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Em entrevista a Marcello Musto, o historiador Eric Hobsbawm analisa a atualidade da obra de Marx e o renovado interesse que vem despertando nos últimos anos, mais ainda agora após a nova crise de Wall Street. E fala sobre a necessidade de voltar a ler o pensador alemão: "Marx não regressará como uma inspiração política para a esquerda até que se compreenda que seus escritos não devem ser tratados como programas políticos, mas sim como um caminho para entender a natureza do desenvolvimento capitalista".
Sobre Marx: uma introdução Ricardo Antunes Não é fácil escrever uma introdução a Marx, autor tão marcante que, como nenhum outro, descortinou as tantas e tão agudas contradições que se desenvolveram com o capitalismo. Autor que manejava filosofia, economia política, teoria social, análise política, literatura (chegando a flertar com as ciências exatas) e que era capaz de ler esse conjunto imenso de obras clássicas quase sempre em suas línguas originais. Como consequência deste incomensurável labor intelectual, floresceu um empreendimento verdadeiramente monumental: a crítica da economia política, que encontrou sua síntese maior em O capital. Grespan pode escrever essa introdução porque, sendo um profundo conhecedor da obra marxiana, é capaz de indicar nos volumes II e III de O capital (publicados depois da morte de Marx) o que é próprio da escrita marxiana e o que devemos ao contributo engelsiano, que foi vital para que os dois volumes inacabados pudessem ser finalmente publicados. Assim, seu livro realiza uma feliz e incomum conjunção entre densidade, rigor e clareza, típicos de um pesquisador que mergulhou na interioridade da opera de Marx. O sumário do livro estampa essa qualidade e abrangência. O espaço desta orelha só me permite dar um exemplo: Grespan demonstra que o fenômeno da alienação, tratado por Marx em seus escritos de juventude, ganhou forte adensamento e concretude na magistral formulação do fetichismo da mercadoria (e para além dela), indicando algumas de suas profundas ressonâncias nas subjetividades plasmadas pelos interesses do capital. Sem cair na esparrela das "rupturas epistemológicas", apresenta os avanços existentes entre a conceituação inicial da alienação e seu corolário, o fetichismo, que aparece no Volume I de O capital. Esse mesmo procedimento analítico está presente nos capítulos seguintes, nos quais o autor discute a mercadoria, o capital e as crises econômicas, indicando pistas para se compreender as complexas abstrações presentes na obra marxiana. Ou ainda, ao discorrer sobre os conceitos de ideologia, história e revolução, o que lhe permite oferecer uma introdução ao mesmo tempo meticulosa e abrangente, na qual os textos de juventude e maturidade de Marx se articulam com fina fluidez. Assim procedendo, seu pequeno livro se qualifica para incentivar a juventude a estudar um autor que escreveu no século XIX, mas parecia estar olhando para o XXI.
2023
O texto está baseado nas minhas notas de aula da disciplina "Evolução das Ideias Econômicas e Sociais" que ministro há uma década na graduação de Economia da Universidade de Brasília (UnB). Apresenta-se um resumo do modelo geral, básico, do Livro I do Capital de Marx, publicado em 1867.
Alamedas, 2018
O presente trabalho tem por objetivo a exposição da metodologia do conhecimento em Marx. Método entendido aqui em sentido amplo, como caminho, peregrinação científica. Para tanto, partir-se-á do debate doutrinário instaurado em que se controvertem duas posições: primazia da consciência sobre a realidade – posição chamada de filosofia do sujeito – ou primazia do objeto sobre a consciência – posição marxista. Neste contexto, e com apoio em Marx, serão aportadas algumas considerações que podem servir de diretrizes à solução desse conflito.
José Pou lo Ne t to 11 Jose Paul o Netto 13 lA Introduç~o ao estudo do 8ét odo de a. r. 18 I ntroduçJo ~o e st wdo d o ~to4e &e W~r• In t r oduç~o a o es tu do do m~todo de Ha r x J osé Pau lo Netto H J osé Paulo Hetto 49
Boletim de Ciências Económicas, 2012
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Compreender que a ex-URSS e o papel do seu exército vermelho, tiveram uma grande importância para pôr fim ao nazi-fascismo (referente à Segunda Guerra Mundial, Hitler e Mussolini), uma derrota que começou em fevereiro de 1943, na batalha de
Usina Editorial, 2021
2021
Introdução à crítica de Marx à mecanização do trabalho Introduction to Marx's critique of the mechanization of labour Mailson Bruno de Queiroz Gonçalves 1 Eduardo Ferreira Chagas 2 Resumo: o objetivo deste artigo é apontar, baseado na leitura do capítulo XIII de O Capital, as formulações gerais de Marx sobre o processo de mecanização do trabalho, destacando sobretudo a deterioração do artesanato e da manufatura, arranjos produtivos que antecederam o sistema fabril, a desqualificação dos produtores, acarretando o desmantelamento de direitos historicamente adquiridos, a dissolução da família operária, incorporando progressivamente mulheres e crianças à produção capitalista, e o caráter intensivo da extração de mais-valia, especialmente num momento de restrição legal ao prolongamento da jornada de trabalho. Em suma, trata-se aqui de salientar os efeitos destrutivos da maquinaria.
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Sobre o método de análise de Marx, 2018
Trilhas Filosóficas, 2019
Revista Ideação
Revista da Sociedade Brasileira de Economia Politica, 2023
Revista de Filosofia Aurora, 2008
Revista Dialectus - Revista de Filosofia, 2020
Fronteiras: Revista Catarinense de História, 2020
Revista de Teoria da História, 2013
SER Social, 2016
Revista USP, 2012
Revista Filosofia Capital Issn 1982 6613, 2006