Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Palíndromo
This paper analyses the work Lustmord (1993), by the American visual artist Jenny Holzer, created in response to the atrocious events of sexual violence committed by Serbian soldiers agaist Muslim Women in war-torn Bosnia, from 1992 to 1995. Its objective is to think how Holzers' work managed to assert itself in a culture already saturated with images of violence.
Psicologia USP, 2011
Topoi, 2022
Este artigo discute o topos do limite da representação, que não surgiu no século XX, mas foi utilizado por muitos sobreviventes da Shoah para sugerir que os eventos ocorridos nos campos de concentração não poderiam ser convertidos em narrativa verossímil. Embora Primo Levi tenha recorrido a esse lugar-comum, nem por isso furtou-se de refl etir sobre os horizontes e possibilidades da representação. Pretende-se analisar de que maneira o autor mobilizou diferentes expedientes para fi gurar o inaudito da experiência no Lager.
XI PosCom , 2014
Ter consciência da própria morte é ter consciência do limite da própria existência. É entender-se finito em meio à finitude das coisas, dos seres, dos processos cósmicos, mas diante da perenidade da vida. Multiplicidade de significados que parece abarcar o todo, a vida, nesse sentido, somente poderia ser rivalizada pela morte, que longe de uma mera antítese daquela, traz consigo não somente tudo que não é, mas principalmente o que não se pode dizer que é. Assim sendo, o presente ensaio pretende analisar determinados momentos históricos à luz das perspectivas abertas por algumas das principais fontes teóricas dos estudos sobre as representações. Nossos esforços são os de enriquecer o debate sobre a questão da morte, bem como o de tentar auxiliar na compreensão de fenômeno tão profundo e singular de representação.
PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade, 2017
Em outubro de 2013, o Monumento às Bandeiras (SP) foi o local escolhido para diversas ações de protesto contra a PEC 215 – proposta de emenda à constituição que propõe transferir ao Congresso a decisão final sobre a demarcação de terras indígenas, territórios quilombolas e unidades de conservação no Brasil. O grupo Pixo Manifesto Escrito, do qual faz parte o pixador Cripta Djan, realizou uma intervenção na escultura de Victor Brecheret com os dizeres “PEC 215 não” e “bandeirantes assassinos”. O presente texto propõe uma leitura alternativa do Monumento às Bandeiras, relacionando-os à prática de ressignificação simbólica, trazendo o debate sobre conflitos urbanos no contexto latino-americano.Palavras-chave: monumento, pixação, ressignificação.
A experiência, tão marcante para Danto, de encontrar uma pilha de caixas idênticas às caixas de esponja de aço Brillo expostas em uma galeria o conduz a uma teoria assentada na ideia de que qualquer coisa pode, em princípio, ser uma obra de arte. Ou melhor, de que os limites, cada vez mais borrados, entre coisas reais e obras de arte não podem ser encontrados entre as propriedades sensíveis. Assim, ele constrói uma definição de arte que não se fundamenta em algo que pode ser percebido no objeto artístico, mas na relação do objeto com diversos outros fatores. Trata-se, portanto, de estabelecer os limites entre o que é arte e tudo aquilo que não é, e esta é a primeira condição essencial que o autor assume nessa direção: obras de arte distinguem-se de coisas reais porque são representações, o que quer dizer que elas têm um conteúdo semântico, um significado, um “sobre-o-quê” (Aboutness). Consideradas em suas propriedades simbólicas ou semânticas, as representações se opõem à realidade. No entanto, há um tipo de arte que embaralha os limites estabelecidos pelo próprio filósofo entre representação e realidade – Marina Abramovic e Lygia Clarck, por exemplo, são artistas que caminham nessa direção.
