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2016, COLLOQUIUM HUMANARUM
Este artigo deriva-se de uma monografia intitulada "A Produção de Textos nos anos iniciais do Ensino Fundamental como prática de formação do escritor competente", cujo principal objetivo é investigar e analisar as possibilidades de práticas de ensino utilizadas na produção de texto nos primeiros anos do ensino fundamental, considerando a necessidade de formar este escritor, portanto apresenta um breve histórico do ensino de produção de texto na escola, com o propósito de averiguar aspectos desse processo de ensino aprendizado. Discutem-se alguns pressupostos teóricos que foram elencados nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (1997) e seus desdobramentos teóricos presentes nas Orientações Curriculares do Estado de São Paulo (2008). Utilizou a pesquisa bibliográfica com caráter qualitativo. Observamos em destaque nas referências que analisamos o planejamento, execução e avaliação de propostas que contemplem o envolvimento do aluno em todo o processo de construção e revisão textual.
Revista Brasileira de Alfabetização
Este artigo objetiva discutir o lugar da linguagem escrita na educação infantil a partir de olhares plurais de profissionais que atuam nessa área. Apresenta diversas perspectivas teóricas e práticas que têm contribuído para o debate em torno dessa dimensão da aprendizagem. Referencia-se em dados empíricos de uma pesquisa que utilizou a exibição de filmes sobre a prática cotidiana de instituições de educação infantil de diferentes culturas (Brasil e Dinamarca) e sua discussão em grupos focais formados por diferentes perfis. As análises se organizam em torno de quatro temas: a atividade de compor o nome e o papel da professora; a organização do ambiente educativo, modelos de escola e pedagogias; o lugar do letramento na educação infantil; e as condições objetivas para uma prática de qualidade
Palavras, 2022
Neste artigo, procurase realçar a necessidade de uma articulação entre avaliação e intervenção didática no 1.º ci clo, apresentandose um projeto-o PIPALE (Projeto de Intervenção Preventiva para a Aprendizagem da Leitura e da Escrita)-dirigido a alunos a frequentar os dois primeiros anos de escolaridade com a finalidade de melhorar os níveis de qualidade das aprendizagens em português, em particular no que se refere à aprendizagem da linguagem escrita. Concretamente, descrevese de que forma os resultados obtidos através do instrumento de diagnóstico criado no âm bito deste projeto (destinado a avaliar, em contexto escolar, competências nos domínios da consciência linguística, da literacia emergente, e da leitura e da escrita) permitem a identificação de áreas de intervenção prioritária na aprendi zagem da leitura e da escrita e podem informar a intervenção em sala de aula. Fornecemse exemplos das atividades concebidas e implementadas no âmbito do PIPALE com alunos de 1.º e 2.º anos de escolaridade. Palavraschave: consciência linguística; leitura; escrita; avaliação; intervenção didática 1. Introdução Linguagem oral e escrita nos primeiros anos de escolaridade: da avaliação à intervenção
Revista (Con)textos Linguísticos, 2020
A presente pesquisa buscou compreender como acontece a promocao do letramento literario, em contexto da sala de aula, em uma turma do ensino fundamental I, da rede publica do estado do Ceara, atraves do trabalho com os livros de literatura infantil. Para isso, realizamos uma pesquisa de campo em uma turma de uma escola localizada na regiao metropolitana de Fortaleza, destaque nas avaliacoes externas estaduais e nacionais. A pesquisa foi ancorada nos estudos sobre letramento literario e praticas de leitura literaria com literatura infantil norteados por Kleiman (1995), Soares (2016, 2017), Cosson (2014, 2016), Paulino (1999, 2001), Colomer (2017), Faria (2013), Lajolo (1991, 2008), Vygotsky (2003) entre outros. Os resultados mostraram que o letramento literario ocorre na turma participante atraves de um trabalho planejado e organizado com o texto literario voltado a ludicidade e a fruicao do pequeno leitor. Para tanto, a literatura infantil esta presente no cotidiano escolar atraves...
