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2005
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113 pages
1 file
2019
Este livro celebra o encontro de três jovens pesquisadores brasileiros que se encontraram em Paris, onde estavam cursando ou realizando seus estudos em estágios doutorais.É uma obra que traz um pouco da memória desse encontro por meio das entrevistas que eles realizaram em meio aos seus estudos e suas atividades acadêmicas.Nestas entrevistas, eles tratam de explicar o percurso de cada um, falando de suas pesquisas e de todo o processo para realizar seus estágios em Paris. As pesquisas de cada um têm, em comum, o cinema e em sua relação com o corpo e com o discurso (com suas condições históricas de produção).Mas, a ideia de fazer, desse encontro, um livro partiu daí. Então, por que não transformar estas entrevistas em um livro de memórias em que se pudesse, ao mesmo tempo, tornar tal registro mais acessível a outras pessoas que pensam em fazer doutorado sanduíche na França, e ajudar a manter viva tais memórias?Este sonho ficou guardo por cinco anos e só agora vai ganhar o mundo, tornando-se em uma realidade como aquela que vivenciamos ao chegar na Île de France, seja por Orly ou pelo aeroporto Charles de Gaulle.A alegria de estar em Paris, realizando um sonho, também está na ordem do discurso de Francisco Rodriguez Noulibos, um jovem ator franco-chileno que me acompanhou em alguns lugares que buscávamos como cenário para um documentário sobre os 30 anos da morte de Foucault. Ele fez algumas fotografias e filmagens para este documentário.
2011
This thesis proposes the understanding of cinema as a body narrative, and suggests that the making of an audiovisual piece is a performance act. In order to comprehend some audiovisual pieces as cinemas of the body, I draw from the phenomenology of Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) as well as the cognitive sciences and the paradigm of the mediabody theory (teoria corpomídia). I suggest that some cinema artists' works point to the concepts of the body-as-phenomenon, from the way they create images in the audiovisual environment to modes of creating sense, such as the montage, the direction, and the script. I contend that the making of a work is part of a living body, of the author's own images, memories and imagination, recreations of personal representations in works that are always thought-processes belonging to a living body, therefore unstable and unfinished. The main focus here are the ways narrative constructs body-contents in the audiovisual environment-from film to videoart, videoperformance, videoinstalation, depending on the media appropriation with which each author identifies himself best in each work. Cinema scholar Noel Burch, in discussing personal representations, departs from the understanding of actions as provisories in order to propose new possibilities in filmic discourse. As I present the idea of a cinema of the body, the works of Gus van Sant (Paranoid park, 2007) and Krzystof Kieslowski (A short story about killing, 1988) are taken as narratives of the living body represented on the cinematic codes, thus working as starting points to my comments on further film works. Each on his own way, these authors construct a classic narrative-free cinema, and closer to an action-thought cinema (pensamento-ação): a cinema that diffuses body states in moving images; the audiovisual piece as a fragment of time and space, and a performance act. The idea of action-thought also leads to two video pieces made by myself, in an artistic experiment of the very narrative I am mapping out throughout the thesis: discontinuous and fragmented, body narratives. The body is thus posed as a communication sign in the audiovisual environment, and the action-thought as the way to organize a film.
Revista Contracampo, 2010
Este trabalho tem como objetivo apresentar o cinema como uma experiência corporificada. Dentre as várias diferentes concepções de como o corpo participa da experiência cinematográfica, procuro relacionar o engajamento proposto pela fenomenologia existencialista de Merleau-Ponty entre uma subjetividade corporificada e uma condição objetiva de participar do mundo com a relação dialógica e dialética entre o filme e o espectador proposta por Vivian Sobchack. Por fim, apresento uma comparação entre essas perspectivas e aquelas apresentadas pelas neurociências, quanto aos aspectos cognitivos, e pela Teoria das Materialidades, quanto à constituição de um campo não-hermenêutico.
2012
Este artigo pretende investigar o corpo do ator no filme No lugar Errado, dirigido por Luiz Pretti, Guto Parente, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti, uma experiencia realizada entre o teatro e o cinema. Ao considerar a atuacao como um fator determinante de uma obra, pretende-se repensar aqui nas potencialidades afetivas do corpo numa obra cinematografica que foi criada a partir de uma peca de teatro. O corpo do ator sera visto como gerador de instantes plenos para o desenvolvimento de uma obra, nao importando quem e a personagem, mas o que pode essa personagem, o que pode esse corpo. Nesse sentido, a obra analisada permitira refletir sobre o modo como o corpo do ator pode transitar entre o cinema e o teatro, podendo assim, apontar caracteristicas comuns entre as duas linguagens.
Cadernos de Língua e Literatura Hebraica, 2016
O artigo se baseia na tese de doutoramento do autor a ser defendida e aborda uma categoria muito especial de cinema produzido por minorias: o cinema realizado por judeus ortodoxos, especialmente em Israel. Aborda-se aqui como o cinema haredi, feito por homens, para homens e comercializado apenas através de DVDs para consumo doméstico, apropriou-se do gênero hollywoodiano dos filmes de ação. Nesse contexto, analisa-se como o corpo masculino é apresentado em comparação com a construção que o sionismo fez do corpo judaico, em seu esforço para se diferenciar do judaísmo europeu do século XIX e início do século XX. Na sequência, analisam-se aspectos estéticos e a narrativos propriamente ditos desses tipos de filmes.
