Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2021, Revista Griot
https://doi.org/10.31977/grirfi.v21i3.2452…
10 pages
1 file
Lógos é termo grego central para a construção do movimento sofístico. Górgias de Leontinos, um dos principais representantes da primeira geração desse movimento, propôs-se a refletir, em Elogio de Helena, sobre o discurso como um grande e soberano senhor, capaz de ao mesmo tempo produzir persuasão em Helena e denunciar esse poder persuasivo. Na primeira parte deste estudo, pretendemos situar o lógos como fabricador de vivências em seu ouvinte, o que sugere a compreensão do poder persuasivo. Na segunda parte, a fabricação de vivências, diferente da persuasão, se identificará com uma realidade fictícia produzida devido ao engano voluntário. Por ser voluntária essa experiência do engano, o motivo da soberania do lógos está para Górgias, em que o discurso, além de persuadir, pode servir como instrumento possível para a fabricação de aprendizados, cuja experiência artística o seu próprio texto exemplifica.
Universidade Federal de São Paulo, 2022
Esta tese tem como ponto de partida a crítica à retórica como arte (τέχνη) no diálogo Górgias, a fim de demonstrar elementos positivos da persuasão no pensamento platônico. Para tanto, toma-se como inspiração uma cena desse diálogo: Górgias, o retor, ao lado de Heródico, seu irmão médico, procurando curar um doente (Górg. 456 b 1 e ss.). O médico possui o conhecimento, mas não consegue convencer o doente a submeter-se ao tratamento; o retor não possui conhecimento aprofundado a respeito dos procedimentos médicos, mas, com as palavras adequadas, consegue convencer o doente a tomar a medicação. No entanto, segundo a argumentação de Sócrates no Górgias, apenas a medicina é uma arte (τέχνη). Por quê? O que falta para a retórica ser uma arte a serviço da cidade? Tendo essa pergunta como guia, analisa-se, nos três primeiros livros da República, o papel desempenhado pelas artes. Para tanto, considera-se a cidade (πόλις) como o lugar em que os seres humanos se reúnem para satisfazer às suas necessidades por meio das artes. Percebe-se que as artes na República são consideradas tendo em conta não a satisfação do artífice, mas aquilo que oferecem a quem precisa delas. É o caso da medicina, que se caracteriza por oferecer remédios e alimentos aos corpos que estão doentes. Como se pode constatar no escrito hipocrático A antiga medicina, do século V a.C., a arte médica se encontrava bem estabelecida naquela época, sendo perceptível nela o benefício à cidade. O que faltaria para a retórica não ser apenas uma adulação? Platão não responde a isso diretamente no Górgias, mas, por meio da fala de Cálicles, sugere a possibilidade de uma retórica que não seja apenas lisonja, mas tenha em conta o bem dos cidadãos (cf. Górg. 503 a 2 e ss.). O que não pode ser arte, para Platão, já no diálogo Górgias, é uma atividade que priorize o benefício daquele que fala, em detrimento do bem da cidade. Se fosse uma atividade voltada para o bem da cidade, que usasse a persuasão em benefício do ouvinte, sem querer aparentar conhecer o que não conhece, segundo os critérios do diálogo Górgias e aqueles que emergem do discurso sobre a cidade justa, a retórica poderia ter lugar na πόλις, e o retor Górgias seria honrado de modo semelhante ao seu irmão Heródico.
Nos últimos anos, tem se observado modificações nas concepções de ensinoaprendizagem de Língua Portuguesa, tais modificações partem, em grande parte, das exigências recentes pela leitura e pelo domínio da linguagem escrita em todas as áreas da vida social. Tais exigências partem de um contexto mundial que coloca o domínio das diversas capacidades de linguagem, como condição para acesso ao conhecimento, à participação social e o exercício efetivo da cidadania. Para responder a essas demandas, o sistema educacional brasileiro vem propondo várias instruções oficiais para o ensino. Dentre essas ações, destacam-se a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB), a elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) para os diversos níveis de ensino e a reformulação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Tratando-se especificamente da língua Portuguesa, observamos as recomendações dos PCN no que tange à ascensão dos gêneros discursivos a objetos de ensino-aprendizagem de língua materna. Após pouco mais de uma década da publicação dos PCN, observamos, no âmbito das escolas brasileiras, um profundo descompasso entre o que preconizam os PCN e as ações docentes em sala de aula. Este artigo procura discutir aspectos desse descompasso.
