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albuquerque: revista de história
Resenha do livro Rock cá, rock lá: a produção roqueira no Brasil e em Portugal na imprensa – 1970/1985.
pucmg.br
Recentemente, foram noticiadas pelo mundo as manifestações dos monges budistas de Mianmar (antiga Birmânia) pedindo abertura política e término da ditadura militar que rege o país há 40 anos. Exemplos como esses, de praticantes de alguma tradição religiosa envolvendo-se em questões que se alçam à esfera política, não são casos isolados nem no momento presente, nem na história das religiões. Basta que nos lembremos da figura de Muhammad (Maomé) e a organização política da comunidade por ele levada a cabo; podemos trazer também a figura de Jesus e as implicações sociais de sua pregação; a pessoa de Moisés e a normatização da vida social através do que se convencionou chamar de "Dez Mandamentos"; as figuras de muitos profetas da tradição judaico-cristã que denunciavam os abusos de poder da parte de seus governantes, bem como a justificação religiosa desses abusos por integrantes do poder religioso oficial.
Tríade: Revista de Comunicação, Cultura e Mídia
A intersecção entre mídia, política e religião revela-se ainda mais expressiva em períodos eleitorais. Partindo da crescente e destacada presença evangélica na política brasileira, este artigo examina os discursos de pastores pentecostais relacionados à disputa presidencial de 2018. Foram selecionados 38 vídeos para o estudo, esses publicados nos canais do YouTube dos pastores Silas Malafaia, RR Soares, Jonathan Bonelar, Josué Brandão e Moabel. Por meio de uma análise sistemática de conteúdo, incluindo a categorização e codificação dos vídeos, verificou-se quais foram os principais temas abordados, assim como se houve apelo ao voto, associação de qualidades divinas e menção ao candidato apoiado, Jair Bolsonaro. Equitativamente foram registradas as críticas à oposição e à imprensa. Os resultados revelaram que ao invés de fazer apelo direto ao voto para Bolsonaro, priorizou-se a crítica à oposição, enfatizando questões ético/morais, como estratégia para desqualificar os adversários.
Comunicação & Informação, 2013
O momento é propício para o estudo de grandes aglomerações no Rio de Janeiro. Utilizando o Rock In Rio IV como objeto propomos um debate sobre os megaeventos enquanto potenciais palcos de promoção de campanhas de conscientização social que pretendem alterar as representações formuladas a respeito de determinados grupos. A imagem inconsequente dos frequentadores desses ajuntamentos acaba se entrelaçando com o perfil do próprio evento e, entrando em rota de colisão com o chamado 'mundo melhor' amplamente propagado pelos organizadores do festival. Desde a sua terceira edição, a organização do Rock In Rio vem tentando dar ao megaevento uma imagem socialmente responsável, a fim de torná-lo mais interessante aos patrocinadores, num momento em que atitudes politicamente corretas são cada vez mais enaltecidas pela sociedade.
Revista do Arquivo Público Mineiro, 2008
Publicado em São João del-Rei entre 1829 e 1832, o periódico O Mentor das Brasileiras constituiu uma das primeiras tentativas de transformar, por meio da imprensa, as mulheres em interlocutoras nos debates sobre educação, política e moralidade que mobilizavam a sociedade brasileira oitocentista. Revista do Arquivo Público Mineiro Revista do Arquivo Público Mineiro Imprensa, política e gênero 43 Revista do Arquivo Público Mineiro | Dossiê 44 | Durante o Primeiro Reinado e no tempo das Regências, a Província de Minas Gerais foi tomada por uma atmosfera de intenso debate político. Em meio às disputas entre diferentes projetos de construção do Estado Nacional, é perceptível o surgimento de novos espaços de sociabilidade, formais ou informais, fato que associado ao crescimento da imprensa constituía um ambiente propício à discussão, ao debate, à crítica, à conversação, à ação política. Contrariando certa visão, por muito tempo predominante, de que o fim da exploração aurífera havia gerado uma sociedade estagnada e decadentista nas Minas Gerais, o que se