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2009, Todas As Letras Revista De Lingua E Literatura
Resumo: O presente trabalho analisa as idéias humanistas defendidas por Petrarca em seu texto Invective contra medicum, escrito em oposição a um médico anônimo da corte papal de Avignon.
A RETA E1NAE 39 OS 40 * No original em inglês: "One night I was layin' down, / I heard Papa talkin' to Mama. / I heard Papa say, to let that boy boogíewoogie. / 'Cause it f s in him and its sit to canie out." (N. do E.
DIREITOS HUMANOS, DEMOCRACIA E DESENHOS INSTITUCIONAIS EM TEMPOS DE CRISE, 2019
Nosso trabalho questiona a possibilidade de a arte ser uma ferramenta de luta por direitos humanos no Complexo da Maré. Pretendemos apresentar uma perspectiva de teoria crítica dos direitos humanos compreendida a partir dos debates e das oficinas realizadas pelo grupo de pesquisa e extensão no projeto “A arte e a luta por direitos humanos no Complexo da Maré”. A partir da metodologia relacional do Herrera Flores e metodologia de educação popular de Paulo Freire, e utilizando os métodos autobiográfico e grupo focal para analisar as memórias coletivas das oficinas realizadas, o presente trabalho busca, num primeiro momento, fazer a análise teórica do que possibilitou a realização do projeto e, um segundo momento, analisar as memórias coletivas dos participantes do grupo sobre as oficinas realizadas no Museu da Maré contextualizando-as com as teorias críticas dos direitos humanos.
A civilização asteca iniciou seu percurso na história como uma pequena tribo, e no decorrer de poucos séculos tornou-se a civilização mais poderosa da América antes da chegada dos europeus. O êxito do projeto expansionista asteca seria obtido pelo caminho das armas. Vários fatores contribuíram para que os astecas obtivessem inúmeras vitórias militares sobre os demais povos mesoamericanos. Sua organização social, privilegiando guerreiros que obtinham desempenho meritório em combate, motivava os soldados para a luta. Este desempenho era quantificado pela quantidade de prisioneiros que pudessem capturar para serem executados em sacrifícios cerimoniais. Paralelamente, o sistema de dominação asteca baseado na imposição de pagamento de tributo fazia com que se evitassem conflitos com alta taxa de destruição e mortalidade, de forma que a região conquistada mantivesse seu potencial produtivo, podendo assim fornecer material e homens para próximas conquistas. Muitas das vitórias astecas foram realizadas com grande contribuição de soldados de regiões previamente conquistadas. Apesar de não terem sido taticamente inovadores, realizaram grandes proezas logísticas ao deslocar grandes contingentes, dispondo suas forças e as de seus aliados de forma a sempre obter a superioridade numérica sobre os adversários. A forma de guerrear dos astecas não foi, entretanto, capaz de conter o conquistador espanhol. Devido ao seu sistema de atribuição de mérito militar e também às peculiaridades de seu sistema de dominação imperial, os guerreiros astecas estavam habituados a um tipo de combate que privilegiava a captura de prisioneiros e que não previa a destruição completa do inimigo. Profundamente ligados a uma forma de batalha incompatível com o conceito de "guerra total", foram derrotados diante das eficientes forças espanholas, que foram auxiliadas, entre outros motivos, pela posse de armamentos e táticas desconhecidas na Mesoamérica.
