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2015, Linguagens - Revista de Letras, Artes e Comunicação
RESUMO Nesse texto argumentamos sobre o método de investigação estética e como esse método pode tencionar as pesquisas em Arte e Educação. Objetiva caracterizar os princípios teóricos e metodológicos que fundamentam as pesquisas que se utilizam do método de investigação estética na arte e na Educação. De cunho qualitativo, realizamos uma pesquisa bibliográfica envolvendo as ideias de teóricos que tratam do assunto: Vallance (1991), Eisner (1976; 2008), Dewey (1980; 2005) e Vygotsky (1999). Os resultados apontam que diante dos princípios teóricos as pesquisam que se utilizam do método de investigação estética são vistas como um método sensível para um trabalho sensível; conseguem suprir o pesquisador com um conjunto de princípios e experiências que forma as reações aos problemas educacionais e estimula uma discussão inteligente sobre eles; é uma crítica que faz parte de contexto e perspectiva daquilo que se sente, vê e ouve e é uma experiência estética que deve conter uma emoção. Dia...
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), 1969
O presente artigo, em forma de ensaio, tem por objetivo iniciar uma reflexão sobre as potencialidades apontadas por Theodor W. Adorno em sua Teoria Estética no que tange a uma formação em direção à emancipação humana. Parte de uma questão sobre o que fazer em sala de aula e busca respostas a partir da compreensão da arte-mercadoria no âmbito da Indústria Cultural iniciando com as discussões de Adorno sobre música no rádio e sua relação com os processos de semiformação cultural, regressão da audição e dominação no Capitalismo Tardio. Adentra a Teoria Estética, último livro de Adorno, já em sua maturidade, e procura, em uma leitura conjunta dessa obra com a arte contemporânea, formular como uma teoria efetivamente estética, a partir da proposta de uma experiência viva realizada pelo autor pode apontar possibilidades de um processo que supere o esquematismo já sedimentado nos processos de subjetivação propiciados na vivência social atual e se realizar como força na luta por uma socieda...
Palíndromo
Resumo O artigo apresenta paisagens artísticas e pedagógicas que refletem sobre educação estética, desdobradas em experiências e movimentos cartográficos presentes nos trabalhos do Grupo de Pesquisa [Entre] Paisagens, CNPq/ UDESC. Este se constitui de duas Linhas de Pesquisa, sendo que a primeira investiga o processo de criação em Arte, e a segunda o processo de criação em Arte e Educação, propondo reconfigurar outras paisagens nas formações de artes visuais, tanto em licenciatura quanto em bacharelado. A finalidade do grupo é promover articulações entre formação docente e formação poética de modo a evidenciar seu aspecto relacional. Assim, o artigo apresenta algumas dessas paisagens desenhadas pelos projetos ancorados no GP, em que cada pesquisador investiga diferentes concepções e eixos teóricos que se entrecruzam com a filosofia.
Resumo: O texto problematiza as relações entre a experiência e a educação estética na formação de professores de Artes Visuais, apontando a necessidade de reflexão acerca de memórias e vivências infantis, visando possibilitar o reconhecimento de ideias e/ou concepções sobre a arte e o grafismo da criança. Para tanto, utilizo as minhas vivências e experiências escolares, na condição primeira de aluna e posteriormente, de professora, que me motivam a refletir sobre a formação de docentes na universidade, hoje. A arte tem a capacidade de produzir sensações e sentidos nos sujeitos, conduzindo-os a saberes integrados em seus corpos, tornando-os mais perceptíveis aos seus contextos de vida. Necessitamos urgentemente de espaços de formação, discussão e reflexão sobre a arte e seu papel na vida contemporânea -uma educação estética. A vivência prática conduzirá o arte/educador a questionamentos frente às situações que se apresentam, revisando sua formação e atuação em sala de aula. O confronto, a possibilidade de vivenciar uma situação semelhante à da criança, propiciará a ampliação de sua própria expressividade e sensibilidade.
Atos de Pesquisa em Educação
Esta pesquisa analisou o que revelam as pesquisas que investigaram a formação estética de professores no Brasil, publicadas em 2005 a 2015 na BDTD - IBICT. De cunho qualitativo e bibliográfico, do tipo estado do conhecimento, 57 dissertações e 30 teses foram analisadas. Como resultados, constatamos que os teóricos mais utilizados foram Foucault, Deleuze, Bakhtin e Vigotski. Quanto à metodologia prevaleceram pesquisas autobiográficas e bibliográficas. A maioria das pesquisas concentrou-se em contextos de formação continuada de professores. Os resultados apontam para uma formação docente que promova o saber do sensível. Na aproximação com a filosofia, a sociologia, a psicologia, a arte e a educação relacionadas à formação de professores, a estética apareceu por vieses diferenciados, o que amplia e pulveriza as discussões acerca do tema.
