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Baseada em estudos sobre construção de identidade, discuto neste trabalho o processo de negociação de feminilidades entre quatro adolescentes durante uma atividade de grupo proposta em uma aula de Ética e Cidadania. A interação revela discursos e vozes permeando o processo de construção identitária.
CIDADES, Comunidades e Territórios
Neste número especial da revista CIDADES, Comunidades e Territórios, dedicado ao tema "Feminismos e a Espacialização das Resistências", considerou-se pertinente entrevistar a equipa do projeto Mulheres em Construção (MemC) enquanto exemplo de prática feminista e emancipadora feito a partir do direito aos espaços qualificados. Mulheres em Construção é promovido pela associação Mulheres na Arquitectura (MA) e desenvolve-se no âmbito do programa português Bairros Saudáveis (BS). O projeto consiste na capacitação de mulheres em vulnerabilidade socio-laboral, residentes no Bairro de Santiago, em Aveiro, e na formação em construção civil. O projeto teve a duração de doze meses. A equipa do Mulheres em Construção é composta por cinco arquitetas e arquitetas urbanistas: as
Este trabalho, que é fruto de uma pesquisa de iniciação científica, visa a analisar a representação da mulher e o papel do feminino no discurso religioso cristão, mais especificamente no discurso bíblico. Para tanto, recorre à Análise do Discurso de corrente francesa, justamente por considerar que essa teoria dá suporte para compreender a Formação Ideológica presente no discurso. O corpus de análise é formado pelos livros bíblicos de 1 Timóteo, Efésios e Tito. Por meio da análise, observou-se que a mulher tem papel marginalizado, submisso ao homem, que se em geral a mulher é retratada por meio de uma ideologia machista. Nos textos analisados, o objetivo é capturar a mulher que já é oprimida pela sociedade patriarcal e assujeitá-la ainda mais à opressão, que, nesse caso, vem de um poder ainda mais superior (poder de Deus), determinando a ela papéis secundários, de inferioridade, de submissão. Ela é representada como frágil, dependente e, por vezes, pecadora. Palavras-Chave: Discurso religioso. Representação. Mulher. Ideologia. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Este trabalho, resultante de pesquisas desenvolvidas no âmbito do Programa Institucional de Iniciação Científica, subprojeto de Licenciatura em Letras-subárea Linguística, visa a analisar a representação da mulher e o papel que o feminino ocupam nas religiões cristãs, mais especificamente no discurso bíblico. Para tal, utiliza-se da Análise do Discurso de corrente francesa, justamente por considerar que essa teoria dá suporte para compreender a Formação Ideológica (que em sua maioria, possui caráter de enaltecer ou desprestigiar a figura da mulher, por meio do discurso proferido). Trabalha-se, então, com uma teoria que, interessada no discurso e entendendo que "as relações de linguagem são relações de sujeitos e de sentidos e seus efeitos são múltiplos e variados" (ORLANDI, 1999, p. 21), preocupa-se com o efeito de sentido entre interlocutores. Esta pesquisa é desenvolvida na Universidade Estadual do Norte do Paraná, campus de Cornélio Procópio (UENP/CCP), e está vinculada ao grupo de pesquisa Diálogos Linguísticos e Ensino: Saberes e Práticas (DIALE).
2024
Este livro, com autoria de Patrícia Santos Pedrosa e prefácio de Zaida Muxí Martínez, resulta do projeto de investigação “Mulheres Arquitetas em Portugal: Construção da Visibilidade” ([email protected]). A partir de fragmentos, diálogos e reflexões, a obra reúne quatro narrativas através de um olhar crítico e reflexivo sobre as mulheres e as suas histórias, contribuindo desta forma para uma narrativa maior — a da história das mulheres arquitetas em Portugal.
Revista Mosaico, 2021
Este trabalho tem por objetivo apresentar algumas contribuições da psicanálise de Freud à Lacan sobre o enigma que é a mulher, partindo da fase pré-edipiana, bem como o complexo de castração e o complexo de Édipo, direcionando a pesquisa aos avanços teóricos que Lacan nos apresenta com suas conceitualizações das fórmulas quânticas de sexuação. Abordaremos, ainda, o campo do feminino e suas respectivas modalidades de gozo e de amor. Em seguida, discutiremos as influências dessas modalidades na forma feminina de amar. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica de textos concernentes ao tema e o argumento norteador parte dos estudos de Lacan que dizem que não existe, no campo do Outro, um significante que signifique o que é ser mulher ou o que é o sexo feminino. O que há é um furo, e isso faz com que a mulher possa transitar entre dois campos, um fálico e outro não-todo. Como consequência dessa não definição do que é ser mulher, de alguma forma, resta a ela uma busca por algo ...