FREITAS, Artur. Arte participativa, tragédia social e dissenso político: uma batalha possível. Palíndromo, UDESC, Florianópolis, vol. 16, n. 39, jun-set. 2024., 2024
Este artigo analisa a relação entre a tragédia social da agenda neoliberal e o dissenso político da arte participativa através de um caso concreto: a performance coletiva Batalha de Orgreave, do artista inglês Jeremy Deller. Realizada em 2001, a obra propõe, no plano da memória coletiva, a reencenação de um dos mais violentos conflitos do pós-Guerra entre as políticas neoliberais e a classe trabalhadora: o trágico ataque policial contra mineradores em greve perpetrado durante a era Margaret Thatcher, na Inglaterra, dezessete anos antes, em 1984. Para a reconstrução da batalha, Deller conta com a cooperação de cerca de mil participantes, centenas dos quais “veteranos” do conflito de origem, incluindo ex-mineradores e ex-policiais. A análise do evento é realizada a partir da teoria neo-aristotélica da “tragédia social” da socióloga Stephanie Baker, em articulação com os conceitos de “dissenso político” e “antagonismo” de Jacques Rancière, Ernesto Laclau, Chantal Mouffe e Claire Bishop. Ao final, conclui-se que a elaboração coletiva de uma tragédia social, central em obras como essa, tem na mecânica da retração autoral um de seus prováveis limites políticos. ABSTRACT This paper analyzes the relationship between the social tragedy of the neoliberal agenda and the political dissensus of participatory art through a specific case: the collective performance Battle of Orgreave by Jeremy Deller. Carried out in 2001, the artwork proposes the reenactment of one of the most violent conflicts of the post-war period between neoliberal policies and the working class: the tragic police attack against striking miners perpetrated during the Thatcher era in England in 1984. For the reenactment, Deller relies on the cooperation of about a thousand participants, hundreds of whom are “veterans” of the original conflict. The analysis is based on Stephanie Baker’s “social tragedy” theory, in conjunction with the concepts of “political dissensus” and “antagonism” by Jacques Rancière, Ernesto Laclau, Chantal Mouffe, and Claire Bishop. In conclusion, it is argued that the collective elaboration of a social tragedy has in the mechanics of authorial retraction one of its possible political limits.
Valter Hugo Mãe, As ilhas dos Abaeté - Catálogo de exposição, 2019
Valter Hugo Mãe (Angola, 1971) constitui hoje um dos pilares mais sólidos da cultura portuguesa contemporânea graças, sobretudo, a um perfil bastante singular que tem vindo a traçar enquanto criador. A maioria de nós chegou até si através dos seus livros, primeiro pela poesia e depois pela prosa, apesar desta guardar em si a mesma essência poética que o autor escolheu como maná da sua escrita. Entramos sorrateiramente pelos seus textos adentro e somos logo seduzidos pela plasticidade que o escritor imprime às suas narrativas, deixando-nos entrever em que medida a sua inquietação artística não se pode bastar apenas com a escrita, razão pela qual acode à música ou ao desenho como atividades complementares. No caso do desenho, sabemos que o autor sempre o considerou como um suporte importante para a sua produção literária; a almofada onde assentar a sua imaginação. Felizmente, existe sempre um papel para receber os seus adoráveis monstrinhos e pássaros bordados, ou um livro onde estampar uma silhueta, já que o escritor, sempre que a ocasião lho permite, é capaz de converter o seu autógrafo num abraço infinito com os seus leitores. Só muito recentemente Valter Hugo Mãe se atreveu a compartir os seus desenhos com o público em geral; primeiro através das capas de algumas das reedições dos seus romances e, posteriormente, como ilustrador da última edição de O paraíso são os outros 1 , para júbilo dos que conhecíamos essa sua paixão e como revelação para muitos dos seus leitores que passaram a ler esse livrinho com uma alegria renovada. Uma alegria que se revigora com a exposição desta fascinante mostra de desenhos do autor. Para Valter Hugo Mãe, a arte constitui a melhor garantia de entendimento da vida e por isso ele parece vivê-la sempre com urgência pelo que, tal como já o temos afirmado, identificá-lo como escritor afigura-se-nos sempre como algo simplista, na medida em que esta será apenas a cara mais visível de um criador. Ele mesmo nos confessa que desenhar 1 Valter Hugo Mãe, O paraíso são os outros. Ilustrações de Valter Hugo Mãe. Porto Editora. Porto, 2018
Pensamento Realidade Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados Em Administracao Fea Issn 2237 4418, 2002
Revista VIS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte, 2019
O Fenômeno Rítmico nas Artes: a pluridade e a complexidade do conceito "ritmo" em sua acepçao lata considerada sob a perspectiva da estética, da filosofia e de diversas linguagens artísticas.