Interdisciplinar Revista De Estudos Em Lingua E Literatura, 2013
Este ensaio visa a refletir sobre os deslizamentos de sentido que o amor sofre na difícil integração do desejo dos indivíduos na ordem social contemporaneamente e de que formas passam a permear poemas e letras de canções com imagens míticas. Tais representações constituem inscrições simbólicas da cultura e nela circulam permeadas por fatores tais como a força da problemática humano-existencial e a aceitação do grupo social, entre outros. A influência dos padrões culturais e dos novos suportes comunicativos no mundo contemporâneo transfere o sentimento amoroso do seu lugar idealizado para outro que envolve vários conceitos como o corpo, a intimidade e o próprio reconhecimento midiatizado que o indivíduo tem de si. Em textos selecionados identificaremos Eros e Tanatos convivendo com Narciso e Sísifo, na significativa e relevante tradução cultural da tradição cantada do amor-paixão. PALAVRAS-CHAVE: erotização; canção popular; hipermodernidade RESUMEN Este ensayo visa a reflejar sobre los deslizamientos de sentido que el amor sufre en la difícil integración del deseo de los individuos en la orden social contemporáneamente y de que formas pasan a permear poemas y letras de canciones con imágenes míticas. Tales representaciones constituyen inscripciones simbólicas de la cultura y en ella circulan permeadas por factores tales como la fuerza de la problemática humano-existencial y la aceptación del grupo social, entre otros. La influencia de los patrones culturales y de los nuevos soportes comunicativos en el mundo contemporáneo transfiere el sentimiento amoroso de su lugar idealizado para otro que envuelve varios conceptos como el cuerpo, la intimidade y el propio reconocimiento midiatizado que el individuo tiene que sí. En textos seleccionados identificaremos Eros y Tanatos conviviendo con Narciso y Sísifo, en la significativa y relevante traducción cultural de la tradición cantada del amor-pasión.
Caderno Espaço Feminino
Neste artigo propomos a atividade especulativa de realizar uma pergunta à autora Judith Butler: "o que pode um corpo?". A partir dessa pergunta, propomos tensionar o pensamento de Butler para dele fazer emergir um devir monstruoso, terrorista e (an)árquico. Para traçar essas linhas propostas, dividimos o artigo em duas seções que seguem à introdução. Na primeira seção, nos dedicamos a explorar a dimensão do corpo na teoria de Butler a partir de dois eixos operativos: as lógicas do reconhecimento e a performatividade. Já na segunda seção, buscamos explorar a nossa aposta queer em devires monstruosos do corpo como um método crítico de destituição da lei, colocando o pensamento de Butler em diálogo com outros autores como Giorgio Agamben, Achille Mbembe, Paul Preciado e Karen Barad. Por fim, enquanto caminhos possíveis, apontamos para as linhas iniciais do que chamamos de um devir monstruoso queer.PALAVRAS-CHAVE: Teoria queer. Judith Butler. Reconhecimento. Identidade. Lei.
Revista Aspas
Nota-se, atualmente, um aumento significativo na quantidade de personagens transgêneros em filmes, séries e novelas. No entanto, essas representações são, quase sempre, entregues a atores cisgêneros. Renata Carvalho, atriz trans que estrela a peça O Evangelho segundo Jesus, Rainha do Céu, enceta um manifesto contra essa prática. Para ela, a ideia é promover uma reflexão, fazer com que atores cisgêneros entendam a causa e não aceitem papéis que poderiam ser representados por artistas transgêneros. Palavras-chave: Abjeto, Censura, Entrevista, Inclusão, Transgênero.
Schème - Revista Eletrônica de Psicologia e Epistemologia Genéticas, 2018
O presente trabalho consiste na investigação do processo de representação es-tudada no Laboratório de Epistemologia e Reabilitação Psicossocial do Instituto de Psicologia da USP desde 1980 e no Laboratório de Saúde Mental e Psicologia Clínica Social do Instituto de Psicologia da USP, desde 2009. A pesquisa refere-se à compreensão das dificuldades de socialização enfrentadas por crianças e que os pais procuraram atendimento psicológico clínico. Para tal, foram anali-sados 207 protocolos de ludodiagnóstico e anamnese de crianças de 4 a 13 anos de uma clínica-escola da cidade São Paulo, que apresentavam ou não compor-tamento hiperativo e eram ou não vítimas de violência doméstica e social. Para a análise das representações das crianças foram utilizadas as noções de espaços, temporais e causais expressas no comportamento lúdico das mesmas. Verificou-se que a análise das representações das noções de espaço-tempo e causalidade expressas no ludodiagnóstico contribui na identificação e diag...