Les réflexions ici presentes ont comme prétention pointer quelques questions avec relation au discours sur la position que la femme occupe dans la culture ocidentale, dès ces positions mythiques ou liées au sacré, jusque celles rapportés à autres profanes et laiques, en comprenant que ces postures dichotomiques se frictionnent dans une permanente possibilite d´altération/ changement/relation a long de l´histoire.
2008
Resumo: Ainda que a fase da vida rotulada como “adolescencia” ou “juventude” seja estabelecida cronologica e biologicamente, ela e em primeiro lugar uma construcao social (Pais, 1993), discursiva (Androutsopoulos, 2003) e cultural (Wyn e White, 1997), que denota o que e ser jovem em relacao ao que e interpretado como ser crianca ou adulto (Fornas, 1995), em contextos historicos e culturais particulares. Neste artigo apresento de forma sucinta os resultados de um estudo exploratorio sobre o discurso que os jornais e revistas nacionais de informacao geral produzem sobre jovens. Os textos recolhidos, cobrindo assuntos relacionados com jovens, e referentes a uma semana de publicacao, foram analisados com a ajuda de instrumentos teoricos e metodologicos disponibilizados pela ACD (e.g. Van Dijk, 2005). Sem ser conclusivo, este estudo permitiu constatar que o acesso dos jovens ao discurso jornalistico, seja como protagonistas, seja como referencia, e limitado, apesar de a semana em estudo ...
Transdiscursividades: linguagem, teorias e análises, 2012
Sapere Aude Revista De Filosofia, 2014
Rodrigues, publicado em 2013 pela Nau Editora, do Rio de Janeiro, propicia aos leitores uma das instigantes correlações da filosofia contemporânea,
Trama, 2019
Tendo como horizonte geral os conceitos de pré-construído e discurso-transverso de Pêcheux (1995) e de anamnese e sistema de pressupostos imperativos de Bourdieu (1999) e buscando alguns amparos em a Sociologia da Família, de Saraceno e Maldini (2003).tenho como objetivo analisar o funcionamento de 10 (dez) recortes discursivos unidos entre si por mostrarem que, às vezes, embora os homens busquem se envolver nas atividades domésticas, que é uma reivindicação das mulheres, eles são rechaçados, em geral, por serem considerados incapazes de fazerem o que se propõem. De modo geral, busco tematizar a incongruência entre a demanda feminina de partilha dos trabalhos de casa e a rejeição de que isso aconteça, quando a oportunidade de atendimento se apresenta.REFERÊNCIAS:BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. (Trad. Maria Helena Kühner). Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999._____. A economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. (Trad. Sergio Miceli et. al.). 2a ed. São Paulo: ...
Revista Tempo e Argumento, 2016
Resenha do livro "Tempos diferentes, discursos iguais: a construção do corpo feminino na história", de Ana Maria Colling. COLLING, Ana Maria. Tempos diferentes, discursos iguais: a construção do corpo feminino na história. Dourados, MS: Ed. UFGD, 2014. 114 p.
Revista Estudos Feministas, 2002
ESTUDOS FEMINISTAS 511 2/2002 século XIX e início do século passado, ou na busca de saúde e prazer infinitos contemporâneos. Esses contrapontos da 'natureza' dos corpos, como mostra a autora, são historicizados, mesmo que as temporalidades sejam efêmeras por não ter uma datação precisa ou presa no calendário de determinada cultura. Desconstruir as formas discursivas, como faz Denise Sant'Anna, é evitar o perigo de transformar o corpo em lugar dos universais.
Programa de Iniciação Científica - PIC/UniCEUB - Relatórios de Pesquisa, 2018
O projeto faz parte de uma pesquisa mais ampla, que busca analisar representações construídas por e sobre mulheres durante o período da construção de Brasília. Nesta etapa foi realizado o mapeamento de fontes documentais que auxiliassem o cotejamento de dados acerca do tema. A princípio, o escopo da pesquisa consistiu em um conjunto documental diversificado: a) ocorrências policiais; b) registros de óbitos; c) carteiras de trabalho de mulheres; e d) recortes de jornais. As ocorrências policiais foram consideradas a documentação mais relevante para essa etapa de pesquisa, sendo também aquela que contém o maior volume documental: são 10 livros-¬‐ata que registram 3.971 ocorrências de crimes ocorridos entre os anos de 1957 e 1961, o que torna possível mapear as situações de violência às quais as mulheres estiveram submetidas no contexto da construção. Nesse mapeamento foram identificadas 279 situações de crimes cometidos contra mulheres, constantes em 236 registros de ocorrências, send...
