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Phainomenon
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The aim of this paper is to reflect the contribution of Philosophical Hermeneutics to Psychotherapy. We first start by clarifying the meaning of Philosophical Hermeneutics and by analyzing its object. Second, finding a support in the two most important names of contemporary Hermeneutics, both H.G. Gadamer and Paul Ricœur, we reject the naturalism to which Psychotherapy reduces itself insofar as it does not take into account the close connection between man ‘s world-of-life and its temporal, linguistic and narrative dimension. Indeed, the very center of the contribution of Hermeneutics lies in the constitution of identity through ethical, linguistic and institutional mediation.
Veritas (Porto Alegre)
A articulação entre psicanálise e hermenêutica não é algo de incomum no pensamento dos últimos anos, em especial a partir da segunda metade do século vinte. Ocorre, todavia, que essa articulação muito raramente é postulada como constitutiva ou intrínseca, se tomarmos em consideração os pressupostos da psicanálise freudiana comparativamente à filosofia da hermenêutica filosófica de Hans-Georg Gadamer. O presente artigo tem por objetivo pavimentar essa clareira comum entre ambos, tomando como base a interpretação na especificidade da clínica do inconsciente e do compreender gadameriano.
Filosofia Hermenêutica, 2024
A práxis ontológica da linguagem e do diálogo a partir da filosofia gadameriana
2002
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção.Pesquisa sobre a trajetória da [interpretação] desde seus pilares na [hermenêutica]. É dado destaque ao trajeto que ela teve, como conceito da psicanálise, que iniciou com a busca de sentidos, até sua atual tentativa de algum alcance do real lacaniano, através da intervenção introduzida por Lacan, chamada de ["forçage"]
2017
Para compreender o ser humano é necessário haver uma reflexão que se efetua sempre através de uma interpretação. Para Paul Ricoeur, não existe compreensão e interpretação sem mediação, pois a mediação é uma condição para poder proceder a uma interpretação. Uma das funções da psicanálise é de desvendar o significado de sentidos ocultos através da linguagem, da escrita. Este artigo trata de algumas ligações entre psicanálise e hermenêutica considerando a psicanálise como hermenêutica pois ambas têm um ponto comum: a interpretação. Será apresentado o exemplo de como uma abordagem clínica da obra do pintor Wiliam Turner pode ser clarificadora da ligação entre hermenêutica e psicanálise.
Resumo: A discussão sobre a relação da fenomenologia e da hermenêutica com a prática clínica tem sido freqüente entre pesquisadores da psicologia. Tal discussão anuncia a preocupação com métodos mais adequados à aproximação de fenômenos que não são plenamente objetiváveis no sentido naturalista. Entre essas possibilidades, encontra-se a proposta, de inspiração heideggeriana, de conciliação das duas alternativas – a fenomenologia e a hermenêutica – em um único caminho. Porém, essa tentativa de conciliação não se faz sem transformações profundas no que diz respeito à própria fenomenologia de Husserl. Uma vez que o indivíduo é esclarecido como ser-no-mundo, tanto a idéia de uma subjetividade que se relaciona com uma dimensão externa, quando a concepção de interioridade, psique ou mesmo de consciência e intencionalidade, caem por terra. É nesse contexto que a fenomenologia torna-se hermenêutica e seu método passa a apoiar-se no “círculo da compreensão” que pressupõe o fato de já estarmos desde sempre em uma compreensão prévia daquilo que desejamos compreender. Palavras-chave: Fenomenologia; Hermenêutica; Círculo da Compreensão; Psicoterapia.
2021
Os textos aqui reunidos foram escritos para servirem de introdução aos estudos hermenêuticos para um público amplo. A ideia diretriz foi a de apresentar os conceitos e teorias que estruturam o paradigma do pensamento hermenêutico a partir de experiências cotidianas e comuns. Nessa estratégia vai embutida a tese de que os termos teóricos são abstrações por sobre práticas e experiências concretas de indivíduos e comunidades. No caso dos termos hermenêuticos básicos, como “sentido”, “expressão”, “significação”, “interpretação” e “compreensão” isso é tanto evidente quanto problemático, pois torna-se difícil apreender os conceitos teóricos que essas palavras designam em cada teoria hermenêutica sem confundi-los com as noções não teóricas a elas associadas no seu emprego cotidiano e vivo da língua.