Ciberlegenda, 2012
representações sobre reality shows: o caso de Desilusões Futuristas e Morte ao Vivo 1 Representations of reality shows: the case of 'Le couplé témoin' and 'La mort en direct' Valéria Cristina lopes Wilke 2 leila beatriz ribeiro 3 Carmen irene Correia de oliviera 4 rEsUmo O objetivo deste trabalho é discutir a relação entre a exposição da vida privada em esferas midiáticas, analisando duas representações fílmicas-Desilusões futuristas e Morte ao vivo-que apresentam experimentações diferentes dentro modelo dos reality shows. Algumas estratégias estão em destaque e marcam as diferenças e semelhanças dessas duas produções. Partiremos das considerações sobre a sociedade do espetáculo (Debord) e sobre os reality shows para discutir o modo de representação, nos filmes, deste gênero televisivo e das relações presentes entre as instâncias envolvidas. Nas duas produções analisadas, percebemos uma leitura crítica centrada nas intencionalidades da produção e na exposição dos participantes, mas, também, uma focalização no papel daqueles que são os responsáveis diretos pela exposição ao vivo. PAlAVrAs-ChAVE realitiy shows; sociedade do espetáculo; filme; Desilusões futuristas; Morte ao vivo.
2016
Sera apresentado ao leitor a resenha da obra de Arthur Nestroviski e Marcio Seligmann-Silva. Os autores reuniram dez ensaios abordando o conceito de catastrofe e representacao no envento de Auschwitz, trazendo a luz, o aberratorio desta experiencia inexplicavel.
O presente trabalho tem como finalidade explicar como a aceleração do tempo, a crise da verdade e da representação, entre outros eventos, ajudaram a criar a necessidade de se questionar a história (veracidade da história, para que serve a história), de buscar por uma resposta a todas essas questões, e de como essas respostas eram problematizadas criando cada vez mais teorias (historicismo especificamente) para explicar esses problemas.
Revista Letras, 2004
A barata, em A paixão segundo G.H., 1964, e Macabéa, em A hora da estrela, 1977, são a ênfase radical naquilo que resiste à captura pela palavra e provocam efeitos distintos na escritura dos textos. Atrelando linguagem, alteridade e subjetividade, o ensaio analisa comparativamente a função que a palavra assume em cada uma das obras mencionadas. Função que remete à possibilidade ou à impossibilidade de representação do real e a uma possível melancolização daí decorrente. Em A paixão segundo G.H., a narradora-protagonista depara-se com a impossibilidade de representação. Impossibilidade que, através da configuração de uma verdadeira poética da fragmentação, ganha uma dimensão de revelação e libertação. Em A hora da estrela, diante da personagem que não pode se tornar sujeito da enunciação e que nem por isso vincula-se integralmente ao biológico, a palavra torna-se impotente e, no entanto, é impossível calar. A fragmentação e a contradição tornam-se uma ética que, no entanto, não imped...
Esferas, 2017
O presente artigo trata dos mortos e não damorte. Propõe-se a falar da vida dos seres emoutro mundo e de suas relações conosco,os vivos. Em tal discussão, a vida dos mortostorna-se, portanto, um desafio crucial; eladecide do eixo segundo o qual uma sociedadeirá organizar suas prioridades. Chegaremosa um problema fundamental: a existência domorto pressupõe a de seu representante. Naausência do representante autorizado, os queficam improvisam rituais feitos da colagemde vagas lembranças vindas de um passadoremoto e de pensamentos psicológicosdifusos na vida social
bocc.ufp.pt
A intenção deste artigo é discutir a crise de valores baseados no pensamento moderno, em face do surgimento de uma nova cultura, apelidada de pós-moderna, que se impõe rapidamente às instituições culturais na medida em que sua visão é comunicada globalmente pelas mídias audiovisuais.
