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2009
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18 pages
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Starting in the seventies, when it defined itself as an analytical orientation to language studies, North-American functional linguistics has refined and updated its theoretical principles and assumptions. Within the scope of functional linguistics, the concepts of discourse and grammar gain prominence. Although no discrepancies have been acknowledged with respect to how these concepts were originally defined, there have been, in more than three decades of studies, reformulations of such concepts with a view to 1) accounting for recent results in research; and 2) describing and interpretatively analyzing linguistic use. The present paper focusses on this trajectory, taking account of both international and national developments in this area of study, emphasizing, in Brazil, the production of knowledge carried out by the research group Grammar & Discourse, which pioneered studies in the area. Problems, tendencies and challenges in this area of investigation are also pointed out, and ...
Seminario De Pesquisa Em Estudos Linguisticos, 2012
2017
In this artic1e I will first present the traditional Marxist concept of ideology with its negative and positive meanings, and show the recent debate about this concept. Second, I will discuss the concept of discourse, which begins from a poststructuralist position going into a Foucaultian analysis, and then refer to theviewpoints of some contemporary authors. After presenting this theoretical discussion of ideology and discourse, I will try to relate these two concepts, showing possible connections between them. This will also be based on the works of contemporary authors. The main purpose of this discussion about ideology and discourse is to raise theoretical issues about these concepts and provide a basis for understanding critical education and cultural theories. This discussion can also help towards a better understanding of how these two concepts have influenced criticaI educational work.Este artigo apresenta primeiramente o conceito marxista tradicional de ideologia com signif...
Revista de Letras Norte@mentos, 2019
Publicado em 2017, “Nas Tramas do Discurso: aspectos culturais e ideológicos”, obra organizada por Gicelma da Fonseca Chacarosqui Torchi, Rita de Cássia Pacheco Limberti e Silvia Mara de Melo, professoras doutoras da Universidade Federal da Grande Dourados, vem a público apresentar uma reflexão a respeito dos intrincados fios que tecem as tramas do discurso, entrelaçando-os e entretecendo-os às questões culturais, bem como às ideológicas fomentadoras dos processos de exclusão dos sujeitos (in)fames. A coletânea tem por objetivo central a problematizar quais são e como funcionam as redes de poder subjacentes ao enredamento dos sujeitos periféricos e excluídos de diversas formas do e no bojo da sociedade hegemônica. Prefaciada por Pedro Navarro, professor doutor associado da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e pesquisador do CNPq com experiência na área de Linguística, com ênfase em Análise do Discurso de linha foucaultiana, esta obra é composta por 204 páginas, divididas em duas...
RESUMO: Este ensaio traz como ponto central a relevância de uma abordagem cognitiva para os estudos do discurso. O cerne da questão está no entendimento sobre a relação discurso ↔ sociedade, e seu desdobramento para a compreensão de aspectos que norteiam a prática discursiva, tais como contexto, ideologia e modelos mentais. A abordagem cognitiva do discurso tem como marco teórico a Análise Crítica do Discurso e foi desenvolvida por Teun A. van Dijk. Esta reflexão traz importante contribuição para a Lingüística, pois suscita discussões sobre a própria natureza cognitiva do empreendimento de uso da língua (Beaugrande, 1997). Palavras-chave: discurso, cognição, Análise Crítica do Discurso. ABSTRACT: The central point of this essay is to stand up for the relevance of a cognitive approach to discourse studies. The core of the question rests on the understanding about the relation discourse ↔ society, as well as on its unfolding to the comprehension of those aspects that guide discoursive practice, such as context, ideology andmental models. Critical Discourse Analysis is the theoretical framework of the cognitive approach to discourse and it was developed by Teun A. van Dijk. This reflection brings an important contribution to Linguistics for it rouses discussions on the proper cognitive nature of the enterprise of language use (Beaugrande, 1997). Keywords: discourse, cognition, Critical Discourse Analysis.