Resumo: Com base na Análise da Conversação, este artigo tem como objetivo propor uma reflexão sobre a contribuição dos gêneros discursivos nos ensino de língua materna e uma breve exposição sobre a teoria de gêneros discursivos. Essa pesquisa estudo foi realizada dentro de uma perspectiva sócio-interacionista. Nesse sentido, a análise esteve embasado nas teorias propostas por que compartilham do princípio, segundo o qual o homem transforma o mundo através da utilização de instrumentos e atribuem à linguagem o papel de instrumento essencial para essa atuação transformadora. O interacionismo sóciodiscursivo constitui a base teórica sobre a qual está calcada a presente indagação, e atribui à linguagem e à interação o papel de instrumentos essenciais na construção do conhecimento e na formação dos indivíduos. As idéias dos autores citados estão intimamente relacionadas e têm como vértice a linguagem enquanto agente construtor de conhecimento e, portanto, transformador da atividade humana no mundo.
Capítulo do livro "História, Memória e Comemorações na Casa de Sergipe", de 2014. O capítulo aborda a experiência de Epifânio Dória no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE). O texto percorre as seguintes questões: em que momento e de que forma, a vida desse homem se misturou com a vida dessa importante instituição cultural do Estado de Sergipe? Qual foi o papel e quais as contribuições dadas por Dória, a essa agremiação científica sergipana?
RESUMO: Pretende-se aqui uma apresentação da paráfrase de Sexto Empírico do Sobre o não-ser ou sobre a natureza de Górgias e de certas leituras e problemas suscitados acerca da crítica gorgiana à identificação imediata entre ser, pensar e dizer. Cremos que o esforço de Górgias nesse texto se trata menos de tentar estabelecer novos paradigmas sobre a relação existente entre realidade, conhecimento e discurso, do que de simplesmente problematizar o caráter absolutista de certas " filosofias " que pretendem falar de modo seguro sobre a verdade acerca da realidade. ABSTRACT: The aim of this paper is to discuss Sextus' paraphrasis of Gorgias' On non-being (or On the nature) and some readings and concerns raised by the scholarship on Gorgias' critical attempt to an non-mediated identification between being, think and say. We believe that the effort of Gorgias in this text is less about trying to establish new paradigms about the relationship between reality, knowledge and discourse, than simply question the absolutist character of certain "philosophies" that claim to speak safely about the truth on reality.
RESUMO: Em Górgias 447c, Sócrates faz o seguinte questionamento, referindo-se a Górgias: "Anseio saber qual é a dýnamis da téchne do homem, e do que é o que ele faz profissão e ensina". Mas podem Górgias e Sócrates ter em mente as mesmas coisas no que se refere às palavras dýnamis e téchne? Mostrarei que não é esse o caso, pois tais noções em Sócrates surgem a partir de uma visão realista, adquirindo significações diferentes daquelas do senso comum, enquanto Górgias as compreende em algumas das acepções correntes. Ao fazer tal indagação a Górgias, Sócrates pretende apresentar e impor sua própria noção de téchne, mostrando, ao mesmo tempo, que a retórica não pode ser uma téchne no sentido socrático do termo PALAVRAS-CHAVE: Sócrates, Retórica, Téchne, Filosofia Clássica.
Revista Ribanceira, 2019
Resumo: Com base nos estudos de Michel Pechêux, Eni Orlandi, entre outros, este trabalho tem por objetivo apresentar, pelo viés da análise de discurso, algumas considerações sobre a discursividade "Araguaína, a Capital do Boi Gordo", localizada no estado do Tocantins. Para tanto, procura-se inicialmente discutir, de maneira sucinta, os modos de constituição de discursos, bem como as suas formas de produção de sentidos em um dado contexto social e ideológico. Em seguida, também se discute algumas formas de construção de enunciações que possibilitam a reconstituição e perpetuação da discursividade que compõe parte do título deste artigo, entre os sujeitos interpelados por esse dizer, dito antes e em outro lugar. Palavras-chave: Discursividade. Produção de sentido. Capital do Boi Gordo. Abstract: Based on the studies of Michel Pechêux, Eni Orlandi, among others, this paper aims to present, by the bias of discourse analysis, some considerations about the discursivity "Araguaína, the Capital of the Fat Ox", located in the state of Tocantins. In order to do so, it is initially intended to discuss succinctly the ways of making speeches, as well as their ways of producing meanings in a given social and ideological context. Then, we also discuss some forms of construction of enunciations that enable the reconstitution and perpetuation of the discursivity that makes up part of the title of this article, among the subjects interpellated by this saying, said before and elsewhere.
