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2003
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O presente texto trata da pesquisa autobiografica com destaque para as narrativas como um de seus instrumentos de coleta de informacoes, bem como para a memoria como elemento basilar de pesquisa desta natureza. Estabelece a tese de que a memoria do narrador (reconstrutiva da significacao de suas vivencias) e os instrumentos de analise e interpretacao do pesquisador sao elementos que se imbricam e complementam para melhor compreensao de dimensoes da realidade pesquisada, tanto na perspectiva pessoal/social do narrador, como na perspectiva contextual da qual essa individualidade e produto/produtora. Palavras-chave: pesquisa autobiografica, memoria, narrativas. Abstract This paper deals with auto-biographical research giving prominence to narratives as one of its tools of collection of information as well as it detaches the memory as a fundamental element in research of this kind. it establishes the thesis for which memory from one who tells his history (reconstructive of one's exp...
Cadernos Cajuína, 2019
Este artigo tem por objetivo desenvolver uma reflexão sobre as narrativas (auto) biográficas no âmbito da formação e do desenvolvimento profissional de professores, além da sua aplicação na pesquisa em educação. Para subsidiar a análise, apoiamo-nos em Souza (2008), Passeggi (2010), Josso (2010), Clandinin; Connelly (2015), Oliveira (2011), Morinã (2017), Ferrarotti (2010), Bolívar; Domingo; Fernández (2001), Larrosa (2002), Nóvoa; Finger (2010), Zabalza (2004), dentre outros. Os dados salientam que narrativas potencializam a história de vida de professores, como campo de saber e conhecimento. Logo, a experiência narrada é compreendida pelos interlocutores como um texto vivo, simbólico e autoformativo.
2005
Ribeiro (UFRJ) e Marialva Barbosa (UFF) 1 Resumo: Nos últimos anos, cada vez mais empresas têm investido em projetos de pesquisa sobre a sua história, muitas vezes criando museus e arquivos com acervos próprios, publicando livros e organizando programas de memória oral, entrevistando profissionais que atuam ou atuaram no seu interior. Isto tem acontecido com instituições dos mais variados tipos, como a Petrobrás, os supermercados Zona Sul, o grupo Gerdau, os Chocolates Garoto e as Organizações Globo.Nosso objetivo, neste trabalho, é refletir sobre o impulso memorialista dessas instituições, sobretudo as de comunicação. De onde vem a sua vontade de lembrar dessas empresas? O que a s leva a valorizar o seu passado e a investir em pesquisa histórica ou na montagem de estruturas arquivísticas? Palavras-Chave: Memória-Mídia-Identidade Institucional Interessa-nos refletir, aqui, sobre a dimensão estratégica da memória e no seu papel na construção das identidades institucionais. Como o passado pode, por um lado, reforçar a coesão de funcionários em torno de certos valores da empresa e, por outro, fornecer referências para as instituições se auto-referenciarem e se legitimarem externamente? Por que a valorização da identidade das empresas está cada vez mais forte? Um aspecto interessante é o espaço dado a história oral no interior dessas iniciativas. O que leva essas instituições a valorizarem a história de vida de seus funcionários ou ex-funcionários? Como é possível pensar experiências memorialísticas de valorização dos relatos individuais ligadas a contextos institucionais? O que isto tem a ver com o mundo em que vivemos? Ou seja, por que elas surgiram agora e não antes?
Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural
Faces da História, 2019
As discussões a respeito das relações entre identidades e narrativas são recorrentes nas Ciências Humanas e Sociais. Desde a virada linguística no século XX, os estudos em diferentes áreas do conhecimento como a história, a crítica literária, a psicanálise e a antropologia têm procurado compreender estruturas, práticas e processos que envolvem o ato narrativo, destacando constantemente sua relação com a formação de identidades/identificações e representações. Publicada em 2019, a obra Vivendo autobiograficamente: A construção de nossa identidade narrativa, do pesquisador estadunidense Paul John Eakin, contribui para o aperfeiçoamento das discussões sobre identidades e narrativas em áreas de estudos como práticas biográficas, cultura escrita e narrações contemporâneas. Paul John Eakin é graduado em História e Literatura pela Universidade de Harvard, onde também cursou seu mestrado e doutorado. Especialista na área de autobiografias, é professor emérito da Indiana University, onde ocu...