Este artigo apresenta parte de uma pesquisa cujo objetivo é explicar o processo de apropriação da cultura escrita pelas crianças na educação infantil, de acordo com a organização das atividades de escrita que lhes são propiciadas no ambiente escolar. Para compreender esse processo foi realizado um experimento pedagógico em uma turma de crianças de cinco anos de idade, numa escola pública, na cidade de Uberaba/MG. A dimensão teórico-metodológica deste estudo fundamenta-se nos princípios do desenvolvimento humano apresentados pela Teoria Histórico-Cultural, que traz em seu bojo a Teoria da Atividade e a importância da mediação. A proposta de uma intervenção didática, realizada por meio do experimento pedagógico, objetivou descrever, compreender e explicar o processo de apropriação da cultura escrita a partir da realização de atividades organizadas de maneira a criar condições favoráveis para o desenvolvimento do processo em suas particularidades constitutivas, para que fosse possível provocar e observar os diferentes estágios por que passam a criança na pré-história de sua escrita. Ao delinear os caminhos percorridos por ela neste processo, oportunizou as condições necessárias para utilização da escrita em sua funcionalidade social, valendo-se da atividade guia do desenvolvimento, nesta faixa etária, que é a brincadeira de papeis sociais. A análise dos dados apontou indícios de que uma ação pedagógica, devidamente planejada e mediada, cria as circunstâncias que possibilitam a efetivação do processo de apropriação da escrita em sua funcionalidade social, propiciando uma mudança qualitativa na relação da criança com esse tipo de linguagem, pois ela apresenta a necessidade de escrever. Palavras-chave: Apropriação da Cultura Escrita. Pré-história da escrita. Educação Infantil.
Revista Linguagens & Letramentos, 2020
Este trabalho tem como objetivo relatar alguns resultados de um projeto de letramento desenvolvido, por ocasião do Mestrado Profissional em Letras (PROFLETRAS), junto a uma turma do 5º ano do Ensino Fundamental, acerca dos problemas sociais que afligiam a comunidade na qual a escola estava inserida. Como aporte teórico, partiu-se dos estudos de Tinoco (2013, 2008), Kleiman (1995), dentre outros autores que entendem que trabalhar com projetos de letramento viabiliza a atribuição de novos sentidos às práticas de leitura e de escrita. A metodologia adotada configura o estudo como uma pesquisa-ação, constituída de etapas de um projeto de letramento realizado a partir de rodas de conversa, aula de campo, palestra e produções textuais dos gêneros carta aberta e folder. Os resultados da análise apontam que as ações desenvolvidas no projeto de letramento foram essenciais para que os discentes apresentassem posicionamentos críticos acerca do principal problema social apontado por eles: o acúmulo de lixo nas ruas da comunidade.
Revista Lingua Nostra, 2020
Resumo: O ensino da produção textual escrita está entre os temais mais suscitados em formações continuadas por alguns professores que atuam na Educação Básica, isso porque ensinar a escrita é algo complexo, que demanda tempo e método. Diante isso, este artigo tem por escopo discutir quais são as orientações para o ensino da produção textual escrita contidas no documento curricular que organiza o ensino nos Anos Inicias do Ensino Fundamental em um município do Oeste do Paraná. Além disso, analisaremos, a partir de uma entrevista semiestruturada realizada com oito docentes dos anos iniciais, como o trabalho com a escrita é encaminhado em sala de aula. As discussões são balizadas em conceitos teóricos desenvolvidos por pensadores que compõe o que se designa atualmente como sendo o Círculo de Bakhtin, além de pesquisadores brasileiros que se dedicam ao ensino da produção textual escrita na escola pública. Os resultados destacaram que os professores conhecem a proposta curricular para a disciplina de LP, que organizam atividades a partir dos gêneros do discurso, porém, ainda encaminham atividades de escrita que não primam pelo caráter interativo e dialógico da linguagem.
