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LIMA NETO, Francisco Vieira; SILVESTRE, Gilberto Fachetti (Orgs.). Direito probatório: questões materiais e processuais. Vitória: Edição dos Organizadores, 2022, p. 130-135. ISBN: 978-65-00-37529-9.
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Horizonte, 2018
qualidade de sua obra, pode certamente ser considerado um dos maiores escritores de todos os tempos. Produziu mais de cinquenta textos ficcionais, dentre romances, novelas e contos, e outro tanto de textos não ficcionais, boa parte deles versando sobre temáticas religiosas. Dentre as obras de ficção mais conhecidas, e traduzidas em diversos idiomas, pode-se destacar a novela A morte de Ivan Ilitch (1886) e os romances Anna Karenina (1877) e Guerra e Paz (1869), obras de ficção realista, transformadas em filmes, e talvez as mais conhecidas. Dentre as obras não ficcionais, pode-se eleger Uma confissão, escrita em 1879, quando, na maturidade de seus cinquenta anos, Tolstói relata sua intensa crise de fé e de sentido da vida. A obra Uma confissão-que aqui resenhamos-foi publicada na Rússia em 1906, quase trinta anos depois de escrita. A tradução para o português, de 2017, é de Rubens Figueiredo. Na obra, Tolstói relata por meio de uma confissão sua busca por respostas às perguntas existenciais que o acompanham, em especial sobre o sentido da vida. Embora tivesse se casado com uma esposa dedicada, tido filhos, uma boa condição financeira e fosse parte da elite intelectual da Rússia, reiteradamente se percebe acometido por ideias de suicídio. Tais conflitos humanos são notados em outros clássicos do autor, anteriores e posteriores à obra em tela,
Deus sobre todas as coisas. 2-Não tomarás seu santo nome em vão. 3-Guardarás domingos e festas. 2 4-Honrarás pai e mãe. Filhos Pais Superiores Marido Esposa 5-Não matarás. 6-Não pecarás contra a castidade. Violência Sexual Contra Outros 7-Não furtarás. 8-Não levantarás falso testemunho. 9-Não desejarás a mulher do próximo. 10-Não cobiçarás as coisas alheias. Bem Aventuranças 1-Bem-aventurados os pobres em espírito, porque deles é o reino dos céus. 2-Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados. 3-Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra. 4-Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. 5-Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia. 6-Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. 7-Bem-aventurados os pacificadores porque serão chamados filhos de Deus. 8-Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
Escrito por Fernanda Torres e publicado pela Companhia das Letras em 2017, o romance A glória e seu cortejo de horrores conta a história do ator Mario Cardoso, em sua trajetória profissional que alterna momentos de glória, reconhecidos pela presença nas mídias, pelos convites de trabalho etc., e muitos momentos de "horrores", representados por seus dessabores, frustrações e perdas. Para esse personagem, os altos e baixos transcorridos em sua vida são perfeitamente ilustrados pela imagem expressa na frase "Fundo de poço tem mola" (p. 189).
Litterata, 2021
Já sei que o mais difícil vai ser encontrar a maneira de contar, e não tenho medo de me repetir. Vai ser difícil porque ninguém sabe direito quem é que verdadeiramente está contando, se sou eu ou isso que aconteceu, ou o que estou vendo (nuvens, às vezes uma pomba) ou se simplesmente conto uma verdade que é somente minha verdade, e então não é a verdade a não ser para meu estômago, para esta vontade de sair correndo e acabar com aquilo de alguma forma, seja lá o que for. "As babas do diabo", Julio Cortázar 1 ,. Em uma cena de Captain Fantastic, filme estadunidense de 2016, dirigido e escrito por Matt Ross, acompanhamos Ben Cash, o pai, interpretado por Viggo Mortensen, inquirir à filha acerca do livro que lê, Lolita, de Vladimir Nabokov. A personagem de Samantha Isler, Kielyr Cash, depois de fazer comentários superficiais sobre o enredo, passa a uma análise da narrativa dando-se conta de que, por ser apresentado do ponto de vista de Humbert Humbert, é possível simpatizarmos com o protagonista do romance mesmo que se trate de um pedófilo. A leitura de Lolita torna-se intrigante por fazer com que sintamos compaixão e, ao mesmo tempo, asco pelo personagem principal e narrador da trama. Por mais que se trate da confissão de estupro de uma menor, na silabação lá no
