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Labor e Engenho
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Tendo em vista a importância do inventário para a preservação e gestão do patrimônio ferroviário, este artigo faz uma reflexão sobre o ato de inventariar e apresenta o inventário integrante da pesquisa de mestrado Habitar o Patrimônio Cultural: o caso do ramal ferroviário Anhumas – Jaguariúna, em desenvolvimento no Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas. O seguinte texto aborda tanto questões de âmbito geral do patrimônio cultural relativas ao inventário quanto especificidades do patrimônio material ferroviário, tendo como objeto de estudo o trecho da antiga Companhia Mogiana de Estradas de Ferro entre as Estações Anhumas e Jaguariúna, localizado nos municípios de Campinas e Jaguariúna, Estado de São Paulo.
Arqueologia das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 2
Arquitetura e urbanismo. 2. Espaço urbano. 3. Patrimônio cultural. I. Lombardi, Anna Paula. II. Série. CDD 720 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
Safeguarding Railroad Heritage in the State of São Paulo (Brazil)
Currently, railroad heritage is an important issue that figures in discussions regarding cultural heritage preservation in Brazil. However, a question begs to be answered: exactly what is railroad heritage? In this article we are not examining the larger concept – which is being debated internationally- but rather specific protected heritage sites. In other words, we are examining the practices involved in this protection. Our object of study is the Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) (Council for the Defense of Historical, Archaeological, Artistic, and Tourism Heritage). In this way, we propose to problematize the selection of the elements that are currently recognized as railroad heritage. Forming part of a dissertation on the same subject, this article is based on exploratory research. Documentary sources were the primary focus, and 19 heritage declaration processes, primarily from 1969 to 1984, were consulted. In this manner, we were able to identify that the State of São Paulo has 37 railroad heritage sites. In the conclusion, we highlight the prevalence of railroad passenger depots among the sites protected within the first decades of these initiatives. In spite of recent inclusion of other railroad structures, passenger depots continue to be the most common sites declared as cultural heritage. Resumo: O patrimônio ferroviário é, atualmente, um tema em destaque dentro das discussões sobre a preservação do patrimônio cultural brasileiro. Contudo, o que é patrimônio ferroviário? Neste momento, não nos referimos propriamente ao conceito – internacionalmente debatido – mas sim aos bens protegidos. Em outras palavras, tratamos sobre as práticas de proteção. Para este estudo teremos como objeto o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT). Desta forma, nossa proposta é problematizar a seleção dos bens que atualmente reconhecemos como patrimônio ferroviário. Parte da dissertação sobre o mesmo tema, este artigo está baseado em pesquisa exploratória. As fontes documentais ocuparam lugar de destaque, foram consultado 19 processos de tombamento, em sua maioria proteções efetivadas entre 1969 e 1984. Assim, identificamos que o Estado de São Paulo conta com 37 bens ferroviários. Nas conclusões destacamos a prevalência da estação de passageiros entre os bens protegidos desde as primeiras décadas de atuação. Apesar das recentes ampliações, passando a abranger os conjuntos ferroviários, a estação segue como objeto em destaque nos tombamentos.
[...] Esta declaração foi feita por Irineu Evangelista de Souza perante o Imperador D. Pedro II ao inaugurar, no dia 30 de abril de 1854, o primeiro trecho de linha férrea no país. Chamada inicialmente de Estrada de Ferro Petrópolis, ligando Porto Mauá à Fragoso, no Rio de Janeiro, contava com uma extensão de 14 Km e sua chegada a Petrópolis, transpondo a Serra do Mar, ocorreu somente em 1886. As dificuldades e desafios para implantar estradas de ferro no Brasil eram muitas. Procu- rando atrair investidores, o governo implantou um sistema de concessões, que se tornou característico da política de infra-estrutura do então Império. Entre o final do século XIX e início do século XX foram efetuados investimentos significativos para a construção de linhas férreas, oriundos, entre outros, de investidores britânicos. [...]
