Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
Revista Mulemba
A árvore assume importância determinante nas várias culturas humanas, sobretudo, através do simbolismo que a caracteriza e que a torna como um dos elementos da Natureza com mais carga conceptual. Assim, não é de estranhar que desempenhe particular protagonismo na criação artística, com ênfase para a criação literária. Através deste artigo, pretendemos analisar as diferentes formas literárias, inspiradas em árvores que respiram, cumprindo o seu papel na biosfera, e que inspiram, passando para o nível da sociosfera, resultante das diversas culturas humanas e do seu entrecruzar. Tomando exemplos deliteratura escrita e oral, percorreremos memórias e identidades, fruto do encontro de culturas, tão próprias das sociedades colonizadas, aqui especialmente focadas na voz mestiça ou crioula de vários autoresangolanos. A árvore na paisagem, a árvore como marco histórico, a árvore que é marca territorial, a árvore enquanto local de socialização quotidiana, a árvore como representação da memória...
2020
III Resumo Refletir sobre o ato de criação, e sobre a obra criada por si, amplia a dimensão da própria criação, valorizando o percurso entre o momento em que a ideia nasce, toma forma e se transforma em realidade palpável, em experiência. Enriquece também quem se entrega e se junta a essa reflexão, como fruidor. No universo da média-arte digital, densamente povoado de obra volátil e virtual, apraz ser coautora de uma instalação artística que ultrapassa a condição do digital para a tridimensionalidade física. Ou começa por ela. Arbor é uma instalação artística constituída por dois elementos fulcrais, uma escultura interativa (1-Árvore das Letras), que transporta a ação do fruidor/utilizador para a virtualidade (2-Árvore das Palavras) e dissemina uma imagem com raízes no cadavre-exquis, que dele herda a incerteza de um resultado coletivo. Esta investigação tem em consideração duas áreas paradigmáticas: a prática criativa conducente à instalação e a exploração do protótipo em diversos contextos. Estas consubstanciam-se num modelo aplicado que permite formular uma análise a conclusões sobre as características da Arbor e sobre a abrangência dos artefactos de médiaarte digital.
Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2022
Registro da exposição A Árvore das Palavras, promovida pela Cooperativa Árvore, em parceria com o CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa), no âmbito das comemorações internacionais dos 40 anos de vida literária de Teolinda Gersão.Comissária: Isabel Ponce de LeãoCoordenadora: Fátima Luz
Palavra banto em Minas, 2019
All the contents of this work, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International license. Todo o conteúdo deste trabalho, exceto quando houver ressalva, é publicado sob a licença Creative Commons Atribição 4.0. Todo el contenido de esta obra, excepto donde se indique lo contrario, está bajo licencia de la licencia Creative Commons Reconocimento 4.0.
O Conhecimento das Árvores. Árvores do Conhecimento, 2022
A partir da imagem de cartaz O Conhecimento das Árvores. Árvores do Conhecimento OBS: Os textos seguem as normas ortográficas escolhidas pelos autores. O conteúdo dos ensaios é da responsabilidade exclusiva dos seus autores.
ARBOR: da árvore das letras à árvore das palavras, 2020
Refletir sobre o ato de criação, e sobre a obra criada por si, amplia a dimensão da própria criação, valorizando o percurso entre o momento em que a ideia nasce, toma forma e se transforma em realidade palpável, em experiência. Enriquece também quem se entrega e se junta a essa reflexão, como fruidor. No universo da média-arte digital, densamente povoado de obra volátil e virtual, apraz ser coautora de uma instalação artística que ultrapassa a condição do digital para a tridimensionalidade física. Ou começa por ela. Arbor é uma instalação artística constituída por dois elementos fulcrais, uma escultura interativa (1 - Árvore das Letras), que transporta a ação do fruidor/utilizador para a virtualidade (2 - Árvore das Palavras) e dissemina uma imagem com raízes no cadavre-exquis, que dele herda a incerteza de um resultado coletivo. Esta investigação tem em consideração duas áreas paradigmáticas: a prática criativa conducente à instalação e a exploração do protótipo em diversos contextos. Estas consubstanciam-se num modelo aplicado que permite formular uma análise a conclusões sobre as características da Arbor e sobre a abrangência dos artefactos de média arte digital.