O texto original do Tratado do Não-Ser não chegou até nós, mas sim duas paráfrases suas, uma na obra de Sexto Empírico e outra num pequeno tratado anexado à obra de Aristóteles, tratado este que sabemos hoje não ser da autoria do próprio Aristóteles. A paráfrase de Sexto aparece em sua obra Adversus Mathematicus (VII, 65 ss), a do Pseudo-Aristóteles no pequeno tratado Sobre Melisso, Xenófanes e Górgias (que chamaremos doravante de MXG). Esta última é considerada como a melhor paráfrase por ser mais completa e precisa que aquela de Sexto, e é o objeto desta presente tradução.
Resumo: Este trabalho tem como objetivo desenvolver uma discussão em torno da situação atual do processo de produção de textos dentro de gêneros discursivos argumentativos no ensino regular a fim de traçar parâmetros que possam esclarecer alguns requerimentos explicitados nos PCNEM (Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio). Foi realizada uma roda de conversa com estudantes do Ensino Médio para que também dessem seu parecer sobre o assunto. A metodologia qualitativa inferencial é utilizada no intuito de refletir e refratar a realidade para que mais discussões se iniciem provenientes desta pesquisa. Baseados na perspectiva de Mikhail Bakhtin e seu Círculo, este trabalho guia-se sob a luz dos conceitos da alteridade, dialogia e dos gêneros do discurso para compreender as tensões discursivas que percorrem o grupo observado para contribuir nos melhoramentos do ensino na realidade escolar. Abstract: This paper intends to develop a discussion about the current situation of the production process of texts in the argumentative discourse genres in the regular school in order to draw parameters that can clarify some requirements from High School National Curriculum Parameters (as known as PCNEM). A conversation circle was made with students from High School to have their opinions about the theme. The inferential qualitative methodology is used in order to reflect and refract the reality to have more discussions started from this research. Based on Mikhail Bakhtin and his Circle's perspective, the light of the concepts of otherness, dialogy, and discourse genres guides this paper in order to understand the discursive tensions that go through this observed group to contribute to the school reality improvement. Introdução A discussão em torno dos processos de ensino-aprendizagem na disciplina de produção de textos tem se tornado um palco cada vez maior e mais diverso entre estudiosos e a comunidade em geral desde a implementação da obrigatoriedade do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) a todos os estudantes de Ensino Médio no Brasil. Muitas questões são levantadas diariamente, não só relacionadas ao ponto de vista linguístico destes textos, mas também às questões política e discursiva que circundam as produções e ao processo seletivo para o ingresso nas universidades e institutos de maneira geral. Inegavelmente, do
A Gazeta Mercantil tem como objetivo ser a principal empresa de informação de economia e negócios do Brasil e de toda a América Latina, tanto pelo volume e qualidade dessas informações como pela sua isenção, credibilidade e confiabilidade." A afirmativa acima descrita é a primeira de um rol de princípios editoriais estabelecidos pelo Conselho Editorial do diário econômico da família Levy -que completou em abril último 83 anos de circulação no país. Eles constituem o Manual da Gazeta Mercantil (2000), que é divido em três partes: Princípios Editoriais, Normas Gerais de Redação e Princípios de Comportamento.
Direito dos grupos socialmente vulneráveis: gênero, raça, etnia e sexualidade; INTRODUÇÃO A segregação é termo gênero, sinônimo da desordem social recorrente nos mais diversos campos da sociedade, em suma, decorrente de uma sistemática em cadeia, ulterior de questões sociológicas muito mais enraizadas, repassadas e aprimoradas por gerações. Urge desta forma a importância de discussões, ainda que dada a natureza complexa desta importante temática. Destarte, a proposta primordial desde texto é a ascensão do tema ora proposto, como meio principal, o entendimento sobre a cultura de higienização social, e eugênicas, e seu uso como meio e resultado das segregações urbanas e sociais.