urbe. Revista Brasileira de Gestão Urbana, 2017
Resumo O patrimônio ferroviário é formado por estruturas complexas, em interações socioespaciais – implantadas como uma rede –, vinculadas à história do desenvolvimento científico-tecnológico e à memória social. Assim, elas carregam atributos valorativos portadores de interesse patrimonial. Entretanto, não é possível preservar tudo, é necessário fazer uma seleção criteriosa pautada em argumentos relevantes. Este artigo propõe um arranjo teórico – inspirado na abordagem sistêmica, associada às noções de rede, nodalidade e centralidade –, capaz de fornecer fundamentos analíticos imprescindíveis à identificação, em uma rede ferroviária, das estruturas espaciais e suas relações, caracterizadas como lugares centrais. Tais estruturas, por serem as mais importantes à dinâmica funcional dessa rede, são detentoras de potencial à preservação. É uma proposta, instigada pela iminente perda de estruturas ferroviárias, símbolos representativos de identidades coletivas. A discussão centra-se no pr...
Labor e Engenho
O objetivo é apresentar uma forma de uso de Sistemas de Informação Geográfica (SIG) para documentar e analisar redes ferroviárias, tomando como exemplo o caso de Ribeirão Preto (SP). Há quatro ferrovias de valor histórico relacionadas ao café: Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, Ramal Dumont, Ramal Santa Thereza e Estrada de Ferro São Paulo e Minas. Dentre elas, o artigo trata da Companhia Mogiana, especificamente da Linha do Rio Grande e do Ramal do Sertãozinho, no trecho interno ao antigo Núcleo Colonial Antônio Prado. O método é baseado em pesquisas bibliográfica, documental e de campo. Os dados foram sistematizados em SIG, que serviu como suporte para reconstituir a rede ferroviária do município ao longo dos anos, a partir de documentação cartográfica, bibliográfica, iconográfica e de vestígios materiais. Como resultados, tem-se um banco de dados espacializados, referentes a diferentes escalas e tempos, que viabilizam a compreensão sistêmica do patrimônio ferroviário. Como c...
Periódico Técnico e Científico Cidades Verdes, 2020
Apesar dos esforços contínuos no entendimento das operações e das avaliações de edifícios ferroviários paulistas, verificamos poucos exemplos produzidos na área da arquitetura que, efetivamente, do ponto de vista metodológico, contribuam com recomendações sobre seus problemas físicos, construtivos e funcionais, visando diretrizes para futuros projetos de reabilitação. Este artigo tem como objetivo apresentar uma pesquisa que avaliou a condição de reabilitação de edifícios paulistas do patrimônio ferroviário, identificando os principais problemas físicos-construtivos e apresentando uma proposta de roteiro de avaliação para projetos de reabilitação. A pesquisa baseou-se em analisar edifícios ferroviários já reabilitados e localizados em duas tipologias de cidades do Estado de São Paulo que abrigavam as operações mais significativas, a partir de perspectivas teórico-metodológicas e multidisciplinares.
Labor e Engenho
Este trabalho apresenta os fundamentos históricos e teórico-metodológicos para a (re)construção da memória ferroviária no município de Valença, Rio de Janeiro a partir dos sujeitos da história e da memória. A partir da noção de lugar de memória propusemos analisar os processos de reconstrução da memória em espaços como o Museu Ferroviário, a Associação União Valenciana para Preservação Ferroviária (UVAFER) e os ex-alunos da Escola Profissional Mário de Castilhos. Para a construção desta pesquisa busca-se uma metodologia que dê conta do trabalho com dois tipos distintos de fontes documentais, as fontes documentais e orais. Discute-se a contribuição do Inventário Arquitetônico das Ferrovias de Valença como um documento fundamental na preservação dos bens culturais. Em relação ao Museu Ferroviário de Valença analisar-se-á a coleção formada ao longo da vida de um ex-funcionário da ferrovia, Sebastião Victor, compreendendo o acervo como documento histórico. Considerando o último evento e...