percebe no decorrer da primeira metade do século XIX é um dinamismo da vida social na província, particularmente, nas vilas e povoados pertencentes à Comarca do Rio das Mortes, que tinha São João del-Rei como sede jurídico-administrativa. Na virada do século XVIII para o século XIX, verificou-se um [...] processo substantivo de migrações internas, com fluxos direcionados desde os núcleos mineradores originais, na Comarca de Ouro Preto, especialmente, para a Comarca do Rio das Mortes. Mesmo não sendo São João [del-Rei] o destino fundamental desses fluxos, a dinamização do Sul de Minas como um todo refletiria diretamente no crescimento da importância da praça comercial de São João, o que se dá com mais força em particular depois da vinda da Corte para o Rio de Janeiro em 1808, exatamente por contada projeção de suas funções enquanto entreposto na rota de abastecimento da capital. 1 O naturalista inglês Charles Bunbury, que esteve em São João del-Rei em 1835, deixou registradas suas impressões da cidade: É uma cidade menor que Ouro Preto, porém limpa e melhor construída, as ruas mais largas, mais regulares e melhor calçadas e as casas de um aspecto bem mais moderno. [...] Uma grande quantidade de ouro foi outrora obtida aqui, mas essa fonte de riqueza há muito tempo está esgotada, apesar de que às vezes ainda se vêem uns poucos dos habitantes mais pobres lavando o cascalho do rio. O comércio desse lugar é considerável, pois fica na estrada real de São Paulo a Ouro Preto, e também numa, se bem que a menos freqüentada, das duas estradas desta última cidade ao Rio. 2
Revista de Antropologia, 2022
Texto introdutório do dossiê homônino organizado por Vi Grunvald, Rose Satiko e Paula Guerra na Revista de Antropologia da USP.
2018
Capítulo da coletânea "Nas Trilhas do Rock: Experimentalismo e mercado musical", organizada pelo Prof. Rainer Gonçalves Sousa, e publicada pela Editora Kelps em 2018. ISBN: 978-85-400-2556-1
Revista Espaço Plural, 2014
O presente artigo analisa a revista People's Song, relacionando o engajamento de seus editores e colaboradores a alguns sindicatos e ao Partido Comunista dos Estados Unidos. A revista foi uma publicação especializada em música, impressa mensalmente entre 1946 e 1949 em Nova Iorque, com distribuição nacional. Por meio do repertório e dos textos publicados foram defendidos posicionamentos políticos de grande relevância no cenário nacional do período, como a defesa dos direitos do "povo", considerado os trabalhadores, a camada economicamente inferior da população, as minorias discriminadas, seja por classe social, gênero ou etnia.
Literatura e Autoritarismo, 2022
No contexto latino-americano das décadas de 1960 e 1970, o rock aparecia como um gênero malquisto pelo establishment. Convivendo com ditaduras militares que tolhiam praticamente qualquer forma de expressão que atingisse não apenas os aspectos políticos, mas também a moral “e os bons costumes”, o rock propõe uma resistência por vias múltiplas, tanto presente em seu conteúdo, como na sua forma, no seu conteúdo outsider e estranho, para usar o conceito de Zygmunt Bauman, incluindo aí o modo de vestir e a liberdade de experimentar. Este ensaio se propõe a analisar brevemente a resistência no rock latino-americano no contexto ditatorial na Argentina, no Brasil e no Chile.
"Balançar ou não balançar", eis a pergunta crítica que "balança" muitas igrejas Cristãs hoje em dia, inclusive um número crescente de igrejas Adventistas do Sétimo Dia. Há uma geração atrás havia concordância quase universal de que a música rock, em qualquer versão, era imprópria para o uso pessoal e para o uso na igreja. Naquela época, os jovens que quisessem escutar "música mundana" tinham que procurar um lugar escondido, longe do ouvido de seus pais, professores, e até mesmo de alguns de seus amigos. Hoje, se um adolescente cristão quiser escutar a mesma "música mundana" -e, em muitos casos, muito pior -ele poderá fazê-lo com o encorajamento de sua família, igreja, escola cristã, e amigos. Não é incomum ouvir música rock tocando em alto volume nos dormitórios de escolas e faculdades adventistas.