A estética encontra-se na base do conhecimento humano, ela é parte essencial do processo de ensino e de aprendizagem. O ato de conhecer nos impele a procurar por uma ordem íntima nas coisas, a estabelecer relações que produzam sentidos, que originem uma verdade. Ao conquistarmos essa verdade, essa justeza que acalma nossas inquietações diante do desconhecido, encontramos beleza. A busca pela beleza está na essência do ensinar e do aprender, independente da natureza dos conteúdos que separam as áreas do conhecimento humano. Uma Educação Estética para jovens e adultos pressupõe que na relação entre professor e aluno haja espaço para o sensível, requer o tratamento dos conteúdos escolares por meio de abordagens estéticas: aprendizagens fundadas na experiência, que impulsionem o sujeito a conduzir o mundo para dentro de si – um dos significados da palavra grega aisthèsis. A estética que habita a Arte pode e deveria estar presente em todas as disciplinas escolares, na prática pedagógica de qualquer professor, no olhar de cada aluno.
Debates em Educação
O presente artigo busca compreender a relação com saber vinculada a uma estética da existência vivenciada por um estudante de origem popular. Para tanto, opera com as narrativas (auto)biográficas, que foram escritas a partir de marcas e influências estéticas. Os resultados apontam para os principais condicionantes que oportunizaram a emergência da relação com saber desde uma perspectiva estética, e para as principais consequências para o sujeito biográfico no que diz respeito ao sucesso escolar e acadêmico oriundos dessa relação. Tal estudo nos permitiu trabalhar com as narrativas (auto)biográficas a partir da valorização da sensibilidade, da experimentação artística e do cultivo de uma experiência estética na escrita.
Revista Contrapontos, 2012
A presença da leitura literária na escola, visando à educação estética dos estudantes, é uma das metas do projeto Educação, Linguagem e Práticas leitoras II (UCS/CNPq), em virtude da importância da literatura para a formação humana. Contudo ela não é um componente curricular no Ensino Fundamental brasileiro e, no geral, está presente nas salas de aula apenas como apoio a outras disciplinas, desconsiderando-se aspectos específi cos acerca da sua natureza artística. Este artigo, a partir de estudos de Larrosa (2003), Huizinga (1993) e Bordini e Aguiar (1993), analisa um projeto de literatura em que o leitor é o foco do processo, aplicado a estudantes de 8º ano do Ensino Fundamental. O texto utilizado no projeto de leitura é Meninos do mangue, de Roger Mello (2001), construído por meio de uma narrativa de moldura e valendose da linguagem verbal e visual. O estudo sinaliza que a implementação da leitura literária por meio de uma proposta que acolhe o repertório e as expectativas do leitor pode ser um caminho que dá voz ao estudante, a fi m de que exerça sua autoria, contribuindo para a sua educação estética.
2006
Dedico este trabalho a minha mãe e meu pai que nunca mediram esforços na minha trajetória educacional. Dedico especialmente a Fernando Augusto, pelo carinho, amor, confiança e ajuda constante durante a elaboração desse trabalho. AGRADECIMENTOS À minha família e meus amigos, em especial Andréia Dutra, pela acolhida em sua casa e pelas longas horas de debate acerca da educação. Também ao professor orientador, Dr. Levino Bertan pela dedicação. À professora, Dra. Maria Regina Clivati Capelo, pela amizade e carisma. À CAPES. "[...] nada é fixo para aquele que alternadamente pensa e sonha [...]" Gaston Bachelard RESUMO Este trabalho tem por objetivo "revelar" a questão estética no cotidiano dos ambientes educacionais não formais e seu valor educacional. Dessa forma, confiro à estética um caráter facilitador que pode nos ajudar a compreender e a interpretar o passado, a realidade presente e a nós mesmos em processo de auto reflexão. Para análise da questão, tomei como base adolescentes entre 11 e 16 anos que freqüentam a escola formal e, no contra-turno escolar participam de um grupo de educação não formal. No trabalho solicitei que eles fotografassem o que viam de belo em seus lares, em seu cotidiano. Não se trata de uma beleza vaga inalcançável, mas de encontrá-la no dia-a-dia, imprimir nos objetos que o cercam este sentido e assim registrá-los. O que chamou a atenção foram as relações de beleza encontradas na vida diária desses adolescentes. Nas imagens feitas, observei que o belo para eles está ligado ao cotidiano e às lembranças do social. Há sempre uma referência sentimental de beleza em relação a si mesmos, a outros membros da família e aos objetos úteis. Assim eles trazem quintais, salas, armários de cozinha, paredes, plantas em vasos, flores naturais e artificiais, cães, gatos, porcos, bois, passarinhos, televisores, computadores, latinhas, luneta, Bíblia, livros, árvores, desejos, lembranças, segurança, enfim, o mundo chamado "sua casa" e a visão da janela para fora dela. As artes têm a capacidade de trabalhar esse olhar pensante, de atuar com todos os que delas se utilizam, numa direção de aprofundamento, de aprendizado, de crítica e de contemplação. Palavras-chave: Arte e educação. Estética. Educação.
