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Determinar a forma poética na literatura hebraica não é uma tarefa simples. Ao contrário da poesia da língua portuguesa, caracterizada pelas rimas, separação em versos, pontuação própria e linguagem metafórica, a poesia hebraica não tem pontuação, métrica ou ritmo que a distinga da prosa.
Ao Criador. À Vanessa Nunes, minha companheira. Ao Daniel e Yossef, verdadeiros poemas de amor. Aos meus pais, Edson e Rose Nunes, imagens dEle, que não somente apoiaram, mas sustentaram meu caminho até aqui. Ao Eder e Elson Nunes, pelo incentivo. À Dra. Suzana Chwarts, pela crença em mim, no meu trabalho, que chega a ser uma paráfrase da fé abraâmica. Ao Dr. Reinaldo Siqueira, modelo acadêmico e um segundo pai. Ao Dr. Wagner Kuhn, o amparo e a força nos momentos mais difíceis. Ao Leonardo Gonçalves, amigo chegado como um irmão. Ao Dr. Murray Salisbury, que plantou a semente da Poesia Hebraica Bíblica em minha mente. À Luciana Tavares, pela edição e correção de todo o material em tempo recorde. À Associação Paulistana da IASD, na pessoa do Pr. Sidionil Biazzi, pelo apoio. Ao UNASP, nas pessoas do Pr. Paulo Martini, do Dr. Afonso Ligório e do Pr. Emílson dos Reis, pela confiança e suporte. Considero uma honra fazer parte dessa instituição. 6 RESUMO Ao lidar com uma parte considerável da Bíblia Hebraica, o leitor precisa estar a par do que é Poesia Hebraica Bíblica, suas características, peculiaridades e nuances a fim de entender e apreciar o texto. Mas como os Hebreus não deixaram nenhum manual de poética, o debate sobre a poesia da Bíblia Hebraica envolve desde sua presença no texto até suas características gerais e específicas. No presente trabalho, apresenta-se uma breve discussão sobre a Poesia Hebraica Bíblica no cenário acadêmico atual. Também são expostas as características dessa poesia, com ênfase no paralelismo.
Nuntius Antiquus
Este artigo apresenta uma comparação de aspectos do conceito de felicidade na poesia arcaica grega com a literatura sapiencial judaica após o cativeiro babilônico, com o objetivo de estabelecer a relação de uma com a outra. Para tanto, analisa a tensão existente entre sabedoria convencional e subversiva nas duas iteraturas, dando especial atenção a sete dimensões relativas à felicidade: a moderação, o conhecimento de si, o controle das paixões, o respeito aos próprios limites, o tipo de morte, o esquivar-se à fiança e, finalmente, a saúde. A vertente predominante da literatura sapiencial judaica é aquela expressa nos livros de Provérbios, Eclesiástico, Sabedoria e Salmos de Salomão. São os livros de Jó e Eclesiastes que requerem explicação devido a sua filiação aos apotegmas da sabedoria subversiva, incomum nos círculos judaicos. A conclusão de que essa vertente tenha se originado do contato com os gregos tem duas vantagens explanatórias: dá algum tipo de suporte à suposição tão co...
Nuntius Antiquus, 2018
A influência do conceito de felicidade da poesia arcaica grega na literatura sapiencial judaica após o cativeiro babilônico Resumo: Este artigo apresenta uma comparação de aspectos do conceito de felicidade na poesia arcaica grega com a literatura sapiencial judaica após o cativeiro babilônico, com o objetivo de estabelecer a relação de uma com a outra. Para tanto, analisa a tensão existente entre sabedoria convencional e subversiva nas duas literaturas, dando especial atenção a sete dimensões relativas à felicidade: a moderação, o conhecimento de si, o controle das paixões, o respeito aos próprios limites, o tipo de morte, o esquivar-se à fiança e, finalmente, a saúde. A vertente predominante da literatura sapiencial judaica é aquela expressa nos livros de Provérbios, Eclesiástico, Sabedoria e Salmos de Salomão. São os livros de Jó e Eclesiastes que requerem explicação devido a sua filiação aos apotegmas da sabedoria subversiva, incomum nos círculos judaicos. A conclusão de que essa vertente tenha se originado do contato com os gregos tem duas vantagens explanatórias: dá algum tipo de suporte à suposição tão comum entre os historiadores do judaísmo de que os processos de helenização de Israel tiveram início bem antes do século III, período geralmente apontado como época do desencadeamento de tais processos, e propõe uma solução ao menos provisória para a misteriosa incursão de uma vertente não consuetudinária na literatura sapiencial judaica. Palavras-chave: literatura sapiencial; poesia arcaica grega; judaísmo.
Hebraico Bíblico - Introdução Panorâmica, 2022
Hebraico Bíblico - Introdução Panorâmica. Biblical Hebrew: A Panoramic Introduction.
