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2005
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Remate de Males, 2020
Este artigo aborda a intempestiva relação entre crítica e linguagem que emergiu já na juventude de Pasolini, a qual será uma constante mutável por toda sua breve vida. Giorgio Agamben aponta que o jovem Pasolini não subjuga o dialeto friulano à língua constitucional, pois deseja dizer com o dialeto coisas elevadas, difíceis, com maior frescor e potência. Assim, a crítica operada por Pasolini mobilizou eruptivos debates, nos quais colocava em choque a língua como inventum (língua institucional) e a língua como inventio (língua-poesia), para desse confronto insurgir-se uma filologia crítica e inventiva.
Revista Continente, 2014
O conceito de "amor" recebe significados diversos na linguagem comum; na filosofia, da mesma forma, o uso do termo parece variar bastante de acordo com as concepções de cada pensador e de cada época.
2006
A metafísica do amor, em Artur Schopenhauer, pode ser identificada por meio da "vontade", definida como impulso presente em todos os seres da natureza; e no homem, ímpeto cego, instintivo e irresistível. É da vontade de amar, que surge o desejo metafísico da vontade em si, ao qual, o homem levado pelo espírito da espécie, e não pelas inclinações individuais, é impulsionado ao desejo e a paixão incontida, reafirmando no ciclo da vida, o querer-viver, e a indestrutibilidade da espécie humana. Palavras-chaves: Schopenhauer-Vontade de amar-Querer-viver. A Natureza e o Papel do Amor A filosofia de Schopenhauer, como se sabe, é envolvida por uma curiosa manifestação ao amor, no sentido de força ativa e poderosa. E por isso, Schopenhauer, conduziu a sua filosofia para uma metafísica, a qual teve seu princípio na idéia de mundo como vontade e como representação, e, por essa via, chega num sistema filosófico que atribui à vontade a dignidade ontológica como centro e cerne metafísico da realidade. Aqui a vontade é considerada como querer universal, substância íntima e núcleo de todo ente particular, bem como do todo. O conceito de vontade é dotado de uma novidade absolutamente inovadora, rompendo-se o liame e invertendo-se os pólos de valoração tradicional entre vontade e racionalidade. Razão e intelecto são pensados por ele como instrumentos a serviço da vontade,
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos
N ós escolhemos como caminho para apresentar este dossiê em homenagem ao nosso colega e amigo, o professor Marcelo Marques, o exame de passagens de dois de seus textos, representativos do início e do fim de sua atividade intelectual. Neles encontramos os temas que bem sintetizam as preocupações e reflexões que o acompanharam ao longo de todo seu percurso acadêmico, e constituem, aos nossos olhos, o ponto de inflexão a partir do qual ganhou forma o seu itinerário filosófico: por um lado, o livro em que apresenta a sua dissertação de mestrado, o caminho poético de Parmênides, 1 por outro, o memorial que apresentou como requisito para o concurso de promoção à classe de professor titular da Universidade Federal de Minas Gerais. A dissertação de mestrado, elaborada sob a orientação da Professora Sônia Viegas, 2 já prefigura o universo dos temas que constituíram seu horizonte de investigação ao longo de toda a sua trajetória de pesquisador e docente, o que se pode constatar pela leitura do memorial em que apresenta e reflete sobre o seu próprio percurso intelectual.
Revista do Departamento de Psicologia. UFF, 2006
Investigamos a condição do amor como ponto de inflexão entre a filosofia e a psicanálise. A referência escolhida no campo de possibilidades de relação entre a filosofia e a psicanálise baseia-se no pensamento de Lacan. A possibilidade de relação entre dois discursos distintos é abordada, no pensamento lacaniano, a partir de seu aforismo maior, segundo o qual "não há relação sexual". Mesmo para a relação que não existe, Lacan propõe uma suplência - o amor, o qual surge como uma das suplências possíveis para a "relação sexual impossível" que pode se apresentar como um campo possível para a relação entre a filosofia e a psicanálise.