Diógenes Dornelles Nós já tratamos em outras ocasiões sobre o problema de alguém ter obtido o conhecimento correto da doutrina e ainda assim não ter a sua vida transformada por isso. Também já tratamos do problema de alguém viver uma vida religiosa pensando que isso possa fazer dele um cristão. Mas a menos que a Mensagem ilumine a mente do crente ele jamais poderá se tornar um cristão verdadeiro. Muitos que se tornam membros de igrejas e que professam alguma fé, mas que não perseveram são na verdade o que poderíamos chamar de " quase cristãos " , porque eles aceitam as Escrituras e até creem nelas, mas não conseguem obter a revelação da Palavra em suas vidas. Os Quase Cristãos Atos 26:27-29 " Crês tu nos profetas, ó rei Agripa? Bem sei que crês ". (Veja que Agripa não era um incrédulo. Ele conhecia as Escrituras e cria Nelas. Porém o que estava lhe faltando agora era de somente receber a revelação de que elas estavam sendo cumpridas em seus dias e tomar uma posição nisso) E disse Agripa a Paulo: " Por pouco me queres persuadir a que me faça cristão! " E disse Paulo: " Prouvera a Deus que, ou por pouco ou por muito, não somente tu, mas também todos quantos hoje me estão ouvindo, se tornassem tais qual eu sou, exceto estas cadeias ". O rei Agripa disse a Paulo: " Você quase me convenceu a ser um cristão ". Agripa, assim como tantos outros, teve acesso à informação e ao conhecimento da Palavra, mas isso nunca terá qualquer efeito na vida de alguém a menos que a Palavra seja revelada em seu coração. E da mesma maneira hoje, muitos estão em igrejas vivendo algum tipo de religião, mas continuam na mesma condição espiritual de Agripa, como um " quase cristão ". E haverá muitos " quase cristãos " no tempo do fim. Haverá muitos " quase cristãos " passando pela Tribulação. Eles terão acesso ao conhecimento da Palavra, mas mesmo assim Ela não lhes será revelada. Conheço várias pessoas que estudaram a doutrina e chegaram até dar o seu testemunho de fé por ela, mas não se firmaram por tempo suficiente e acabaram abandonando tudo. Posso ver em cada um destes que não avançaram o mesmo estado espiritual de Agripa se repetindo em suas vidas dizendo para mim: " Você quase me convenceu disso. Você quase fez de mim um cristão ". Mas se Agripa tivesse se tornado um cristão, não seria exatamente porque Paulo houvesse feito dele um cristão, mas porque a própria Vida de Cristo havia se revelado a ele. Ninguém é cristão por seguir a um ministro ou por pertencer ao ministério de um homem, mas por seguir a Cristo somente. Ninguém se torna cristão por apenas viver uma vida religiosa. Nos dias de Jesus, houve um jovem rico que conhecia muito bem a parte mecânica da religião, e essa estava sendo cumprida por ele perfeitamente, mas porque ele não conseguiu fazer uma renúncia completa, ele se tornou um crente pela metade, que hoje seria o equivalente a um meio ou quase cristão.
Relicário de Ubaranas: memórias de um lugar quilombola, 2018
Este capítulo se chama Plantas e palavras que curam porque na comunidade quilombola do Córrego de Ubaranas - Aracati/CE - você vai encontrar os dois. O capítulo faz parte do livro coletivo Relicário de Ubaranas: memórias de um lugar quilombola, publicado em 2018.
Navegações
O artigo aborda a parábola como recurso literário, pedagógico e de pensamento, tomando por base dois contos de escritores brasileiros de origem judaica, nascidos no leste europeu: “Parábola do filho”, de Samuel Rawet, e “Os desastres de Sofia”, de Clarice Lispector.
