Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
193 pages
1 file
Publicado na Rússia em 1929 e assinado por V. N. Volochínov, Marxismo e Filosofia da Linguagem foi posteriormente atribuído a M. Bakhtin. Não são claras as razões efetivas que teriam levado Bakhtin a escolher o nome de um dos seus amigos e discípulos para subscrever a autoria do livro. O fato é que o leitor encontrará aqui vários pontos comuns com A Poética de Dostoievski e mesmo com a sua obra sobre Rabelais e a cultura popular.
Resumo: No livro Marxismo e filosofia da linguagem (2006, [1929], p. 33), Valentin Nikolaevich Volochínov (1895-1936) argumenta que, para que um sistema de signos possa se constituir, é preciso que dois indivíduos estejam socialmente organizados. Esse texto está organizado em boa parte dos capítulos, por meio de uma comparação entre a corrente que ele chamou de subjetivismo idealista, cujo grande pensador é Wilhelm von Humboldt (1767-1835), e outra corrente de pensadores que ele chamou de objetivismo abstrato, que tem em Ferdinand de Saussure um pensador proeminente. O fato é que essa divisão Volochínov inventou. Ele a retirou da comparação de obras entre si contemporâneas. Ambas teriam se iniciado no século XVII e XVIII e se desenvolvido no século XIX. No Marxismo e filosofia da linguagem, a proximidade dos conceitos com os conceitos de Wilhelm von Humboldt é facilmente perceptível. Volochínov demonstra uma enorme admiração pela obra de Humboldt, mas sua perspectiva sobre a corrente linguístico-filosófica que ele chamou de subjetivismo idealista, da qual Humboldt é o grande pensador, é de muita discordância. De fato, ele quando citou Humboldt sempre o fez para concordar e frequentemente faz críticas às sintetizações que os seguidores de Humboldt fizeram. É inevitável ter uma leitura desacreditada do texto Marxismo e filosofia da linguagem. O ponto de vista é sempre de discordância em relação às propostas dos pensadores anteriores a ela, entretanto, ela não existiria sem a leitura dessas obras anteriores. Qualquer um que tenha lido profundamente essas obras anteriores, perceberá simplificações e apagamentos que Volochínov fez nos conceitos e também que suas propostas são paráfrases das leituras que ele fizera, sobretudo, de Wilhelm von Humboldt e Ferdinand de Saussure (1857-1913).
Livro que apresenta os estudos de Mikhail Bahktin sobre a importância do discurso e da linguagem para a aprendizagem.
Este texto e o último capítulo do meu ensaio, escrito entre Setembro de 1968 e Maio de 1969, e que só foi publicado em 1976 pela DIABRIL EDITORA, em dois volumes, sob o título PARA UMA TEORIA DA HISÓRIA - De Althusser a Marx
2023
O conteúdo da obra e sua revisão são de total responsabilidade do autor. É proibida a reprodução total ou parcial da obra, de qualquer forma ou por qualquer meio, sem a autorização prévia e por escrito do autor. A violação dos Direitos Autorais (Lei nº 9610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.
São contrapostas duas teses/posições sobre a semântica: o naturalismo, pelo qual cada coisa tem nome por natureza (o logos está há physis), tese defendida no diálogo por Crátilo; e o convencionalismo, posição sofística defendida por Hermógenes, pela qual a ligação do nome com as coisas é absolutamente arbitrária e convencional, é dizer, não há qualquer ligação das palavras com as coisas. Em síntese, no 1º posicionamento existe uma ligação natural do nome com a coisa, enquanto que a 2ª corrente, a utilização do nome é arbitrária, ou seja, sem nenhuma vinculação, apenas convenção
DISSERTATIO (UFPEL), 2016
Resumo: A concepção heideggeriana da essência da linguagem é apresentada à luz dos princípios básicos de seu pensamento e em confronto com a perspectiva da filosofia analítica. Mostra-se que a radical diferença entre as duas concepções não implica contradição, já que o fenômeno ao qual se referem sob o nome de linguagem não é abordado na mesma perspectiva. Palavras-chave: Linguagem, Heidegger, Filosofia Analítica.
Appris Editora (Curitiba), 2022
Esse é o penúltimo draft de um livro expondo uma nova teoria da maneira como termos referenciais funcionam. O objetivo é substituir as presentes teorias referencialistas por uma teoria neodescritivista muito mais robusta. As objeções de Kripke, Donnellan, Putnam, Recanati, Kaplan, Dennett e outros são respondidas de forma convincente. No humilde juízo do autor esse livro deveria revolucionar a filosofia da linguagem e o teria realmente feito se tivesse sido publicado pela OUP. O livro "How do Proper Names Really Work" (De Gruyter 2023) complementa seu conteúdo estendendo argumentos.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Linguagens e Vínculos, 2019