2018
Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Bagé, Rio Grande do Sul, Brasil; http://orcid.org/0000-0003-1541-1374 RESUMO: Neste artigo, procuramos compreender como o discurso dos sujeitos transexuais está sendo significado, atravessado por saberes que rompem com a lógica disjuntiva da língua, isto é, relaciono à impossibilidade de a língua tudo nomear. Nossa hipótese é de que esses sujeitos-seu corpo e seu discurso-estão submetidos a uma coerção de ordem ideológica, uma vez que estão submetidos às injunções de um discurso dominante, que conduz, historicamente, tais sujeitos à margem. Em uma tentativa de aproximação entre as teorias de gênero (BUTLER, 2015) e Análise de Discurso de linha francesa, fundamentada por Michel Pêcheux, sobretudo a partir de 1975, procuramos entender como o processo de identidade de gênero é discursivizado por esses sujeitos, através da análise de seu discurso. Como metodologia de análise, apresentaremos duas sequências discursivas que são formadas por discursos de sujeitos transexuais e que revelam a constituição da identidade de gênero, formando um gesto de resistência em relação ao discurso dominante que teima colocar esses sujeitos em um outro lugar. Como um efeito de conclusão, entendemos que, ainda que esse discurso esteja submetido à ideologia e mantenha o corpo do sujeito transexual relegado à margem da significação, tais sujeitos encontram meios-discursivos-de (res)significar seus corpos e sua condição identitária. PALAVRAS-CHAVE: Língua; Discurso; Gênero; Transexualidade. 1 INTRODUÇÃO O corpo é, sem dúvida, um objeto de curiosidade e repulsa ao longo da história da sociedade. Foucault nos conta que houve um tempo, ainda no início do século XVII (FOUCAULT, 2017, p. 7), em que o corpo "pavoneava", ou seja, os sujeitos eram livres para exercer suas sexualidades. Contudo, esse gesto de liberdade vivido pelos sujeitos foi se esmaecendo a partir da assunção do pensamento burguês, em que o corpo passa a ser aprisionado, submetido às ordens familiares e sociais. O discurso burguês do século XIX definiu, nas palavras de Sohn (2009, p. 118) "uma biopolítica do sexo que tinha como intuito normalizar os comportamentos privados pelo controle das mulheres, das crianças e da sexualidade não reprodutiva". Ainda que, conforme a autora, esse fosse um indício de que a sexualidade estava se tornando um objeto de estudo, as reflexões em torno dos corpos tinham um caráter moralizante e normalizador, pois buscavam enquadrar, ajustar o corpo às normas vigentes. Esses processos revelam o quanto o estudo do/sobre o corpo está sujeito a um processo de interpretação que se submete às afetações ideológicas.
Hélade, 2019
Perambulação, nada pior existe entre os mortais. (HOMERO, Odisseia, XV, v. 343) 3 Esse eu era na guerra; mas o trabalho não me era caro, tampouco o senso doméstico que cria radiantes crianças; sempre me foram caras naus com remos, guerras, dardos bem-polidos e flechascoisas funestas, que para os outros horripilantes são. Mas isso era-me caro, o que o deus pôs no juízo; cada varão se deleita em trabalhos distintos. (HOMERO, Odisseia, XIV, vv. 222-28)
Sabemos que o pensamento sofístico foi muito rico e diversificado, sendo praticamente impossível colocar todos esses 2 pensadores sob um único domínio filosófico. Contudo, acreditamos ser possível apontar algumas características que estarão presentes em vários deles.
Artigo publicado no volume 11 da Diálogo das Letras, 2022
Fundamentado na Análise do Discurso de Michel Pêcheux (2008; 2009) e na Epistemologia da Errância (ALMEIDA, 2019), este artigo tem por objetivo teorizar a respeito das noções de errância, sedentarização e erro no funcionamento da história e da memória discursiva. Ora, o conceito de errância tem que ver com a movência contingente, fundamental e incorrigível que produz deslocamentos tanto na base linguística quanto nos processos discursivos; o termo sedentarização, por outro lado, diz respeito ao enraizamento e estabelecimento de muros, é controle, administração, apoucamento, repetição e acúmulo de sentidos. Dessa forma, importa a este texto analisar certos efeitos da sedentarização histórica da significação na contemporaneidade. Metodologicamente, este texto se pautará predominantemente na obra Discurso: Estrutura ou Acontecimento (PÊCHEUX, 2008), analisando os efeitos do discurso logicamente estabilizado, produzido por sujeitos do discurso que Pêcheux chama de “especialistas”. Finalmente, proporemos uma maneira outra de produção e circulação dos saberes históricos, a saber, a Epistemologia da Errância.