Momento - Diálogos em Educação
Neste ensaio, tratamos da Análise do Discurso enquanto um procedimento teórico-metodológico, apresentando três de suas abordagens, a saber: dialógica, psicanalítica e crítica. O nosso objetivo principal consiste em demonstrar os princípios teórico-metodológicos das abordagens apresentadas, bem como procedimentos adotados para descrever e analisar o discurso conforme cada abordagem, destacando a reconstrução do contexto de emergência dos dados, o material a ser analisado, a seleção de mecanismos retóricos e linguísticos usados nos textos, entre outros modos utilizados. Adicionalmente, apresentamos um quadro multidimensional de análises discursivas como foco para pesquisas acerca da formação docente, no qual a análise do discurso é destacada como método de análise de dados verbais e não-verbais colhidos a partir de diferentes instrumentos, como questionário, entrevista, diário de campo, dentre outros.
Como todos os consumidores dos mass media sabem, as comunicações de massa são uma realidade feita de muitos aspectos diferentes: regulamentações legislativas sempre encapotadas quanto ao ordenamento jurídico do sistema televisivo; intrincadas operações financeiras em tomo da propriedade de alguns meios; episódios retumbantes acerca da não realização de um programa considerado «incómodo»; crises, quedas e triunfos das várias estruturas produtivas cinematográficas; repetidas polémicas sazonais sobre os efeitos deploráveis que os mass media teriam sobre as crianças; entusiasmos e sobressaltos em relação às novas tecnologias e aos cenários por elas prefigurados. A enumeração poderia continuar e serviria para realçar que os mass media constituem, simultaneamente, um importantíssimo sector industrial, um universo simbólico objecto de um consumo maciço, um investimento tecnológico em contínua expansão, uma experiência individual quotidiana, um terreno de confronto político, um sistema de intervenção cultural e de agregação social, uma maneira de passar o tempo, etc. Tudo isso se reflecte naturalmente na forma de estudar um objecto que muda tantas vezes de forma: a longa tradição de análise (sinteticamente designada pelo termo communication research) acompanhou os diversos problemas que iam aflorando, atravessando perspectivas e disciplinas, multiplicando hipóteses e abordagens. Daí resultou um conjunto de conhecimentos, métodos e pontos de vista tão heterogéneos e discordantes que tornam não só difícil mas porventura também insensata qualquer tentativa para se conseguir uma síntese satisfatória e exaustiva. Se, todavia, se renunciar a seguir todas as correntes de pesquisa para se expor «apenas» as tendências mais difundidas e consolidadas daquilo que, neste complexo domínio, se transformou ou está a transformar em «tradição» de estudo, a tentativa parece então ser possível. Esta obra representa precisamente um esforço para seguir nessa direcção, analisando os principais modelos teóricos e os principais âmbitos de pesquisa que caracterizaram os estudos sobre os mass media. O trabalho não está dividido por meios de comunicação (imprensa, rádio, televisão, etc.), mas pelas teorias que mais incidiram na pesquisa. As lacunas, os aspectos subvalorizados ou descurados poderão parecer numerosos, ainda que, ao interpretar a história, a evolução e a situação actual da communication research, tenha tentado fornecer simultaneamente uma resenha exaustiva deste sector. Antes de passar a expor as diversas teorias dos mass media, convém descrever sumariamente o estado da matéria em estudo por volta dos finais dos anos 70, período que representou um verdadeiro e preciso ponto de viragem. O primeiro capítulo reconstituí o percurso que nos conduz até essa época, ao passo que os capítulos seguintes analisam as razões e os motivos que permitiram que a pesquisa comunicativa se encaminhasse para «novas» direcções. Na segunda metade dos anos 70, a constatação da complexidade do objecto de investigação confrontava-se com o acordo unânime, que existia entre os estudiosos, acerca do estado de profunda crise em que o sector se encontrava. Todos concordavam em salientar insatisfações, frustrações e limitações de um trabalho de pesquisa que se afigurava cada vez mais carente. O próprio campo doutrinário encontrava-se dividido por tendências opostas; por um lado, a questão imediata era repensar as coordenadas principais em que a pesquisa se desenvolvia, para se poder modificar profundamente todo o sector. Por outro lado, e pelo contrário, continuava a investigar-se, de uma forma mais ou menos tradicional, independentemente da discussão teórico-ideológica em curso. Nessa discussão, a crítica mais difundida referia-se à impossibilidade de se conseguir uma síntese significativa dos conhecimentos acumulados, uma sistematização orgânica desses conhecimentos num conjunto