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Olhares antropológicos em dança e performance: rumo a uma ecologia das práticas É preciso dançar para pensar a dança: por uma antropologia das forças Bailar todos os dias, bailar fazendo tudo: Os bailes Murui-Muina e as poéticas do trabalho cotidiano Revigorando a etnologia da dança Performance e Preocupações Pós-Modernas em Antropologia Dançando pro santo: um estudo de gestualidade no candomblé de angola do Rio de Janeiro Danças Dramáticas Brasileiras: Teatralidades fora do Cânone Sonoridade das águas, resistência das rochas, fertilidade da terra: paisagem viva na origem da danza de tijeras nos Andes peruanos "Pessoa tambor" e "Força" em uma comparsa de candombe de Montevidéu Dedos que dançam e fazem 'dançar': Contrapondo gestos necropoéticos num momento de perigo imagética na pintura amazônica contemporânea de Rember Yahuarcani para uma antropologia das-e a partir das-performances
Ilha Revista de Antropologia, 2009
Revista Ártemis
Este artigo objetiva analisar a configuração da performance drag diante de uma sociedade que regula corpos de acordo com suas normas. Isso é feito a partir da compreensão da corporalidade, teatralidade e temporalidade das participantes do concurso “Corrida das Drags”, na cidade de Campo Grande, estado de Mato Grosso do Sul. O referencial teórico adotado é dos estudos subalternos. Através do levantamento bibliográfico, da etnografia realizada durante as apresentações, das entrevistas com os interpretes das drags, conclui-se: a) há agência nas performances drag, a partir do desejo de se montar, que carrega significações e pode reiterar ou não as normas sociais; b) a “matéria prima” desta agência são seus corpos, pois são neles que ocorrem as intersecções mediadas sócio-culturalmente, c) diferentemente do que a teoria da performatividade butleriana apontou em outros contextos e período, nesse estudo observou-se que as drags têm como referencial não somente a mulher, mas outras drags.
Esse estudo tem o caráter teórico bibliográfico e propõe analisar a cerca dos elementos constituintes da composição coreográfica em dança: movimento humano, a expressividade e a técnica numa perspectiva fenomenológica. De forma geral, verificou-se a dicotomia e polarização que impera nas etapas da composição de uma coreografia. Ao mesmo tempo o olhar fenomenológico, permitiu transcender essa concepção abrindo outras possibilidades de compreensão para esse fenômeno, como a relação de fundação a qual evidencia a experiência do sujeito no mundo, cujos elementos que compõe este fenômeno artístico se articulam num diálogo conflituoso e harmônico, nos demonstrando sua complexidade.
2014
A dimensão reflexiva do corpo em ação: Contributos da antropologia para o estudo da dança teatral A dimensão reflexiva do corpo em ação: Contributos da antropologia para o estudo da dança teatral A dimensão reflexiva do corpo em ação: Contributos da antropologia para o estudo da dança teatral A dimensão reflexiva do corpo em ação: Contributos da antropologia para o estudo da dança teatral A dimensão reflexiva do corpo em ação: Contributos da antropologia para o estudo da dança teatral
Resumo: Este artigo se propõe discutir a constituição da Antropologia da Performance como disciplina emergente na interface entre antropologia e o teatro, assim como, apresentar aspectos desenvolvidos na disciplina no IAR em 2009. Palavras-chave: Antropologia da Performance, Antropologia, Artes.
Esta tese discute a noção de dança contemporânea como acontecimento e realização de uma experiência em que a vida é intensificada e transformada num tempo-espaço único. Sendo assim, o contemporâneo na dança não é determinado por um valor cronológico, mas como arte suspensa em que passado, presente e futuro se atravessam. O trabalho é composto por diferentes ensaios analíticos. Suas partes se oferecem como possibilidades móveis de combinação, porções que se interpenetram, movimentos que circulam. Trata-se de um mapa relacional e transitório de fazeres-dizeres ligados a dança, em que, principalmente, os argumentos de Gilles Deleuze, Félix Guattari, Giorgio Agamben, Josette Feral e José Gil são imprescindíveis. Um primeiro momento é dedicado a problematizar diferentes corporeidades: identifica jogos com a variação e plasticidade do corpo, como tentativas de se produzir novos modos de percepção e afecção. Neste sentido, apresenta uma pesquisa do método Percepção Física, desenvolvido pelo diretor Alejandro Ahmed junto ao Grupo Cena 11 Cia. de Dança (SC). E, ainda, discute atuações dos intérpretes e criadores Eduardo Fukushima (SP) e Micheline Torres (RJ), cujos corpos são pensados de modo contínuo como devir-outro. No espaço seguinte, a dança é investigada a partir da perspectiva teórica da teatralidade, ou seja, a dança é compreendida enquanto ato artístico de transformação do real e violação do cotidiano. Considera-se que a teatralidade resulta de dinâmicas perceptivas - do olhar que une um observado, seja sujeito ou objeto, a um observador, e somente assim, faz emergir a ficção. Para pesquisar diferentes possibilidades de ação da contemporaneidade na cena, criações que fabricam efeitos de estranhamento em relação ao familiar, bem como, deslocamentos e desvios, são analisadas. Artistas e grupos como Vanilto Lakka (MG), Erika Rosendo (SC) e Cena 11 são considerados.
