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Que exista vida após a morte é esperança da maioria dos humanos, e todos os que acreditam acreditam que acharão nessa outra vida coisa melhor do que experienciam atualmente. Embora nada de efetivo se conheça que confirme nem a sobrevivência nem a esperada melhoria existencial -desconsiderando-se os discursos das diversas religiões -é sempre gratificante sonhar que iremos para destino feliz que cogitar suposição contrária. Para quase todas as religiões (senão todas) a vida além é a verdadeira vida, sendo a existência terrena apenas passagem dolorosa no caminho à felicidade (é claro, há o risco de cair no inferno, no umbral, no purgatório, no vale dos suicidas... mas deixaremos esse perigo para comentar noutra ocasião).
HORIZONTE - Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião
Resenha do livro: MOREIRA ALMEIDA, Alexander; COSTA, Marianna Abreu; COELHO, Humberto Schubert. Science of life after death. Cham, Switzerland: Springer, 2022. 96 f.
Consciências 6, O Sagrado nas Sociedades Contemporâneas, Em: Campelo A., Fernandes J., et al., Edições Universidade Fernando Pessoa, 2019
Nas religiões Ocidentais o conceito de «vida após a morte» tem sido relacionado com ressurreição e moralidade, enquanto que nas religiões Orientais o mesmo conceito tem sido interligado com reencarnação e karma. Este artigo pretende ser uma contribuição para o estudo mais profundo deste tema da «vida após a morte», através da abordagem de algumas experiências da mecânica quântica e das ciências cognitivas que apoiam as teorias religiosas da reencarnação e ressurreição, conceitos tão importantes para a filosofia da ética.
Revista Polêmica, 2020
Este artigo objetiva uma melhor compreensão da morte a partir do fenômeno do suicídio. O suicídio se apresenta como um analisador desta discussão, pois compreende-se como a fuga, pela morte, a uma aniquilação presente em vida. O artigo se utiliza, principalmente: dos estudos de Karl Menninger (1938/2018) sobre comportamentos autodestrutivos, tais como automutilação e acidentes propositais; da experiência de Elisabeth Kluber-Ross (1969/1981) com pacientes terminais e de suas impressões sobre a lida de pessoas próximas e da equipe médica desses pacientes com o estreitamento da morte; e da análise de Maria Julia Kovács (1992) acerca da morte durante o desenvolvimento humano, bem como das mudanças de significação do corpo morto, no decorrer dos séculos; juntamente com demais autores para complementar a sustentação teórica do artigo. Com eles, argumenta-se que os comportamentos autodestrutivos buscam, muitas vezes, a preservação do sujeito, ao invés de seu total aniquilamento, e que a retirada da morte de seu lugar inacessível na cultura é uma das possíveis formas de evitá-la. A partir disso, conclui-se que a preservação da vida a todo custo promove mais morte do que vida e aniquilamento de subjetividade, que poderia ser considerada uma morte em vida, como nos dirá Kovács (1992). A evitação da morte propõe sua negação e mudez em torno de comportamentos supostamente destrutivos relacionados a ela.
Nos últimos anos, a morte tem sido tema de muitas publicações dando lugar às mais diversas especulações e afirmações referentes à vida após a morte. Dentro dessa torrente de conjecturas, seria sensato formu lar alguns pontos de vista específicos, certas experiências e indicações de significados e de perspectivas da psicologia analítica, que tentaram es clarecer um pouco o crescente interesse atualmente dedicado ao tema, abordado com a compreensão da psicologia profunda. Três autoras escreveram os ensaios que compõem este volume. Du rante anos de atividade psicológica, elas lidaram com o fenômeno da mor te, sempre de maneira única, razão pela qual os trabalhos aqui apresenta dos talvez sejam os únicos a se ocuparem tão minuciosamente com os so nhos que antecedem a morte. Colaboradora e editora do livro de memórias de Jung, Aniela Jaffé descreve "a morte na visão de C. G. Jung", que constitui uma incrível con tribuição, pois ela também o revela através da narração da própria "vivên cia da morte" de Jung, após o enfarte que ele sofreu em 1944 e do qual se recuperou. A contribuição de Liliane Frey-Rohn, na qual são citadas algu mas experiências pessoais relacionadas com a morte, são antes de tudo "ex periências sobre a morte" de pessoas que foram consideradas clinicamente mortas e que, posteriormente, relataram o que sentiram e as imagens então vislumbradas. O ensaio de Marie-Louise von Franz trata das "experiências arquetípicas nas proximidades da morte". O que todas as três autoras têm em comum é o fato de considera rem a experiência da morte como um processo de mutação para um novo ser, como o começo de um ser totalmente diferente.
