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2012, Caminho Novo - Revista do Clube Recreativo Avintense
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Manuel Lopes da Costa Soares foi um “brasileiro de torna-viagem”, nascido em Avintes, e que se tornou num benemérito da instrução ao contemplar no seu testamento verbas para a criação, na sua terra natal, de uma escola para meninas órfãs, a que foi dado o seu nome. No presente estudo pretende-se dar a conhecer a figura do benemérito e a génese, afirmação e declínio da Escola Costa Soares. Paralelamente é dado realce ao papel desempenhado por um periódico avintense e por membros da sociedade civil no protesto contra o encerramento desta escola e contra o esquecimento a que foi votada a figura do instituidor.
História Unisinos, 2010
Este artigo analisa as identidades africanas na cidade da Bahia, na primeira metade do século XVIII, utilizando para isso os registros de batismos católicos e os inventários post-mortem. O que é notável é a presença de africanos ocidentais, primordialmente da assim chamada nação mina, e a grande presença de mulheres entre os africanos, este um fenômeno muito raro em toda a América Portuguesa. Neste texto, buscamos interpretar culturalmente os dados seriais de inventários e batismos do ponto de vista da recriação étnica das Nações africanas dentro da escravidão urbana da Bahia.
proibida a duplicação ou reprodução deste texto, em seu todo ou em parte, sob quaisquer formas, por quaisquer meios ou processos (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia ou outros) sem a permissão prévia, por escrito da autora. (Contrato de Prestação de Serviço N o. 03/2007:Parágrafo único do item 3.0-Objeto Resumo-Trata-se do relatório, enviado em 15 de março de 2007 à Secretaria de Estado do Turismo de Minas Gerais, professora Maria Elvira Salles Ferreira, após pesquisa em 2006/2007, para a Prefeitura Municipal de São Bento Abade, Minas Gerais, no governo da Sra. Janete Rezende Silva para inclusão da referida cidade no Projeto Estrada Real. Antonil foi o jesuíta que através das informações dos seus irmãos da Companhia de Jesus, descreveu a viagem do governador Artur Sá e Menezes em 1698 às minas, a qual seguiu a rota bandeirante. Este caminho depois de Baependi atingia o Rio Grande, adiante o Rio das Mortes Pequeno e se chegava à Vila de São João del-Rei. Porém, entre Baependi e o Rio Grande, em 1717, data da vinda de Dom Pedro de Almeida, o futuro Conde de Asssumar, já havia núcleos de mineração, pousos e roças que deram origem as cidades que hoje se apresentam na direção que os
"A Redescoberta do Caminho Central Português a Santiago no trajecto entre Lisboa e o Porto. Uma metodologia e os instrumentos reconhecidos internacionalmente na investigação dos Caminhos de Santiago aplicados numa investigação em Portugal." Actas do IV Encontro dos Caminhos Portugueses a Santiago; Valença do Minho, 2010.
Metamorfoses, 2018
A extraordinária vida de Manuel Teixeira-Gomes tem sido amplamente recordada no contexto das comemorações de cento e cinquenta anos do seu nascimento. Mencionarei, ainda assim, alguns factos que ajudam a situar a sua obra literária. Nasceu em Portimão em 1860, numa família de abastados proprietários rurais com ligações comerciais no estrangeiro. Frequentou o curso de Medicina na Universidade de Coimbra. Viajou extensivamente na Europa, Norte de África e Ásia Menor. Relacionou-se com alguns dos principais intelectuais portugueses do último terço do século xix. Publicou, entre 1899 e 1909, cinco livros que revelam considerável talento literário, uma vasta cultura e, sobretudo nas Cartas sem Moral Nenhuma, uma atitude de inconformista celebração da sexualidade. Teve relações com muitas mulheres mas nunca se casou. Teve duas filhas com a mesma mulher. Ativamente envolvido nos movimentos políticos contra a Monarquia, foi nomeado ministro plenipotenciário em Londres depois da proclamação da República em 1910. A sua ação diplomática, exercida, em circunstâncias adversas, com uma sábia mistura de visão política e de sedução pessoal, contribuiu decisivamente para o reconhecimento internacional do novo regime e para a preservação das colónias portuguesas em África. Foi demitido por Sidónio Pais mas, depois da breve ditadura sidonista, regressou à diplomacia, com missões em Espanha e de novo na Inglaterra, bem como na delegação portuguesa à Conferência da Paz em Paris e como vice-presidente da Assembleia Geral da Liga das Nações. Em agosto de 1923 foi eleito presidente da República de Portugal, cargo que exerceu durante dois anos e dois meses, num período conturbado por terrorismo, divisões políticas e revoltas militares que conseguiu controlar. Renunciou ao cargo em dezembro de 1925 e exilou-se em Bougie, na Argélia. Depois de um hiato de dezasseis anos devotados à política, voltou à literatura, produzindo nos dezasseis anos subsequentes uma série de obras de excepcional qualidade e extraordinária originalidade no modo como combinam memorialismo, epistolografia, ensaísmo e ficção. Morreu em outubro de 1941, com oitenta e um anos.
