dialética da suprassunção da ideia como verdadeira ideia do belo. Em conclusão, demonstraremos o ápice da arte na poesia, em que desaparece a pura sensibilidade para dar lugar à espiritualidade. Abstract The aim of this brief essay is, first of all, to present, in a panoramic way, the fundamental moments of the self-improvement of art in the Hegelian philosophy, namely, symbolic art, classical art and romantic art. In a second, it will be presented particular moments corresponding to the epochs in which we have seen in Hegel the philosophical system of totality, that is, the dialectic of the supra-assumption of the idea as a true idea of the beautiful. In conclusion, we will demonstrate the apex of art in poetry where pure sensibility disappears to give way to spirituality.
Kriterion-revista De Filosofia, 2006
Nos passeios da feira de domingo, não raro surpreendo-me seduzido por uma vontade irresistível de permanecer olhando uma pessoa. E, às vezes, isso acontece por ver nela tanta feiúra reunida. Não é melhor que ver, e permanecer sorrateiramente vendo, uma bela pessoa. Mas, sem dúvida, é melhor que passar de um rosto transeunte a outro, enquanto esbarram na gente, a constatar que todos são entediantemente normais. Partindo de uma evidência simples como essa, a obra de Silke Kapp empreende uma pesquisa histórica e exegética fecunda, com forte vigor teórico e filosófico de pano de fundo, e propõe uma compreensão fascinante da própria experiência estética. Tudo isso manifesto por uma redação limpa e clara, erudita sem dúvida, e que, acima de tudo, sabe transitar do vocabulário acadêmico à livre reflexão. Bibliografia básica para o esteta de língua portuguesa, que terá nas mãos também um levantamento acurado da literatura secundária sobre as estéticas dos séculos XVII e XVIII. As chamadas estéticas do esclarecimento são rigorosamente estudadas para que nelas se evidencie o paradoxo do excesso, definido como o que vai além do satisfatório, "podendo, por isso, incrementar a satisfação tanto quanto revertê-la" (p. 24). Distorções, dissonâncias, assimetrias, desordens e desproporções, quando provocam, caracterizam muito mais a experiência estética do que a consonância, a simetria, a ordem e a proporção que não
A estética contemporânea vem se transformando em uma grande teoria da percepção, apoiada nas ciências cognitivas, permitindo uma nova epistemologia que vem alterar profundamente a clássica noção de conhecimento comunicada pela tradição filosófica.
outra travessia
Este artigo procura abordar algumas das maneiras pelas quais a ficção de Machado de Assis tratou a questão da moda. Seja por meio do estudo dos costumes e dos trajes, sobretudo das alterações de suas formas, e seja ainda por uma relação específica que seus relatos estabelecem com o tempo, o escritor não apenas esteve atento ao problema da moda, como também fez dele motivo de várias das suas criações. O artigo desenvolve tal abordagem a partir de três perspectivas críticas: a de uma tradição que discutiu o problema das mercadorias no século XIX, sobretudo com Balzac e Walter Benjamin; por meio de um diálogo com uma espécie de “metafísica da aparência” mais contemporânea, que surge aqui por meio dos trabalhos de Boris Groys e Emanuele Coccia; e finalmente em diálogo com alguma crítica machadiana – de Roberto Schwarz e José Miguel Wisnik aos mais recentes Idelber Avelar e Ana Luiza Andrade.
1 Ao analisar, mais detalhadamente, a bibliografia então disponível (parte dela dando, inclusive, suporte, na ocasião, a três ensaios meus) 1 sobre os posicionamentos teóricos de Erwin Panofsky (1892-1968) e de Pierre Francastel (1905-70), deparei-me com alguns textos que -mesmo sendo porta-vozes de uma linha de pensamento incompatível com a perspectiva teórica que, se não os uniu, ao menos, estreitamente, os relacionoucompunham um obrigatório painel de leituras. Apesar de, pessoalmente, não comungar com suas convicções mais soberanas, não pude, por outro lado, ignorar as formulações de seus autores, as quais desembocavam em uma proposta interessantemente alternativa no que tange a uma avaliação mais completa do fenômeno artístico. Em função disso, permito-me, agora, propor algumas enxugadas notas sobre o dossier discursivo destes últimos visando proporcionar ao leitor uma visualização mais abrangente e enveredável do assunto em pauta e de seu leque de tratamentos.
Revista Crioula, 2011
RESUMO: O presente artigo procura fazer alguns apontamentos sobre ideologia da estética no romance moçambicano Terra Sonâmbula, do escritor Mia Couto, a partir das funções que exercem os cadernos de Kindzu na obra. Haverá considerações tanto sobre o porquê isso acontece neste romance quanto na linha em que o pesquisador se insere.