O presente trabalho discute questões fundamentais acerca do fim da vida e da aproximação da morte. Como pano de fundo, apresenta uma reflexão bioética sobre temas complexos, tais como: qualidade de vida, dignidade no processo de morrer e autonomia nas escolhas em relação à própria vida nos seus momentos finais. O avanço da tecnologia médica favoreceu a cura de doenças e o prolongamento da vida, porém, levada ao exagero, pode fazer com que o sofrimento seja adicionado ao que se propõe ser um benefício, estimulando a discussão sobre questões relativas ao direito de decidir sobre o momento da morte, eutanásia, suicídio assistido e distanásia. A clarificação e a apresentação destes tópicos, sob vários ângulos, são os objetivos deste trabalho. Propõe-se, ainda, a criação de espaços para a discussão multidisciplinar das questões apresentadas. Descritores: Bioética. Morte. Eutanásia. Cuidados paliativos. morte no século XXI é vista como tabu, interdita, vergonhosa; por outro lado, o grande desenvolvimento da medicina permitiu a cura de várias doenças e um prolongamento da vida. Entretanto, este desenvolvi-mento pode levar a um impasse quando se t rata de buscar a cura e salvar uma vida, com todo o empenho possível, num contexto de mi ssão impossí-vel: manter uma vida na qual a morte já está presente. Esta atitude de tentar preservar a vida a todo custo é responsável por um dos maiores temores do
Após a morte a alma humana é capaz de conhecer algo?
Psicologia argumento, 2014
This research aims to identify to what extent the sense of meaning in life is associated to the acceptability of death. In order to evaluate this aspect, two studies were performed. The first one aimed to find evidences of its factorial validity as well as to verify the reliability of the employed instruments: Death Attitude Profile and Meaning Life Questionnaire. Thus, Study 1 consisted of 244 participants, in which most of them were female (66.8%), 27 years old in average (SD = 11.3; ranging from 17 to 75). The results suggested that the applied instruments showed adequate psychometric parameters, indicating factorial validity and reliability. On the other hand, Study 2 took a sample of 243 participants, with an average of 27 years old (SD = 11.7; ranging from 16 to 72), in which most of them were female (63.8%). The research concluded that the acceptability of death is associated to the kind of self-evaluation that leads to the congruence between the sense of what "one really is" to what "one can be", as well as to the sense of achievement of meaning in life.
Tendo em vista o recente caso envolvendo a morte da menina Isabella Nardoni, de cinco anos de idade, que caiu do sexto andar de um prédio na região do Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, e cujas investigações apontam o próprio pai, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá como supostos autores de delito tão bárbaro, e os escandalosos e imperdoáveis casos de pedofilia, que, a cada dia, parecem ser tornar mais e mais freqüentes, reacendeu-se, uma vez mais e com todo o seu vigor, a discussão sobre a introdução da pena de morte em nosso ordenamento jurídico-penal.