The influence of the concept of happiness from archaic Greek poetry upon the Jewish wisdom literature after the Babylonian captivity
O presente artigo tem por objetivo analisar o poema chamado "Avshalom" de autoria da poetisa israelense Yona Wallach através do ponto de vista literário, lexical, ideológico e comparativo. No que diz respeito a este último item, nos interessará estudar as semelhanças e as dissimilaridades existentes entre este poema e alguns trechos bíblicos do livro de 2 Samuel, os quais também tratam de traços biográficos do personagem Avshalom (Absalão).
O artigo examina anotações e textos em prosa de Paul Celan nos quais o poeta se refere explicitamente ao judaísmo. São analisados textos em que se utilizam termos como Jude, jüdisch, ou expressões pejorativas e descrições físicas caricaturais, a fim de compreender as relações que estabelece entre o judaísmo e sua poetologia. A análise das reflexões de Celan permite afirmar que, para o autor, o “judaico” significa um ethos específico e descreve uma das condições de possibilidade da poesia. Abstract: This article examines Celan’s notes and other texts, in which the author refers explicitly to Judaism. Terms like Jude, jüdisch, or pejoratives and caricatured physical descriptions are analyzed, in order to unterstand what the relations between Celan’s judaism and his poetological reflection are. The analysis of Celan’s ideas suggests that “jüdisch” means a specific ethos and describes one of the conditions of possibility of poetry
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, 2008
Haroldo de Campos in Bereshit sought to capture, in translation to Portuguese, the biblical style, of the Hebrew to the English language, trying, poetically, stamping their original vibrations. This article discusses the biblical narrative and poetic potential from translation, "transcriação". Keywords: Bible. Translation. Haroldo de Campos. No princípio criou Deus os céus e a terra. E a terra era desolada e vazia, e (havia) escuridão sobre a face do abismo, e o espírito de Deus pairava sobre a face por sobre as águas. (...) E concluiu Deus, no sétimo dia, a obra que fez e repousou, no sétimo dia, de toda a obra que fez. Gênesis 1:1-2; 2-2 A narrativa bíblica se inicia pela palavra do narrador. 1 Narrar remete para narro, ou seja, fazer conhecer, contar. O verbo, derivado de gnarus, significa "que conhece", "que sabe". Fundamentalmente, narrar é levar ao conhecimento e, também, contar, dizer. Gnarus possui a mesma raiz de nosco, conhecer, tomar conhecimento, começar a conhecer, aprender a conhecer. Ao acrescentar o prefixo cum ao nosco, tem-se o verbo cognoscere, conhecer. Narrar é, pois, essencialmente, levar o conhecimento. 2 O conhecimento é um nascer, um surgimento de algo que não havia. Logo, conhecer é um gerador de nascimentos. Pela palavra do narrador conhece-se a obra da criação divina. É pelo agir do narrador que se cria, pois, a obra. Têm-se, dessa maneira, duas obras: a real, criada por Deus, e aquela que chega ao leitor pela palavra do narrador, a obra narrativa (CASTRO, 1999, p. 2). A narrativa é, assim, a manifestação das conjunturas que todo homem permanentemente vivencia na vida concreta. 3 Narrar é fazer conhecer e a narrativa, nessa perspectiva, é a entrada no mundo do saber. 4 Na narrativa bíblica, Deus criou os céus e a terra e também o homem. O homem só pode agir e narrar sobre a criação porque antes Deus o criou. O narrador simplesmente narra e não está em atitude de admiração perante a criação (CASTRO, 1999, p. 2-3). Na atitude de admiração, tem-se a origem do pensamento e da filosofia. E é esse mesmo admirar que leva à reflexão sobre a narrativa do Gênesis. Essa reflexão origina-se do questionar grego, do admirar-se grego. Ocorre que tal admiração não produziu apenas uma mas diversas respostas, entre elas, a resposta predominante foi a da metafísica. A metafísica explica as duas obras como homologia, ou seja, a narrativa é verdadeira porque o objeto obra (representação) corresponde ao que Deus fez (o real). (CASTRO, 1999, p. 3.) O agir do narrador é verdadeiro quando o que ele faz é homólogo
Itinerarios Revista De Literatura, 2014
Quando não houver indicações de autoria, as traduções dos textos em alemão foram feitas por mim.
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Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, 2015
Revista Brasileira de História das Religiões, 2021
Webmosaica, 2012
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, 2011
Todas as Letras - Revista de Língua e Literatura, 2021
Revista Criação & Crítica, 2019
Caminhando, 2015
Revista A Palavrada, 2020
Webmosaica, 2013
Caminhando, 2019
Revista Brasileira de Literatura Comparada, 2021
Revista Vértices (USP/DLO), 2012
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, 2012