IAÇÁ: Artes da Cena, 2018
Este breve estudo procura trazer à tona questões ligadas ao ato de interatuar do artista/professor/pesquisador (IRWIN, 2008; ALMEIDA, 2009) no campo do ensino de Arte, isto é, lançar um olhar prático-reflexivo (PIMENTA, 2005) para ações pedagógicas expandidas (SOUSA, 2013; THISTLEWOOD, 1990) em consonância com a arte contemporânea, no que alcança o sentido de arte pública hoje (DIAS, 2007), de natureza estético-relacional (BOURRIAUD, 2009) e seus efeitos na educação (MORIN, 2010). O objetivo é expor, por meio desta conjunção, ensino de arte e estética relacional, uma possível epistemologia da prática que a reafirme como ação pedagógica e teoria crítica da educação (SAVIANI, 2004). E em suas especificidades, enquanto tal, espera aproximar troca de saberes, experimentações sociais e consciências dos modos de produção.
Revista da Faculdade de Administração e Economia
O objetivo deste ensaio é de apresentar o processo evolutivo da temática estética organizacional, seu esforço em proporcionar maior e melhor ambiência organizacional – “do insosso ou rígido ao saboroso e flexível” – aumentando a beleza ambiental, visual, emocional e sensitiva da organização. Assim como as organizações são produtoras de novas experiências, e que imputa desejo de estar presente e fazer parte, possui-la. Retrocedemos em busca da base conceitual da estética organizacional e caminhamos até a atualidade. É realizada uma ampla revisão da literatura aplicando rigor e sistematização do método PRISMA. É relevante minimiza a fragmentação do tema, em uma sequência de construção acadêmica lógica e consistente. Essa consistência tende a ajudar interessados na pesquisa da temática. Por fim, conclui-se que a estética organizacional é fundamental para o bem-estar, sustentabilidade, identidade, aplicação prática contextos complexos e conflitantes.
Este trabalho busca mostrar as experiências ocorridas durante a execução do projeto de extensão intitulado “Reflexões sobre a Estética Indígena para o Campo da Arte-Educação”. O referido projeto teve lugar na Universidade Federal do Tocantins, no Campus de Tocantinópolis, e foi direcionado aos estudantes do curso de graduação em Pedagogia matriculados em diferentes períodos e a outros interessados.
Revista Portuguesa de Filosofia, 2011
As escolas estaduais paulistas, que compõem a maior rede de ensino do Brasil, vivenciam diariamente atos e fatos de violência envolvendo estudantes com estudantes, estudantes com professores, professores com gestores e gestores com famílias. A tendência é que os impactos dessas ocorrências prejudiquem o ingresso, a permanência e, especialmente, o sucesso da aprendizagem dos estudantes. Em resposta, as autoridades educacionais do estado passaram a implantar programas e projetos para auxiliar no trato de tais violências escolares. Entre eles, a partir de 2010, passa a ser estudada e recomendada a Justiça Restaurativa (JR), implantando-se, em 2016, um projeto-piloto de intervenção, que se mantém atualmente e tem envolvido professores em práticas orientadas por essa abordagem. Tendo em vista que o diálogo constitui instrumento fundante de tal abordagem, neste artigo buscamos responder à seguinte questão de pesquisa: Qual o estatuto teórico do diálogo na implantação da JR, segundo as percepções dos professores das escolas da região da Brasilândia, Zona Norte do município de São Paulo, na prevenção às violências escolares? São analisados, por meio da Análise de Discurso, dados resultantes de sessões de grupo focal realizadas com professores dessa região que se utilizaram da abordagem para intervir nos fatos de violência nas escolas em que atuam. As categorias de análise empregadas foram Violências Escolares, Justiça Restaurativa e Diálogo, baseadas em referencial teórico extraído dos formuladores originais da JR, nas áreas do Direito e da Educação; da produção teórica sobre violência escolar e da estratégia do diálogo proposta por Paulo Freire, ademais de Prandis e Brancher. Os resultados de nossa investigação indicaram que os professores tendem a perceber o diálogo como elemento fundante da Justiça Restaurativa e a validá-lo positivamente nas ações de trato com as violências no ambiente escolar.
