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2012, Remate de Males
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A pergunta, sabiamente, engole o pronome, o você, e se coloca na terceira pessoa. Isso colabora com a resposta, pois eu vou transitar entre o "por que você escreve" e o "por que escreve". Entre o pessoal e o impessoal. Entre eu (meu sobrenome é maior) e a ficção que inventei, um autor de literatura, de poesia, uma poeta, a Paula Glenadel. Também me faço esta pergunta, periodicamente, e lhe acrescento outras. Por que escrevo? Por que a Paula Glenadel escreve? Por que eu tenho que explicar o que ela faz? Tentarei responder a essa pergunta brevemente, mas não tão brevemente. Porque a pergunta soa também como um paradoxo, ou inclusive como um oxímoro, ao qual eu poderia ter a tentação de responder por uma boutade, se isso não fosse uma ironia demasiado rápida, uma facilidade excessiva e bastante autocomplacente, à qual também me inclinaria a minha formação muito influenciada pela cultura francesa, com suas imensas qualidades e seus automatismos mesquinhos: escrevo para não ter que dizer porquê. E aqui começo a pensar em um caminho para essa resposta, já que há muitos caminhos possíveis. Em geral, pensando na questão global da escrita, mas também em particular, com variações para cada um dos livros que escrevi.
Este livro é um produto do Projeto EAMar, produzido no ano de 2021 por alunos de graduação do curso de Bacharelado em Oceanografia, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo e tem por finalidade oferecer material didático como suporte para professores e alunos participantes do projeto. É o primeiro livro da série "Educação Ambiental Marinha" e o conteúdo, aqui presente, traz uma introdução ao estudo do oceano e à ciência oceanográfica, tendo como principal objetivo, disseminar os princípios da cultura oceânica, contribuindo, dessa forma, para um olhar multidimensional para a Década do Oceano. O ano de 2021 marca o início da Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (doravante Década do Oceano), liderada pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO (COI-UNESCO) e segue até 2030. Sem dúvida, é um momento singular de difusão da Oceanografia, de desenvolvimento da Cultura Oceânica entre jovens estudantes e de arti...
Numen, 2023
No mesmo barco? Uma análise das perspectivas teológico-pastorais do movimento ecumênico internacional para o diálogo inter-religioso In the same boat? An analysis of the theological-pastoral perspectives of the international ecumenical movement for inter-religious dialogue Claudio de Oliveira Ribeiro 1 Magali Cunha 2 RESUMO O texto apresenta resultados de pesquisa sobre perspectivas teológico-pastorais do movimento ecumênico internacional para o diálogo inter-religioso. Metodologicamente, a análise foi realizada a partir dos seguintes passos: (i) a identificação de um marco histórico, com a destacada Conferência Missionária Mundial de Edimburgo, Escócia (1910), que, embora tratasse do fortalecimento das missões cristãs protestantes, abriu horizontes para a consideração acerca da relação do cristianismo com as religiões não cristãs; (ii) uma síntese do engajamento ecumênico na promoção da paz e de relações justas entre as religiões durante as décadas do século 20, com destaque para eventos, pronunciamentos e posicionamentos teológicos do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) no tocante ao diálogo inter-religioso; (iii) descrição sumária de atividades, iniciativas e projetos ecumênicos que direta ou indiretamente favorecem o diálogo e a cooperação entre as religiões; e (iv) resumo de documentos recentes e materiais orientadores do CMI a respeito das temáticas e experiências interfés. Palavras-chave: diálogo inter-religioso; Conselho Mundial de Igrejas; movimento ecumênico internacional; missão protestante.
Há de fato, homens-oceano Essas ondas, esse fluxo e refluxo, esse vaivém terrível, esse barulho de todos os sopros, essas negruras e essas transparências, essas vegetações características dos golfos, essa demagogia das nuvens negras em plena borrasca, essas águias na espuma, essas maravilhosas ascensões de astros repercutidas em não sei que tumulto misterioso por milhares de cimos luminosos, cabeças confusas do inumerável, esses grandes raios errantes que parecem espreitar, esses soluços enormes, esses monstros vislumbrados, essas noites de trevas cortadas por rugidos, essas fúrias, esses frenesis, essas tormentas, essas rochas, esses naufrágios, esses aguaceiros que se chocam, essas trovoadas humanas misturadas com as trovoadas divinas, esse sangue no abismo, depois essas graças, essas doçuras, essas festas, essas alegres velas brancas, esses barcos de pescas, esses cantos no estrondo, esses portos esplêndidos, esses fumos da terra, essas cidades no horizonte, esse azul profundo da água e do céu, esse amargor útil, essa amargura que faz o saneamento do universo, esse áspero sal sem o qual tudo apodreceria, essas cóleras e esses apaziguamentos, esse todo em um, esse inesperado no imutável, esse vasto prodígio da monotonia inesgotavelmente variada, esse equilíbrio após essa reviravolta, esses infernos e esses paraísos da imensidão eternamente emocionada,
Os Descobrimentos e as Origens da Convergência Global, 2015
É comum dizer-se que a chamada Era dos Descobrimentos Marítimos - espoletada em meados do século XV por dois países europeus até então periféricos - iniciou a primeira era de globalização mundial. Com efeito, ao colocar as mais variadas culturas e os mais diversos povos em contacto directo - quer pelo conflito, quer pelo comércio - e ao criar novas rotas capazes de fazer disseminar a uma escala planetária plantas, animais, recursos naturais, manufacturas, crenças e ideologias, Espanha e Portugal deram efectivamente novos mundos ao Mundo. No decurso dessa globalização, Portugal enviou para Oriente não só alguns dos seus melhores - Gama, Camões, Fernão Mendes Pinto, Garcia de Orta, Albuquerque, entre tantos outros - mas também muito dos seus deserdados e esquecidos: filhos segundos da baixa nobreza, agentes da Coroa empobrecidos, criminosos condenados a degredo ou mulheres da mais baixa condição; no fundo, todos aqueles que viam nas miríficas riquezas e paragens asiáticas uma oportunidade de ascensão social ou uma oportunidade de ganhar honra, fama e futuras mercês e tenças pelos serviços prestados a el-Rei na defesa do seu Império marítimo. Ora, sendo marítimo esse Império, fundamentais eram os instrumentos que permitiam o seu domínio e expansão. Naus, caravelas e galeões foram as ferramentas com que Coroa e Reino controlaram territórios e dominaram rotas, com os navios ibéricos dos séculos XV e XVI a desbravarem as grandes vias transoceânicas do mundo, ligando a Europa aos oceanos Atlântico, Índico e Pacífico e estes aos círculos polares ártico e antártico.