O trabalho a seguir tem como objetivo discutir a possibilidade de uma teoria do Design, a partir dos textos de Gustavo Amarante Bomfim e Zaia Brandão, numa tentativa de análise comparativa da maneira como os autores posicionam-se acerca do processo de estabelecimento de uma teoria do Design culminando com o entendimento da relação entre teoria e prática ou teoria e empiria e entre os que “sabem” e os que “fazem” como condição básica para a existência, problematização e aperfeiçoamento da teoria do Design e da Educação.
Resumo O objetivo deste trabalho é tecer comentários sobre duas críticas que contemporâneas ao " debate clássico " sobre o Imperialismo: a) que aquelas ideias teriam caducado por conta da superação da rivalidade entre as potências e b) que os autores e a autora do " debate clássico " produziram uma análise simplista e economicista da realidade. Procuramos apresentar os principais argumentos dessas críticas e expor seus limites, bem como suas implicações para a luta anticapitalista. Diante desse procedimento, nos parece que tanto os autores contemporãneos não conseguem demonstrar a necessidade de novas teorias quanto as teorias que propõem trazem consequências indesejadas para a luta anticapitalista.
Contribuições de teorias recentes de letramentos críticos para inglês instrumental Contributions of recent theories of critical literacies to ESP Aquidauana -Mato Grosso do Sul / Brasil RESUMO:Este artigo apresenta algumas contribuições de letramentos críticos
As décadas de 1960, 1970 e 1980 foram cruciais para a consolidação dos estudos literários no campo das ciências humanas, além de causar profundas alterações no modo de pensamento do homem contemporâneo. É justamente nesse período que surgem e se desenvolvem duas importantes correntes teórico-analíticas: a Estética da recepção e a crítica feminista. Elas inauguram duas novas formas de interpretar a obra de arte literária, seja na perspectiva do leitor, seja na da mulher. Levando em conta tais considerações, o propósito deste ensaio é examinar essas duas correntes, a partir de um tema bem delimitado: como a questão do leitor é abordada pelos seus principais representantes e intérpretes.
Anais do Colóquio Internacional Estética e Existência. João Pessoa, 2022
Nesta breve apresentação veremos de que modo os chamados três grandes nomes do pragmatismo norte-americano Charles Peirce, William James e John Dewey desenvolveram uma estética que deu origem a chamada "estética pragmatista". Assim, buscou-se apresentar quais seriam as características gerais dessa tradição, e mais particularmente depois, detendo-se no trabalho de cada um desses autores. Deste modo observou-se como em Peirce já está presente uma certa reflexão estética, ainda que fragmentária e escassa. Em seguida, James rompe com os limites da estética colocando-se para além dela. Já, por último, apresentou-se em termos gerais a estética de John Dewey, que foi considerada por muitos intérpretes como Richard Shusterman, o coração central da estética pragmatista.
O problema da apreensão do objeto pelos sentidos é o problema número um do conhecimento humano. A primeira aquisição científica, a primeira aquisição filosófica e a primeira aquisição estética estão reunidos de início no nosso poder de perceber as coisas pelos sentidos. (...) Todo mundo está aí para ser visto, ouvido, cheirado, tocado, sentido, percebido, enfim. Esta é a experiência imediata. sobre ela o homem construiu os impérios, edificou seus monumentos, organizou a vida, elaborou a ciência, inventou as religiões com os seus deuses, criou a arte." Mário Pedrosa 3er Congreso Latinoamericano de Filosofía de la Educación FFYL ۰ UNAM ۰ ALFE contemporânea, a Formação Cultural: "uma dimensão do formar que afirma, nega e supera as perspectivas éticas e políticas da educação, tais quais delineadas ao longo da nossa tradição filosófica ocidental" (idem). Esta última variação estaria fazendo surgir, segundo o autor, uma nova forma de ver o mundo e, portanto, de educar os homens para nele estar, a partir de uma perspectiva pós moderna, em que a Formação Cultural teria um conteúdo que: não denota apenas sua significação de ilustração, de erudição literária, de performance artística etc., mas envolve todas essas dimensões desde que elas estejam articuladas na experiência vivenciada da auto-reflexão crítica, na autonomia do sujeito humano como praticante do exercício público da racionalidade, uma vez superados os limites da liberdade impostos pela semicultura (Pucci, 1995), ou seja, é culturalmente formado, portanto educado, o homem que dispõe do esclarecimento, com o qual se identifica, pois, a própria educação (SEVERINO, 2006, p. 631).
Viso: Cadernos de estética aplicada, 2007
Procuramos mostrar, neste artigo, como a experiência estética representa, para Aristóteles, a própria origem e começo da filosofia, e não simplesmente um ramo específico da reflexão filosófica. A filosofia é desencadeada justamente pelo maravilhamento diante daquilo que não se conhece. A admiração (thaumázein) nos torna devedores de um encontro inaugural com algo que se apresenta por si mesmo, de maneira incontrolável. Nisso, precisamente, consiste a experiência estética, a experiência da beleza, para a qual converge toda teorização.
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