BIB - Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais , 2020
Neste artigo procuraremos oferecer um panorama sobre a produção das últimas duas décadas na intersecção, ou encruzilhada, entre antropologia e performance no Brasil. Adotamos o termo "encruzilhada" inspiradas em Leda Maria Martins (1997) 1 , que a define como um princípio de construção retórica e meta-física, um operador semântico pulsionado de significância, ostensivamente disseminado nas manifestações culturais e religiosas brasi-leiras de predominância nagô e naquelas ma-tizadas pelos saberes bantos. O termo encru-zilhada, utilizado como operador conceitual, oferece-nos a possibilidade de interpretação do trânsito sistêmico e epistêmico que emer-gem dos processos inter e transculturais, nos quais se confrontam e dialogam, nem sem-pre amistosamente, registros, concepções e 1 Leda Maria Martins é importante referência na pesquisa do teatro negro no Brasil e dos congados. Realizou dois pós-doutorados em estudos da performance, na New York University, e tem travado importantes diálogos com os pesquisadores da antropologia da performance no Brasil. 2 Agradecemos à colega Renata Lima e Silva a generosa leitura do artigo e a devida referência e reverência a Exu. Agradecemos também a Taís Ferreira as contribuições ao texto. sistemas simbólicos diferenciados e diversos (Martins, 1997, p. 28). Acreditamos que a encruzilhada, nesse sentido, carrega uma potência semântica que pode ser produtiva para pensar o campo da antropologia da performance no país. E antes de começar, pedimos licença ao dono do cor-po, senhor das encruzilhadas, dos caminhos, das portas e patrono da comunicação, Exú, para apresentar o levantamento feito a seguir 2. Na encruzilhada (lugar de cruzamentos, influências, divergências, cisões, fusões, rup-turas, multiplicidades) entre Antropologia e formas expressivas em performance, danças, cantos, músicas, narrativas, jogos, brincadei-ras, procissões, dramatizações, festas e festi-vais, manifestações sociais e políticas, rituais de vida e de morte recebem especial atenção, não apenas pelas interpretações ou pelas lei-turas do social que possibilitam, mas, sobre-tudo, pelos aspectos simbólicos, expressivos, Tem um corpo nessa alma: encruzilhadas da antropologia da performance no Brasil
Revista Brasileira de Informação Bibliográfica em Ciências Sociais -BIB, 2020
Neste artigo procuraremos oferecer um panorama sobre a produção das últimas duas décadas na intersecção, ou encruzilhada, entre antropologia e performance no Brasil. Adotamos o termo "encruzilhada" inspiradas em Leda Maria Martins (1997) 1 , que a define como um princípio de construção retórica e metafísica, um operador semântico pulsionado de significância, ostensivamente disseminado nas manifestações culturais e religiosas brasileiras de predominância nagô e naquelas matizadas pelos saberes bantos. O termo encruzilhada, utilizado como operador conceitual, oferece-nos a possibilidade de interpretação do trânsito sistêmico e epistêmico que emergem dos processos inter e transculturais, nos quais se confrontam e dialogam, nem sempre amistosamente, registros, concepções e
Revista De Antropologia, 2007
Os estudos de performance desenvolvidos por Victor Turner e Richard Schechner nao deixam de sinalizar um campo emergente. Ao mesmo tempo, ali se encontram rochas antigas e materiais incandescentes. E os ruidos de movimentos sismicos. Convido os leitores com ouvidos abertos a uma especie de viagem, tal como quem busca explorar os substratos sonoros de uma formacao cultural. Tres categorias sinalizam a descida. Em primeiro lugar, o ritual. Depois, o drama. Em terceiro, play - termo dificil de traduzir, mas que evoca"brincadeira","jogo" e"peca teatral". Nas interfaces da antropologia e do teatro - ou seja, em lugares onde se"calcula o lugar sentido das coisas" -, propomos uma incursao geologica. Enfim, um desafio: a elaboracao de uma sismologia da performance.
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Revista Portuguesa de Educação Artística, 2017
CODEXRevista Discente de Estudos Clássicos, 2010
Moringa - Artes do Espetáculo, 2011
Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2019
Revista Científica da Faculdade de Medicina de Campos
Revista Internacional de Extensão da UNICAMP / International Journal of Outreach and Community Engagement, 2021
EDUFBA eBooks, 2014
Anuário Antropológico, 2020
Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 2020
Revista Esferas, 2021
Novos Debates (Associação Brasileira de Antropologia), 2022