2013
Apresentam-se os resultados preliminares duma investigação-ação sobre narrativas biográficas sobre a incorporação das memórias sociais no Centro Comunitário de Djavula em Moçambique no âmbito do processo de associativismo agrícola. Procuramos demonstrar o valor da proposta da memória para o reconhecimento do poder de transformação.
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros
Este artigo apresenta a trajetória do Laboratório de Estudos de Gênero e História – LEGH, da Universidade Federal de Santa Catarina, bem como discute a importânciade acervos acadêmicos de pesquisa para contribuir na disseminação de informações sobre o período das ditaduras civil-militares do Cone Sul. Todo o material coletado sobre gênero, feminismos e ditaduras no Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Chile, vem propiciando várias análises, utilizandose das mais variadas fontes documentais e possibilitando um estudo comparativo a partir de diferentes pesquisas.
Patrimônio e Memória, UNESP, Assis, 2015
No Brasil, o memorial acadêmico é um relato crítico da trajetória cultural e intelectual de um docente universitário, exigido em concursos públicos de progressão de carreira, que remonta ao Exposé des titres et travaux scientifiques, característico da carreira acadêmica francesa. Trata-se de uma manifestação privilegiada da escrita autobiográfica na qual se mesclam a trajetória pessoal e a intelectual, caracterizando-se como um dos raros momentos no qual é legítima a fala do intelectual sobre si mesmo. Embora identificado com diferentes rótulos, como ego-história, escrita de si ou autoetnografia, por exemplo, a escrita autobiográfica do intelectual, pouco estudada na tradição brasileira, permite identificar determinações e configurações normativas do discurso acadêmico-científico, assim como uma multiplicidade de identidades e referências que se afirmam no processo narrativo. Em linhas gerais, os memoriais acadêmicos apresentam a dupla dimensão do discurso institucional e burocrático e da narrativa pessoal e memorialística, de modo que é possível identificar um ethos discursivo que oscila entre a abordagem objetivada de natureza cartesiana ou o enfoque subjetivante da perspectiva hermenêutica, caracterizando-os como fonte rica e polissêmica.
Letras De Hoje Estudos E Debates De Assuntos De Linguistica Literatura E Lingua Portuguesa, 2013
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Educar em Revista
RESUMO A intenção deste artigo é fundamentar os princípios da Educação Histórica, ancorada em teorias da história, analisando as metodologias de pesquisa e práxis no campo do ensino de história associadas ao uso de narrativas autobiográficas. A base empírica se fundamenta em levantamentos autobiográficos e biográficos de professores de história, da educação básica, de forma a interpretar os usos dos princípios da educação histórica e os resultados alcançados em sala de aula na trajetória dos discentes e docentes envolvidos. A educação histórica se apresenta como uma estratégia fundamental para a criação de contextos educacionais, formais e não formais, escolares e não escolares, necessários diante da realidade presente.
2020
Com o presente estudo bibliográfico, de viés qualitativo, objetivamos propor um conceito de “memorial autobiográfico” que sirva às questões pertinentes aos processos complexos de auto-(trans)formação docente. Propomo-nos a refletir sobre concepções de “narrativa” e “autonarrativa”, e sua interlocução com o conceito de “memorial autobiográfico” na perspectiva do Pensamento Complexo. Metodologicamente, a partir de questões norteadoras, propomos três ideias referentes ao memorial autobiográfico de escrita docente: 1) este, enquanto instrumento de subjetivação, ressignifica continuamente, por ser atravessado por lacunas de sentido; 2) da constituição da narrativa e do memorial emerge o autor-narrador e, assim, o educador se auto-(trans)forma, sofisticando seu fazer docente; 3) a escrita de si não se encerra em uma perspectiva linear, precisando ser vista como processo complexo contínuo.
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Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural
Revista Práticas de Linguagem
Letras e memória - impressões autobiográficas, 2023
Revista Reverso , 2020
A MEMÓRIA SE FAZ HISTÓRIA: EXPERIÊNCIA E ESCRITA, 2018
Psicologia & Sociedade, 2009
Revista do Programa de Pós-Graduação em Artes, Cultura e Linguagens, 2022
Revista Eletrônica de Educação
Revista Linhas, 2016
Revista de Comunicação Pública. Revista multidisciplinar de comunicação. Lisboa: ESCS Edições, 2005
Educar em Revista , 2020
REAMEC - Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática
Cinemas, 2023
REINVENÇÕES DA NARRATIVA ENSAIOS DE HISTÓRIA E CRÍTICA LITERÁRIA, 2019