2014
Paul Auster, um escritor norte-americano nascido em 1945, é poeta, romancista e tradutor. Sua obra literária, porém, esteve próxima às artes visuais desde suas primeiras publicações. Em A Invenção da Solidão, de 1982, uma narrativa ensaística e também livro de memórias, escreve-se sobre a morte do pai, sobre sua personalidade ausente, mas marcante, sobre a dificuldade de adentrar-sua vida interior‖, de conhecer o homem que desapareceu. Assim, Auster é atraído às fotos de família, que se constituem também como partes das memórias. Elas o ajudam a atravessar a solidão de recordare reinventarseu passado. Atuando como vestígios, permanecem no presente como-retratos de um homem invisível‖, seu pai. Em 1994, Auster começa sua carreira no cinema, a partir da escrita dos roteiros de Cortina de Fumaça e Sem Fôlego e da co-direção deste último filme, em 1995, com Wayne Wang. No primeiro, a fotografia transforma-se em hobby do personagem principal Auggie Wren, que registra momentos de seu dia a dia. Apesar de suas fotos serem muito similares, já que tiradas no mesmo local e horário, ele as vê como únicas, cada uma diferente de todas as outras. Para ele, como em Le Point de Vue 1 (MAGRITTE, 1927), cada imagem é um ponto de vista, mesmo que sua captura tenha se dado a partir do mesmo ângulo que todas as outras. A cena que a câmera registra, naquele fragmento de segundo em que é disparada, nunca mais se repetirá. Estes filmes, além disso, podem ser aproximados à obra de Orson Welles no cinema, como em Verdades e Mentiras (1973). A partir da relação entre elas, é possível identificar a presença do que Deleuze (2005) chama de falsário, que no caso do filme de Welles se esboça, por exemplo, no personagem do Cosmopolita Hipnotizador, uma espécie de ilusionista. Relaciona-se, ainda, ao cinema, à fotografia e à pintura a narrativa intitulada Viagens no Scriptorium (2007), de Auster. Porém o faz de formas diferentes. Nesse caso, trata-se de uma obra literária onde não há nenhuma foto visível ao leitor e nenhuma referência clara a pinturas conhecidas, como acontece em A Invenção da Solidão. Existem, porém, outros 1 O Ponto de Vista. Nesse quadro, veem-se quatro paisagens repetidas através de quadros como molduras ou lentes de uma câmera. A obra encontra-se desaparecida, segundo Carolina Junqueira dos Santos (2006).
Revista de Estudos Indigenas de Alagoas - Campiô
Ensaio fotográfico resultante de trabalho de campo, de cunho etnográfico,durante o Ritual de Flechamento do Umbu e Puxada do Cipó, realizado na Aldeia Indígena Jiripankó, situada no município de Pariconha, no Alto Sertão de Alagoas.
Corpus Et Scientia, 2010
RESUMO: O uso continuado dos sistemas simbólicos pelos membros de comunidades de fala faz surgirem e se consolidarem expressões e construções, que apontam para significados e representações sociais, em diferentes contextos. O objetivo desta proposta de coleta e análise de dados é apresentar e ilustrar uma modalidade radical de estudo das representações sociais, tendo por base a fala individual e grupal de segmentos específicos, que compartilhem o mesmo espaço profissional, esportivo ou de outra natureza. O modelo de análise delineado valoriza tanto as pessoas individuais, em suas falas singulares, quanto a reunião dessas pessoas, que falam como grupo, sobre tópicos que lhes são relevantes. O protocolo aqui especificado permite identificar e interpretar as representações sociais produzidas em grupo, em situação real de comunicação. Ilustra-se a proposta com três estudos: sobre mulheres envolvidas na dança do movimento hip hop, sobre discriminação no programa esporte e lazer na cidade e sobre mulheres de classe alta jogando futebol. O modelo se concebe como nova ferramenta de coleta e análise, que incorpora os postulados das representações sociais
Revista Vernáculo, 2005
O presente trabalho se propõe a fazer uma introdução sobre a teoria da representação em Freud. Apresenta o porquê da prática clínica psicanalítica utilizar esse tipo de teoria, e como ela vem justificar e explicar os fenômenos dessa prática. Dessa forma, inicia-se com os estudos da hipnose e parte-se das reflexões freudianas apresentadas a partir de sua obra inaugural: a técnica de interpretação de sonhos será a forma para introduzir a teoria sobre a representação. Esta mostra a necessidade de representar o mundo e como esse processo acontece e o seu valor estruturante do aparelho psíquico. Em seguida a grande divisão na teoria da representação: representação de palavra e representação de coisa. Enquanto dois complexos representacionais independentes e que vão marcar a diferença sobre o estado de um conteúdo ser consciente ou inconsciente. E por fim, o ponto nodal do conflito psíquico, trata-se do representante ideacional da pulsão e da importante função de submissão da pulsão ao ps...
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.