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Recebido em 6/8/07; aceito em 29/2/08; publicado na web em 13/8/08 SOME CONTROVERSIES ON THE ORIGIN OF LIFE. In the present paper some controversies on the origin of life are discussed. Did the first living beings on Earth have an autotrophic or heterotrophic origin? What did come first, genetic code or metabolism? Were cells invented early? What was the role of minerals regarding the origin of life?
DESCRIPTION O intuito deste estudo foi trazer os problemas do ensino de biologia, em especial na área de evolução, para serem refletidos pelos alunos de licenciatura e educadores. Foi analisada uma discussão sobre o tema “Origem da vida”, sob a forma de um fórum interdisciplinar, com o intento de compreender como se processam as multifacetadas e complexas interações entre o saber formal e o não-formal e entre ciência e religião. Os resultados mostraram a importância da contextualização e da problematização dos conteúdos, na facilitação da compreensão e construção de conceitos.
Advances are made by answering questions. Discoveries are made by questioning answers... Bernhard Haisch A parábola da criação "No princípio creou Deus os céus e a terra. E a terra era sem fôrma e vasia; e havia trevas sobre a face do abysmo: e o Espírito de Deus se movia sobre a face das aguas" (1). É assim que começa o livro do Génesis sobre a origem da vida e da história da humanidade. A origem da vida foi, desde sempre, um tema que despertou o maior interesse e controvérsia na sociedade. Frequentemente, o homem viu e construiu sobre ele uma complexa teia de relações em que a componente divina tornava-se imprescindível para obter uma resposta coerente sobre esta questão. O toque de Deus tinha obrigatoriamente que estar presente, pois sem ele a própria base da sociedade podia estar comprometida. O livro do Génesis é um dos exemplos desta realidade. Interpretado à letra durante muitos séculos como o livro das verdades absolutas, ele moldou o pensamento da cultura judaico-cristã neste domínio. Deus tinha sido o responsável pela criação da Terra e da vida no nosso planeta e esta afirmação era uma verdade que não podia, nem devia ser contestada, mesmo que algumas contradições pudessem ser evidentes. Associado a todo este contexto estava, como ainda hoje está, o conhecimento. Quem detivesse as fontes do saber era quem controlava ou influenciava o poder, mesmo que o não exercesse directamente. Esta questão é claramente posta em evidência na parábola sobre a criação do Homem no livro do Génesis. Anomalia, 5: 25-32, 2001
Livro publicado em 2005 e que apresenta a tese de que a origem dos eventos históricos está no viger dos acontecimentos e não na manifestação primeira.
A substituição da tradicional palavra latina crear pelo neologismo moderno criar é aceitável em nível de cultura primária, porque favorece a alfabetização e dispensa esforço mentalmas não é aceitável em nível de cultura superior, porque deturpa o pensamento.
O objetivo deste artigo é discutir teoricamente sobre a natureza, as definições e as funções do intelectual nas sociedades contemporâneas. Resgata a origem do termo e propõe uma análise da relação dos intelectuais com a temporalidade. Objetiva também realizar um debate sobre as muitas maneiras de abordar este aspecto da sociedade. Finalmente, pretende fazer um breve comentário sobre a história intelectual da América Latina.
Desde o advento da Revolução Industrial, o mundo presencia o crescimento extraordinário no ta-manho e na complexidade das organizações. As pequenas oficinas de artesãos de outrora evoluíram para as corporações bilionárias de hoje. Um fator crucial para essa mudança foi o extraordinário aumento na divisão do trabalho e a segmentação das responsabilidades gerenciais nessas organiza-ções. Os resultados foram espetaculares. Entretanto, junto com os pontos positivos, essa crescente especialização criou novos problemas, que ainda ocorrem em muitas organizações. Um deles é a tendência das diversas unidades de uma organização formarem impérios relativamente autônomos com seus próprios objetivos e sistemas de valor, perdendo, consequentemente, a visão de como suas atividades e objetivos se entremeiam com aquelas da organização como um todo. O que é melhor para uma das unidades com frequência é prejudicial à outra, o que pode levar a objetivos conflitantes. Um problema decorrente é que, à medida que aumentam a complexidade e a especia-lização, torna-se cada vez mais difícil alocar os recursos disponíveis para as diversas atividades da maneira mais eficiente para toda a organização. Esses tipos de problema e a necessidade de encon-trar o melhor caminho para solucioná-los criaram as condições necessárias para o surgimento da pesquisa operacional (comumente referida como PO). As origens da PO remontam a décadas, 1 quando tentou-se uma abordagem científica da gestão das organizações. Porém, o início da atividade, denominada pesquisa operacional, geralmente é atribuído às ações militares nos primórdios da Segunda Guerra Mundial. Em razão da guerra, havia a necessidade premente de alocar de forma eficiente os escassos recursos para as diversas operações militares. Por con-sequência, os comandos britânico e norte-americano convocaram grande número de cientistas para lidar com este e outros problemas táticos e estratégicos. Na prática lhes foi solicitada a realização de pesquisas sobre operações (militares). Essas equipes de cientistas foram as primeiras da área de PO. Utilizando métodos eficientes de emprego da nova ferramenta radar, essas equipes contribuíram para a vitória da Batalha Aérea na Grã-Bretanha. Por intermédio dessas pesquisas sobre como melhor administrar ope-rações de comboio e antissubmarinos, esses cientistas determinaram a vitória da Batalha do Atlântico Norte. Esforços semelhantes ajudaram na Campanha Britânica no Pacífico. Quando a guerra acabou, o sucesso da PO no empreendimento bélico despertou interesse na sua aplicação fora do ambiente militar. À medida que o boom industrial pós-guerra progredia, os problemas causados pela crescente complexidade e especialização nas organizações ganharam novamente o pri-meiro plano. Tornava-se aparente para um número cada vez maior de pessoas, entre elas consultores de negócios que trabalharam nas equipes de PO ou em conjunto com elas durante a guerra, que estes eram basicamente os mesmos problemas que tinham enfrentado os militares, porém, agora, em um contexto diferente. No início dos anos 1950, esses indivíduos haviam introduzido a PO nas diversas organiza-ções dos setores comercial, industrial e governamental. Sua rápida disseminação veio a seguir.
