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2006, Cadernos De Genero E Tecnologia
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Resumo Este artigo trata das mudanças e permanências nas formas de organização do trabalho num contexto "globalizado" e seus reflexos sobre a divisão sexual do trabalho no Brasil. Discute a interferência da construção social do masculino e do feminino nas distinções entre atividades de homens e de mulheres, ou seja, na criação e recriação permanentemente da divisão sexual do trabalho. Analisa, ainda, as transformações do mundo do trabalho, ressaltando a heterogeneidade desse espaço, e como os modelos de produção se apropriam das diferenças de gênero, transformando-as em desigualdades (salariais, de acesso ao emprego e promoção, por exemplo). A revisão de um conjunto de pesquisas sobre gênero e trabalho no Brasil pretende proporcionar elementos para reflexão sobre a articulação entre gênero e as mudanças e permanências observadas no mercado de trabalho brasileiro. Palavras-chave: Gênero, divisão sexual do trabalho e globalização
Cadernos Pagu, 2002
A partir de uma discussão sobre os contornos e os limites da noção de "globalização", o artigo analisa as profundas transformações que ocorrem no(s) mundo(s) do trabalho nos anos noventa, detendo-se particularmente em três questões: as conseqüências da globalização sobre a divisão sexual do trabalho; as novas características do emprego feminino na crise; o debate francês sobre as alternativas institucionais e jurídicas, que se referem ao debate anterior sobre o "fim do trabalho" ou a "centralidade do trabalho"; em conclusão, serão apresentadas as alternativas propostas pelos movimentos sociais à crise do emprego e ao desenvolvimento da precariedade.
Revista Diferencias, N° 11, 2020
Este artigo propõe uma análise do panorama atual sobre o tema da divisão sexual do trabalho. Primeiramente, será reali- zado um apanhado teórico sobre a construção social dos papeis masculinos e femininos no que diz respeito à divisão social do trabalho. Na sequência, o trabalho buscará expor os modos como a divisão sexual do trabalho opera na prática, quanto aos obstáculos para a plena inserção das mulheres no campo produtivo e sindical. Neste ponto, o artigo se voltará a uma análise da divisão sexual do trabalho pautada, além das desigualdades de gênero, pelas questões de raça e classe. O trabalho situa, por fim, a divisão sexual do trabalho como ferramenta indispensável à dominação masculina.
2016
A colecao Entrelacando Genero e Diversidade e composta por quatro volumes. Foi organizada para contribuir com as discussoes acerca da tematica genero e diversidade na escola, a partir de temas que contemplassem parte da complexidade dessas discussoes. O volume 2 da colecao e traz discussoes acerca da divisao sexual do trabalho e seus impactos na vida cotidiana de mulheres e homens. Os capitulos que compoe este livro abordam temas como a percepcao sobre o trabalho feminino como inferiorizado em relacao ao masculino, tanto no mercado de trabalho em geral quanto na academia. Discute o fato de que as carreiras cientificas e tecnologicas sao generificada e ainda se apresentam como um espaco destinado aos homens. Outro tema abordado neste livro e a questao da formacao das trabalhadoras que, se por um lado ampliam as possibilidades de insercao das mulheres no mercado de trabalho, por outro, podem delimitar os espacos nos quais elas podem se inserir. Lanca olhar tambem sobre a insercao das ...
Cadernos De Pesquisa, 2007
O conceito de divisão sexual do trabalho já tem uma longa história. Em primeiro lugar esboçaremos a gênese do conceito no contexto francês, citando pesquisas que o reivindicam. Proporemos nossa própria definição do conceito, que nos servirá para analisar a evolução atual das modalidades da divisão sexual do trabalho. Em seguida, retornaremos de forma mais precisa aos modelos que organizam as relações entre esferas doméstica e profissional. Indicaremos o aparecimento de um novo modelo, o da "delegação", para concluir com uma análise crítica da "conciliação" de tarefas.
