Modelos Determinísticos - Texto Didático

Modelos didáticos acessíveis em botânica podem ser utilizados durante aulas expositivas, aulas práticas, aulas interativas, intervenções e auxiliam na aprendizagem dos alunos. O presente trabalho aborda um relato prático de alunas do curso de graduação em licenciatura em Ciências Biológicas do IFSULDEMINAS -Campus Muzambinho na elaboração de modelos didáticos para o ensino da disciplina de anatomia vegetal como ferramenta alternativa no incremento dos conteúdos de botânica e no desenvolvimento da inclusão no processo de ensino-aprendizagem. Palavras-chave: Biologia Vegetal; Metodologia de Ensino; Educação Inclusiva. O emprego da nomenclatura científica, a complexa linguagem que destoa da realidade dos alunos e a abstração do conteúdo são desafios que são encontrados pelos docentes no início do ensino da biologia. Essas questões atrapalham a compreensão dos discentes acerca dos conteúdos, principalmente na área da botânica. Dutra e Güillich (2014) argumentam, que a botânica é um campo falho no ensino de Ciências devido a complexidade da terminologia, falta de recursos didáticos e dificuldade de abordagem, visto isso são necessárias formas de ensino mais instigantes e descomplicadas que potencialize o entendimento dos conteúdos da botânica. Nesse contexto, a implementação de materiais, tais como modelos didáticos de estruturas de plantas, slides explicativos e exposições de estruturas vegetais, amplia a compreensão dos alunos proporcionando uma experiência sensorial e visual, potencializando o ensino do conteúdo e ainda corroborando para a inclusão no processo de ensino-aprendizagem. Visto a imprescindível necessidade do desenvolvimento de maneiras mais didáticas, visuais, e sobretudo inclusivas no ensino da botânica, foi proposto pelo docente da disciplina de anatomia vegetal do 3º período de licenciatura em Ciências Biológicas a confecção de materiais didáticos inclusivos como ferramenta adicional do ensino de anatomia vegetal.

Confluência, 2016

O objeto de estudo é a definição para identificar um modelo de definição que possa ser usado na elaboração de dicionário. Em razão da elaboração de dicionário aos aprendizes de Português do Brasil como Segunda Língua, é notável a relevância de se padronizar as definições dos lexemas que pertencem a uma mesma categoria. A metodologia empregada foi a descrição dos atributos dos objetos da categoria "transporte" por meio do uso da análise componencial. O resultado foi a delimitação da estrutura da definição, cujo modelo é constituído por: +veículo, +tipo de propulsão, ±quantidade de rodas, +meio de deslocamento, +especificidade de uso.

Brazilian Journal of Development

A importânciados modelos didáticos tridimensionais para o ensino de ciências The importance of three-dimensional teaching models for science teaching