Resumo: Neste artigo examinarei o posicionamento de Paul Ricoeur no debate entre a teoria crítica de Habermas e a hermenêutica de Gadamer, que resultou em uma revisão de seu próprio método. Em conjunto com as críticas da analítica da linguagem, as análises presentes em " Logique Hermenéutique? " retomam o debate sobre a inteligibilidade das proposições hermenêuticas e suas condições de possibilidade. Meu objetivo é mostrar o afastamento da posição mais conciliatória, nos textos anteriores, em direção a um tipo de inviabilidade que Ricoeur chamou de " divórcio " da hermenêutica com sua identidade. Seria um caminho, uma alternativa de recuo diante de certos problemas, entre eles, o uso do vocabulário heideggeriano e a proposta de adiamento da ontologia. Uma reflexão estética, a partir da hermenêutica, tem lugar entre as alternativas sugeridas por Ricoeur.
É lugar comum o deslumbramento com a Internet e com as tecnologias de informação e de comunicação que a sustentam, nos dias atuais. Das críticas alarmistas às apologias sensacionalistas se distribuem os inúmeros trabalhos já desenvolvidos dentro do espectro de opiniões e estudos sobre o impacto individual, social, econômico, político, cultural etc. da Internet. Nossa contribuição não poderia estar fora deste espectro. A diferença é que nos situ- amos aquém dos extremos, dentre àqueles poucos estudos que visam compreender um aspecto básico da Internet, sua “linguagem”. Como todo espaço social ou antropológico, o chamado “ciberespaço” também tem uma “língua franca” que garante a comunicação dentro deste espaço. Esta “linguagem” per- mite a codificação de textos, imagens, gráficos, sons, animações e vídeos sob um for- mato único, capaz de ser interpretado e apre- sentado pelos chamados navegadores, que atuam como as janelas que se abrem no computador por sobre a Internet.
Metafísica, lógica e outras coisas mais. Rio de Janeiro: Nau Editora, 2012., 2012
Há uma grande distância separando Antonin Artaud de Samuel Beckettmas, justamente por isso, o ponto em que seus escritos se tocam desperta imagens de uma insuspeitada zona de interseção ela mesma impessoal, não pertencente a qualquer obra ou autor. Não se trata de sugerir que eles compartilhavam ou exprimiam o "espírito de uma época", nem muito menos de apontar para improváveis "influências", mas antes de circunscrever, nessa interseção anônima, um campo apropriado para refletir sobre o próprio anonimato. Uma determinada atitude em relação ao suicídio, comum até certo ponto a ambos, inscreve-se, como veremos, justamente nesse espaço de uma experiência anônima e das palavras que pretendem exprimi-la. O tema do suicídio é recorrente em Artaud: em dois textos, ditos um tanto impropriamente "surrealistas" 1 , escritos em 1925, ele descreve o suicídio a partir de uma duplicação entre o "eu" e o "eu de Antonin Artaud"; já em 1947, um ano antes de sua morte, trata novamente do tema em Van Gogh ou o suicidado da sociedade 2 , voltando a caracterizar o suicídio como uma espécie de possessão externa que força o pintor a se matar. No primeiro dos textos de 1925, ao responder a uma enquete publicada na revista Révolution surréaliste 3 , cuja formulação era "O suicídio é uma solução?", sua resposta é negativa, não porque a possibilidade do suicídio não traria nenhum conforto, mas, de modo surpreendente, porque o suicídio é simplesmente impossível; sua possibilidade suporia que o eu que quer sua própria aniquilação pudesse ser uma instância autônoma de decisão. Em suas próprias palavras: ... o suicídio é ainda uma hipótese. Eu pretendo ter o direito de duvidar do suicídio como de todo o resto da realidade [....] E certamente eu já estou morto há muito tempo, eu já me suicidei. Suicidaram-me, quer dizer. [....] Eu não sinto o apetite para a morte, eu sinto o apetite de não existir, de não cair jamais nesse passatempo de imbecilidades,
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In Revista Veritas, 2022
Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião, 2014
Estudos de Psicologia (Campinas), 2010
Hermeneutica e Psicanalise, 2020
Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
Estudos e Pesquisas em Psicologia, 2020