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Revista Água Viva
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Considerando o conto O imortal de Machado de Assis, objetiva-se entender como as pulsões de vida e morte entram em conflito na psique do personagem imortal. Para tanto, observam-se os conceitos de Freud e André Green tanto em relação às teorias pulsionais quanto ao conceito de imortalidade. Conclui-se que a imortalidade do personagem é fruto de um desejo narcísico que, por fim, acaba imbricando ainda mais as pulsões, e que possui ramificação pelo ato de escrita.
Revista Investigações
A narrativa fantástica contém a ruptura entre o real e o irreal promovendo a quebra da estabilidade fixa ao apresentar o conflito do impossível como um mistério a ser desvendado, se é que é possível. Com isso em mente, a narrativa machadiana nos apresenta um universo em que a presença do real e do contraditório são marcantes, gerando dúvidas nas personagens bem como nos leitores. No presente artigo, analisaremos o conto O Imortal tendo em vista as definições do fantástico de Todorov.
Sofia, 2021
Uma das questões que possibilitou o nascimento de nosso trabalho foi como abordar o advento da pulsão de morte na teoria freudiana. Tendo em vista seu caráter fundamental na teoria psicanalítica, a escolha de um estudo teórico sobre a pulsão implica um delineamento de sua importância. Todavia, a pulsão de morte apresenta dificuldades em sua definição e, a linha da pesquisa adotada surgiu a partir da referência a essas dificuldades. Em outras palavras, propusemo-nos fazer uma pesquisa epistemológica sobre o advento da pulsão de morte. O conceito de pulsão só pode ser pensado, de acordo com a teoria freudiana, como o conjunto das pulsões de vida e de morte. Dessa maneira, torna-se difícil precisar se a pulsão é realmente um conceito científico. E, em decorrência disso, outra problemática que se faz presente na abordagem freudiana da pulsão é a proposta do dualismo pulsional. A grande questão envolvida nas definições elaboradas para a pulsão diz respeito à proposição da pulsão de morte...
Revista DIAPHONÍA, 2020
Dentre as elaborações conceituais da psicanálise, a pulsão certamente ocupa um patamar de destaque e importância para o entendimento do funcionamento psíquico. Isso porque o estímulo pulsional, situado na fronteira entre soma e psique, atua como uma força incessante que requer satisfação através de modificações específicas da fonte interna emissora de estímulos. Contudo, esta formulação, durante o desenrolar das obras de Sigmund Freud, sofre alterações e desenvolvimentos diversos, tendo a presença de duas dualidades. A primeira, regida pelo princípio do prazer, descreve as pulsões sexuais e as suas conexões às pulsões de autoconservação. A segunda, entretanto, ultrapassa o princípio do prazer e descreve as pulsões de vida e as pulsões de morte. À vista disso, o presente estudo realiza uma leitura do conceito psicanalítico de pulsão – desde suas primeiras aparições até a elaboração final freudiana (pulsão de morte) – destacando suas vicissitudes no aparelho psíquico.
Língua, Literatura e Ensino - v. 16 (2022): 18º SePeG - Seminário de Pesquisas da Graduação, 2022
Este artigo esboça um aparato teórico acerca do fantástico com o objetivo de abordar contos escritos por Machado de Assis. Através de um percurso por algumas teorias da literatura fantástica e contrapondo os conceitos de fantástico como “gênero” e como “modo”, foram desenvolvidas categorias específicas que permitem uma melhor abordagem dos contos fantásticos machadianos. Essas categorias consideram não apenas a forma como os contos machadianos subvertem a ideia de fantástico, mas também como a ampliam, e permitem entender como Machado de Assis trabalhou esse tipo de narrativa em seu tempo, contribuindo para um conhecimento renovado da obra de Machado de Assis e de sua figura autoral.
2007
A extensa analise da obra literaria de Machado de Assis ainda relega o exercicio critico efetuado pelo autor. Sua critica literaria - ainda pouco estudada – traz interessantes questoes e, dentre elas, uma que foge ao controle do proprio autor: como se relacionam o critico e o escritor Machado de Assis?
Passagens Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica, 2010
O autor discute a leitura de Hannah Arendt sobre a concepção de história de Karl Marx e o significado da sua aparentemente contraditória tese da abolição do trabalho ao mesmo tempo em que afirma esta atividade como central no processo de humanização. O argumento demonstra que o trabalho é a forma dominante de sociabilidade da sociedade burguesa, mas não de outras formas sociais que venham a suprimi-la; e tampouco Marx foi alheio à possibilidade da realização dos indivíduos por meio de outras atividades que não o trabalho, como fica exposto, por exemplo, na sua concepção de "individualidade rica". Em favor de Arendt o autor argumenta que na experiência do séc. XX, a realização da lógica desta sociedade fez sobreporem-se os aspectos autodestrutivos do homem comum aos da criação da individualidade rica. Palavras-chave: marxismo, história, trabalho, sociabilidade, tempo livre. RESUMEN El autor discute la lectura que Hannah Arendt realiza de la concepción de historia de Karl Marx y el significado de su tesis aparentemente contradictoria de la abolición del trabajo al mismo tiempo en que afirma esta actividad como central en el proceso de humanización. El argumento demuestra que el trabajo es la forma dominante de sociabilidad de la sociedad burguesa, pero no de otras formas sociales que la vayan a superar; y que Marx no fue ajeno a la posibilidad de realización de los individuos por medio de otras 167 actividades diferentes del trabajo, como está expuesto, por ejemplo, en su concepción de "individualidad rica". A favor de Arendt, el autor argumenta que, en la experiencia del siglo XX, la realización de la lógica de esta sociedad sobrepuso los aspectos autodestructivos del hombre común a aquellos de su creación de la individualidad rica.