Introdução Historicamente, os professores de Química têm apresentado dificuldades em dominar certos conteúdos específicos e torná-lo ensinável. Segundo Tardif (2008, p. 21) " Ensinar é mobilizar uma ampla variedade de saberes, reutilizando-os no trabalho para adaptá-los e transformá-los pelo e para o trabalho ". Para o autor, os saberes advindos da experiência profissional são o alicerce da prática e da competência profissional. O referido autor ainda define o saber docente como plural e heterogêneo, ou seja, formado de vários saberes que provêm da formação profissional e de saberes disciplinares, curriculares e experienciais. Não obstante, para que os estudantes possam construir seu próprio conhecimento, é necessário que haja transformações do saber científico para se tornar saber escolar, ou seja, que ocorra o processo de transposição didática. Acerca dessa discussão resgatamos de Chevallard (1998) a compreensão de que o processo de transposição didática se dá na passagem do saber sábio, ou seja, aquele produzido pela ciência, para o saber a ensinar, os dos livros didáticos e, deste, ao saber ensinado, o que acontece no âmbito da sala de aula. Polidoro e Stigar (2010), acrescentam que a passagem do saber sábio ao saber ensinado não deve ser compreendida apenas no sentido do termo apresentado no dicionário, como apenas uma mudança de lugar. Para eles essa passagem é um processo de transformação do saber que se torna outro em relação ao saber destinado a ensinar. Entendendo a transposição didática como uma manifestação de mediação do conhecimento científico, nos aportamos na ideia de transposição apresentada por Polidoro e Stigar, como processo de transformação do saber e adotamos as concepções de Chevallard, com foco na perspectiva da transposição interna e externa, nas quais o professor é o responsável por fazer as devidas adaptações do conteúdo do livro didático para que os estudantes possam assimilá-los. Em consonância com esses referenciais, consideramos que as discussões a cerca do tema, bem como a prática de mediação do conhecimento, devem permear os espaços acadêmicos, no sentido de desmitificar o processo de ensino eaprendizagem como uma reprodução dos livros didáticos pelo professor e " absorção " de informações pelos estudantes, dando oportunidade aos licenciandos de vivenciarem situações de ensino e aprendizagem que os norteiem para sua atuação profissional. Diante do exposto, nos propomos a investigar como a transposição didática do conteúdo de modelos atômicos está sendo realizada por professores do 9º ano do ensino Fundamental. Metodologia A pesquisa se caracteriza como uma abordagem qualitativa na qual definimos como sujeitos da pesquisa, três professores da educação básica que estavam atuando em turmas do 9º ano do Ensino Básico, em escolas pública e/ou particular do Agreste Pernambucano e que aceitaram participar da pesquisa. Para preservar a identidade pessoal, os professores este foram identificados como P1, P2 e P3. O objeto de investigação da pesquisa diz respeito à percepção do docente, em relação ao aprendizado do estudante e acerca do conteúdo modelos atômicos, bem como suas reflexões sobre a relevância da transposição didática na mediação do processo de ensino e

HOLOS, 2013

Nesse trabalho relata-se o procedimento pedagógico alternativo aplicado para turmas de primeira série do ensino médio da E. E. Fernão Dias Paes e da E. E. Anhanguera, ambas localizadas na capital Paulista, Brasil. Esse procedimento foi baseado em relatos de atividades produzidas nos anos 60 e 70, onde eram introduzidos diferentes objetos em recipientes lacrados e as pessoas tinham que identificar qual objeto foi ali acondicionado sem que as pessoas pudessem abrir os recipientes. O objetivo principal do procedimento pedagógico era que esses alunos compreendessem como surgem às teorias, as leis, as hipóteses e os modelos. Aqui também são apresentados alguns dos resultados obtidos durante a transformação de conhecimentos comuns que os alunos adquiriram no seu cotidiano em conhecimentos científicos. Esse fato acontece devido a alguns dos obstáculos epistemológicos serem eliminados e os alunos conseguirem obter razões suficientes para substituir o conhecimento anterior e desta forma prom...

Esta comunicação apresenta os resultados da análise das noções da teoria quântica empregadas na apresentação do modelo atômico em livros didáticos de química para o ensino médio. Empregou-se a análise de conteúdo de cinco temas relativos à caracterização de um sistema quântico: quantum de uma grandeza; comportamento dual (onda/partícula); indeterminação da trajetória; caráter probabilístico; representação do estado. Os resultados mostram que a maioria das obras analisadas não apresenta esses cinco pontos considerados necessários para a compreensão do modelo atômico de orbitais. Os conceitos tratados pecam pela insuficiência de clareza, detalhamento e articulação entre si. Ademais, estão ausentes discussões de ordem epistemológica que entendemos como necessárias á compreensão do assunto. Tais resultados apontam a necessidade de mais investigação a fim de produzir materiais didáticos que superem tais insuficiências. Alguns encaminhamentos de pesquisa são sugeridos. Palavras-chave: ensino de química, livro didático de química, modelo atômico, modelo atômico quântico, modelo atômico de orbitais.