Revista de Educação Pública
Neste ensaio abordamos o tema da pedagogia da imagem e intencionamos responder à seguinte questão: o que revela a fotografia para uma pedagogia da imagem? Ao examinarmos a imagem técnica e dialética amparados na filosofia de Vilém Flusser e Walter Benjamin temos como objetivo estabelecer uma relação entre imagem fotográfica, estética e pedagogia. Como resultado, argumentamos que, mesmo na incessante reprodução técnica, enxergamos caminhos para uma pedagogia da imagem a partir da fotografia quando esta tem o potencial de ecoar além da técnica e dos aparelhos fotográficos, possibilitando processos de criação e imaginação que superam a vida automatizada pelos aparelhos.
Resumo: Este artigo teve por objetivo analisar teses e dissertações depositadas no Banco de Teses e Dissertações do Portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) entre os anos de 2014 a 2019 sobre a Educação Estética na formação continuada de/as professores/as da Educação Infantil. Como referenciais teóricometodológicos foram utilizados a psicologia histórico-cultural e a pedagogia histórico-crítica, pois essas teorias apresentam subsídios para refletir, planejar e organizar a práxis pedagógica. No processo de busca, encontrou-se um total de 06 trabalhos, sendo 01 tese e 05 dissertações. Para a análise das publicações foram elaborados quadros e gráficos, nos quais foram distribuídas informações relevantes sobre as pesquisas analisadas. Além disso, utilizou-se a técnica de Análise de Conteúdo, proposta por Bardin (2016), por meio da qual foram elaboradas categorias de análise. A partir dos resultados, verificou-se uma escassez de produções científicas e a necessidade de estudos e pesquisas sobre a temática. Palavras-chave: Educação Estética. Formação continuada. Educação Infantil. Teses e Dissertações.
Após mais de 50 anos de produção de imagens computacionais destacamos, do ponto de vista da técnica, duas categorias básicas de imagens, que são muitas vezes combinadas pelos artistas. Na primeira categoria o computador é utilizado como ferramenta e na segunda categoria o artista é também programador ou trabalha com programadores para desenvolver obras computacionais, interativas ou não. Os pioneiros nos anos 1960 como Vera Molnar, na França, fundamenta seu trabalho numa dialética organizada entre ordem e desordem, previsível e imprevisível, entre forma e abertura, envolvendo, a arte e o novo campo de conhecimento da ciência da computação. Conceitos desenvolvidos por Umberto Eco, nos anos 70 sobre a imprevisibilidade como critério de valor de uma obra de arte, levam o autor a sugerir que uma obra que tende a um máximo de imprevisibilidade (desordem) tende a um mínimo de significado. Nesse contexto o trabalho de Vera Molnar propõe que a intervenção da desordem seja rigorosamente cont...
O trabalho visa debater sobre as influências da Indústria Cultural em uma possibilidade de Educação Estética, tendo como principal hipótese que esta indústria pode prejudicar uma formação que visa o desenvolvimento amplo dos sentidos e da reflexão crítica. Tem-se como principal referência para auxiliar nesta análise Theodor W. Adorno. Entende-se a Indústria Cultural como um mercado de cultura, que vende os bens culturais como mercadoria, transmitindo aos indivíduos a ideia de que necessitam possuir um produto para adquirir cultura ou para suprir uma vontade despertada pelo próprio mercado, deformando os sentidos e desumanizando o indivíduo.
hay algo que no falla y es la convicción de queúnicamentelos valores del espíritu nos puden salvar de este terremoto que amenaza la condición humana" (Ernesto Sábato).
Invisibilidades-REVISTA IBERO-AMERICANA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO, CULTURA E ARTES, 2020
Museum and artistic spaces, above all, play a communicational role in society: communicating culture, history, art, work and identities that are preserved by the domes of museums and galleries that have cultural, historical and aesthetic education as their main mission. With the emergence of virtual museums, the experience of visitors has been facilitated, complemented and enhanced by technological means, allowing access to a diversity of cultural collections and contents. This paper aims to provide a brief report of the evaluation process of GAIA Virtual, a three-dimensional art gallery developed for Web and Virtual Reality formats. In addition to presenting the main motivations of the project, participants' impressions of testing the resource and its potential as a digital technology for arts education will be discussed.
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