A concepção de ciência inaugurada com o Iluminismo é marcada pela cisão em diversas esferas. A especialização dos saberes e a separação entre pesquisador e objeto e entre Homem e Natureza são a materialização do projeto positivista. Este panorama é metaforicamente representado pela árvore, com seus galhos estanques. O colapso desta retórica e a emergência da questão ambiental na alta modernidade sinalizam para um cenário onde os saberes se inter-relacionam. O rizoma com suas teias e interconexões representam esta nova paisagem científica que se desenha. Este trabalho se deteve em interpretar esta fase tendo em perspectiva a educação ambiental.
Forma Breve, nº 9
RESUMO Partindo do pressuposto, muito defendido nos estudos pós-colonialistas portugueses, de que a praxis colonialista portuguesa foi diferente do paradigma inglês, este pequeno estudo pretende discutir como, no romance A Árvore das Palavras de Teolinda Gersão, se revelam os problemas de identidade nos habitantes do espaço colonial de Moçambique, com particular relevo para os que, de ascendência caucasiana, nasciam na colónia. PALAVRAS-CHAVE Teolinda Gersão, Moçambique, pós-colonialismo, Frantz Fanon, Homi Bhabha ABSTRACT Taking up from the idea that, according to many studies on portuguese post-colonialism, portuguese colonialist praxis differed from the english paradigm, this study aims to discuss how, throughout the novel A Árvore das Palavras by Teolinda Gersão, identity problems are dealt with by the inhabitants of colonial Mozambique, focusing particularly on those who, having caucasian ascendency, were born in the colony. KEYWORDS Teolinda Gersão, Mozambique, post-colonialism, Frantz Fanon, Homi Bhabha
Papéis: Revista do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens - UFMS | ISSN 2448-1165, 2020
Este trabalho tem por objetivo examinar as diferenças e/ou semelhanças de conceito de três lexias ("construção", "construir / construindo", "progredir") nos discursos de posse de José Orcírio dos Santos (1999 e 2003), ex-governador de MS, bem como analisar alguns aspectos da microestrutura de três verbetes ("construção", "construir", "progredir") em dois dicionários padrão de língua portuguesa: Ferreira (2010) e Michaelis (2010) − escolhidos por serem de grande circulação no Brasil. Tomou-se como base teórica e metodológica os
2021
ViajARTE com Campar pelos Quatro Cantos da FLUC.
RUS (São Paulo)
O ensaio “A ressurreição da palavra”, apresentado aqui em tradução inédita para o português, foi publicado em 1914 por Viktor Chklóvski. Neste texto, o autor discute o processo de “petrificação” – que culmina com a morte – das palavras. Esse fenômeno pode ser observado no uso cotidiano do epíteto, mas afeta também obras literárias inteiras, fazendo com que as palavras sejam apenas reconhecidas, e não efetivamente vistas, sentidas, seja em sua forma interna ou externa. A poesia futurista aparece como o experimento que pode de fato levar à renovação da arte verbal, e conduzir, enfim, à ressurreição da palavra.
Revista InComunidade, 2021
Agradeço o convite a fazer parte deste evento, desta mesa em cujo título-Uma árvore já é um rizoma, há um chamado a ativar uma escuta delicada diante de uma das ideias mais célebres de Deleuze e Guattari, que só em aparência teriam uma aversão pelas árvores. Nesse sentido, e antes de entrar na potência do que arrisco a chamar de um pensamento imaginante das árvores, gostaria de me deter em algumas passagens do clássico capítulo de Mil Platôs.