Um dos meus filósofos prediletos, Josef Pieper, escreveu que a "falsificação da memória" é um dos nossos piores ini migos, porque ataca "as raízes mais profundas" da nossa vida espiritual e moral: "Não existe um modo mais insidio so de permitir que o erro se instale em nós do que a falsifi cação da memória por meio de leves retoques, substituições, atenuações, omissões ou mudanças de ênfase"1. Uma vez que entramos por essa via-e isso acontece com todos nós-, começamos a perder o fio autêntico da narrativa interior que fazemos da nossa vida. As coisas dei xam de fazer sentido para nós. As relações esfriam. Perde mos o sentido da vida e de quem somos. Vou dizê-lo novamente: isso acontece com todos nós, embora nunca devamos aceitá-lo como natural. É provável, portanto, que estejamos familiarizados com esses sintomas de mal-estar. Como então superar esse desassossego, se é pandémico e tão sutil que foge aos diagnósticos? O próprio Pieper acha a tarefa esmagadora: "O perigo-diz-é muito maior por ser imperceptível. [...] Também não se conse guem apurar essas falsificações simplesmente examinando a consciência. A honestidade da memória só pode ser assegu rada por uma retidão do ser humano como um todo". A retidão total é, certamente, uma tarefa que ulf^passa as nossas forças. No entanto, está ao nosso alcance atingi-la, como vemos na vida dos santos. Mais ainda, isso é o que Deus pede a todos e cada um de nós: Sede perfeitos-disse Jesus-com o o vosso P ai celestial é p erfeito (Mt 5, 48). Se Deus nos mandou isso, certamente nos dará as forças neces sárias para levá-lo a cabo. Sobretudo, revela-nos nesse breve
ABRIL CULTURAL 1980 ■ EDITOR: VICTOR CIVITA CIP-Brasil. Catalogação-na-Fonte Câmara Brasileira do Livro, SP Agostinho, Santo, 354-430. A221c Confissões ; De magistro = Do mestre / Santo Agostinho. -2.ed.
Teresa, 2008
Traçamos um breve histórico do gênero epistolar, para depois contextualizar as cartas dentro dos arquivos pessoais de escritores, dando ênfase ao problema dos direitos autorais da correspondência
És grande, Senhor e infinitamente digno de ser louvado; grande é teu poder, e incomensurável tua sabedoria. E o homem, pequena parte de tua criação quer louvar-te, e precisamente o homem que, revestido de sua mortalidade, traz em si o testemunho do pecado e a prova de que resistes aos soberbos. Todavia, o homem, partícula de tua criação, deseja louvar-te. Tu mesmo que incitas ao deleite no teu louvor, porque nos fizeste para ti, e nosso coração está inquieto enquanto não encontrar em ti descanso. Concede, Senhor, que eu bem saiba se é mais importante invocar-te e louvar-te, ou se devo antes conhecer-te, para depois te invocar. Mas alguém te invocará antes de te conhecer? Porque, te ignorando, facilmente estará em perigo de invocar outrem. Porque, porventura, deves antes ser invocado para depois ser conhecido? Mas como invocarão aquele em que não crêem? Ou como haverão de crer que alguém lhos pregue? Com certeza, louvarão ao Senhor os que o buscam, porque os que o buscam o encontram e os que o encontram hão de louvá-lo. Que eu, Senhor, te procure invocando-te, e te invoque crendo em ti, pois me pregaram teu nome. invoca-te, Senhor, a fé que tu me deste, a fé que me inspiraste pela humanidade de teu Filho e o ministério de teu pregador. CAPÍTULO II Deus está no homem, e este em Deus E como invocarei meu Deus, meu Deus e meu Senhor, se ao invocá-lo o faria certamente dentro de mim? E que lugar há em mim para receber o meu Deus, por onde Deus desça a mim, o Deus que fez o céu e a terra? Senhor, haverá em mim algum espaço que te possa conter? Acaso te contêm o céu e a terra, que tu criaste, e dentro dos quais também criaste a mim? Será, talvez, pelo fato de nada do que existe sem Ti, que todas as coisas te contêm? E, assim, se existo, que motivo pode haver para Te pedir que venhas a mim, já que não existiria se em mim não habitásseis? Ainda não estive no inferno, mas também ali estás presente, pois, se descer ao inferno, ali estarás. Eu nada seria, meu Deus, nada seria em absoluto se não estivesses em mim; talvez seria melhor dizer que eu não existiria de modo algum se não estivesse em ti, de quem, por quem e em quem existem todas as coisas? Assim é, Senhor, assim é. Como, pois, posso chamar-te se já estou em ti, ou de onde hás de vir a mim, ou a que parte do céu ou da terra me hei de recolher, para que ali venha a mim o meu Deus, ele que disse: Eu encho o céu e a terra? CAPÍTULO III Onde está Deus? Porventura o céu e a terra te contêm, porque os enches? Ou será melhor dizer que os enches, mas que ainda resta alguma parte de ti, já que eles não te podem conter? E onde estenderás isso que sobra de ti, depois de cheios o céu e a terra? Mas será necessário que sejas contido em algum lugar, tu que conténs todas as coisas, visto