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2021, ABATIRÁ - REVISTA DE CIÊNCIAS HUMANAS E LINGUAGENS
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Os anseios do jovem do Candomblé requerem na contemporaneidade uma atenção mais profunda e sensível em relação à sua religião. O principal objetivo deste ensaio é abrir mundos para analisar como o Candomblé vem se constituindo com a inserção e os anseios dos jovens. Logo pensamos que, é nesse constante exercício que as religiões de matrizes africanas se agregam. Herdamos do passado a tradição, tendo em vista que, precisamos agregar ao Candomblé novos valores civilizatórios para enfrentar o preconceito estrutural pairando sobre o culto dos Orixás3. Os jovens, de hoje, se justificam ao entrar no Candomblé, por inúmeros fatores, tais como, sociais, culturais, filosóficos, etc. Portanto, sabemos que a concepção de um jovem do Candomblé difere de muitos aspectos que os mais velhos veem como um único caminho a ser seguido. Por isso, o jovem do Candomblé com o seu incessante anseio, de levar o conhecimento de seus povos a outros estágios, reconhecendo-os, valorizandoos, agregando-os, frente às demandas atuais.
Cadernos de Campo (São Paulo, 1991), 2006
2021
Resumo A corporalidade dentro dos rituais da religião brasileira Candomblé possui papel fundamental na preservação de uma tradição e valorização étnica. Identificando como potente representante deste universo cosmológico, usouse como objeto de estudo as obras do pintor português Neves e Sousa, para fins de análise sócio-cultural. O corpo conta história, se faz presente. É por meio do corpo que o sagrado se manifesta no ambiente litúrgico. Buscando este espaço atemporal da arte ritual, com ênfase na expressão corporal do Candomblé, o presente artigo desenvolve um diálogo entre um olhar de fora do Candomblé com suas simbologias, meios de aprendizado e experiência mística.
O que nos faz pensar, 2019
O presente texto é um semear de perguntas a respeito da possibilidade de pensar alguns aspectos da cultura afro-brasileira dentro do ensino de filosofia. Os candomblés nos fazem questionar, lançar ideias a respeito do “nós” que habita a cultura brasileira. Assim, “O que nos fazem pensar os candomblés quando pensamos o ensino de filosofia no Brasil atual? é uma das perguntas que movimenta e dá batuques para nossa escrita. Apresentamos os candomblés como forças de um outro pensar, uma cosmopercepção que, assim como algumas filosofias das culturas Ocidentais, também permite perguntar e pensar a realidade. Questionamos sobre o caráter pluriversal da religião negra e sua importância para a realidade que aqui vivemos, um país que tem como uma de suas bases o povo africano. Nossa pretensão é, antes de tudo, proporcionar uma abertura para diversos caminhos de questionamento sobre o que somos e como somos a partir do espaço chamado “ensino de filosofia”.
Em agradecimentos públicos incide sempre o risco dos lapsos ou a impossibilidade de falar de todas as pessoas, ainda mais quando não é pequeno o número daqueles que contribuíram para a realização do trabalho. Assim, inicio agradecendo ao professor Luis Nicolau Parés, que dedicou horas do seu tempo à orientação, leitura e releitura deste trabalho, tornando-se imprescindível para sua realização, sobretudo, pela discussão das mais diversas questões, pela amizade e respeito à liberdade de escolha dos meus próprios caminhos.
O presente artigo teve como objetivo principal apreender os mecanismos sociais encontrados no candomblé – uma das várias formas de expressões religiosas de matriz africana no Brasil. Ao adentrar neste sistema religioso terapêutico, os sujeitos vão experimentar e se confrontar com uma série de inovações na sua vida cotidiana, ampliando suas visões e percepções sobre as causalidades da doença, repercutindo na consideração da relação entre “corpo/mente/orixá (divindade)”, abrindo desta maneira uma nova opção no que tange às opções terapêuticas para estes. Diante da complexidade desta religião, o grupo em questão – adeptos e clientes externos – reafirma sua solidariedade intra e extra muros através da garantia da saúde física e social de seus membros, na medida em que opõe instâncias antagônicas representadas por sua visão de mundo: saúde/doença, vida/morte. O equilíbrio entre estas instâncias se faz necessário para a afirmação daquilo que se torna elemento indispensável para o grupo: a manutenção da saúde.
Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
A identidade religiosa — assim como os saberes guardados, produzidos e atualizados no interior do Candomblé — tem sido convocada nos discursos e ações de ativistas e pesquisadoras. Há toda uma fundamentação ética e cosmogônica que orienta suas ações, agenciando toda uma rede de significados e reposicionamentos subjetivos e epistemológicos que informam a política e a produção de conhecimento de adeptas e iniciadas na religião dos Orixás. Utilizando revisão bibliográfica, consideramos, ao menos, cinco apontamentos que podem nos ajudar a compreender esse cenário: (ⅰ) Candomblés como exercício de decolonialidade; (ⅱ) Candomblés como exercício de outro modelo organizativo de família; (ⅲ) Candomblés como exercício de afetividades; (ⅳ) Candomblés como exercício de autoavaliação e autodefinição; e (ⅴ) fundamentos epistemológicos religiosos afro-brasileiros. Concluímos que os Candomblés, como espaços não formais de educação, bem como políticos, têm pressupostos que os constituem como vetores...
Revista Da Spagesp, 2012
RESUMO Este estudo teórico considera a vivência religiosa no Candomblé análoga à experiência do religare descrita por Carl Gustav Jung como uma conexão aos elementos divinos ou aspectos transcendentes do Self, ressaltando-se a função da expressão religiosa para a alma humana. Expõe-se o contexto da religiosidade africana no Brasil, que se instituiu, principalmente, a partir da religião do Candomblé, e suas peculiaridades religiosas, de forma a estabelecer conexões com a Psicologia Analítica. Ao identificar similitudes entre o segmento religioso e o religare, conclui-se, sobretudo, com a importância de os brasileiros resgatarem a ancestralidade africana, que se faz presente também como uma raiz espiritual. Palavras-chave: psicologia analítica; experiência religiosa; Candomblé; ancestralidade. THE RELIGIOUS EXPERIENCE IN CANDOMBLÉ AND THE JUNGIAN CONCEPTION OF RELIGARE ABSTRACT The theoretical study conceives that the religious living in the Candomblé is akin to the religare experience, described by Carl Gustav Jung as a connection to the sacred issues or the transcendent issues of the Self, highlighting the religious function as a manifestation for the human soul. The context of the African religiosity in Brazil and its liturgical specificities are exposed-this religiosity was mainly established because of the religion named Candomblé. Hence, connections with Analytical Psychology are made. Once the similarities between the religion and the religare are identified, it is possible to consider it as relevant to Brazilians to restore the African ancestry, which is also present as a spiritual root.
Estudos Afro-Brasileiros
O artigo, fruto de uma pesquisa de campo de trinta anos realizada sobretudo no estado de São Paulo, busca uma reflexão sobre o futuro do candomblé. Será a valorização da relação entre orixás e elementos da natureza o ponto de inflexão que permitirá a sobrevivência e até mesmo o fortalecimento desses cultos?
Afro-Ásia, 2015
Resenha de Rabelo, Miriam. Enredos, feituras e modos de ser.
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Interacoes Cultura E Comunidade, 2009
Ponto Urbe, 2014
Psicologia & Sociedade, 2018
REVER - Revista de Estudos da Religião, 2019
Revista Lusofona De Ciencia Das Religioes, 2013
Perspectiva Teológica, 2010
Debates do NER, 2021
Cadernos Cespuc, 2022
Arqueologia em Portugal / 2023 – Estado da Questão, 2023
Estudos de Religião, 2017
Revista Espaço do Currículo, 2020
Fonte Editorial, 2018
Ecos Estudos Contemporâneos Da Subjetividade, 2014