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2012
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Este ensaio analisa os conceitos de público, multidão e opinião pública e o conceito de uso crítico da razão. Analisa o conceito de esfera pública, associado ao uso público da razão da sociedade burguesa dos sécs. XVII e XVIII. Referimos o desenvolvimento da imprensa como fator decisivo na formação da opinião pública, na fragmentação do espaço público e no nascimento do jornalismo satírico. Enunciamos as transformações ocorridas no jornalismo durante o séc. XIX e o aparecimento da imprensa comercial. Referimos o surgimento das massas. Analisamos a expansão da imprensa em Portugal durante o séc. XIX e da caricatura política, através de Rafael Bordalo Pinheiro. Referimos o aparecimento das leis das rolhas como a forma que o regime monárquico liberal encontrou para silenciar os jornais e explicamos a apreensão de A Paródia em 1902. Finalmente, tecemos algumas conclusões que nos permitem afirmar que, embora fragmentado, o espaço público permaneceu, neste período, como uma afirmação de liberdade.
Comunicações no III Seminário de I&DT: Valorizar o Saber, Criar Oportunidades Coleção C3i , 2013
Este ensaio analisa os conceitos de público, multidão e opinião pública e o conceito de uso crítico da razão. Analisa o conceito de esfera pública, associado ao uso público da razão da sociedade burguesa dos sécs. XVII e XVIII. Referimos o desenvolvimento da imprensa como fator decisivo na formação da opinião pública, na fragmentação do espaço público e no nascimento do jornalismo satírico. Enunciamos as transformações ocorridas no jornalismo durante o séc. XIX e o aparecimento da imprensa comercial. Referimos o surgimento das massas. Analisamos a expansão da imprensa em Portugal durante o séc. XIX e da caricatura política, através de Rafael Bordalo Pinheiro. Referimos o aparecimento das leis das rolhas como a forma que o regime monárquico liberal encontrou para silenciar os jornais e explicamos a apreensão de A Paródia em 1902. Finalmente, tecemos algumas conclusões que nos permitem afirmar que, embora fragmentado, o espaço público permaneceu, neste período, como uma afirmação de liberdade. Palavras-Chave: espaço público; opinião pública; jornalismo satírico; Lei da Rolha; A Paródia. Abstract This essay examines the concepts of public, crowds and public opinion and the concept of critical use of reason. It analyzes the concept of public sphere, associated to the public use of reason of the bourgeois society in the 17 th and 18 th centuries. We report the development of the press as a critical factor in shaping public opinion, the fragmentation of the public space and the birth of satirical journalism. We enounce the changes occurred in journalism during the 19 th century, namely the appearance of the commercial press, which made public a mere consumer. We refer to the emergence of the masses, as they were characterized by Mills. We analyzed the expansion of the press in Portugal during the second half of the 19 th century and the development of political cartoon, specifically through the artist Rafael Bordalo Pinheiro. We report the establishment of the censorship laws by the liberal monarchy as a means to silence Republican newspapers and others and we explain the seizure of A Paródia in 1902. Finally, we considered some conclusions that allow us to say that public space, although fragmented, remained at the time as an affirmation of freedom. Résumé Cet essai analyse les concepts de public, multitude et opinion publique ainsi que le concept de l'usage critique de la raison. Il analyse le concept de sphère publique associé à l'usage public de la raison de la société bourgeoise des siècles XVII et XVIII. Nous référons le développement de la presse comme facteur décisif dans la formation de l'opinion publique, dans la fragmentation de l'espace public et dans la naissance du journalisme satirique. Nous énonçons les transformations advenues dans le journalisme au cours du XIX ème siècle et la naissance de la presse commerciale. Nous faisons référence à la naissance des masses.
2012
Este ensaio analisa os conceitos de público, multidão e opinião pública e o conceito de uso crítico da razão. Analisa o conceito de esfera pública, associado ao uso público da razão da sociedade burguesa dos sécs. XVII e XVIII. Referimos o desenvolvimento da imprensa como fator decisivo na formação da opinião pública, na fragmentação do espaço público e no nascimento do jornalismo satírico. Enunciamos as transformações ocorridas no jornalismo durante o séc. XIX e o aparecimento da imprensa comercial. Referimos o surgimento das massas. Analisamos a expansão da imprensa em Portugal durante o séc. XIX e da caricatura política, através de Rafael Bordalo Pinheiro. Referimos o aparecimento das leis das rolhas como a forma que o regime monárquico liberal encontrou para silenciar os jornais e explicamos a apreensão de A Paródia em 1902. Finalmente, tecemos algumas conclusões que nos permitem afirmar que, embora fragmentado, o espaço público permaneceu, neste período, como uma afirmação de l...
Um pensamento interdisciplinar: ensaios sobre Habermas, 2016
O artigo sugere uma tipologia dos casos presentes na jurisprudência brasileira pós-Constituição Federal de 1988 sobre conflitos entre a liberdade de expressão e outros direitos, para trazer à luz os ecos de práticas de censura que instituem estratégias de controle da comunicação. Para isso, discute-se inicialmente uma definição da censura em um contexto do Estado democrático de direito, distinta das práticas em governos ditatoriais, a partir do seu reposicionamento entre a esfera pública e a privada. A tipologia da censura contemporânea proposta baseia-se na Teoria do Agir Comunicativo de Habermas, para analisar o sistemático bloqueio de pretensões de validade normativas. Sua tematização e legitimidade (a partir de sua visibilidade ou revisão) no sistema jurídico são o pano de fundo para analisar os efeitos do acesso público aos critérios de controle sobre formas comunicativas, avaliando os efeitos da paradoxal revelação dos mecanismos de uma máquina que procura manter tópicos fora do debate público.