Saeculum - Revista de História, ano 11, n. 13 (2005). João Pessoa: Departamento de História/ Programa de Pós-Graduação em História/ UFPB, jul./dez. 2005. ISSN 0104-8929
2022
Esta obra compila diferentes discussões da mídia quanto fonte e objeto de pesquisa, e os métodos de análise destas como fonte histórica, no viés político, congregando pesquisas que abordem de alguma maneira esta relação História e Mídias, a esfera política e a atuação ideológica dos meios de comunicação, apontando os riscos e as precauções necessárias, refletindo sobre possíveis abordagens teóricas e metodológicas.
Neste artigo, a intenção é refletir acerca da produção musical rap no Brasil contemporâneo, atentando para a maneira como, nas composições, a sociedade é representada. Nas músicas selecionadas para análise, temos uma dimensão das relações de poder atuais em nosso país, nas quais se expressa o questionamento da legitimidade e da perpetuação do status quo.
Música, transversalidades: Série Diálogos com o Som , 2017
Neste texto pretendo abordar a improvisação livre enquanto um tipo de prática musical situada no contexto histórico e social contemporâneo. Me interessa discutir em que medida e de que forma este tipo de prática interage com determinadas configurações sociais, culturais e políticas ou, em outras palavras, determinar em que medida a improvisação livre pode ser pensada, tanto como um resultado, quanto como uma linha de força que contribui de forma específica para a configuração de certos ambientes e contextos socioculturais contemporâneos.
Drama Humano na Sociedade do Espetáculo: Reflexões sobre Arte, Educação e Políticas Públicas, em Tempos de Pandemia, 2021
O objetivo deste artigo é analisar o estilo rock como produção artística que pratica sua função social em âmbito político. Partimos de análise de cunho exploratório, abordando os contextos históricos em que os artistas aqui expostos atuaram, além de ressaltar os conteúdos expressos nas produções desses períodos, o caráter das letras, capas de álbuns e manifestações de posicionamentos políticos. Considerando que não é toda arte que possui como objetivo intencional a interferência ou influência na realidade concreta, assumimos o pensamento lukacsiano da função social da arte de produzir a desfetichização da realidade social e fazer o receptor da obra artística se deparar com o questionamento acerca do próprio núcleo humano de sua individualidade (DUARTE, 2008). Identificamos os artistas de acordo com a denotação política expressamente assumida em suas obras, utilizando o conceito de política em Marx (2010); compartilhamos da lógica em que a política não é uma esfera imparcial na vida dos homens, logo desprender-se do âmbito político torna-se inviável. Mesmo não tendo consciência da dimensão política em que está inserido, ela ainda assim existirá. Contemplamos o enfoque histórico-cultural para compreender a forma como o
Revista de Estudos Universitários - REU
Muito se tem estudado sobre como migração da religião para o ambiente midiático transformou a relação do fiel com as práticas religiosas sacralizadas. No entanto, pouco se discute a natureza desse sagrado emergente no espaço midiático. Este ensaio propõe uma reflexão teórica com o objetivo de investigar as mutações de natureza substancial ocorridas nas práticas religiosas midiatizadas que possibilitaram a migração do sagrado das religiões tradicionais para as religiões midiáticas. Por meio de pesquisa bibliográfica recorremos a teóricos da religião e da mídia para investigar o fenômeno por esta perspectiva. Concluímos que houve um processo de sublimação que transformou o sagrado sólido e consistente das religiões não midiáticas em um sagrado gasoso que se dissemina nas capilaridades eólicas da comunicação.
REFORMA POLÍTICA DEMOCRÁTICA temas, atores e desafios, 2015
Por isso na impaciência Desta sede de saber, Como as aves do deserto As almas buscam beber... Oh! Bendito o que semeia Livros... livros à mão cheia... E manda o povo pensar! O livro caindo n'alma É germe -que faz a palma, É chuva -que faz o mar. Castro Alves Espumas flutuantes, 1870 20 Reforma política democrática
Resenha do livro "Era Uma Vez... Mil Vezes; O Brasil de Todos Os Vícios" (2012) de Profº Gaudêncio Torquato.
Comunicação & Inovação, 2015
Resenha do livro "O dia em que o rock morreu", de André Forastieri, Arquipélago Editorial, 2014.
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