que as que enches as ocupas contendo-as? Porque não são os vasos cheios de ti que te tornam estável, já que, quando se quebrarem, tu não te derramarás; e quando te derramas sobre nós, isso não o fazes porque cais, mas porque nos levantas, nem porque te dispersas, mas porque nos recolhes. No entanto, todas as coisas que enches, enche-as todas com todo o teu ser; ou talvez, por não te poderem conter totalmente todas as coisas, contêm apenas parte de ti? E essa parte de ti as contêm todas ao mesmo tempo, ou cada uma a sua, as maiores a maior parte, e as menores a menor parte? Mas haverá em ti partes maiores e partes menores? Acaso não estás todo em todas as partes, sem que haja coisa alguma que te contenha totalmente? CAPÍTULO IV As perfeições de Deus Que és, portanto, ó meu Deus? Que és, repito, senão o Senhor Deus? Ó Deus sumo, excelente, poderosíssimo, onipotentíssimo, misericordiosíssimo e justíssimo. Tao oculto e tão presente, formosíssimo e fortíssimo, estável e incompreensível; imutável, mudando todas as coisas; nunca novo e nunca velho; renovador de todas as coisas, conduzindo à ruína os soberbos sem que eles o saibam; sempre agindo e sempre repouso; sempre sustentando, enchendo e protegendo; sempre criando, nutrindo e aperfeiçoando, sempre buscando, ainda que nada te falte. Amas sem paixão; tens zelos, e estás tranqüilo; te arrependes, e não tens dor; te iras, e continuas calmo; mudas de obra, mas não de resolução; recebes o que encontras, e nunca perdeste nada; não és avaro, e exiges lucro. A ti oferecemos tudo, para que sejas nosso devedor; porém, quem terá algo que não seja teu, pois, pagas dívidas que a ninguém deves, e perdoas dívidas sem que nada percas com isso? E que é o que até aqui dissemos, meu Deus, minha vida, minha doçura santa, ou que poderá alguém dizer quando fala de ti? Mas ai dos que nada dizem de ti, pois, embora seu muito falar, não passam de mudos charlatães. CAPÍTULO V Súplica Quem me dera descansar em ti! Quem me dera que viesses a meu coração e que o embriagasses, para que eu me esqueça de minhas maldades e me abrace contigo, meu único bem! Que és para mim? Tem piedade de mim, para que eu possa falar. E que sou eu para ti, para que me ordenes amar-te e, se não o fizer, irar-te contra mim, ameaçando-me com terríveis castigos? Acaso é pequeno o castigo de não te amar? Ai de mim! Dize-me por tuas misericórdias, meu Senhor e meu Deus, que és para mim? Dize a minha alma: Eu sou a tua salvação. Que eu ouça e siga essa voz e te alcance. Não queiras esconder-me teu rosto. Morra eu para que possa vê-lo para não morrer eternamente. Estreita é a casa de minha alma para que venhas até ela: que seja por ti dilatada. Está em ruínas; restaura-a. Há nela nódoas que ofendem o teu olhar: confesso-o, pois eu o sei; porém, quem haverá de purificá-la? A quem clamarei senão a ti? Livra-me, Senhor, dos pecados ocultos, e perdoa a teu servo os alheios! Creio, e por isso falo. Tu o sabes, Senhor. Acaso não confessei diante de ti meus delitos contra mim, ó meu Deus? E não me perdoaste a impiedade de meu coração? Não quero contender em juízos contigo, que és a verdade, e não quero enganar-me a mim mesmo, para que não se engane a si mesma minha iniqüidade. Não quero contender em juízos contigo, porque, se dás atenção às iniqüidades, Senhor, quem, Senhor, subsistirá? CAPÍTULO VI Os primeiros anos Permita, porém, que eu fale em presença de tua misericórdia, a mim, terra e cinza; deixa que eu fale, porque é à tua misericórdia que falo, e não ao homem, que de mim escarnece. Talvez também tu te rias de mim, mas, voltado para mim, terás compaixão. E que pretendo dizer-te, Senhor, senão que ignoro de onde vim para aqui, para esta não sei se posso chamar vida mortal ou morte vital? Não o sei. Mas receberam-me os consolos de tuas misericórdias, conforme o que ouvi de meus pais carnais, de quem e em quem me formaste no tempo, pois eu de mim nada recordo. Receberam-me os consolos do leite humano, do qual nem minha mãe, nem minhas amas enchiam os seios; mas eras tu que, por meio delas, me davas Escuta-me, ó meu Deus! Ai dos pecados dos homens! E quem isto te diz é um homem, e tu te compadeces dele porque o criaste, e não foste autor do pecado que nele existe. Quem me poderá lembrar o pecado da infância, já que ninguém está diante de ti limpo de pecado, nem mesmo a criança cuja vida conta um só dia sobre a terra? Quem mo recordará? Acaso alguma criança pequena de hoje, em quem vejo a imagem do que não recordo de mim? E em que eu poderia pecar nesse tempo? Acaso por desejar o peito da nutriz, chorando? Se agora eu suspirasse com a