Arquitextos, 2017
O artigo investiga algumas obras da produção multidisciplinar da artista Mary Vieira e aponta para um tema ainda não explorada criticamente: sua atuação no espaço público. Problematiza, assim, a relevância da preservação de suas obras nesses espaços.
2018
Mário de Carvalho tem uma obra significativa. A sua extensão torna-se evidente pelo número de títulos publicados ao longo de quase trinta anos com bastante regularidade. Mas, o mais importante, é a qualidade e coerência que encontramos na sua produção literária. De algum modo a poética narrativa de Mário de Carvalho assume, com nitidez, ou mesmo com o traço grosso do gesto caricaturante, a evocação de uma tradição narrativa, cuja origem se perde se nas brumas do tempo, desde o emergir dos traços da nossa cultura, nos espaços que hoje designamos por Ocidente, entre o Velho Mundo das maravilhas orientais, e o Novo Mundo construído a partir de ousadias e mesmo transformações cometidas mar afora.
Introdução 1 1 Premissas para uma democracia deliberativa 2 2 Comunicação de Habermas em Dresden, Alemanha (2006) 4 3 Agenda-setting e Opinião pública 11 Conclusão 14 Bibliografia 15 Introdução "O futuro do Espaço público depende menos dos media em si do que destas condições sociais concretas -que definem (. . . ) o verdadeiro significado dos próprios media na vida e comunicação públicas das populações." -João Pisarra Esteves Com este trabalho pretendemos fazer o resumo e análise de dois textos que abordam diferentes aspectos da comunicação política moderna e interligá-los, bem como procurar pontos de vista exteriores que os sustentem ou que se mostrem opostos às conside- * Trabalho realizado no âmbito do Mestrado em Comunicação Pública, Política e Intercultural, Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, 2007/2008. rações neles presentes. Para além disso tentaremos sempre realizar uma abordagem crítica, aplicando os conhecimentos adquiridos na licenciatura em Comunicação Social, na Escola Superior de Educação de Coimbra e no mestrado em Comunicação Pública, Política e Intercultural, na Universidade de Trásos-Montes e Alto Douro.
2014
É propósito deste texto abordar a aproximação entre publicidade e arte, no espaço público. Tendo por fim uma reflexão sobre a experiência coletiva e individual de relação com a paisagem urbana na contemporaneidade, tal como percebida e vivida, procuraremos defender a possibilidade da publicidade exterior poder contribuir para a valorização dessa mesma experiência. Pela sua natureza potencialmente criativa, e poderemos mesmo dizer, artística, a publicidade, muito embora os seus fins últimos visem interesses comerciais, a promoção de causas ou outros, não é em si mesma contrária aos benefícios da pura fruição estética (Bell, 1914; Fry, 1970), podendo constituir nessa medida uma mais-valia no contexto do espaço público e do quotidiano. Identificar e problematizar casos atuais de encontro e/ou desencontro entre publicidade e arte, não deixando de equacionar possíveis articulações com a arte pública (Vaz Pinheiro, 2005), tanto no contexto nacional como internacional, é o principal objeti...
1998
"O objectivo deste trabalho é, com recurso a uma perspectiva interdisciplinar, indagar sobre a natureza da relação entre a indústria jornalística e os seus públicos no contexto de uma sociedade de massa. Procura-se, assim, definir o lugar que, no âmbito dessa indústria, cabe à interacção, conceito que recentemente tem sido objecto de equívocos graças à crescente mediatização tecnológica da experiência simbólica. Pretende-se ainda interpelar uma forma específica de comunicação - a imprensa regional - a fim de indagar se as suas especificidades concretas são de molde a favorecerem uma maior interacção no seio da esfera pública."
2008
Na Roma antiga, o termo censura designava a magistratura exercida pelo censor. Como o étimo da palavra sugerepois está relacionado com o verbo censeo ('avaliar', 'estimar', 'classificar') e com o substantivo census ('censo', 'recenseamento') 1-, era função do censor não só proceder ao recenseamento dos cidadãos e da sua fortunaa fim de os distribuir ('classificar') por classes censitárias e desse modo determinar o imposto correspondente-, como também fazer a lista dos futuros senadores, os quais deveriam, pela sua conduta social e moral, mostrar-se dignos de fazer parte de tão prestigiada assembleia deliberativa. No exercício destas suas funções, competia-lhe, portanto, velar pelos bons costumes dos cidadãos e zelar pelos superiores interesses da res publica. Eleito de cinco em cinco anos de entre antigos cônsules, o censor desempenhava o cargo durante dezoito meses e gozava de grande prestígio político, social e moral. 2 1 Tito Lívio (4.8.7) escreve: Censores ab re (a censu agendo) appellati sunt, 'chamou-se-lhes censores porque tinham a seu cargo o recenseamento'. 2 Como afirma Plutarco (Cat. 16.1), a respeito da candidatura de Catão à censura, este cargo representa como que "o cume de todas as honras e, de certo modo, o coroamento da carreira política". O censor tinha ainda como atribuição não despicienda (daí exigir-se um magistrado que se recomendasse pela sua honestidade) a adjudicação de obras públicas. Sobre a censura de Catão, vd. M. Cristina Pimentel (1997: 29-33).
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Revista GEMInIS, 2018
Acta Pharmaceutica Sciencia
Revista Periódicus, 2022
Novos Olhares, 1999
Faces de Clío, 2022
DIGNIDADE & TOLERÂNCIA: Anais do II Simpósio Internacional de Filosofia da Dignidade Humana, 2018
Revista De Antropologia, 59(1), 307-314, 2016