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Orientador (a): Profª. Drª. Maria Lúcia Calijuri São Carlos 2008 ii iii iv v Dedico este trabalho a minha mãe Imaculada. Mulher trabalhadeira! Num dos poucos dias no qual ela pôde levar-me à escola, no início de um ano, cheia de sabedoria, quando chegamos em frente ao portão, aconselhou-me: "Entre com o pé direito, meu filho." vi vii AGRADECIMENTOS A Deus, por todas as coisas; À família da qual eu faço parte, centro da minha felicidade e motivação de vida; A minha namorada, que mesmo não gostando de sentar à mesa em que só se fala de tratamento de esgoto, sempre acreditou nos meus sonhos; Aos meus amigos, pelo simples fato de serem amigos; Aos colegas de laboratório SIGEO, por toda ajuda e presteza; À Profa. Maria Lúcia Calijuri, minha caríssima orientadora, por me ensinar que o entusiasmo é obrigatório para o trabalho prazeroso e profícuo; Aos professores Drs. José Roberto Campos e Marcos Von Sperling pela disposição para a participação da banca examinadora da dissertação e à professora Dra. Silvia Cláudia Samensato Povinelli pela participação nas bancas de qualificação e por contribuírem valiosamente para este trabalho; pela estrutura oferecida para realização deste trabalho; Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico pela concessão da minha bolsa de estudos e dos recursos necessários para o desenvolvimento desta pesquisa; À prefeitura de Nova Redenção -BA, pelos recursos financeiros e humanos deixados à disposição; Ao povo redensãoense por me receber acreditar no meu trabalho. viii "Para dar realismo ao mundo meu mangueiralense, vista meu couro e ponha-se lá, acocorado num caixão sem fundo, plantado em riba de um buraco fétido. Assim eram nossas privadas indevassadas. Despoje-se e limpe-se bem com folhas, um sabugo ou um jornal, se houver, e venha comigo." Darcy Ribeiro -Migo
Revista Geográfica de América Central, 2011
O município de São Francisco do Sul está localizado na região Nordeste do estado de Santa Catarina, Sul do Brasil. A ocupação desta ilha nos leva ao século XVI com a chegada da expedição de BinotPaulmier de Gonneville em 1504;emboratenham sidoos francesesos primeiros a chegar, foram os portugueses que a povoaram. Até meados do século XX, aatividade econômica estava ligadaprincipalmentea agricultura.O grande impulso econômico ocorreu apartir de 1955,com a ampliação do porto e a instalação do terminal da PETROBRÁS (1977). O objetivo da pesquisa buscadescrever ao longo da história o desenvolvimento local. Utilizou-se como linha teórica a formação sócio-espacial,que acategoriade formação social como base para se pensar o espaço, favorecendo o aprofundamento dasreflexõesdo local.Os resultados obtidos mostraram que a evolução econômica de São Francisco do Sul, sustentada pela agricultura,transformou-se pelo crescimento das atividades de serviços,ligadasdiretamente ao porto e ao turismo. Atualmentebusca-se também a dinamização fabril, que ainda é incipiente.
2020
This work refers to highlighting the authenticity and richness of Pará's gastronomy with the aim of extolling the entire of Pará's culture. The beauty and flavor of Pará cuisine is one of the most intriguing, with a variety of natural products, offered by the extensive Amazonian flora. Pará has a gigantic gastronomic range in comparison to other Brazilian states, but the peculiarity of Pará that makes it so eccentric and magnificent. However, it is important to highlight that the cuisine from Pará must be remembered and disseminated throughout Brazil.
ESTUDOS REGIONAIS SÉRIE II, N.º 15, 2021
Francisco Martins Sarmento faz uma das primeiras referências modernas a este povoado, afirmando que se viam duas muralhas e talvez dois taludes (Sarmento, 1987: 8). Refere, ainda, que encontrou telha com rebordo (tégula). Na primeira metade do séc. XX o local é novamente referenciado por A. Viana (1955), que relata o aparecimento de uma estrutura circular, muito destruída, na vertente sul. Este autor diz ter aparecido também, uma inscrição romana, nesse mesmo ano, enquanto se procedia à abertura de uma estrada, na vertente ocidental deste monte (Viana, 1955: 526); pelo que, por esta indicação, não se sabe se seria originária do interior do recinto muralhado da Idade do Ferro ou pertenceria a estruturas de romanização encontradas na sua base, já que em 2011, Armando Redentor, especialista em epigrafia, interpreta esta epígrafe como sendo um provável cipo, portanto já durante a romanização (Redentor, 2011: 209 – 210).
Joaquim CARDOZO DUARTE (Coord.), Dicionário Crítico de Filosofia da Religião. I: Obras, Lisboa, GEPOLIS – UCP. No prelo.
Monologion é o título da primeira obra escrita por Anselmo, como prior no Mosteiro de Bec (Normandia), durante a segunda metade do ano de 1076. Trata-se de uma obra de síntese sistemática de metafísica teológica. O talento sistemático revelado por Anselmo na sua primeira obra valeu-lhe o reconhecimento, na posteridade, como notável antecipador dos grandes sistemas escolásticos. Mesmo depois destes, a síntese anselmiana do Monologion não perdeu a relevância e o interesse, que sempre mantém uma obra pioneira no seu género. Não foi, no entanto, para uma posteridade longínqua, que a obra continua a alcançar, que Anselmo a escreveu, mas foi para os seus próximos, monges discípulos do Mosteiro de Bec, por solicitação instante destes. Segundo o testemunho do autor, no "Prólogo", era-lhe pedida a descrição de um exemplo de meditação sobre a essência divina e alguns outros temas teológicos, sem recurso à autoridade das Escrituras, só por via de argumentos correntes, colocados com simplicidade e clareza, de modo que o resultado não se impusesse senão pela luz da verdade e a força da razão. Esta solicitação dos monges discípulos de Anselmo definia, à partida, o conteúdo teológico da obra, bem como a sua forma argumentativa. A meditação solicitada devia ser, pois, teológica quanto ao objecto e filosófica quanto ao método. De acordo com o que era pedido, a meditação escrita pode considerar-se uma obra de metafísica teológica, isto é, de uma obra de metafísica por exigência do seu teor teológico.
