2003, Psicologia USP
Este texto analisa algumas dimensões do sofrimento social (humilhação, vergonha, falta de reconhecimento) vividas por adolescentes de categorias subalternizadas e os efeitos gerados nos contextos comunitário, grupal e social. A hipótese desenvolvida é a de que o sofrimento social não tem visibilidade: ele se inscreve no interior das subjetividades sem, no entanto, ser compartilhado coletivamente. Na última parte do texto são analisadas possíveis formas de intervenção junto a instituições e a organizações, objetivando criar trabalhos que atuem sobre as violências simbólicas, geradoras de sentimentos que desqualificam os sujeitos.