Com a revolução tecnológica surgem milhões de possibilidades para o audiovisual. Cada realizador pode criar seu modo de fazer audiovisual. O cinema já nasce como um experimento e se mantém assim até hoje, investigando novas ferramentas a partir das tecnologias de nosso tempo. Neste trabalho , apresentamos uma das experiências do Laboratóri de Pesquisa, Prática e Experimentação Sonora – Sonatório, projeto de extensão da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, na cidade de Cachoeira-BA. O Sonatório vai propor um corpo-tela/corpo-sonoro. Nesses corpos são projetados samples visuais por meio da técnica de video mapping. O som é realizado em tempo real pelos corpos-telas a partir da linguagem de sinais soundpainting regida por um painter (compositor-regente).
Paranoá: cadernos de arquitetura e urbanismo, 2020
A cidade é um objeto inacabado e culturalmente produzido. Seus espaços são definidos historicamente por meio dos conflitos estabelecidos pelos diferentes grupos socioculturais que a conformam. As disposições espaciais e suas representações referem-se com a maneira com que o corpo se relaciona com a cidade ao longo do tempo. Posto isso, entende-se que a representação cinematográfica do espaço é feita por meio do recorte delimitado por um quadro quando o cineasta mira a paisagem. Esse quadro denuncia, entre movimentos e permanências filmadas, a cartografia do percurso daquele que opera a câmera definindo a imagem cinematográfica. A câmera é entendida como um "aparelho" que, por suas características, condiciona a construção do quadro e, portanto, da própria representação fílmica. Para compreender a representação cinematográfica de um espaço, portanto, se faz necessário investigar o quadro fílmico, ciente de que ele pressupõe uma relação entre corpo, espaço e câmera. Palavras-Chave: Cidade e cinema, corpo e cidade, representação, aparelho The city is an unfinished and culturally produced object. Its spaces are defined historically through the conflicts established by different socio-cultural groups that shape it. The spatial arrangements and their representations refer to the way in which the body relates to the city over time. That said, it is understood that the cinematographic representation of the space is made through the cutout delimited by a frame when the filmmaker aims at the landscape. This picture denounces, between movements and filmed stays, the cartography of the path of the one who operates the camera defining the cinematic image. The camera is understood as a " " that, due to its characteristics, determine the construction of the frame and, therefore, of the film representation itself. Therefore, in order to understand the cinematographic representation of a space it is necessary to investigate the filmic frame, being aware that it presupposes a relationship between body, space and camera.
E-Compós, v 23, 2020
O artigo discute a representação do corpo em filmes de Philippe Grandrieux, João Pedro Rodrigues e Pedro Costa realizados na passagem da década de 1990 para os anos 2000. A partir da análise das dinâmicas visuais e da performance gestual, demonstra-se a existência de um programa comum baseado no primado das práticas sociais/afetivas sobre a natureza individual. A figura humana é condicionada a um princípio relacional: a mediação entre o eu e o outro determina os aspectos plásticos e a sensorialidade corporais, ao mesmo tempo que implica na produção de espaços capazes de acolher modos de convívio orientados pelo desejo e por regimes de partilha.
Comunicação & Informação, 2009
Este ensaio fala sobre o óbvio, pelo menos desde que o ser humano alcançoe o estágio hisórico, com a invenção da escrita, as mulheres ocupam, nos seus discursos e no seu cotidiano, uma posição paradoxal, pois significam, ao mesmo tempo, a fonte da vida e do prazer, gerando fascinação, e também a origem de todo o mal, provocado toda sorte de acusações. Considerando que esta relação entre sexos mudou ao longo da história, nós pretendemos aqui demonstrar como ela foi apropriada pelo cinema. Palavras-Chave: mulher, hisória, cinema. O corpo feminino no cinema: entre a fascinação vital e o pecado mortal
E-Compós, 2010
Este ensaio nasce de uma constatação: o cinema contemporâneo está marcado por uma espécie de nova transnacional. Um cinema que se acha intimamente ligado a uma mudança de olhar lançado ao corpo. O corpo como reflexo, como metáfora, como lugar experimental de representação. A nossa hipótese é a de que a fenomenologia de Merleau-Ponty nos fornece valiosos instrumentos para ampliarmos a reflexão sobre um cinema que explora uma relação corporal com o mundo. O nosso objetivo é discutir essas questões em breves análises de três cineastas contemporâneos: Tsai Ming-Liang, A. Weerasethakul e Karim Ainouz.
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Desaguar em cinema: documentário, memória e ação com o CachoeiraDoc, 2020
Tropelías: Revista de Teoría de la Literatura y Literatura Comparada, 2015
Alceu (PUCRJ), v. 29, p. 124-138, 2014
Galáxia, 2021
Signum: Estudos da Linguagem, 2013
Athenea Digital Revista De Pensamiento E Investigacion Social, 2014
ANIKI: REVISTA PORTUGUESA DA IMAGEM EM MOVIMENTO, 2020
Revista Digital do LAV, 2015
Anais da XIII COMPÓS, 2004