Revista Polêmica, 2020
Este artigo objetiva uma melhor compreensão da morte a partir do fenômeno do suicídio. O suicídio se apresenta como um analisador desta discussão, pois compreende-se como a fuga, pela morte, a uma aniquilação presente em vida. O artigo se utiliza, principalmente: dos estudos de Karl Menninger (1938/2018) sobre comportamentos autodestrutivos, tais como automutilação e acidentes propositais; da experiência de Elisabeth Kluber-Ross (1969/1981) com pacientes terminais e de suas impressões sobre a lida de pessoas próximas e da equipe médica desses pacientes com o estreitamento da morte; e da análise de Maria Julia Kovács (1992) acerca da morte durante o desenvolvimento humano, bem como das mudanças de significação do corpo morto, no decorrer dos séculos; juntamente com demais autores para complementar a sustentação teórica do artigo. Com eles, argumenta-se que os comportamentos autodestrutivos buscam, muitas vezes, a preservação do sujeito, ao invés de seu total aniquilamento, e que a retirada da morte de seu lugar inacessível na cultura é uma das possíveis formas de evitá-la. A partir disso, conclui-se que a preservação da vida a todo custo promove mais morte do que vida e aniquilamento de subjetividade, que poderia ser considerada uma morte em vida, como nos dirá Kovács (1992). A evitação da morte propõe sua negação e mudez em torno de comportamentos supostamente destrutivos relacionados a ela.
Resumo: Dado a enorme importância dos escritos sobre a biologia filosófica para a compreensão da obra de Hans Jonas, este artigo tem como objetivo abordar as principais reflexões do autor sobre o fenômeno da vida. Palavras-chave:Ontologia da vida; Hans Jonas; Fenômeno da vida. Abstract: Due the enormous importance of the writings on philosophical biology for the understanding of the work of Hans Jonas, this article aims to address the main author " s reflections on the phenomenon of life.
2009
This study originates from a doctoral dissertation that aimed to better understand patients' oncological radiotherapy experience, given the theoretical and methodological reference of interpretative anthropology and the ethnographic method. The informants were 10 patients of both sexes, aged 34 to 80. The data was collected from March to August of 2007 through semi-structured interviews and participant observations. Through the interpretative
This paper identified the Brazilian norms about euthanasia. After that, some arguments were developed to face favorable and contrary positions about euthanasia. KEYWORDS: LIFE – EUTHANASIA-BIOPOLITICS INTRODUÇÃO O homem moderno, racional, pleno de si, centro do universo e do ordenamento jurídico, vive uma crise. Parece que, ao mesmo tempo em que busca transcender todos os seus limites, orgânicos, intelectuais e de valores, toma consciência de sua insignificância individual. Essa ambigüidade pode ser mais bem compreendida quando se olha com maior atenção para o significado dos avanços da biotecnologia. Para além das promessas de um mundo melhor, o que a tecnociência coloca em xeque são questões tradicionalmente entendidas pela humanidade como sagradas e inevitáveis, como a vida e a morte. O direito de viver e a certeza de morrer ganharam nova configuração em uma era de contornos pós-humanos. O anúncio para um futuro próximo da recriação dos conceitos de vida e morte exigem, desde já, alguma reflexão por parte dos juristas. O presente artigo assume essa missão ao abordar um tema específico, o da eutanásia.
Agradeço o convite que me foi feito por esta Academia, da qual tenho tido as melhores referências, portanto é um prazer e uma honra estar aqui hoje, para essa troca de experiência com vocês.
Revista Desassossego, 2016
Esse estudo busca interrogar algumas das formas de expressão das escritas biográficas na comunicação contemporânea. De modo a entender suas modulações, propomos uma síntese teórica dos conceitos de espaço biográfico, guinada subjetiva, retorno do autor e show do eu. A partir desse esforço, é possível observar um devir-menor das escritas de vida, que passam a ser reguladas por um regime de sentido do detalhe e do banal.