RESUMO – Linguagem Oral e Brincadeira Letrada nas Creches. Este arti-go visa contribuir para a reflexão sobre as relações entre a brincadeira de faz-de-conta e a aprendizagem da linguagem oral em contextos narrativos significativos em creches. Pretende apresentar, por meio de exemplos e re-sultados de pesquisa-ação em curso, como uma narrativa emergente pode ser construída pelas crianças, coletivamente, em suas brincadeiras a partir da leitura em voz alta de livros literários pelos professores. Os resultados revelam a integração entre brincar e aprender, dois lados da mesma moeda quando mediados pela literatura infantil que fornece repertório linguísti-co e semântico significativo às produções expressivas e comunicativas das crianças. Palavras-chave: Aprendizagem pela Brincadeira. Brincar e Letramento. Brincar em Linguagem Oral. Livros Infantis. Creches. ABSTRACT – Children's Oral Language and Literacy Play in Day Care Centers. This article seeks to contribute to the reflection of the relation between children's make-believe play and oral language learning in meaningful narrative contexts in day care centers. By providing examples of ongoing action research, it aims to present how children can collectively construct an emerging narrative during their playtime from teachers reading literary books aloud. The results reveal the correlation between playing and learning , which are two sides of the same coin when mediated by children's literature as it supplies a meaningful linguistic and semantic repertoire for children's expressive and communicative production.
2017
O objetivo deste trabalho é apresentar uma reflexão acerca da construção da linguagem escrita pela criança, a partir de experimentos realizados com criança em processo de alfabetização, tendo como modelo os testes realizados por Ferreiro e Teberosky (1999) e Luria (2010) sobre como a criança constrói e ou desenvolve a linguagem escrita. Partimos da abordagem histórico-cultural, que defende a ideia de que a construção da escrita demanda um esforço cognitivo por parte da criança. Isso sugere dizer que o professor alfabetizador deva ter domínio desse processo de construção para que possa mediar o aprendizado da escrita pela criança na fase inicial de escolarização. O experimento aqui consistiu em analisar o nível de construção da escrita de uma criança em processo de alfabetização. Para tal, lhe foi solicitada algumas atividades de produção escrita. Os testes foram realizados com uma criança de 6 anos e 5 meses, que teve seu início na educação infantil aos três anos de idade e atualmen...
Littera on line, 2018
A presente pesquisa almeja um panorama da Escrita das Linguas de Sinais – ELis sua estruturacao funcional e difusao no âmbito academico. Sobre a analise da escrita, Higounet (2003) destaca que a escrita e classificada em tres grandes tipos: sintetica, analitica e fonetica. O sinal na Libras pode ser constituido por ate cinco parâmetros: configuracao manual, orientacao da palma, ponto de articulacao, movimento e expressao nao manual. Esse sistema de escrita (composta por 95 simbolos/letras) possibilita o registro grafico dos sinais da Libras. O objetivo e de verificar a difusao da ELiS no âmbito academico, despertar o interesse e propagar essa modalidade de escrita. E uma escrita alfabetica linear com unidades minimas denominadas visografemas. Os visografemas representam de forma organizada os cinco parâmetros numa estrutura propria, que segue a dinâmica natural de formacao dos sinais, ou seja, cumulativa, resultando em simultaneidade (BARROS, 2015). Os resultados parciais, apontam q...
Revista Educação e Linguagens
O artigo apresenta discussões sobre o ensino da gramática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Realiza-se um estudo bibliográfico, com base na Teoria Histórico-Cultural, com a finalidade de expor sobre a aprendizagem e o desenvolvimento da linguagem escrita. Busca-se discorrer sobre as pesquisas de linguistas brasileiros, nas quais demonstram questões metodológicas sobre o ensino da gramática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Sendo a gramática um conteúdo para compreender a língua, seu ensino possibilita a aprendizagem dos conhecimentos teóricos que se aplicam na escrita e permite a conscientização daquilo que se fala. Conclui-se que o ensino da gramática deve ser realizado de forma contextualizada, de modo que os conteúdos sejam sistematizados por meio de diálogos e gêneros textuais que circulam nas práticas sociais.
Revista Textos Linguisticos, 2012
Resumo: O discurso pedagógico, ao prescrever habilidades, promove a exclusão e o fracasso escolar dos que pertencem às classes sociais menos favorecidas e se utilizam do discurso oral. Embora esse discurso do sistema educacional, logicizante e com práticas prescritivistas, tente interpelar o sujeito a ocupar a posição de aluno-repetidor, este (sujeito) tem a possibilidade de basear seu discurso em genéricos discursivos narrativizantes, o que evidencia o fato de que a linguagem tem um caráter de incompletude. De acordo com a teoria do Letramento (TFOUNI, 1992, 2006b), que adota o paradigma indiciário, é possível proporcionar a abertura para qualquer dizer na relação entre oralidade e escrita, a fim de que se possa dar espaço para que se investiguem momentos em que o sujeito escapa da linearidade escriturística, onde há fechamento da interpretação.
