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Nesta comunicação pretendo discutir a narrativa de viagem Life in Brazil or a journal of a visit to the land of the cocoa and the palm (Vida no Brasil ou um diário de visita à terra do cacau e da palmeira), escrita pelo inglês radicado nos Estados Unidos Thomas Ewbank (1792-1870) em 1846, período em que esteve no Brasil. Publicado nos Estados Unidos e respectivamente na Inglaterra em 1856, o livro e os textos publicados sobre sua viagem em revistas importantes do período, alcançaram um público amplo e foram lidos por viajantes e estudiosos das ciências humanas. No Brasil, este relato de viagem foi publicado pela primeira vez somente em 1973, 117 anos após sua primeira publicação no exterior. Por ser esta narrativa de viagem muito utilizada como fonte documental por historiadores brasileiros e norte-americanos, pretendo analisar as imagens e representações que o autor construiu sobre o Rio de Janeiro, bem como a forma como este documento vem sendo utilizado e interpretado por historiadores brasileiros e norte-americanos no final do século XIX e durante o século XX.
2023
Imagens à direita: A personagem Maria do curta 'contornando Criciúma' e alguns dos monumentos, reconhecidos, tombados ou afetivos da cidade. Fonte: Frames do filme. 'Quer saber os contornos que Maria vai fazer? Embarque com ela nessa viagem. Bem vindos à bordo, apertem os cintos!' E a importante dimensão lúdica do ato de ensinar, especialmente quando se trata de crianças, revestiu a condução do processo ensino-aprendizagem na sala de aula: a personagem Maria tornou-se parceira dos alunos no percurso educativo. Nas palavras da autora Deise Pessi, "Maria é seu nome, sonhadora, gosta de viajar, fotografar, beber café, de vento no rosto, de meias coloridas, pássaros e gatos. Mostra-se um tanto atrapalhada. Pega uma condução e segue dando asas à imaginação (2011, sinopse)." E foi o que fizemos com as turmas: embarcamos rumo ao nosso 'contorno pela cidade'. No trajeto, negociado com o motorista que gentilmente nos conduziu rumo ao MI, os alunos foram reconhecendo alguns dos patrimônios vistos no curta-metragem. Outros monumentos, prédios e referências no espaço urbano foram apontadas
do Patrocínio (CEJOPA), está localizado no município de Campos dos Goytacazes, dentro do bairro Parque Leopoldina, onde se encontra nas proximidades, uma das favelas mais conhecidas da cidade, a "Baleeira". O "CEJOPA" é descrito pelos alunos como uma escola conhecida pelos campistas e que carrega sua "fama" para a população. Esse reconhecimento e "fama" podem ser indicados dentro da pesquisa por dois caminhos: uma escola estadual de "boa qualidade", onde a população pode confiar seus filhos; ou, como uma "escola favelada", na qual seu alunado chega a ser associado como "bichos". Para além da questão apresentada, é importante ressaltar que o CEJOPA, em 2017, perdeu uma parte do terreno escolar através da decisão do Ministério Público e da Secretaria Estadual de Educação, que resultou na implementação de uma nova unidade socioeducativa ao lado do colégio. É dentro deste contexto que o presente trabalho busca analisar dinâmicas do ambiente escolar e em seu entorno através da noção de "violência urbana". Onde, buscaremos descrever a partir de narrativas e "categorias nativas" dos atores sociais envolvidos, como a configuração faccional influência a comunidade escolar, suas dinâmicas internas e afeta os atores envolvidos. O objetivo é colocar em lócus como o estigma, o preconceito e questões de segregação socioespacial podem atingir o alunado da escola campista, ao mesmo tempo (e de forma contraditória) que se torna parte do discurso e agência da comunidade escolar ao lidar com a realidade do cotidiano. Através da "formas de expressão" como desenhos ou cartas e entrevistas, os atores sociais, apresentaram suas narrativas representadas neste trabalho, juntamente com relatos etnográficos e observação participante dentro do colégio em destaque realizado pelas autoras.
O objetivo deste trabalho é realizar uma reflexão sobre a categoria de passeur utilizada em textos escritos recentes de Serge Gruzinski. Com tal finalidade, nos aproximarmos de aspetos da vida e obra de José de Acosta, que nos permitam pensá-lo como um passeur, ou um agente mediador.