Revista Heterotópica, 2020
Nesta entrevista, a professora e linguista Mónica Zoppi Fontana apresenta, inicialmente, a formação do grupo de pesquisa que coordena, intitulado “Mulheres em Discurso”, com a enumeração de alguns trabalhos desenvolvidos por seus membros. Eles visam, em comum, fomentar a reflexão sobre os processos de subjetivação da mulher, em nossa sociedade, por meio dos discursos e das práticas engendradas a partir deles. Em seguida, a pesquisadora trata da pós-verdade, cenário no qual prevalecem afirmações de viés prioritariamente emotivo, do campo das crenças e das ideologias pessoais, diferentemente das afirmações que buscam se ancorar na maior aproximação dos fatos. Tal como observa, a pós-verdade foi eleita a palavra do ano, em 2016, pelo Dicionário Oxford. Essa e outras razões de nosso contexto político exigem dos analistas do discurso uma análise desse fenômeno discursivo em sua relação com as fake news. Embora o emprego sistemático da mentira, em especial no campo político, não seja novo...
Marcas do discurso trazem muito mais do que aparentam as palavras. Trazem valores, crenças, intenções. Um querer mostrar e um querer omitir, de acordo com o contexto que envolve enunciador e receptor. A partir dessa concepção, proponho analisar falas da presidente Dilma Rousseff, disponibilizadas em pronunciamentos à nação veiculados em cadeia nacional de rádio e TV, para compreender de que forma o feminino é constituído nesse discurso. Mais especificamente como a própria Dilma, primeira mulher a ser eleita à Presidência da República no Brasil, compõe sua identidade e de que maneira questões relacionadas à mulher são significadas em sua fala oficial. Expor as estratégias discursivas colocadas em prática por Dilma torna-se relevante diante da frágil presença da mulher na cena política do país, ainda dominada pelos homens. O conceito de ethos, a partir da proposta de Charaudeau , será central nesta análise, que também se pauta na proposta interacionista de Erving Goffman (1980), que pontua na ideia de face a construção da imagem pessoal que se constitui a partir de uma interação social. No caso de Dilma, na relação com os brasileiros estabelecida por meio de seus discursos.
Primeiramente, rendo graças a Deus pela oportunidade do estudo e pela realização de mais essa etapa da minha caminhada. Força maior que alimentou a minha fé e me deu ânimo para seguir em frente, mesmo diante de tantos empecilhos. E só Ele sabe as batalhas que cada um trava para alcançar seus objetivos. A toda minha família, pelo amor, carinho e apoio, sobretudo a meus pais, Ibarê e Beatriz Dantas, pessoas singulares de cujo sublime amor sou fruto. A vocês, meu incessante, verdadeiro e sempre insuficiente "muito obrigada". Ao meu grande amigo Hélvio Dória Maciel Silva (in memoriam), que tão precocemente partiu depois de marcar para sempre a publicidade sergipana e a vida dos amigos. Serei sempre grata pela grande transformação que você operou na minha trajetória profissional com sua sabedoria e generosidade. À minha orientadora, Profa. Dra. Maria Cristina P. Mungioli, agradeço pela acolhida, pelo incentivo, pelo intenso aprendizado proporcionado ao longo desses quatro anos e pela compreensão no momento em que foi necessário deixar São Paulo para voltar a Aracaju, onde concluí a escrita desta tese. A todos os professores que compartilharam conhecimentos, teorias, metodologias, exemplos e histórias de vida. Cada um, a seu modo, me ajudou a pensar, a construir este trabalho e a incentivar minha carreira, ainda iniciante, de pesquisadora. À Profa. Dra. Maria Immacolata Vassalo de Lopes e aos demais investigadores do Centro de Estudos de Telenovela da ECA-USP (CETVN), do qual participei em 2014 e 2015, gerando ampliação dos conhecimentos sobre ficção televisiva. Sou grata especialmente aos colegas pesquisadores do Grupo de Estudos Linguagens e Discursos nos Meios de Comunicação (GELiDis), sob coordenação da Profa. Dra. Maria Cristina P. Mungioli, grupo coeso e solidário, com troca de aprendizados e experiências imprescindíveis para nosso crescimento enquanto pesquisadora. Obrigada, meus amigos! Agradeço à Profa. Dra. Heloisa Buarque de Almeida e à Profa. Dra. Roseli A. Fígaro