ESTE ENSAIO, que só foi publicado depois da morte de Rousseau, inclui-se, presumivelmente, entre as obras de seu período inicial de produção. Indicam-no o estilo, a própria organização da matéria e, sobretudo, os assuntos de que trata. Não obstante, os especialistas ainda não conseguiram indicar uma data provável de redação que seja unanimemente aceita. Vaughan afirma que, ao menos em parte, o Ensaio já estava escrito antes, com certeza, do Discurso sobre a Desigualdade e, talvez, até do primeiro Discurso. Toma, como base para essa inferência, o fato de surgirem no texto elementos que pertencem aos estudos de música originalmente destinados à Encidopédia. P. M. Masson acredita que o Ensaio não passa de uma das muitas e extensas notas adicionadas, como apêndices, ao segundo Discurso, que, contudo, acabou por assumir proporções e caráter de texto autônomo. Petitain, que iniciou as pesquisas mais aprofundadas sobre a cronologia da produção de Rousseau, data o Ensaio de 1759, porém não justifica tal indicação. Podemos tomar a data indicada por Petitain como a máxima provável, pois já no ano seguinte estava escrito o Emílio, que se editaria simultaneamente em Amsterdam e Paris, no ano de 1762. Aliás, uma nota, que figura nas primeiras edições do Emílio, faz referências a esse texto, chamando-o de Ensaio sobre o Princípio da Melodia, surgindo o título com que hoje o conhecemos na mesma nota, porém, em edições posteriores. Dificilmente, entretanto, podemos fixar com igual segurança uma data provável mínima. As preocupações musicais de Rousseau duraram longo período de sua vida, vindo a predominar em sua vida intelectual por três vezes: deixando de lado as singularidades da juventude, podemos contar, primeiro, o episódio da nova notação musical, que se resume na Dissertação sobre a Música Moderna e que termina com a viagem a Veneza; depois há o capítulo em que Rousseau -247 -OS PENSADORES parece destinado a representar, entre os enciclopedistas, o papel de especialista em assuntos musicais (1743-1748) e durante o qual se dá o primeiro e fugaz desentendimento com Voltaire; afinal, vêm os dois anos (1753-1754) que antecedem a concepção do segundo Discurso (e são marcados pela famosa querela entre os adeptos da música francesa e os da italiana) para alcançarem o auge com a publicação rumorosa da Carta sobre a Música Francesa, que teve duas edições no ano de 1753. Caberá escolher um desses períodos para aí localizar a redação do Ensaio. A versão de Vaughan parece bastante verossímil, mas para adotá-la precisaríamos da certeza, que nos falta, de ter o Ensaio saído dos escritos destinados à Encidopédia, porquanto a hipótese contrária seria igualmente possível. Ademais, a oposição à teoria de Rameau, o alvo preferido dos enciclopedistas, já começara, para Rousseau, no primeiro momento das disputas musicais, com o parecer da Academia sobre seu sistema de notação, e o acompanharia pelo resto de sua vida. Não obstante, pela análise do texto somos levados a propender por uma data tardia que, se não for a de Petitain, colocar-se-á muito próxima a ela. Há, no Ensaio, indícios, se não concludentes, ao menos capazes de justificar tal inferência. Em primeiro lugar, a própria refutação de Rameau, que, a princípio sem indicação clara de nome, malgrado a transparência das alusões, toma endereço explícito e direto no capítulo XIV e na nota do capítulo XIX, funda-se basicamente na maior ou menor musicalidade natural das línguas, ou seja, em termos muito semelhantes aos da polêmica de 1752-1753 entre "italianos" e "franceses". Mesmo admitindo-se que haja no Ensaio elementos comuns à colaboração musical destinada à Enciclopédia, sente-se que a
Esse artigo, do tipo estudo biográfico, pretende divulgar algumas teorias sobre a criatividade, reunindo contribuições de autores no assunto, exemplificadas por relatos da vida da escritora Cora Coralina. Também objetiva chamar a atenção do leitor para a necessidade e a possibilidade de desenvolvimento da própria criatividade, ao longo da vida, visto que, segundo os estudos apresentados, é um potencial possível a todos. Deste modo é de expectativa da autora do artigo que os leitores possam se identificar com eventos da vida de Cora, bem como com as teorias apresentadas para compreender que mesmo as dificuldades e dores comuns à vida humana podem despertar e alimentar a criatividade. Também reforçar a importância do exercício da criatividade desde o início da vida até a longevidade, em especial quando exercida como algo prazeroso e com sentido para o crescimento do indivíduo como um todo, abrangendo aspectos intra e extra-pessoais.
Comentar sobre as cores do Orixás é o mesmo que tentar equilibrar-se e manter-se ereto na crista de uma onda ou parar todos os movimentos no meio de um ciclone, pois nenhum Orixá tem uma única cor.
Se a humanidade aceitou algum dia uma verdade para depois negá-la obcecadamente, não é retrocesso o tornar a reconhecê-la".
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