Anais Eletrônicos - Semana de História UFJF, 2018
A Semana de História da Universidade Federal de Juiz de Fora é um evento anual realizado por estudantes da graduação juntamente com o Centro Acadêmico de História Galba Di Mambro. Na sua trigésima quarta edição, o evento ocorreu entre os dias 15 e 19 de outubro, trazendo a temática "Gênero, raça, sexualidade e classe: potencialidades interseccionais sob a ótica do saber histórico", proposta pelas alunas Samara Souza Silveira e Cristiane de Paula Ribeiro e escolhida através de votação entre estudantes do curso. O tema do evento teve como intuito abordar um tema pungente para o saber histórico, sobretudo em tempos mais recentes em que temos visto um avanço conservador cada vez maior, conjuntamente com constantes retiradas de direitos e ataques a grupos minoritários. Indubitavelmente, sabemos que tal saber não se desvincula do nosso lugar de sujeito no tempo, como grandes nomes da historiografia já nos esclareceram, no qual o historiador, ao se colocar diante das fontes, levanta inquietações a partir de demandas apresentadas pelo presente. Diante disso, acreditamos que o diálogo da História com o presente significa compreender o próprio fazer histórico, assim como acarreta uma forma de dar significação ao que é produzido, de forma que o passado não seja simplesmente algo dado e encerrado – que nada diz ao presente. Desde a década de 1980, com o fim do predomínio de teorias totalizantes, os historiadores vêm complexificando o saber histórico, desenvolvendo novos paradigmas, voltando o olhar para fontes históricas que antes não eram consideradas legítimas e para novos questionamentos que podem ser feitos a partir delas. Ao longo desse processo, estruturas foram revisadas, e os lugares de “certeza” de certas práticas metodológicas foram abandonados. Do mesmo modo, o sujeito histórico, no singular, deixou de ser suficiente. Assim, tanto a historiografia quanto outros campos das humanidades passaram a interpretar a realidade como uma enorme colcha de retalhos, na qual se interpõem múltiplas teias de significações. Os sujeitos, agora no plural e muito mais diversos, começam a ser vistos sob outra perspectiva, considerando a multiplicidade de demandas e sentidos de suas atuações na História e na sociedade. Tais mudanças dialogam tanto com os desafios decorrentes de um mundo globalizado e fragmentado, quanto com o fortalecimento dos movimentos sociais e das lutas por direitos civis, sobretudo a partir da segunda metade do século XX. Nesse novo cenário, denunciar ou teorizar sobre as opressões que atingem cada categoria social isoladamente deixa de ser suficiente. Assim, surge o desafio de compreender e operar a interseccionalidade. Esse conceito, introduzido pela jurista norte-america Kimberlé Crenshaw, em 1989, foi amplamente discutido em contraposição a outros, como o de consubstancialidade, de Danièle Kergoat. No Brasil, a contribuição de Mary Castro, sugerindo o uso da “alquimia das categorias sociais”, também nos ajuda a compreender a relevância histórica desse debate. Interseccionalidade, consubstancialidade ou alquimia, a despeito das diferenças epistemológicas, versam sobre a importância de analisar o modo como as opressões e as identidades se cruzam, se potencializam e se interpelam. Pensar em interseccionalidade nos remete a nomes como, por exemplo, Angela Davis e Audre Lorde. Angela Davis, em suas obras, sobretudo em “Mulheres, raça e classe”, de 1981, analisa os componentes econômicos, políticos e ideológicos do modo de produção escravista e capitalista, nos permitindo vislumbrar como as diversas opressões e identidades se combinam e se entrecruzam na sustentação de projetos de dominação. Do mesmo modo, Audre Lorde, ao se posicionar como mulher, negra, lésbica, feminista e socialista, denunciava as dificuldades de operar essas múltiplas identidades no interior do movimento e no combate às opressões, sinalizando que considerá-las individualmente não era o caminho para superá-las. A temática do evento configurou-se, assim, numa espécie de “tema guarda-chuva” que, por não delimitar nenhuma temporalidade extremamente específica, visou agrupar em seu âmago os mais variados recortes temporais e metodológicos, expandindo o debate e a geração de saberes. Tratou-se de um tema que pretende o diálogo entre Presente e Passado – a partir da compreensão das múltiplas redes que se estabelecem no fazer do historiador e no próprio exercício de dar sentido à História – e que está conectado às múltiplas frentes de lutas que cada vez mais se estabelecem como um recorte dos trabalhos em História. Partindo da mesma ideia de que passado e presente se interpenetram numa gama complexa de significações, defendemos as categorias de gênero, raça, sexualidade e classe como recortes mais do que necessários dentro da construção de uma História que faça frente às ondas reacionárias e que se estabeleça, de fato, como representativa para as chamadas minorias sociais. Ademais, debater gênero, raça, sexualidade e classe em um curso que forma, majoritariamente, docentes é trazer à tona temáticas que abrem caminho para a construção de uma educação mais emancipadora e representativa, que não busque fazer uma escrita da História sob um olhar homogêneo. Reconhecendo a importância e a complexidade de produzir um saber histórico sob a ótica da interseccionalidade, o tema da XXXIV Semana de História da UFJF veio como uma demanda de graduandos e pós-graduandos do curso, sendo útil a toda a comunidade, acadêmica ou não.