Revista Ética e Filosofia Política, 2022
A presente pesquisa busca refletir, a partir do Górgias de Platão, sobre a controversa estratégia que Sócrates utiliza para desqualificar a retórica sofista, definida por ele como uma falsa tékhne no âmbito da justiça. Surpreende neste diálogo a intensa carga dramática aplicada por Platão nas refutações de Sócrates contra as convicções de Górgias, Polo e Cálicles, combinando recursos retóricos, a fim de levá-los à contradição e, assim, “vencer” o debate. O uso da makrologia, da crítica ad hominem, de uma terminologia ambígua e, claro, da vergonha que suscita em seus oponentes, nos apresentam uma face singular do elenchos socrático, que desperta diretamente os protestos e a hostilidade por parte de Polo e Cálicles. Mas o que justifica a forte carga dramática platônica que aproxima a habitual retórica sofista do método usado por Sócrates? O estudo aqui apresentado, apoiando-se no cruzamento tanto das leituras textuais e subtextuais, como das argumentativas e dramáticas no Górgias, vê na genialidade literária platônica um lugar de destaque para uma articulação de sua prática discursiva com a mesma sofística que ele combatia, e que o teria levado à arena do visceral embate político ateniense.
RESUMO A proposta desse trabalho é a análise e reflexão baseada na Análise do Discurso, acerca da música "Asa Branca". Essa música foi composta em 1947, sendo os autores desse forró romântico Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira, que tem uma visão romântica poética e realista do cenário do Nordeste brasileiro. Os temas que compõe a música estão relacionados á questões sociais, politicas, religiosas, ideológicas. A música fala da seca, que por ser muito intensa, obriga o seu povo a migra para outras regiões em busca de sobrevivência, mas com muita fé e esperança de voltar para sertão. ABSTRACT The purpose of this work is the analysis and reflection based on discourse analysis, on the song "Asa Branca". This song was composed in 1947, and the authors of romantic forró Luiz Gonzaga and Humberto Teixeira, who has a poetic and realistic romantic view of the Brazilian Northeast scenario. The themes that make up the music will relate social, political, religious, ideological. The song speaks of the drought, which is very intense, forces its people to migrate to other regions in search of survival, but with great faith and hope of returning to the wild.
GÊNEROS DISCURSIVO-TEXTUAIS E GRAMÁTICA: PEDRAS NO CAMINHO DO PROFESSOR DE PORTUGUÊS, 2020
Este artigo discute alguns aspectos da representação do professor de português da escola básica frente às responsabilidades que lhe são atribuídas socialmente a partir da Análise do Discurso proposta por James Paul Gee. Ele se baseia na análise de entrevistas semiestruturadas de professores de português atuantes e de alunos de um curso de Letras quanto à problemática envolvida com esse tema. Conclui que, à esteira das dificuldades inerentes à atuação profissional e a teorias aprendidas, há uma distância considerável que ora pende a uma tensão do discurso acadêmico, ora o traz como essencial, ora demonstra certo despreparo em lidar com a diferença entre a prática docente e o uni-verso especializado que conduz grande parte do fazer docente, numa conexão estreita com as repon-sabilidades que a sociedade atribui a esse importante ator no interior da instituição escolar. PALAVRAS-CHAVE: Análise do discurso; Professor de português; Responsabilidade social.
2011
Tive medo. Sabe? Tudo foi isso: tive medo! Enxerguei os confins do rio, do outro lado. Longe, longe, com que prazo se ir até lá? Medo e vergonha. A aguagem bruta, traiçoeira-o rio é cheio de baques, modos moles, de esfrio, e uns sussurros de desamparo. (...) Um fato assim, é honra? Ou é vergonha? João Guimarães Rosa, Grande Sertão Veredas.
Subtrópicos, 10, 6-7 (2014), 2014
Nesta entrevista discute-se a natureza holística da Química Verde e a necessidade de métricas holísticas para avaliação da verdura química.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.