mesma avidez, não pelo seio materno, mas pelo alimento próprio da minha idade, seria justamente escarnecido e censurado. Logo, era então digno de repreensão o meu proceder; mas como não podia entender a censura, nem o costume nem a razão permitiam que eu fosse repreendido. Prova está que, ao crescermos, extirpamos e afastamos de nós essa sofreguidão; e jamais vi homem sensato que, para limpar uma coisa viciosa, prive-a do que tem de bom. Acaso, mesmo para aquela idade, era bom pedir chorando o que não se me podia dar sem dano, indignar-me acremente com as pessoas livres que não se submetiam, assim como as pessoas respeitáveis, e até com meus próprios pais, e com muitos outros que, mais sensatos, não davam atenção aos sinais de meus caprichos, enquanto eu me esforçava por agredi-los com meus golpes, quanto podia, por não obedecerem às minhas ordens, que me teriam sido danosas? Daqui se segue que o que é inocente nas crianças é a debilidade dos membros infantis, e não a alma. Certa vez, vi e observei um menino invejoso. Ainda não falava, e já olhava pálido e com rosto amargurado para o irmãozinho colaço. Quem não terá testemunhado isso? Dizem que as mães e as amas tentam esconjurar este defeito com não sei que práticas. Mas se poderá considerar inocência o não suportar que se partilhe a fonte do leite, que mana copiosa e abundante, com quem está tão necessitado do mesmo socorro, e que sustenta a vida apenas com esse alimento? Mas costuma-se tolerar indulgentemente essas faltas, não porque sejam insignificantes, mas porque espera-se que desapareçam com os anos. Por isso, sendo tais coisas perdoáveis em um menino, quando se acham em um adulto, mal as podemos suportar. Assim, pois, meu Senhor e meu Deus, tu que me deste a vida e corpo, o qual dotaste, como vemos, de sentidos e proviste de membros, adornando-o de beleza e de instintos naturais, com os quais pudesse defender sua integridade e conservação, tu me mandas que te louve por esses dons e te confesse e cante teu nome altíssimo. Serias Deus onipotente e bom ainda que só tivesses criado apenas estas coisas, que nenhum outro pode fazer senão tu, ó Unidade, origem de todas as variedades, ó Beleza, que dás forma a todas as coisas, e com tua lei as ordenas! Tenho vergonha, Senhor, de ter de somar à vida terrena que vivo aquela idade que não recordo ter vivido, na qual acredito pelo testemunho de outros, por vê-lo assim em outras crianças, embora essa conjectura mereça toda a fé. As trevas em que está envolto meu esquecimento a seu respeito assemelham-se à vida que vivi no ventre de minha mãe. Assim, se fui concebido em...
Comunicação e Sociedade, 2012
Abrir a temática do segredo e da confissão é abrir o campo da palavra dita, da oralidade e da voz. Passar do segredo à confidência, olhar a confidência como segredo, é entender como o sujeito se articula com a sua interioridade.A confissão, propiciadora do segredo, vem mostrar como a prática religiosa deu consistência a um “dentro” subjectivo e culpabilizante. A assunção da culpa é individuante.Por outro lado, a confissão revela-se, na escrita auto-bio-gráfica, uma escrita de si. De Agostinho a Derrida, passando por Rousseau, opera-se uma transposição, para o domínio da escrita, de procedimentos presenciais e dialógicos.
No terceiro livro das suas Confissões, Santo Agostinho narra a história de como, quando jovem, e com um grupo de amigos, roubou uma enorme carga de peras do jardim de um vizinho, e o fez não porque quisessem comê-las (de facto, atiraram-nas aos porcos), mas pelo simples prazer de cometer um acto proibido. Estavam a ser 'maus sem motivo, e a causa da maldade não [era] senão a maldade, . . . não desejando alguma coisa por indecência, mas a própria indecência . . . [tendo] pudor de não ser impudente[s].' 1 No tempo que antecede o tempo de que as Confissões as confissões nos falam, o roubo traz vergonha ao coração do jovem Agostinho. Mas o desejo do coração do jovem rapaz (recorda o homem maduro) era esse mesmo sentimento de vergonha. E o seu coração não é envergonhado (castigado) pelo reconhecimento de que procura conhecer a vergonha: pelo contrário, o conhecimento do seu próprio desejo como vergonhoso simultaneamente satisfaz o desejo da experiência de vergonha e estimula um sentido de vergonha. E este sentido de vergonha é experienciado com satisfação e reconhecido, se for reconhecido, através de uma busca autoconsciente, como uma nova fonte de vergonha; e assim por diante, infinitamente.
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Ciência & Letras, 56, 2014
Coletânea do IV Encontro Nacional Nexin, 2025