Revista Jovens Pesquisadores, 2012
Viemos, através deste artigo, trazer reflexões sobre um projeto do qual somos bolsistas e que visa investigar as dificuldades enfrentadas pelos professores quanto à linguagem escrita, tanto na produção de textos durante sua formação, quanto nas propostas que apresentam aos alunos como metodologia para práticas de escrita e textualização. O estudo envolveu alunas/os de Cursos de Pedagogia presencial, da UNISC, e a distância, da UFRGS, do Mestrado em Educação-UNISC, bem como seis crianças, pais e professores da Escola Municipal de Ensino Fundamental Elemar Guilherme Kroth de Vera Cruz-RS, discutindo as práticas pedagógicas para o trabalho com a escrita na vivência escolar. Estudamos a linguagem escrita de professores a partir de uma abordagem complexa, articulando princípios da pesquisa participante e da Análise do Discurso com ações de pesquisa-ação, pois a aprendizagem na educação está diretamente relacionada com a qualidade da comunicação que se estabelece entre os que vivenciam o processo educativo, e isto implica o uso adequado da linguagem, especialmente da escrita, quando trabalhamos com diversas tecnologias. Somos seres que habitamos na linguagem, portanto, partimos da ideia de que nós humanos nos estruturamos como sistemas autopoiéticos, desenvolvendo as características biológicas e o domínio de saberes e valores que nos permitem produzirmos a nós mesmos. Conclusões apontam a carência de práticas de escrita prazerosa na academia como causadora de insuficiências em nossas aprendizagens.
Revista Brasileira de Alfabetização, 2022
O debate sobre Educação Infantil e alfabetização, durante décadas, rendeu-se a uma falsa questão: deve-se ou não alfabetizar na pré-escola? Mais recentemente, a produção acadêmica sobre o tema, documentos oficiais e as práticas pedagógicas vinham superando essa visão dicotômica e vislumbrando um trabalho com a linguagem escrita capaz de respeitar as especificidades da primeira infância. A Política Nacional de Alfabetização – PNA (2019) retrocedeu ao definir Educação Infantil como etapa preparatória para o Ensino Fundamental. Neste ensaio, advogamos que somente uma relação solidária, e não de sujeição, entre as duas etapas, garantirá trajetórias escolares exitosas, respeitosas com as crianças e suas infâncias e com seu direito de participar ativamente das culturas do escrito
educacion.udc.es
A comunicação tem por objectivo apresentar os resultados de um estudo realizado com 18 educadoras de infância que desenvolvem o seu trabalho na rede pública da Ilha Terceira, Açores, que foram observadas e entrevistadas no sentido de apreender e compreender a forma como implementam práticas pedagógicas potencializadoras da emergência da literacia e como perspectivam a sua intervenção pedagógica neste domínio. Considerando elementos como a concepção do projecto pedagógico de intervenção, a organização e gestão de espaços e tempos, a implementação de estratégias de intervenção e, ainda, o tipo de competências que consideram dever privilegiar em prol de uma adequada transição das crianças para o primeiro ciclo do ensino básico, os resultados permitem afirmar que existem discrepâncias pontuais entre concepções e práticas pedagógicas que nos levam a falar de uma falta de consistência entre ambas. Dos resultados surge uma chamada de atenção para os docentes de educação de infância, perante a necessidade de reflectir acerca da forma como implementam e perspectivam a sua intervenção, na procura da necessária articulação e n t r e a s d i v e r s a s c o m p o n e n t e s c u r r i c u l a r e s q u e e n f o r m a m concepções e práticas, na tentativa de responder da melhor forma possível às necessidades e interesses emergentes das crianças em idade pré-escolar acerca da linguagem escrita. Introdução Sendo, hoje em dia, inquestionável o papel da educação pré-escolar no desenvolvimento global da criança, e considerando a relevância que, em termos de intervenção pedagógica, é, igualmente, concedida à abordagem à linguagem escrita neste nível de ensino, a questão que nos levou a realizar o estudo que agora apresentamos, prende-se com a necessidade de aprofundar a forma como os educadores de infância mobilizam as suas competências pedagógicas em prol de uma intervenção que se pretende potencializadora dos aspectos funcionais, figurativos e conceptuais das concepções infantis sobre leitura e escrita, mas, sobretudo, como é que a conjugação entre aquilo que são as suas concepções e a sua prática pedagógica neste domínio se concretizam. Neste sentido, se nos interessa saber, por um lado, quais as melhores práticas pedagógicas ou quais as condições que essas práticas pedagógicas devem reunir de forma a promover experiências significativas que fomentem uma emergência da literacia, por outro lado, não podemos menosprezar a forma como estes profissionais da educação pensam a abordagem à 1 Investigação subsidiada pelo financiamento plurianual de unidades de investigação da FCT.