2019
A partir de alguns exemplos representativos,intenta-se demonstrar como a historiografiado Renascimento, presa a teorias conceptuais, não tem dado a devida atenção ao grande contributo dos humanistas para o conhecimento e a divulgação dos novos informes sobre o orbe terráqueo na época moderna. Os humanistas, apesar do seu apreço ao mundo greco-romano, não ficaram indiferentes às grandes mudanças e novidades divulgadas pela expansão europeia, sendo, muitas vezes, nas suas obras, mesmo quando se tratavam de reedições de obras clássicas, que se difundiram muitos dos novos dados geográficos e antropológicos. Construindo uma inestimável suma de saber, os herdeiros da antiguidade clássica, ao compilarem e debaterem os novos alicerces do conhecimento,foram dos principais mediadores entre o velho e o novo mundo. Conscientes da herança greco-romana, não deixaram de olhar com grande curiositaspara os desafios que lhe colocava o presente.
Paranoá: cadernos de arquitetura e urbanismo, 2016
O presente estudo tem por objetivo demonstrar como, nostrabalhos de alguns filósofos alemães, permanecem valores dehierarquização ao situar a poesia no grau mais elevado e aarquitetura no grau mais baixo de valoração do sistema dasartes.Palavras-chave: Imperativo; Sistema das Artes; Classificação.
Revista Dobra. Pensar com as Artes, 2020
Tu não vais mais trabalhar. Sonha, Olhos abertos, mãos abertas No deserto, No deserto a brincar Com os animaisos inúteis. Depois da ordem, depois da desordem, Nos campos planos, nas florestas vazias, No mar grande e claro, Um animal passae seu sonho É o sonho do repouso.
O que faz a arte ser arte é o principal tema deste trabalho, que inicia suas considerações a partir da resistência encarada pela arte urbana, desde sua origem, a ser respeitada como arte. Compreendemos a arte urbana não apenas como o graffiti, mas também a arte de rua e outros fazeres artísticos que se relacionam com o espaço urbano de maneira direta e retroativa, construindo um medium para esta arte. Apresentamos seu desenvolvimento histórico, especialmente na cidade de São Paulo, mas já considerando os limites da história da arte para compreender a arte contemporânea. Consideramos que grande parte do debate não se concentra no desenvolvimento da arte urbana, mas em todo o processo histórico de sedimentações de conceitos e imposições sobre o que a arte deve ser para ser assim compreendida. Assim, buscamos o que é o ser-artístico, da arte e do homem. Nossas buscas debruçam-se sobre a Estética, desde seus primórdios até a sua destruição fenomenológica feita por Heidegger, para elucidar a cisão entre o que se diz sobre a arte e o que ela é em sua essência. Em seguida, consideramos que Heidegger localiza na arte condições ontológicas que eram até então pertinentes apenas ao homem e, com isso, buscamos o que há de essencialmente artístico na existência humana – especialmente nos dias contemporâneos, quando o homem vive a partir de ficções que consegue construir em sua abstração social. Considerando a arte como uma ação humana em seu sentido arendtiano – o que nos obriga a uma reconstrução hermenêutica da filosofia de Arendt –, buscamos a relação entre a arte com o ser em coletivo, tornado socialmente abstrato e dividido em identidades artificiais. Assim, analisamos a arte urbana como uma possibilidade de um enraizamento pelo dissenso, pela não obrigatoriedade de consensos sociais arbitrários. O enraizamento pelo dissenso, artístico e humano, que defendemos a partir da arte urbana, nos leva a uma discussão sobre Ética e sensus communis, e quais esperanças podemos tecer neste cenário. Por fim, compreendemos a arte, e, em nosso caso particular, a arte urbana, como uma possibilidade humanismo tal qual defendido por Heidegger: a proximidade do homem com sua essência, com a busca pela verdade do Ser em sua clareira.