Rev. Estudos Teológicos, 2018
Resumo: Desafios se apresentam à Teologia na esteira do desenvolvimento tecnológico, em especial, devido às consequências que levam o ser humano mesmo gravemente doente a viver por mais tempo. A longevidade em si, também aumentada pelos efeitos do desenvolvimento das ciências médicas, traz à cena cotidiana cada vez mais idosos com doenças crônico-degenerativas. Todos, a seu modo, apresentarão quadro de doença crônica, que se estenderá por anos, e, muito provavelmente, ao entrarem em fase final de doença, serão pacientes elegíveis aos Cuidados Paliativos. A morte não se dará em um instante inesperado, ao contrário, será esperada e prevista. A vida que se alonga apresenta uma nova realidade: experiências humanas que não existiam no passado. Assim, uma nova reflexão teológica surge provocada pela realidade experimentada. A questão está posta à Teologia, pois implica o ser humano, sua espiritualidade e sua busca por sentido de viver. O cuidado humanizado e integral que respeite o protagonismo do paciente é preocupação da Bioética no auxílio à prática do cuidado médico. A partir de breve revisão bibliográfica, observou-se que há confusão entre conceitos determinantes como religião e espiritualidade, e que há necessidade de formar assistentes espirituais para atuarem no cuidado aos enfermos como facilitadores de tratamento. Palavras-chave: Assistência espiritual. Cuidados Paliativos. Bioética. Teologia. Abstract: Challenges present themselves to Theology in the wake of technological development, especially due to the consequences that lead the seriously ill human being to live longer. Longevity itself, also augmented by the effects of the development of medical sciences, brings to the everyday scene more and more elderly people with chronic-degenerative diseases. All in their own way will present chronic disease that will last for years and, most likely, when entering the fi nal stage of illness will be patients in Palliative Care. Death will not occur in an unexpected instant, on the contrary, it will be expected and anticipated. The life that stretches presents a new reality: human experiences that did not exist in the past. Thus, a new theological reflection arises provoked by the reality experienced. The question is posed to Theology, since it implies the human being, his spirituality and his search for a sense of living. The humanized and integral care that respects the protagonism of the patient is a concern of Bioethics in helping the practice of medical care. From a brief bibliographic review it was observed that there is confusion between determinant concepts such as religion and spirituality and that there is a need to train spiritual assistants to act in the care of the sick as treatment facilitators. Keywords: Spiritual Care. Palliative Care. Bioethics. Theology.
Ciência e Arte do Encontro: o Rio de Braços Abertos, 2024
A presente pesquisa teve como objetivo analisar o lugar da ficção na produção de conhecimento na teoria feminista queer. Para tal, analiso os usos que Donna Haraway faz da ficção científica em sua obra "Manifesto ciborgue" (1985/2009), para em seguida adentrar na proposta de Jack Halberstam a respeito dos potenciais presentes nas animações infantis em sua obra A Arte queer do fracasso (2011/2020). Os dois autores demonstram como as ficções são potenciais fontes de saberes para se imaginar novos mundos, e diferentes possibilidades de produzir existência. A partir de uma compreensão das estratégias utilizadas por estes dois autores para desafiar a matriz heterossexual que limita as possibilidades de perfomatividade de gênero e afetividade mediante seu disciplinamento, me inscrevo na tarefa queer de buscar uma saída para a realidade colonizadora que oprime a população dissidente do sistema cis-heterossexual. A mistura entre diferentes campos dos saberes, no caso, as práticas artísticas e reflexões teóricas, geram frutos promissores e incertos, conhecimentos que fogem do tradicional cânone acadêmico e possibilitam atingir uma maior quantidade de pessoas para além dos muros da universidade. Proponho que ambos os autores encontram um terreno fértil nestas mídias alternativas que conseguem condensar teorias abstratas em linguagens mais acessíveis, ou como sugere Halberstam, operam com uma "baixa teoria", fornecendo ferramentas para uma produção de conhecimento que foge da tradicional formatação textual, com normas restritivas e palavras rebuscadas, a chamada "alta teoria". Analisarei sucintamente o livro de Ursula Le Guin, A mão esquerda da escuridão, e o filme Vida de Inseto.
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GUIMARÃES, D.M., 2021
Estudos Cemiteriais no Brasil: itinerários, abordagens e perspectivas, 2022
Editora Inovar, 2020
Revista Relicário, 2021
Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer, 2019
PHENOMENOLOGICAL STUDIES-Revista da Abordagem Gestáltica, 2018
CONDUTAS MÉDICAS RESTRITIVAS E DIREITO À MORTE DIGNA NO BRASIL, 2022
EDUCAÇÃO E FILOSOFIA, 2008
Kairos Revista Da Faculdade De Ciencias Humanas E Saude Issn 2176 901x, 2010
Anais Seminário Setembro Amarelho - UFF - 2021, 2021
revista do centro de estudos …, 1999
Educação para morte nas escolas, 2023
Scientiae Studia, vol.12, n.4, 2014
Fragmentos de cultura PUC (Goiás) , 2020