2018
Como citar: LIPOVETSKY, Nathália. Reflexões acerca da divisão sexual do trabalho. In: V Simpósio Gênero e Políticas Públicas, 2018, Londrina. Anais V Simpósio Gênero e Políticas Públicas. Londrina: UEL, 2018. p. 1-14. Recuperado de [http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/VSGPP- GT4- Nathalia Lipovetsky_ANAIS.pdf](http://www.uel.br/eventos/gpp/pages/arquivos/VSGPP-%20GT4-%20Nathalia%20Lipovetsky_ANAIS.pdf)
2020
Como citar: LIPOVETSKY, Nathália; NEVES, Aurélia Nicolau Do Carmo Teixeira ; ANDRADA, L. V. . Reflexões sobre divisão sexual do trabalho e relações de trabalho doméstico remunerado no Brasil. In: Antônio Gomes de Vasconcelos, Ramiro Chimuris (coordenadores e organizadores). (Org.). Direito e economia: neocolonialismo, dívida ambiental, tecnologia, trabalho e gênero no sistema econômico global. 1ed.Napoli / Itália: La Cittá del Sole, 2020, v. 1, p. 437-453.
Revista Inter-Legere, 2020
O artigo visa problematizar alguns elementos em torno da desigual divisão sexual do trabalho e como isso vem repercutindo em tempos de isolamento social em face da pandemia de Covid-19, que tem modificado a dinâmica social, com impactos diferenciados para homens e mulheres, uma vez que, mesmo em espaços em que há algum tipo de divisão do trabalho doméstico e do cuidado, a responsabilização por tais atividades ainda é quase que exclusivamente das mulheres. Compreendemos, portanto, que o trabalho doméstico extrapola a dimensão de uma atividade doméstica, se configurando em uma forma de exploração de milhões mulheres na sociedade capitalista.
Resenha do livro: ABREU, Alice de Paiva; HIRATA, Helena; LOMBARDI, Maria Rosa (org.). Gênero e trabalho no Brasil e na França: perspectivas interseccionais. São Paulo, Boitempo, 2016.
Revista Temáticas, 2018
RESUMO: Este artigo procura trazer contribuições ao debate sobre a relação entre a divisão sexual e internacional do trabalho, procurando caracterizar não somente impactos do neoliberalismo sobre a divisão sexual do trabalho, mas mostrar, como vêm apontando sobretudo pesquisadoras feministas, que o gênero é um organizador chave da globalização neoliberal. Focalizo nessa discussão as dinâmicas da divisão sexual no trabalho assalariado e o uso estratégico da força de trabalho feminina em manufaturas que integram as cadeias globais de valor (com o exemplo emblemático da indústria eletroeletrônica), sem desconsiderar, porém, a indissociabilidade entre trabalho assalariado e reprodutivo. PALAVRAS-CHAVE: divisão sexual do trabalho; neoliberalismo; cadeias globais de valor; terceirizações; setor eletroeletrônico. ABSTRACT: This article seeks to bring contributions to the debate on the relationship between the sexual and international division of labour, aiming not only to characterize the impacts of neoliberalism on the sexual division of labour but to show, as feminist researchers have been pointing, that gender is a key organizer of neoliberal globalization. I focus on this discussion the dynamics of the sexual division in paid work and the strategic use of the female labor force in manufactures that integrate the global chains of value 1 Doutoranda em Ciências Sociais na UNICAMP, mestre em Sociologia pela USP. Contato:
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Emancipacao, 2016
Resenha, 2017
Cadernos de Gênero e Tecnologia, 2014
REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO
Gênero, Sexualidade e Direito: uma introdução, 2016
Estudos Feministas, 2010
Revista Direito e Sexualidade, 2022
Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Franca, 2019
Direito Público
Cadernos De Pesquisa, 2007
Sociais e Humanas, 2019
Revista Mundos do Trabalho, v. 1, p. 5-12, 2009
Revista da ABET, 2021
Revista Trabalho Necessário, 2021
Gestus - Caderno de Administração e Gestão Pública
REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO