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2019, ACENO, v. 6 n. 11, p. 11-30
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No dia 25 de abril de 2018, o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da UFMT teve como aula inaugural a Conferência "Antropologia Urbana: da metrópole à aldeia", proferida pelo professor José Guilherme Cantor Magnani, cujas reflexões ocupam agora as páginas da Aceno. Um dos principais expoentes da Antropologia Urbana brasileira, Magnani apresenta nesta conferência a possibilidade de colocar a Antropologia Urbana em diálogo com outros campos de pesquisa, de forma a superar a antinomia "na e da cidade". Partindo de pesquisas realizadas por ele e seus orientandos, nos últimos anos, no Núcleo de Antropologia Urbana (NAU/USP), a ideia de Magnani é a de ampliar o campo da Antropologia Urbana, em diálogo com outras áreas do conhecimento.
A relação entre antropologia clássica e urbana ou contemporânea. A identidade ao longo da antropologia, os espaços urbanos e a construção de identidade
2003
O título é "A antropologia urbana e os desafios da metrópole" 1 , mas o primeiro desafio será encontrar o tom certo, pois estão presentes alunos que acabam de ingressar no curso de ciências sociais, alunos antigos, alguns que já fizeram disciplinas comigo-podem até imaginar o tema e andamento desta aula-, além de estudantes de pós-graduação e colegas professores. Trata-se, por conseguinte, de um público bastante heterogêneo, com expectativas diferentes, cabendo-me a tarefa de encontrar um fio condutor capaz de interessar a todos a respeito da antropologia e, em especial, da antropologia urbana. Nada mais apropriado do que começar discutindo algumas idéias bastante arraigadas, tanto no senso comum como no meio acadêmico, a respeito da antropologia. Assim, há quem pense que a antropologia recorta sempre, como tema de estudo, um objeto exótico, distante ou singularizado; já em termos de posição epistemológica, ela se caracterizaria pelo relativismo, com as conseqüências de uma supervalorização do discurso do nativo e ausência de quadros de interpretação e análise mais gerais e universalizantes. E quando se considera mais especialmente o trabalho do antropólogo às voltas com questões urbanas, pesa sobre ele um preconceito adicional, dessa feita partindo do interior da própria antropologia, ou seja, há uma espécie de discriminação doméstica. E o ponto de partida dessa visão é que a antropologia, em sua forma clássica, praticada no contexto das sociedades não ocidentais, desenvolveu uma reflexão própria a respeito de temas específicos como parentesco, mitologia, A antropologia urbana e os desafios da metrópole José Guilherme Cantor Magnani 1. Aula inaugural realizada em 10 de março de 2003 na FFLCH/USP. abril 2003 José Guilherme Cantor Magnani great contemporary metropolises. Urban anthropology has at its disposal the ethnographic method but the challenge is to apply this approach without falling into the 'village temptation', i.e., that of looking at the heterogeneous reality of the big cities for the village conditionssmall groups, limited contexts-which are supposedly identified by the ethnographic approach. Various examples of recent researches on the city of São Paulo, undertaken in the Urban Anthropology Nucleus (NAU) and in the Department of Anthropology of USP, are presented to show the potentiality of the application of concepts, techniques and methods developed in anthropology, and in particular, in urban anthropology, for the study of forms of sociability and cultural practices on a metropolitan scale.
Anuário Antropológico, 2013
No segundo semestre de 1969, o recém-criado Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional (UFRJ) 1 ofereceu aos seus alunos aquele que seria seu primeiro curso de Antropologia Urbana. A disciplina seria ministrada pelo norte-americano Anthony Leeds, então professor do Departamento de Antropologia da Universidade do Texas, que chegara ao PPGAS através de um convênio com a Fundação Ford. Ex-aluno da Universidade de Columbia, Leeds viera ao Brasil na década de 1950, interessado no estudo da plantation no sul da Bahia. Não tardou, contudo, para que seu olhar se voltasse para o universo das favelas brasileiras, tema que o acompanhou por longos anos e que o fez mergulhar no grande campo dos estudos urbanos. 2 Num cenário de recrudescimento das políticas habitacionais na América Latina, Leeds viu nas favelas um campo privilegiado para o desenvolvimento de uma pesquisa qualitativa de fôlego, abrindo um campo de reflexão até então muito pouco explorado pelas ciências sociais brasileiras. Em meio a uma esmagadora maioria de cursos voltados para os temas tradicionais da Antropologia clássica, 3 os alunos inscritos na nova disciplina se deparavam com um pesquisador especialmente interessado na temática da habitação urbana, e que tinha em seu horizonte de análise a questão mais ampla das formas de relacionamento "dentro e entre diferentes categorias sociais" (Velho, 2011:161). As discussões e as Caminhos de uma antropologia urbana Anuário Antropológico, II | 2013
Novos Debates , 2021
A proposta do texto é levantar algumas questões sobre as zonas de contato entre as disciplinas Antropologia e Arquitetura e Urbanismo. O texto foi apresentado, como aula, na disciplina eletiva "Antropologia da Arquitetura", ministrada pela professor Antônio Agenor (FAU/UFJF), e parte de sua provocação: "como fazer antropologia da arquitetura, da cidade, da paisagem?". A aposta é na relação, na observação e na escuta, orientada pela disposição para o aprendizado.
Anuário Antropológico, 1985
Revista De Antropologia, 59(3), 174-203., 2016
Este artigo tem como ponto de partida duas questões. Em primeiro lugar, pode a Antropologia, com os conceitos e métodos de análise forjados ao longo de pesquisas em sociedades de pequena escala, lidar com a heterogeneidade dos atuais aglomerados urbanos, em toda sua diversidade e extensão? E, em segundo lugar, não seria justamente tal legado o que dá ao seu olhar, de perto e de dentro, determinada acuidade, lá onde uma visão apenas de fora e de longe passaria ao largo? O texto começa passando em revista diferentes enfoques diante da cidade e as formas como foi constituída enquanto objeto de análise; em seguida é apresentado o ponto de vista da Antropologia para, finalmente, entrar no tema propriamente dito do artigo: as condições de exercício da etnografia, seu método diferencial, no contexto urbano contemporâneo.
2019
Ementa do curso de antropologia urbana dado no segundo semestre de 2019 na graduação de ciências sociais da Unicamp.
Revista Espaco Academico, 2012
O objetivo do texto é pensar em combinações conceituais como experiência, encontros e narrativas e como estas articuladas ao método etnográfico nos possibilitam pensar em uma antropologia nas cidades. Este trabalho coloca em diálogo estas experiências através de apropriações teóricas e práticas espaciais e sociais na cidade de Campinas.
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Wamon, 2021
Cadernos Metropole Issn 1517 2422 2236 9996, 2010
Revista De Antropologia, 1997
Revista Wamon, 2021
Revista do núcleo de antropologia urbana da USP 24 | 2019 Ponto Urbe 24 , 2019
Ana Luiza Carvalho da Rocha, 2013
Iluminuras, 2003
Revista De Antropologia, 2014
Revista De Antropologia, 2005