Sofia, 2021
No artigo são comparadas as diversas dualidades propostas por Freud: no Projeto de uma psicologia, entre a teoria da vivência de satisfação e a teoria da vivência de dor; em Visão geral das neuroses de transferência, entre a psicologia do pai primitivo (do indivíduo) e a psicologia dos filhos da hora primitiva (psicologia das massas) e, em Além do princípio do prazer, entre pulsão de vida e pulsão de morte. Tomando como base as reflexões sobre a teoria da vivência de dor e seus desdobramentos na obra freudiana em seus momentos principais: em Totem e tabu e Introdução ao narcisismo, compreende-se a pulsão de morte como tendência do organismo a deixar-se ser invadido pelas elevadas e destruidoras quantidades do mundo externo. Tendência que se expressa no masoquismo, no desejo de dor e de submissão ao outro e que é essencial para a compreensão dos laços sociais.
Natureza Humana, 2021
Resumo: É sabido que um dos elementos capitais à governamentalidade biopolítica é de ter como seu objeto-mor a vida, donde decorre a obviedade do neologismo biopolítica. Mas é sabido também que para fazer jus a tal objeto, isto é, a vida, ela deve ser objeto de consideração num sistema político e governamental de defesa e segurança. Ora, pelo menos à luz da argumentação espositiana, a busca pela proteção e defesa da vida e do sujeito, dado o núcleo niilista da comunidade, se introduziu um modo de governar marcado pelo que o filósofo italiano chamou de paradigma imunitário, que consiste numa proteção da vida a partir de sua ameaça controlada que acaba por agravar ainda mais o núcleo niilista. Isto posto, e aceitando a indicação mesma de Esposito de que Georges Bataille é o mais radical anti-Hobbes (já que Hobbes é a figura emblemática que parece inaugurar toda esta deriva niilista da comunidade e da política), nosso objetivo é investigar como o fascínio batailliano pela morteque pode ser pensado como a fascinação pelo negativoé um modo filosoficamente instigante para pensar uma superação da deriva niilista tanto da comunidade como da biopolítica em seu modo imunitário de operar e gerir as vidas.
Em primeiro lugar, agradeço a João Augusto Frayze-Pereira, o melhor leitor que este trabalho poderia encontrar. Obrigada, João, por todas as sugestões, críticas, e-mails reconfortantes e conversas iluminadoras. Obrigada, acima de tudo, por me incentivar a não ter medo de trilhar os caminhos do pensamento aos quais The Wire me levou. À Fapesp, por acreditar que esta pesquisa merecia ser desenvolvida e por fornecer o apoio material que possibilitou sua realização. A Ana Loffredo e Veronica Stigger, por terem visto uma floresta futura em meio a um caos de mudinhas. Aos colegas do grupo de orientação, pelo companheirismo. A Shayne Lee e Clarke Peters, por uma conversa que mudou tudo. A Eulália Lousana, pelas tortas de maçã, batatas-doces fritas e whatsapps fofos. A Greyce Lousana e Conceição Accetturi, por serem meus modelos na vida. A Olivio Pavanelli Filho, por me explicar o mundo quando eu era pequenininha. A Marion Minerbo, por me mostrar a psicanálise. A Tiago A., por me mostrar The Wire. A Idelber Avelar, por me mostrar Nova Orleans. A Marussia Whately, por me mostrar uma nova forma de cuidar da água. A Eliane Vignoto Matos, por cozinhar para minha família. A Mariana Delfini, pelo precioso trabalho de revisão do texto. A Paula Ordonhes, pelo design dos pôsteres. A Alessandra Parente, Angela Mooney, Fal Azevedo, Graziela Marcheti, Isabel Botter, Júlia Moita, Júlia Porto e Paulo Cândido, por terem lido tantas versões preliminares toscas e me ouvido gaguejar tantas ideias às quais só consegui dar forma escrita meses ou anos depois. Por fim, a meu amor, Agenor de Lorenzi. A maior alegria da minha vida é desbravar com você as ruas, praças, avenidas, corners e alleys deste mundo.
Organon, 2013
Procuramos apresentar a série coletiva de crônicas “Balas de estalo”, da qual Machado de Assis fez parte, publicada na Gazeta de Notícias do Rio de Janeiro, entre 1883 e 1886. Esta apresentação inclui a caracterização da Gazeta de Notícias e da série, que, por hipótese, possuía um projeto específico com diretrizes e procedimentos comuns que orientaram a escrita de seus colaboradores. Reinterpretamos, então, a participação de Machado na série, como sua escrita se particularizou, sob o foco de seu contexto de produção, ao levar em conta informações trazidas à tona pelo estudo das “Balas de estalo” enquanto conjunto.
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Anuário de Literatura
Revista Manuscrítica, 2014
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
Lettres Francaises, 2003
Études romanes de Brno, 2019
Humanidades em Diálogo, 2014
Revista LEVS
Revista e-scrita : Revista do Curso de Letras da UNIABEU, 2016
Reverso, 2024
Revista de Letras, 1996
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2018
Revista M. Estudos sobre a morte, os mortos e o morrer, 2020