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2021, Exilium. Revista de Ciências Sociais
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38 pages
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Resumo: Esse artigo tem como objetivo discutir o populismo em uma dimensão histórica e conceitual. Para tanto, a proposta é dividida em duas partes. Primeiro, percorremos a históriado conceito, começando no século XIX quando populismo definiaos movimentos na Rússia e nos Estados Unidos; depois, atravessamos o século XX,
Revista Brasileira de História, 2002
A co l etânea or ga n i z ada por Jor ge Ferrei ra , profe s s or do Dep a rt a m en to de Hi s t ó ria da Un ivers i d ade Federal flu m i n en s e , se inscreve a meu ver em uma das mel h ores verten tes da ch a m ada "h i s t ó ria po l í tica ren ovad a", tra zendo preocupações con cei tuais como ei xo de articulação dos arti go s , con form e bem ex prime seu títu l o. Como os histori adores têm proc u rado mostra r, o s con cei to s , além de históri cos (como tu do que se refere ao hom em e sua cultu ra , i s to é, tu do que é hu m a n o) , qu a n do usados em po l í tica-em i n en tem en te uma disputa-nunca são neutro s. Também as em o ç õ e s , os sen ti m entos e insti n tos dos indiv í duos e das "m a s s a s" são hoj e , p a ra mu i to s h i s tori adore s , uma dimensão fundamental da vida po l í ti c a ; os analistas do s é c. XIX dela mu i to se oc u p a ra m , mas essa dimensão foi rel egada pelos cientistas sociais bra s i l ei ros das últimas décad a s. Ao começar seu tex to por uma bela epígrafe de Rachel de Queiroz, Jorge Ferreira indica sua intenção de lembrar a importância dessa qu e s t ã o, em bora isso só permaneça su bjacen te aos tex to s. Cita ele : "Não há povo amorfo. Não há massa bruta e indiferen te. A massa é form ada de hom ens e a natu reza de todos os hom ens é a mesma: dela é a paixão, a gratidão, a cólera, o instinto de luta e de defesa." Os autore s , em suas análises, f a zem-nos dar profícuas voltas e mais vo ltas em torno do con cei to ou categoria ex p l i c a tiva pop u l i s m o, ao qual se referem também como "n o ç ã o", "p a l avra", "ex pre s s ã o", " i m a gem", "s en ti do".. . Exploram também aqueles que são vistos como os sujeitos políticos dessa história: os líderes e seus proj eto s , as "m a s s a s" ou as classes e suas rel a ç õ e s. Na obra , o populismo su r ge absolut a m en te en red ado em outros con cei to s , como tra b al h i s m o, getu l i s m o, qu erem i s m o, sindicalismo ou pel eg u i s m o, a utori t a ri s m o, fascismo ou to t a l i t a rismo (como se fo s s em termos equ iva l en te s) , e ainda nacionalismo e estatismo. Esses são analisados em suas doutrinas e em suas práti c a s , con f i g u radas estas em noções como "m i s ti f i c a ç ã o, manipulação e demagogia".
O objetivo deste artigo é traçar as origens do uso do termo “populismo” no interior do marxismo latino-americano. Para tanto, retomarei três polêmicas ocorridas no final da década de 1920: entre o cubano Julio Antonio Mella e o peruano Victor Raul Haya de La Torre; entre Haya e o também peruano José Carlos Mariátegui, e entre este último e os representantes da Internacional Comunista (IC) na região. Ao examinar os usos do “populismo” nessas contendas, procurarei demonstrar como, de modo análogo ao que ocorrera nas controvérsias entre os revolucionários russos em fins do século XIX, o vocábulo foi empregado para estigmatizar correntes políticas ou autores que propugnavam a necessidade de um caminho próprio para a revolução no subcontinente, escapando aos limites da ortodoxia da IC. Tal uso do termo ganha sentido no bojo da divisão entre comunistas e nacionalistas, de grande duração na esquerda latino-americana.
O trabalho aborda criticamente algumas reflexões que pretendem superar o conceito de populismo, tradicional base explicativa para a relação entre classe trabalhadora e Estado, essencialmente vinculada ao período que vai de Getúlio Vargas até João Goulart. Tomo como expoentes dessa corrente revisionista os autores Ângela de Castro Gomes, Daniel Aarão e Jorge Ferreira, que se sem dúvida têm formulações distintas, comungam de referenciais fundamentais. A crítica se debruça sobre suas resoluções teóricas de “classe” e “Estado” e sobre como sua epistemologia concorre não para uma superação do conceito clássico de populismo, mas para uma diferente forma de mistificação sobre o período.
2010
Este texto é fruto de um traba-lho conjunto de alunos e professor na disciplina monográfica sobre GRAMSCI, realizada por este curso de pós-graduação. Seu objeto imediato se resumiria na constatação da existên-cia ou não de um processo de constru-ção de um poder hegemônico a partir da sociedade civil brasileira, no pe-ríodo populista de 1945-64.
La contribución de Ernesto Laclau y Chantall Moufe a la Teoría del discurso y a la teorización social y política en general es muy significativa. Pienso el trabajo de ellos en conjunto porque el libro señero, que abrió camino, de esta teoría es Hegemonia y Estrategia Socialista es un escrito de ambos y además porque si bien luego de esa producción compartida ambos publicaron también de manera independente, las múltiples referencias entre ello y las huellas del pensamiento de cada uno de ellos es muy reconocible en los trabajos de ambos.
Resumo: Mais do que o tradicional conceito de populismo ou a realidade histórica a que este se refere, o objeto deste texto é o pensamento da corrente revisionista que lhe pretende ser superação. Tomarei como expoentes os autores Jorge Ferreira e Daniel Aarão Reis, os quais, ainda que tenham formulações distintas, comungam de perspectivas fundamentais. Observarei como sua caracterização e diagnóstico do populismo, bem como a solução apresentada para o suposto imbróglio, contém, antes de insuficiências empíricas, pressupostos problemáticos para a abordagem histórica: encerram concepção subjetivista e idealista, a serem demonstradas. O resultado mais destacado é uma leitura mistificadora sobre a situação política de dominação em que se encontra a classe trabalhadora em sociedades burguesas. Uma vez que no centro da discussão revisionista estariam os preconceitos políticos marxistas dos " autores populistas " , trago também ao debate uma reflexão sobre o historiador (revisionista) enquanto sujeito do conhecimento e seu sentido invariavelmente político. Palavras-chave: classe trabalhadora; Estado; populismo.
In: Salomão, Ivan Colangelo (Org.) - O Brasil em Construção: Teoria, História e Economia na Obra de Pedro Cezar Dutra Fonseca, 2017
O objetivo principal desse texto é sistematizar a abordagem sobre o “populismo” ao longo da obra de Pedro Cezar Dutra Fonseca. Ainda que esse tema não tenha se configurado como eixo prioritário de suas reflexões acadêmicas, é notória a importância do assunto em boa parte dos seus textos e orientações mestrado e doutorado. Para realizar essa tarefa, o artigo desenvolve uma periodização em três momentos do populismo no programa de pesquisa do autor, de modo a caracterizar a evolução do termo em seus trabalhos. O marco inicial analisado é a publicação de sua tese de doutorado, em 1989, considerado aqui o primeiro trabalho de vulto do autor. Nesse sentido, é notório ao longo dos anos o crescente questionamento por parte do Pedro Fonseca sobre a adequação do populismo como conceito que explica a relação entre a política e economia brasileiras, sem, no entanto, negar diálogo com a literatura específica.
Revista Latino-Americana de História (Unisinos), 2012
In the present communication we intend to reflect on the concept of "Populism", a concept that comes being, in last the twenty years, debated for social historians, sociologists and scientists and constitutes currently in one of most complex, controversial and "prickly" in the Brazilian academy. Of this form, in the limits of our text, we intend to analyze the main arguments that involve this debate, beyond reflecting concerning the operationalization or not of the concept of "Populism".
Mal-EstareSociedade, 2024
O texto aborda as as fontes ou origens teórico-ideológicas do conceito de populismo, bem como as determinações sociais que permitiram sua aceitação e enraizamento no interior das esquerdas brasileiras.
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Lutas Sociais Desde 1996 Issn 1415 854x, 2004
Revista de Sociologia e Política, 2001
Editora UFABC eBooks, 2021
Dissonância , 2020
Estudos Históricos (Rio de Janeiro)
Jus Humanum: Revista Eletrônica de Ciências Jurídicas e Sociais, 2012
Anais do Fórum Brasileiro de Pós-graduação em Ciência Política. , 2022
Revista Tempo e Argumento, 2020
Revista Sociedade e Estado, 2021
Crise e Crítica, 2019
Revista Brasileira de Ciência Política, 2021