Uma coisa que realmente não existe é aquilo a que se dá o nome de Arte. Existem somente artistas." (Gombrich) i A palavra Arte vem do latim Ars, que significa habilidade, talento. Do conceito aristotélico de Arte como imitação da Natureza à visão abrangente de alguns artistas do nosso tempo de que tudo o que nos rodeia é Arte, podemos afirmar com segurança que as suas definições ao longo do tempo foram muitas e variadas. Para Huyghe, por exemplo, a Arte é "uma espécie de respiração da alma", quando o homem, pela obra criada pelas suas mãos, representa ou exprime algo. ii Malraux disse, enigmaticamente, que a Arte era o anti-destino, que se poderá entender como o escape ao mundo real (o destino) através da criação do artista. iii Na procura de uma definição de Arte, Mendieta, no texto A em análise, pergunta-se sobre o papel da Beleza na Arte: é o seu objectivo? O que é a Beleza? Onde se encontra? Para ele, a Arte pretende "a produção de emoções estéticas", sendo a Beleza meramente um meio de as atingir. Por outro lado, para Huyghe, a Beleza não pode ser definida, porque é simplesmente uma pesquisa intensa e obstinada da qualidade iv . Já para os artistas do Quattrocento (os artifices ou "homens de arte"), a Beleza representava "o fim supremo da arte", v assim como para Winckelmann, pai da História da Arte moderna, para quem a finalidade da Arte era a Beleza (beleza de forma, de ideia e de expressão). vi No outro extremo, encontramos Dada, que se afirmava contra a beleza na Arte, recusando-se a gratificar o espectador, assim como Duchamp, apologista de uma arte intelectual. vii É com a frase provocante em epígrafe que Gombrich inicia a sua História da Arte. O conceito de arte, diz-nos, varia consoante a época e o local. E compara a beleza evidente de um retrato que Rubens fez do seu filho pequeno com o retrato que Durer fez da sua mãe, idosa e muito desgastada, sem nenhuma beleza aparente, para concluir que a beleza não reside no tema viii . Mas o que é, afinal, a Arte? Ensaiemos uma definição: A capacidade de expressão criadora do ser humano, que se traduz materialmente na obra de arte, seja de interpretação da realidade percepcionada, seja de exteriorização do que lhe vai na alma. No texto B, Huyghe diz-nos que "a arte é uma função essencial do Homem", apesar de alguns a considerarem inútil e elitista. Se olharmos para o passado, veremos com facilidade como a Arte se encontra intimamente ligada às funções na vida humana. Na Pré-História, os objectos a que hoje chamamos Arte tinham uma função prática bem definida, geralmente de carácter mágico; não interessava a sua beleza, mas se funcionavam para aquilo que tinham sido criados. ix Através da Arte, o homem pré-histórico pretendia projectar-se no universo, fazer parte dele, ao mesmo tempo que o dominava, pela forma submissa e maleável de um objecto. x No Antigo Egipto, a Arte era primariamente orientada para servir os mortos e os deuses, através das suas pirâmides, templos e sarcófagos, tendo um papel marcante na sociedade -era uma Arte para a Eternidade.
Por todo o território brasileiro encontram-se manifestações conhecidas como folguedos, brincadeiras, cortejos, rodas, são muitas (Boi Bumba, Boi de Mamão, Tambor de Crioula, Jongo, Nego Fugido, Maracatu, inúmeras variações de samba). Elas envolvem enredos e exigem de seus participantes a atuação em narrativas, na contação de dramas que revivem a história através das estórias populares. Elas compõem o conjunto do que foi chamado por Mário de Andrade, em seus estudos sobre o folclore, como "danças dramáticas do Brasil". Este trabalho se inspira naquelas manifestações de motriz africana que acontecem no recôncavo baiano, dentre as quais estão a Capoeira, o Samba de Roda, o Nego Fugido e as Caretas de Acupe, entre outras.
À guisa de uma reflexão em torno da atualidade do anti-humanismo teórico como problemática para o pensamento social contemporâneo, contrapomos as formulações do Marxismo Althusseriano com a Teoria dos Sistemas de Niklas Luhmannaquela considerada periférica, esta reconhecida como legítima no campo sociológicoa respeito do modo como ambas, ancoradas nessa posição epistemológica, encaminham suas formulações e propostas teóricas no que se refere à questão sociológica clássica da diferenciação/integração social. Fugindo de uma necessária síntese entre elas, destacamos suas diferenças para, a partir do realce dessa pluralidade, lançar luz sobre as várias possibilidades, ao contrário do que as críticas provenientes da defesa do (inter) subjetivismo fazem crer, que tal posicionamento abre para a teorização e compreensão das sociedades complexas. Por fim, cumpre apontar a impertinência da marginalização do pensamento de Louis Althusser, resgatando-o em seu potencial crítico.