O estudo de uma temática no contexto da história do México revolucionário desperta tanto o interesse pela pesquisa histórica como também pela pesquisa em arte, pois a Revolução de 1910 perpassou os diversos espaços da sociedade mexicana e não se encerrou com a luta armada. Este é um episódio que permanece vivo naquela sociedade e que possibilitou a emergência de uma conjuntura favorável ao reforço dos ideais revolucionários, a exemplo do populismo cardenista e, também, dos movimentos artísticos ocorridos no período. Outras questões que se apresentam neste estudo são as relações de gênero-um caminho escolhido para a compreensão da trajetória de Frida Kahlo, sua inserção no contexto do muralismo, atividade essencialmente andrógina, haja visto as dimensões e o esforço físico para a produção de uma obra. Para os revolucionários de 1910 as mulheres eram iguais e desenvolviam tarefas também iguais; para muitos homens contemporâneos de Kahlo, ela não passaria de companheira de um dos maiores representantes do Muralismo, como também era uma artista que produzia obras menores, aqui representada através da dimensão de suas pinturas. Esta incursão pelo mundo da arte é possível em função da ampliação do conceito de documento, caminho aberto para que o historiador refizesse seu entendimento em torno das fontes da história. A partir desse ponto, muitas foram as discussões que se seguiram e que fortaleceram ao longo do século XX. O uso das imagens para a maior compreensão das sociedades, apesar de que muito da utilização do material iconográfico serviu, por muito tempo, apenas para ilustração do texto histórico. 2 Mais recentemente, " os historiadores levantaram questões sobre o material visual de maneiras proveitosas que podem lembrar 1 Professor Adjunto do Departamento e do Mestrado em História da FFCH/UFBA
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2017
The real estate market is present in people's daily lives. There is a wide variety of real estate in which you can advertise real estate for sale or lease. Because the use of brokers involves a bureaucratic part and often the move to real estate, many people think of other means more in regard to cost and benefit to advertise their real estate and with less red tape. Therefore, this work has the main purpose of analyzing, modeling and developing a web system for sale and lease of real estate based on a market research which was applied to the possible users of the service. Resumo. O mercado imobiliário está presente no cotidiano das pessoas. Existe uma grande variedade de imobiliárias nas quais pode-se anunciar imóveis para venda ou locação. Pelo fato do uso de corretores envolver uma parte burocrática e muitas vezes o deslocamento até as imobiliárias, muitas pessoas pensam em outros meios mais em conta em relação a custo e benefício para divulgarem seus imóveis e com menos burocracia. Sendo assim, este trabalho tem como principal propósito de analisar, modelar e desenvolver um sistema web para venda e locação de imóveis com base em uma pesquisa de mercado a qual foi aplicada aos possíveis usuários do serviço.
Anais do X Encontro ANPUH DF
Qual a relação de Anacreonte com as tiranias? Qual o seu papel social do poeta nos governos de transição? Acreditamos que a tradição lírica foi trazida para Atenas, bem como a tradição eólica representada pelos poetas da Ásia Menor. Como nova potência comercial no mar Egeu por causa da exportação de vinho e azeite, Atenas importa a cultura da poesia lírica e a renovação deste estilo por meio pelo poeta de Teos. De acordo com Guia (2007: 208), Pisistrato e seus filhos, Hippias e Hipparchus, foram responsáveis por transmitirem uma ´ideologia da autoctonia´ transferindo e ampliando algumas concepções cívicas da aristocracia (como o vinculo com a terra e a boa linhagem) para todo o demos, definido os cidadãos e seus direitos civis. Pisistrato e seus filhos redefinem para Atenas do período arcaico o ideal aristocrático da época de Homero 1 . Em pseudo-Hipparchus de Platão (vv. 228-229), os Pisistratidas não seriam usurpadores, mas divulgadores desta tradição, qualificando-os como legisladores e como precursores da democracia 2 . Na visão de Platão, Hipparchus seria um divulgador da tradição ao introduzir as performances épicas nas Panatheneias realizadas pelo poeta 1 De acordo com Nagy (1990, 158) o controle sobre a poesia é declarada sobre a tirania dos Pisistratidas como um sinal da riqueza, poder e prestigio do tirano. Podemos designar a poesia épica como uma "poesia oracular" detentora de um poder que tornaria o tirano um sábio e que garantia ao tirano poder sobre as decisões políticas da polis.
NEFI Edições, 2023
Anais do V Encontro Nacional ANPOF Educação Básica, realizado em Goiânia em 2022.
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ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 2018
Anais do VIII SIC, 2019
ANAIS do VII Seminário PPGH-UFAM, 2024
Escola de Música da UFRN | Setor de Musicografia Braille e Apoio à Inclusão | Biblioteca Setorial Pe. Jaime Diniz, 2021