Revista de História, 2010
Projeto acadêmico sem fins lucrativos desenvolvido no âmbito da iniciativa Acesso Aberto
Meridional, Revista de Estudos do Mediterrâneo, 2021
MANUEL TEIXEIRA GOMES (1860-1941) nasceu em Vila Nova de Portimão e faleceu em Bougie durante a ocupação francesa. Criado numa atmosfera árabe que ainda se respirava no Algarve, foi no Mediterrâneo que se exilou voluntariamente após a renúncia ao cargo de Presidente da República (1925). Passou grande parte desses dezasseis anos na Tunísia e na Argélia, após uma breve passagem por Marrocos. Estudou em Coimbra, mas liberdade e academismo não conjugavam. Por imposição paterna tornou-se comerciante. Escreveu 4 livros antes de se comprometer ativamente com a República (diplomata em Londres e Presidente da República). Largou tudo em dezembro de 1925 e partiu para o Mediterrâneo, anónimo e solitário. Dominado pela “febre epistolar” escreveu mais 6 livros, aderiu à Seara Nova, manteve-se sempre em contacto com os intelectuais que resistiam ao Estado Novo.
Comunicação inserida nas Actas das I Jornadas ‘As Vias do Algarve da Época Romana à Actualidade’, S. Brás de Alportel, 2006, p. 54-61.
DE "topamos aves / e houvemos vista de terra" A "enfrentamos o desconhecido / e seguimos ao bosque": JOVENS LEITORES RELENDO CAMINHA E OSWALD FROM "topamos aves/ e houvemos vista de terra" TO "enfrentamos o desconhecido / e seguimos ao bosque": YOUNG READERS REREADING CAMINHA E OSWALD Wellington Augusto da Silva 1 (CTUR/UFRRJ) RESUMO Desde 2017, estruturamos semestralmente encontros extracurriculares com o objetivo de desenvolver leitura literária, produção textual e divulgação artística que denominamos "oficinas de poesia" no Colégio Técnico da UFRRJ, com alunos de nível médio. Esta experiência configurou um pequeno repertório de atividades que, adequadas às perspectivas de letramento literário e formação humana integral, nos pareceu adequado à inclusão em sala de aula regular. Neste artigo, apresentaremos uma rápida contextualização do projeto inicial para, em seguida, descrever a experiência pedagógica, organizada em torno do período histórico quinhentista, tradicionalmente inserido como componente curricular da 1ª série do Ensino Médio. A fim de aproximar os jovens leitores das chamadas "crônicas de viagens", tendo como ponto de chegada a produção textual, procuramos construir uma mediação pedagógica que transitou pela intertextualidade construída por Oswald de Andrade, em sua Poesia Pau-Brasil, a partir da Carta de Caminha. Ao mesmo tempo, em nossa experiência, tentamos configurar um duplo ponto de vista: do ângulo do conteúdo, articulamos saberes de outras disciplinas e vivências escolares; do ângulo formal, pautamo-nos no caráter dialógico da linguagem e no caráter ativo na construção dos sentidos textuais, por parte do jovem leitor. A partir dos experimentos produzidos pelos estudantes, acreditamos que tal proposta de mediação pedagógica, ao articular saberes literários e extraliterários à prática de criação textual, tenha gerado resultado positivo para o processo de formação crítica daqueles jovens leitores. Palavras-chave: ensino de literatura em nível médio, formação do leitor literário, poesia brasileira.
Não há como negar o crescimento do interesse teórico pela “ideia comunista” em anos recentes, tendência, em parte, alimentada pelas contribuições de filósofos como Slavoj Zizek, Alain Badiou e Antonio Negri. A questão comunista é novamente objeto de debate na esquerda acadêmica, revertendo a aposentadoria compulsória imposta à temática após o colapso do assim chamado “socialismo real”. As crises gêmeas do início do século XXI – econômica e ambiental – parecem indicar os limites (internos e externos) da reprodução ampliada do capital, ao mesmo tempo que as novas tecnologias da informação apontam para formas alternativas de cooperação e coordenação social. A retomada de um projeto revolucionário precisa passar pelo confronto crítico com as tentativas – fracassadas – de construir o socialismo no século XX. Examinando os desafios levantados pela escola austríaca em economia, propomos que a ideia comunista deve ser reabilitada, mas que repensá-la exige o abandono do racionalismo construtivista em favor de certa “radicalidade pragmática”, que se dispõe a construir o caminho ao caminhar. Trata-se, portanto, de superar o modernismo da tradição socialista que, com sua fé ingênua na razão abstrata, subestimou o potencial do experimentalismo, do método de tentativa e erro, do uso disperso e descentralizado do conhecimento de circunstâncias particulares.
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Nova Síntese — textos e contextos do neo-realismo n. 1 (ed. António Pedro Pita), Lisboa: Campo das Letras, 2006
Revista Texto Poético
«D. Francisco de Almeida e D. Manuel», in D. Francisco de Almeida (1457-1510): o tempo e o homem, Lisboa, Academia Portuguesa da História; Câmara Municipal de Abrantes, 2012 (2013), p. 77-99.
REVISTA DE CIÊNCIAS SOCIAIS - POLÍTICA & TRABALHO, 2020
Revista Brasileira de História das Religiões, 2019
Interacoes Cultura E Comunidade, 2007
Cadernos de Barão Arêde, nº 4, pp. 32 e ss, 2015
Educação Online
Manuel Guimarães, sonhador indómito, 2015