Modelos clássicos no Diálogo Quinhentista Português», em Actas do IV Congresso Internacional da Associação Portuguesa de Literatura Comparada (www.evora.net/abalca/ comparada: 2004) Maria Teresa Nascimento (Universidade da Madeira) 1 Modelos clássicos no diálogo quinhentista português São praticamente inexistentes os estudos sobre a especificidade do diálogo quinhentista português. A fortuna destes textos tem vivido um pouco ao sabor do interesse desperto pelos seus autores, sem relação causal com o imperativo de preencher a lacuna que se impõe, a do estudo crítico sobre esta especificidade genológica. É de Jorge Alves Osório 1 o único artigo de síntese que estabelece o nexo entre os diálogos portugueses e novilatinos e os platónicos e ciceronianos. É surpreendente o número de títulos com que, durante o Renascimento Europeu, se procedeu a uma revitalização do género. É em Itália, naturalmente, que maior proliferação encontramos, mas em Espanha, França, Inglaterra, surge, igualmente, uma apetência marcada por este tipo de textos. Charles Baldwin observa, a propósito, que "talvez a mais antiga forma de prosa no Renascimento seja a constituída pelo diálogo" 2 Embora longe dos números atingidos noutros países 3 , o diálogo português apresenta uma produção que não se compadece com o silêncio a que também tem sido votado pelas obras estrangeiras de referência. O objecto deste trabalho consistirá, então, em tentar perceber a dívida do diálogo quinhentista português para com o modelo platónico e ciceroniano. A tentativa de estabelecimento dum paradigma do diálogo greco-latino confronta-se com toda uma série de variantes que nos obriga a enunciá-las, sob pena de as considerarmos mais tarde, no diálogo renascentista, como uma fuga ao modelo. Tributários dos diálogos de Platão e dos diálogos perdidos de Aristóteles, os diálogos de Cícero, em particular, e a sua obra, em geral, vieram a desfrutar de ampla 1 A paricipação neste Congresso foi apoiada pelo CITMA fortuna em Portugal, desde o período de quatrocentos. Com efeito, como atesta Maria Helena da Rocha Pereira 4 , já nessa altura se encontram registos da leitura deste autor e do De Officiis. Oferecida pelo Infante D. Pedro a D. Duarte, que a utilizaria no seu livro do Leal Conselheiro, é a primeira obra clássica a ser traduzida para português, entre 1433 e 1438. É ainda o mesmo Infante que dá a conhecer ao monarca a versão do De Amicitia do Prior D.Jorge e que ordena a tradução do De Senectute. Em Fernão Lopes e Zurara reconhecemos igualmente a autoridade de Cícero, embora por via indirecta. As Tusculanae Disputationes eram "livro de leitura obrigatória nas escolas préuniversitárias" e a maior parte das obras de Cícero, aqui se incluindo os diálogos, ecoava nas orações de sapiência universitárias, proferidas durante o séc.XVI 5 . Datada provavelmente de 1532, posso ainda referenciar uma carta de João de Barrros, escrita na Ribeira de Alitem e endereçada a D.Duarte de Resende, a quem solicita que lhe faça chegar o De Officiis e o De Amicitia. A presença do Arpinate fazia-se igualmente verificar em manuais de carácter didáctico. A Collectanea Rhetorices,de Vaseu, de 1538, era subsidiária da autoridade de Cícero entre os nomes de Quintiliano, Jorge de Trebizonda, Rodolfo Agrícola e Erasmo. A publicação em Coimbra, em 1562, do De Arte Rhetorica libri tres ex Aristotele, Cicerone et Quintiliano praecipue deprompti ab eodem Auctore recogniti et multis locis locupletati, do Padre Cipriano Soares, onde se citam, entre outros autores, Cícero, com De claribus oratoribus, De Oratore, o Orator e as Partitiones Oratoriae, 6 deve ter tido grande expansão ao serviço do ensino dos Jesuítas.

Propõe-se desenvolver uma argumentação, em caráter opinativo relativamente a um tema que se encontra em permanente debate, em torno da oposição entre dois modelos limites de ensino: o Ensino que se ampara na idéia de transmissão de conhecimento, e o Ensino que se ampara na idéia de produção de conhecimento. O texto não propõe discutir bibliografia sobre o tema e seus assuntos correlatos, mas apenas apresentar algumas posições do autor no sentido de estimular o Debate em torno de uma questão que está sempre em pauta na prática cotidiana do Ensino.

Sempre que se considera o desenvolvimento em uma perspectiva epistemológica, uma multidão de problemas aparece com clareza, com tal evidência que nos surpreendemos com o fato de que ninguém os havia visto antes. (Piaget, 1973(Piaget, /1977 Fernando Becker