3º Colóquio Iberoamericano: paisagem Cultural, Patrimônio e Projeto, 2014
Os complexos ferroviários apresentam-se como elementos de grande importância para a história brasileira e constituição de seu patrimônio cultural. Desde o desenvolvimento econômico, a partir dele realizado, desde o século XIX até meados do século XX, à constituição de elementos sociais-culturais e urbanísticos tem-se uma relação direta com a realidade histórico-social das cidades brasileiras. O patrimônio ferroviário nacional permitiu o desenvolvimento de sistemas sociais e de infraestruturas urbanas que se somam à economia brasileira. Dentre as estruturas ferroviárias, muitas encontram-se listadas e reconhecidas como patrimônio cultural, mas a grande maioria está em diferentes estágios de decomposição: desde abandonadas e arruinadas ao completo desaparecimento. Nesse sentido, o patrimônio ferroviário apresenta uma importância singular para o entendimento da vida social, das estruturas e do desenvolvimento urbano das cidades e da sociedade, não podendo ser visto de maneira independente e desconectada. Assim, as diferentes relações estabelecidas entre indivíduos e sociedade e a estrutura ferroviária determinam perspectivas próprias para se entender a diversidade de dimensões que o patrimônio cultural possui. Os conceitos de patrimônio e de cultura tomam, dessa maneira, um caráter pluralista cujos aspectos abordados no âmbito cultural envolvem a memória social e cultural que incluem as relações entre grupos e sociedades e, no caso específico, os elementos do patrimônio ferroviário. Como patrimônio cultural, se apresenta por meio de um coletivo imaginário social, muitas vezes compreendido segundo a percepção de diferentes grupos sociais e de indivíduos e se presenta como parte importante da identidade e memória, pessoal e coletiva. Assim, o trabalho objetiva interpretar a relação patrimônio ferroviário e sociedade por meio do reconhecimento, lembrança e inclusão como patrimônio e paisagem cultural, mas também com a preocupação em observar que, invariavelmente, se torna foco de descaso, abandono, degradação e mesmo extinção. Mesmo algumas expressões de preservação do patrimônio ferroviário encontram-se desconectadas, cuja relação entre presente e passado não se preocupa em um resgate da história e da memória. A reflexão se faz necessária a partir da importância do complexo ferroviário, sua arquitetura e estrutura, para compreendê-lo como paisagem cultural e social cuja interpretação constitui importante elemento patrimonial.
Revista FACES DA HISTÓRIA, Assis-SP, ISSN: 2358-3878, 2017
Resumo: O objetivo deste artigo é relacionar duas diferentes políticas de valorização patrimonial, a aplicada na França e a aplicada no Brasil, e o reflexo das mesmas na preservação do patrimônio ferroviário. Entre as diferentes formas de análise do desenvolvimento do patrimônio ferroviário, existe um percurso vinculado com o desenvolvimento do conceito do patrimônio urbano. A criação de inventários tornou a França o país pioneiro no reconhecimento do legado ferroviário, entretanto, em um momento na história, a sua iniciativa encontrou-se com o desenvolvimento internacional das premissas estipuladas para a valorização do patrimônio urbano e passou a segui-lo paralelamente, como o Brasil fez desde o início da sua política de valorização. A adaptabilidade conceitual do patrimônio urbano mostrou-se fundamental para a
O Inventário do Patrimônio Urbano e Cultural de Betim (IPUC-Betim) propõe-se a apreender os valores do patrimônio urbano e cultural dentro da paisagem onde se inserem. Seu objetivo se prende à formulação de diretrizes capazes de articular a preservação do patrimônio às demandas por desenvolvimento social e econômico do centro industrial. A metodologia do inventário reflete a compreensão da cidade como "patrimônio ambiental urbano", conceito contemporâneo que propicia a aproximação de dois campos - o do patrimônio e o do planejamento urbano. Incorporando as perspectivas distintas a história, da arquitetura e do urbanismo e das ciências sociais, o IPUC-Betim busca identificar o processo de formação de identidades sócio-espaciais, colocando-se como etapa essencial à consecução de um plano de reabilitação urbana integrada para a cidade. O centro histórico, cuja origem remonta ao século XVIII, conserva ainda exemplares e conjuntos da arquitetura dos períodos eclético, art-déco e moderno. À exceção de alguns imóveis do início do século, recentemente tombados, edificações representativas de épocas mais próximas sofrem os prejuízos e os riscos de depreciação derivados da percepção comum que as qualifica como "sem valor".
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Pesquisa em arquitetura e urbanismo : fundamentação teórica e métodos, 2016
Temporalidades, 2020
Faces da História, 2017
lll congresso ibero-americano investigações em conservação do património (icp), 2020
Paranoá: cadernos de arquitetura e urbanismo, 1969
Projeto História (PUCSP), 2010
Labor e Engenho, 2011
II Congresso Internacional sobre Património Industrial: património, museus e turismo industrial, uma oportunidade para o século XXI, 2017
Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, 2016