Modapalavra e-periódico
A presença de microfibras plásticas no oceano é um problema complexo que demanda soluções urgentes. Recentes pesquisas demonstraram que uma das fontes dessas ínfimas partículas está associada aos tecidos sintéticos destinados à confecção de roupas. Recolhê-las dos ambientes aquáticos é uma tarefa praticamente impossível. As soluções, por hora, dependem de ações que minimizem as emissões destas partículas. Este estudo reúne 2 propostas para melhor compreendê-las e levantar seus prós e contras.
EAMar: Educação Ambiental Marinha - O oceano, 2022
Este livro é um produto do Projeto EAMar, produzido no ano de 2021 por alunos de graduação do curso de Bacharelado em Oceanografia, do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo e tem por finalidade oferecer material didático como suporte para professores e alunos participantes do projeto. É o primeiro livro da série "Educação Ambiental Marinha" e o conteúdo, aqui presente, traz uma introdução ao estudo do oceano e à ciência oceanográfica, tendo como principal objetivo, disseminar os princípios da cultura oceânica, contribuindo, dessa forma, para um olhar multidimensional para a Década do Oceano. O ano de 2021 marca o início da Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (doravante Década do Oceano), liderada pela Comissão Oceanográfica Intergovernamental da UNESCO (COI-UNESCO) e segue até 2030.
Revista de História
Este artigo visa apresentar uma análise dos fundamentos institucionais e financeiros do tráfico de cativos no porto do Rio de Janeiro durante as últimas décadas do século XVIII e primeiras do século XIX. A análise privilegia o estudo dos dilemas relacionados ao risco e à circulação de capitais que serviam de suporte ao comércio de viventes. Trata-se de uma perspectiva até agora pouco empregada pelos trabalhos que analisam o tráfico de escravos. O artigo foca as instituições mercantis nas quais os têxteis da Ásia eram colocados nos circuitos do comércio de humanos escravizados. Levantam-se críticas sobre problemas interpretativos do modelo bipolar e, além disso, chama-se a atenção para a necessidade de reavaliar o modelo segundo o qual teria prevalecido uma alta concentração na propriedade dos navios que circularam entre o porto e Áfricas sem considerar que as fontes fazem referência à consignação de navios e não à propriedade.
LICERE - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, 2017
Este estudo trata do futebol amador em São José do Norte (Brasil), uma península situada entre o Oceano Atlântico e a Laguna dos Patos, que conta com aproximadamente 25 mil habitantes. A pesquisa teve como objetivo principal narrar e analisar as memórias e as transformações do Campeonato Municipal de Futebol Amador, competição que acontece anualmente desde 1959. A metodologia utilizada para a pesquisa foi a História Oral. Concluiu-se que, apesar da redução do número de clubes nas últimas edições da competição, o futebol amador continua sendo uma importante prática de lazer e de sociabilidade dos moradores de São José do Norte, principalmente para as classes populares.
Anais do Congresso Literatura em Campo Expandido, 2024
Esse artigo trará uma análise de como universos ficcionais constituídos em diferentes mídias (textual, escultórica e cinematográfica) podem se referir a uma mesma história.Para essa análise, será considerada a obra literária Pinóquio de Carlo Collodi (1902), a escultórica Pinocchio de Bruno Walpoth (2019), e a fílmica Pinocchio de Matteo Garrone (2019). As obras serão analisadas pela perspectiva teórica de David Hermann (2009), Lars Elleström (2019), Marie-Laure Ryan (2020) e Jan-Noël Thon (2016). Tendo a premissa teórica, sobretudo de Lars Elleström, de que a narrativa é uma esfera virtual, que, portanto, se materializa em objetos estéticos produzidos em diferentes mídias, essa análise buscará mostrar como não apenas essa materialização acontece, como consegue manter, quiçá aprofundar, o sentido que os eventos narrados comunicam. A análise busca também mostrar como a narrativa do boneco que almejava ser um menino de verdade constitui-se como uma história transmidiática, realizada em romance, escultura e filme.
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Fronteiras: Revista Catarinense de História, 2018
Catálogo, 2010
Extensio: Revista Eletrônica de Extensão, 2017
REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental
Memorandum: Memória e História em Psicologia
Os Mosaicos do deus Oceano, 2010
Revista Mosaicos: Estudos em Governança, Sustentabilidade e Inovação, 2020