Campos - Revista de Antropologia, 2022
O que é aprender com os animais nas artes marciais chinesas? Qual o status da relação humanidade/animalidade no cosmos chinês? Para responder a estas questões, divido este ensaio em três partes. Primeiro, especifico o problema de investigação a partir de situações como aprendiz de kung fu Garra de Águia e de notas de minha etnografia em performance do Chen taijiquan. Segundo, abordo o problema da humanidade/animalidade na perspectiva de Tim Ingold para investigar como (e se) opera tal distinção na cosmologia correlativa chinesa, como apresentada por Anne Cheng. Terceiro, para elucidar o caráter da animalidade no aprendizado destas artes marciais chinesas, conecto o debate de Ingold com a questão dos modos de conhecimento e da cosmotécnica na filosofia de Yuk Hui. Em conclusão, argumento que os padrões animais na arte marcial chinesa não são imitativos, mas sim emulativos dos mesmos princípios que operam o cosmos chinês, numa via de integração.
Qualit S Revista Eletronica, 2013
Resumo: Diversas são as possibilidades que permitem reflexões acerca das alterações vividas na contemporaneidade oriundas da reorganização do capitalismo. O presente artigo resulta de uma pesquisa exploratória que buscou tecer uma discussão crítico-reflexiva acerca do trabalho contemporâneo, tendo por base de inspiração argumentativa obras da Mostra "Absurdo" apresentadas durante a 7ª Bienal do Mercosul em 2009, na cidade de Porto Alegre-RS. O levantamento das informações contemplou a pesquisa documental relatos informais, descrições e comentários dos facilitadores, além de observações diretas. Em termos de reflexão foi possível constatar que cada vez mais os discursos gerencialistas têm prescrito o modo de agir dos sujeitos, ocultando, entretanto, aqueles fatores que remetam às instabilidades, aos sofrimentos e aos dilemas vivenciados pelos trabalhadores. Uma pequena e discreta imagem, enfim, foi capaz de gerar grande impacto em meio a todo Absurdo: em meio a tanta instabilidade a vida sutilmente insistia em demonstrar sua beleza.
Revista Polis e Psique, 2013
O portal "(En)Cena: a saúde mental em movimento", lançado em 18/05/2011, é idealizado pelos cursos de Psicologia, Comunicação Social e Sistemas de Informação do CEULP/ULBRA, tem por objetivo intervir na cultura e divulgar material referente ao campo da saúde, em especial, o da Saúde Mental. Apesar de um tema específico, o portal abarca uma ampla gama de assuntos e experiências, visto que dessa temática subentende-se um conhecimento transdisciplinar que extrapola as disciplinas mais comumente a ela ligadas, abrindo espaço para além do campo da saúde. O (En)Cena possui nove seções que estimulam produções que ultrapassem a ordem técnicoacadêmica, incluindo, portanto, manifestações artístico-culturais originadas nos e relacionadas aos serviços de saúde. O portal (http://www.ulbra-to.br/encena) promove discussões de relevância social, fruto das práticas nas quais os colaboradores estão inseridos. O resultado se traduz em novos olhares e novas formas de pensar, de pesquisar, de ensinar e de atuar no campo da Saúde Mental que fomentam a transversalidade, o protagonismo e a tríplice inclusão; princípios esses estruturantes da Política Nacional de Humanização.
2017
O termo precario vem abrindo caminho lentamente e convertendo-se em uma chave de compreensao da situacao presente. Embora nao seja incomum no campo das artes visuais, a precariedade apos 2008, emerge como uma caracteristica distintiva de parte das praticas artisticas e das obras, tanto do ponto de vista de sua ontologia como de sua recepcao. Este texto busca analisar o conceito de precariedade no auxilio da compreensao de propostas artisticas desenvolvidas nos ultimos anos. Para isso, serao analisados trabalhos artisticos como uma potente expressao da precariedade, e que ao mesmo tempo impulsionam reflexoes sobre a mesma.
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade
Pretende-se analisar a crítica de Nietzsche à noção de gênio em Humano, demasiado humano, obra que marca a ruptura com a fase geralmente conhecida como “metafísica de artista”, cujas influências principais são a filosofia de Arthur Schopenhauer e o projeto musical de Richard Wagner. Partir-se-á de uma explanação sobre a contraposição estabelecida por Nietzsche entre ciência e metafísica para, a partir daí, examinar como a tarefa estética se transforma numa ciência da arte, entendida como uma análise histórico-fisio-psicológica da atividade do artista. Pretende-se, com isso, demonstrar como o mote central da crítica nietzschiana se dirige à ideia romântica de gênio, à qual é contraposta a ideia de um trabalhador da arte.
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