Ateliê Geográfico, 2010
arroio, características da população ribeirinha e problemas infraestruturais mais urgentes. A pesquisa revela um processo de violenta degradação, manifestada através das alterações vegetais, do lançamento de esgotos domésticos e de resíduos sólidos. Este trabalho tem a intenção de servir de aporte teórico a futuros trabalhos científico, visando um estudo da qualidade hídrica e as relações dos habit antes ribeirinhos com o arroio. Palavras-chave: urbanização, arroio, meio ambiente, infraestrutura.
1750, Ribeira Grande, Ilha de Santiago de Cabo Verde, Abril, 1 Descrição da Fortaleza de São Filipe, outros baluartes, casas, artilharia, armamento e apetrechos existentes feita por ordem do provedor da fazenda real no âmbito da transição de almoxarife. Description of the fortress of São Filipe, its bulwarks, houses, artillery, weaponry and equipments, made by order of the purveyor of the Royal Treasury in the context of the replacement of the storekeeper.
in António Pedro MESQUITA, Cristina BECKERT, José Luís PÉREZ e Maria Leonor L.O. XAVIER (Orgs.), A Paixão da Razão. Homenagem a Maria Luísa Ribeiro Ferreira, Lisboa, CFUL, 2014, pp.645-663.
Santo António é conhecido de todos como Santo popular, que põe a cidade de Lisboa em festa a 12 de Junho, dia que lhe é liturgicamente dedicado, mas só por alguns, entre os quais os especialistas, é reconhecido como autor de obra escrita erudita, isto é, a colecção de sermões que nos legou. É, na verdade, como autor de sermões, tal como o Padre António Vieira, que Santo António se inscreve na história da cultura europeia e do pensamento ocidental. Os sermões de Santo António não são, todavia, prontos a pregar; são, antes, uma suma de exegese simbólica dos textos litúrgicos da Bíblia, para uso do pregador. É essa exegese simbólica que nos propomos aqui revisitar. Só que este propósito não pode deixar de colocar a questão prévia de saber que valor pode hoje ainda conservar a exegese simbólica medieval.
1. Lê-se nas antigas memórias das coisas florentinas, que um santíssimo homem que vivera naqueles tempos e cuja vida havia sido celebrada por seus contemporâneos, absolto em suas orações, teve a visão de infinitas almas de miseráveis mortais que morreram na desgraça de Deus. Caminhando para o inferno, todas elas ou a sua maior parte deviam sua triste sorte por haver se casado com mulher, que a tanta infelicidade os conduzira. 2. Assim é que, Minos e Radamanto, juntamente com outros juizes infernais se maravilharam daquelas coisas. E não podendo crer naquelas calúnias contra o sexo feminino, mas vendo crescer todos os dias a dita querela, deram o conveniente relato a Plutão. Sem mais, foi deliberado por Ele que sobre esse caso todos os príncipes infernais deveriam proceder a um exame maduro e destacar depois a ação que fosse mais ajuizada para desvendar aquela falácia ou conhecer de todo a verdade. 3. Dirigindo-se-lhes em concílio, assim falou Plutão: Ainda que eu, meus caríssimos, possua este reino pela disposição celeste e pela sorte fatal irrevogáveis, e não podendo ser obrigado a nenhum juízo celeste ou mundano, em razão disso penso que devemos agir com maior prudência, submeter-nos a maior estima da lei e estimar ainda mais o juízo. Por isso, deliberei ser aconselhado por vocês, neste caso, o qual pode nos atingir com a infâmia. 4. Quando todas essas almas de homens vêm ao nosso reino, dizendo-se vítimas de suas mulheres, parece impossível. Mas se pensarmos em dar ouvidos a essas questões, poderemos ser caluniados como excessivamente crédulos e, se não dermos, podem nos acusar de relapsos e pouco amantes da justiça. E porque, de um lado pecaríamos por leviandade e por outro por injustiça, e querendo fugir dessas imagens por todos os modos, aqui nos encontramos, aconselhando-nos, e ajudando este reino a permanecer sem infâmia em seu passado, como em seu futuro. 5. Pareceu a todos os príncipes que o caso era importantíssimo e de grande consideração, concluindo todos pela necessidade de descobrir-se a verdade. Entretanto, as maneiras pelas quais deveriam investigar eram discrepantes. A alguns parecia necessário enviar-se alguém ao mundo mortal, sob a forma de um homem, para conhecer pessoalmente a verdade; a muitos outros ocorria poder fazer-se sem tanto esforço, apenas submetendo algumas almas a ferozes torturas de modo a descobrir-se a verdade. Contudo, a maioria aconselhou o envio de um observador. E não se encontrando alguém que, voluntariamente, empreendesse aquela tarefa, deliberaram que a sorte fosse lançada. E a missão coube ao arquidiabo Belfagor, que recentemente caíra do céu, de sua antiga posição de arcanjo. 1 Tradução do original italiano " La favola Di Belfagor Arcidiavolo " , por Marcos H. Camargo.
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