Quaestio - Revista de Estudos em Educação
Nosso objetivo com esse texto é convidar a uma reflexão sobre o adoecimento laboral, buscando alternativas a partir das proposições científicas e epistemológicas de Humberto Maturana e Ximena Dávila. Propomos que o nosso trabalho se afaste do seu sentido etimológico: tripalium, instrumento de tortura, que causa dor e sofrimento. Apresentamos a ideia do viver e conviver pelos Caminhos do Amar, ou seja: escutar, tocar e sentir com amor e generosidade em cada ser que passa por nós. Escutar o outro e se escutar é o primeiro passo para a realização de um trabalho colaborativo e cooperativo, percebendo a própria legitimidade e a legitimidade do outro, vivendo e convivendo sem tantas expectativas e valorizando o viver presente. Com isso estaremos construindo relações de trabalho baseadas no respeito mútuo para uma convivência no bem estar.
Alea : Estudos Neolatinos, 2015
Abordagem das relações entre o pensamento de Jaques Derrida e o de Walter Benjamin a partir da questão da tradução. Leitura do ensaio "Torres de Babel", em que Derrida recorre ao famoso ensaio "A tarefa do tradutor", de Benjamin, para desconstruir uma teoria tradicional da tradução como transmissão do significado. Finalmente, interpretação da questão filosófica da amizade, a partir das relações de Derrida com o pensamento de Benjamin, Heidegger e Gadamer, entre outros.
2022
RESUMO Esse texto tem como objetivo refletir sobre os fundamentos da educação a partir do Caminho do Amar, proposições de Humberto Maturana e Ximena Dávila. Buscamos demonstrar os meios para educar as crianças para o amar, na democracia, na generosidade e na ética social. Vivemos numa sociedade onde a cultura patriarcal vigora. A competição e o culto à aparência acontecem desde muito cedo na vida dos seres humanos, gerando conflitos e adoecimentos. O Caminho do Amar busca o viver sem exigências e expectativas, viver o presente, em harmonia conosco e com os outros seres vivos da natureza. Viver no bemestar. Trazemos essa proposta para o ambiente educacional por acreditarmos que a educação é a transformação na convivência. Assim, o ato de educar deve ter como fundamento a alegria, a descontração, a interação e a liberdade, e isso só é possível se a função da escola for orientada pela emoção do amar. Palavras-chave: Emoção do amar. Caminho do amar. Humberto Maturana. Educar e amar.
Travessias Interativas, 2022
A expressão do amor nos versos de Júbilo, memória, noviciado da paixão (1974) de Hilda Hilst (1930-2004) atua como um aceno reverente à diferentes tradições poéticas, cujos delineamentos e amálgamas compreendem um legado filosófico do sentimento amoroso passível de ser mapeado, conforme propomos, sob três aspectos: a) o desatino do amor, tido por enfermidade cujas tensões e contrassensos reverberam na forma, no metro e nas imagens poéticas; b) a solidão do sujeito lírico amante, herança da jornada platônica rumo ao Amor ideal, e duradoura nas deliberações sobre a condição de existência do ser amado – mediante pesquisas de Giorgio Agamben (2007) e Octavio Paz (1994); e finalmente, c) o esforço de harmonização realizado por Hilst, na última sessão da obra, entre o isolamento lírico e a consciência do “outro”. Nesse espaço derradeiro, desfaz-se o veredito ancestral sobre o desvario da solidão como necessidade do poeta que ama, no qual a devoção ao “amar-em-si” do cantar lírico prescinde o amado como ente, e testemunhamos a aventura solitária da poeta entreabrir-se ao outro e sua historicidade.
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ONELLEY, Glória Braga
Perspectiva Filosófica, 2022
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2018
O Que nos faz pensar, 2022
DOAJ (DOAJ: Directory of Open Access Journals), 2016
Alea: Estudos Neolatinos, 2020
Os caminhos do eu poético na lírica romântica e na elegia erótica romana, 2018
Psicologia: Ciência e Profissão, 2013