Paulino, membros da Banca de Qualificação, pela leitura atenta, generosa e geradora de perspectivas valiosas que acarretaram o engrandecimento desta pesquisa. À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) pela concessão da bolsa de estudos no período de fevereiro de 2014 a setembro de 2016. Aos funcionários da ECA-USP e do PPGCOM, em especial a Maria Teixeira Sousa, sempre disponível para ajudar nas demandas que surgiram durante o doutorado. Às pessoas envolvidas na série 3 Teresas que gentilmente aceitaram conceder entrevista. Obrigada ao criador e diretor Luiz Villaça, cujo olhar condutor e afiado contribuiu para iluminar várias questões desta pesquisa, bem como às atrizes Claudia Mello, Denise Fraga e Manoela Aliperti, que, mesmo em meio à desgastante rotina de gravação de telenovelas e outras atribuições profissionais, mostraram-se receptivas e generosas. Finalmente, agradeço aos colegas que compartilharam aulas, eventos, congressos, trabalhos e indicações de bibliografia, e aos amigos companheiros de caminhada, cujo carinho também nos estimula a prosseguir. Dentre tantas pessoas queridas, destaco quatro delas: Fernanda Budag, amiga tão presente, inspiradora e acolhedora em tantos momentos, além de três amigos surgidos durante o doutorado e que espero levar para a vida, por mim denominados carinhosamente "os 3 L's": Ligia Lemos, Luiza Lusvarghi e Lucas Néia. A todos vocês, agradeço pelo compartilhamento de tantas aventuras, comédias e dramas nesse período intenso que agora se conclui, fechando mais um capítulo dessa grande narrativa que é nossa vida. Muito obrigada. "Pelas palavras de Gramsci: 'só investigamos de verdade o que nos afeta', e afetar vem de afeto" (MARTÍN-BARBERO, 2004, p. 25).
Seminario De Pesquisa Em Estudos Linguisticos, 2014
2012
COMUNICOLOGIA, 2020
RESUMO No presente artigo abordamos a construção discursiva em torno da figura da mulher esportista operada pelo portal da Revista Glamour. Delimitamos como corpus de análise três matérias veiculadas no ano corrente (2019), a saber: (i) Como o esporte mudou a vida de quatro mulheres? 4 ; (ii) Paolla Oliveira fala sobre pressão para ter corpo perfeito: 'Sofri bastante' 5 ; e (iii) Triatlo: saiba tudo sobre o esporte que virou mania fitness 6. Objetivamos, com isso, problematizar as normatividades-imposições/silenciamentos de modos de ser/agir-que engendram determinados estilos de vida para refletirmos acerca das (in)visibilidades produzidas pelos meios de comunicação hegemônicos no que tange à figura de mulher esportista. Para tanto, o presente artigo propõe como eixo metodológico a Análise Crítica do Discurso a partir de Fairclough (2016). Localizamos que muito embora o discurso para a promoção da prática esportiva possa ter pontos positivos, não há por parte da articulação midiática uma ampliação significativa que contribua para a visibilidade da mulher esportista. As reportagens atrelam superficialidade ao articularem autonomia e empoderamento, omitindo as reais implicações de uma inserção do esporte na rotina das mulheres, aproximando-se em grande medida ao discurso publicitário com promessas, incitações ao consumo e convocações para a beleza.
2019
O presente artigo tem por finalidade a desnaturalização daquilo que é cotidianamente naturalizado por discursos hegemônicos – sobretudo aqueles que versam sobre questões de gênero. Para uma análise crítica, parte-se de um curso de marcenaria para mulheres. O objeto de análise é, então, a interação de um professor com dez alunas do curso. Por meio de uma perspectiva etnográfica, as interações serão analisadas por uma lente qualitativo-interpretativista não essencialista, sendo observadas à luz dos Estudos Sociointeracionais do Discurso. Tencionando a problematização de questões latentes, a teoria <em>queer </em>será utilizada como recurso crítico e anticristalizador. Nessa análise, será observada a forma como hierarquias de gênero estão subjacentes à interação professor/alunas. Para tal, a performance dos participantes será analisada, bem como a estruturação de alinhamentos na sequência de enquadres da interação. Estratégias discursivas adotadas para a construção performá...
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