coerente. Um crescimento, quantitativamente relevante mas desordenado, de análises e pesquisas, não conseguia transformar-se num corpo homogéneo de hipóteses verificadas e de resultados congruentes. A fragmentação -transformada, por vezes, a nível subjectivo, em desinteresse por este tipo de estudos -constituía um obstáculo difícil de transpor, sobretudo por dois aspectos. Em primeiro lugar, no diz respeito à questão da definição da área temática dos estudos sobre os meios de comunicação mais pertinente; em segundo lugar, no que respeita ao que deveria ser a base doutrinária capaz de unificar a communication research. Por outras palavras, o que estudar e como estudá-lo. Tratava-se de determinar um nível privilegiado de análise, uma pertinência mais significativa do que as outras, que permitisse a homogeneização da área de estudos. Para além disso, e paralelamente, era necessário elaborar uma abordagem teórica, um conjunto de hipóteses e metodologias que permitisse superar a fragmentação e a dispersão de conhecimentos. Foi segundo estas duas directrizes que a communication research foi capaz de se distinguir e desenvolver, se não como âmbito disciplinar autónomo, pelo menos como área temática específica. Alguns aspectos da pesquisa foram particularmente caracterizados como seus «pontos fracos»: em primeiro lugar, o seu carácter predominantemente ad hoc, mais ligado a contingências específicas e a exigências imediatas do que inserido organicamente num projecto a longo prazo. Daí a dificuldade de acumular resultados em grande parte não suceptíveis de não serem comparados (e não só por razões metodológicas). Uma pesquisa deste tipo tinha naturalmente uma eficácia escassa, quer na elaboração de
Cadernos do IL (UFRGS), 2011
Dentre diferentes formas de conceber a práxis, há uma que poderá servir ao desenvolvimento de uma noção propriamente discursiva de práxis: anseio de sentido mal discernido que funciona como impulso à ação (SAMPAIO & FREDERICO, 2006, p. 59). No entanto, haverá de se lidar antes com algumas questões caras à teoria do discurso, como a tese althusseriana (pascalina) do assujeitamento. Através da abordagem da práxis discursiva poderá se tornar mais clara a razão pela qual nenhuma formação discursiva simplesmente baixa em subjetividades inertes e/ou indiferentes, visto que ela é, por sua própria definição em Pêcheux, um modo de relacionar-se com a ideologia vigente, que se realiza através de um trabalho dos (e nos) sujeitos na história.
Fragmentum, 2019
Neste artigo, objetivamos apresentar impasses sobre a concepção de história e ciência para a História das Ideias Linguísticas e para a Análise do Discurso, focalizando a problemática do corte epistemológico (particularmente do “corte saussuriano”).
Cadernos de Linguística
Mostra Paul Ricoeur que o sentido do discurso se constrói, de um lado, por meio de coerções internas e, de outro, pela relação com outros discursos. Isso significa que ele é, ao mesmo tempo, integralmente linguístico e inteiramente histórico. Em outras palavras, é uma estrutura e um objeto histórico. Este texto pretende mostrar que na análise discursiva é preciso, de um lado, levar em conta os mecanismos linguísticos de organização discursiva; de outro, sua historicidade constitutiva. O texto, manifestação do discurso, não é uma grande frase nem um amontoado de frases, mas possui uma organização semântica própria. O discurso, por sua vez, não é reflexo de acontecimentos externos a ele. Por isso, estudar seu caráter histórico não é contar anedotas sobre suas condições de produção nem inventariar as referências que são feitas a fatos ocorridos na época em que foi produzido. A partir do conceito bakhtiniano de dialogismo, é preciso considerar que o discurso é histórico porque se consti...
The theory presented in this article shows that discourse cannot be related to society in a direct way but only through the cognitive structures and processes of language users, because discourse structures and social structures are of a very different nature. Discourse is produced and understood on the basis of personal 'semantic' mental models of situations and on socially shared knowledge, attitudes and ideologies, under the control of 'pragmatic' context models that make discourse approprioate in the communication. It is in this way also that discourse is related to social situations of experiences, power relations between groups or institutions. Power relations, such as those of racism, are thus daily reproduced by discourse based on the personal and social mental representations of group members.
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Tendências Ideológicas no Discurso dos Media, 2005
Trajetórias teórico metodológicas nos estudos do discurso, 2019
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), 1969
Inter-Ação, 2015