Revista Papéis, 2022
A multiplicidade de linguagens e culturas existentes no ambiente digital possibilitam inúmeras formas de construção de sentido. Nas interações com o digital, as crianças acionam diferentes formas de ler e se comunicar, atribuindo sentido aos textos de acordo com as suas experiências socioculturais. Os games têm feito parte do cotidiano de muitas crianças sendo uma oportunidade para as leituras multimodais. Neste sentido, alicerçados nas perspectivas dos (multi)letramentos e no digital (MONTE MÓR, 2019, 2018, 2017; BARTON; LEE, 2015; COPE; KALANTZIS, 2003; GEE, 2010, 2003; PRENSKY, 2006), este artigo busca refletir sobre as leituras multimodais realizadas pelas crianças nos primeiros anos escolares a partir das interações com o digital. Para isto, realizamos uma pesquisa qualitativa interpretativa, com dados coletados a partir da observação de interações de duas crianças, com 5 e 6 anos, com os games. Por fim, apontamos a importância dos (multi)letramentos nas práticas pedagógicas como forma de propiciar novas formas de ler e construir sentidos.
Cadernos de Educação
Este artigo analisa comparativamente as prescrições de currículos nacionais de seis países (Brasil, Portugal, México, Espanha, Canadá e França) para o ensino da notação alfabética na Educação Infantil. O estudo, desenvolvido por meio da pesquisa documental e da análise de conteúdo, evidenciou que três dos seis currículos (Portugal, França e Canadá) assumem, de modo explícito, o direito de as crianças menores de seis anos viverem, na escola, experiências de reflexão sobre a escrita, a partir das quais possam ampliar seus conhecimentos sobre o sistema de notação alfabética, sem que isto implique antecipar o ensino sistemático de relações fonema-grafema.
Polifonia, 2008
ReSUMO: À luz da Lingüística Aplicada, a pesquisa teve como objetivo refletir sobre os estudos da produção textual escrita na universidade, contribuindo para a formação do professor de língua materna. Uma turma do curso de Letras foi investigada, para analisar o trabalho envolvido com a prática de escrita. Os resultados demonstram que: a) não há influência das teorias lingüísticas sobre o processo observado, uma vez que não se trabalha com as fontes teóricas primárias; b) as discussões e abordagens sobre os aspectos da interação e das concepções de escrita ocorrem de forma superficial e fragmentada; c) há predominância da concepção de escrita tradicional; d) os acadêmicos possuem dificuldades em se constituir como o outro de si mesmos; e) a grade curricular do curso não permite que os acadêmicos construam uma concepção de escrita consolidada no decorrer da graduação, já que as disciplinas trabalham de maneira estanque os conteúdos que envolvem o processo de escrita. palavRaS-cHave: escrita; ensino; curso de Letras. tHe teacHIng Of WRItIng In tHe letteRS cOURSe aBStRact: Under the light of Applied Linguistics, the general objective of this research is to reflect upon the studies of written production at the university, and also contribute to the development of the teacher of the mother tongue. For this purpose, a group of student-teachers was investigated and all the work involved with writing practice was analyzed. Results showed that: a) linguistic theories have no influence upon the observed process once that theoretical sources are not worked with; b) the discussions and approaches about
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