2008
This paper discusses the different conceptions of hierarchical conceptual structures, such as the arbor porphyriana, and the role that negation plays in their constitution. In the classical conception negation is considered fundamental, because it defines the relation of conceptual exclusion. It will be show that in some alternative contemporary conceptions negation is not considered central, because conceptual structures are not constructed by exclusion. Key-words: Negation . Concept . Material inference . Intension . Extension Professor do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Ceará. Pesquisador do CNPq. E-mail: [email protected] 1
Romanos 4:18-21 O qual, em esperança, creu contra a esperança, tanto que ele tornou-se pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E não enfraquecendo na fé, não atentou para o seu próprio corpo já amortecido, pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer. Nós temos estudado nas últimas semanas que cada semente deve produzir segundo a sua espécie, e da mesma maneira, como a luz do sol dá vida à semente que foi cultivada em uma estação específica de plantio para que depois germine e floresça, a Luz da Palavra tem trazido Vida à cada Semente predestinada que Deus tem plantado no mundo em seu tempo oportuno. É numa estação apropriada que uma árvore ou semente dá o seu fruto, e igualmente, é no tempo determinado que Deus envia uma porção certa da Sua Palavra para trazer à luz a Vida que está na Semente. Portanto em todas as eras, cada semente de Deus que esteve na terra recebeu em seu tempo uma luz predestinada de Sua Palavra para despertar em si os atributos que estavam nela. Então existe para cada tempo oportuno um povo predestinado por Deus para nascer e ouvir a uma mensagem que também foi predestinada para ser conhecida no seu devido tempo. E quando o último eleito de Deus amadurecido pela chuva da colheita entrar no Corpo de Cristo, o arrebatamento da Noiva ocorrerá. De acordo com a Bíblia e com a Mensagem do irmão Branham, nós entendemos que um filho de Deus por ser uma semente predestinada, sempre foi um filho Seu, porém ele só assume essa posição de filho depois que ele recebe a Palavra e é gerado de novo por Ela, que é o que chamamos de nascimento espiritual. Mas um filho de Deus sempre foi um filho, porque ele leva consigo os mesmos genes de Deus, que são os atributos de Deus nele. Coisas Que Hão de Ser (5/12/1965) § 32 Agora, a única maneira pela qual você pode ser um filho ou filha de Deus... Porque você deve ser o... tem que ter a Vida Eterna... E há somente uma forma de Vida Eterna, e esta é a Vida de Deus. Somente uma forma de Vida Eterna: esta era Deus. Tem que haver um filho de Deus, você sempre teve que estar Nele. Os genes de sua vida, a vida espiritual nesta noite, estava em Deus o Pai antes mesmo de haver uma molécula. Vê? E você não é nada a não ser uma manifestação dos genes da vida que estavam em Deus como um filho de Deus. Agora você está expressado, depois que Sua Palavra entrou em você para iluminar esta era. (Veja que você só é despertado como um filho após receber a Mensagem da era na
Boitatá
Compondo uma pesquisa mais ampla, o presente artigo pretende estudar as poéticas orais presentes nos rituais do Centro Espírita Beneficente União do Vegetal (CEBUDV), a partir do uso da “música lato sensu”. Tal assunto, embora seja de interesse do universo acadêmico, “tem recebido pouca atenção da literatura até o momento” (LABATE & PACHECO, 2009, p. 14). Assim música e experiência religiosa instigam esse trabalho, tendo como foco a União do Vegetal, que é uma religião de fundamentação cristã reencarnacionista, criada na floresta amazônica, por José Gabriel da Costa, que utiliza em seus rituais um Chá de nome Hoasca, também chamado de Vegetal, considerado sagrado por seus adeptos (outras religiões ou grupos que fazem uso dessa bebida a intitulam de Ayahuasca, um termo que se popularizou no meio acadêmico e na mídia). Sob efeito desse Chá, durante os rituais, os participantes das Sessões de Vegetal entram em um estado ampliado de consciência em que podem ter a oportunidade de recebe...
Utilizando e descrevendo um conjunto de experiências junto à Resistência Aldeia Maracanã e ao território da Aldeia Maracanã, no Rio de Janeiro, elaboro conceitual e artisticamente as problemáticas envolvidas com algumas questões do grupo da Resistência Aldeia Maracanã no que se refere à questão da terra, dos valores e da experiência. Abordando também historicamente o relato sobre os indígenas recrio, em forma de palestra/performance o evento do Ocupa Árvore, onde o índio Urutau Guajajara permanceu 26 horas em cima de uma árvore resistindo ao despejo ilegal da Polícia Miltar do Estado do Rio de Janeiro em dezembro de 2013. Este é o mote para discorrer sobre uso do corpo, da cidade e das subjetividades em questão. Presente no livro: RUIZ, Giselle (org). ARTICULAÇÕES - ensaios sobre corpo e performance. Rio de Janeiro: 7 letras, 2015
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.