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IFBA, 2013
RESUMO Este trabalho apresenta o funcionamento e os fundamentos teóricos utilizados em um motor elétrico de maneira que possa ser explicado através das leis do eletromagnetismo. O trabalho é apresentado mostrando alguns tipos de motores elétricos de corrente contínua (CC) e suas principais aplicações. INTRODUÇÃO " Motores elétricos são uma parte importantíssima do processo produtivo industrial, não só no Brasil, como no mundo. Base de uma infinidade de equipamentos e facilidades como gerador de força motriz, o parque de motores elétricos é responsável pelo consumo de um terço de toda a energia ofertada no país " [Editado] (Garcia, 2003). O motor elétrico é o responsável por converter a energia elétrica que chega em nossas casas, empresas, indústrias, etc. em uma forma de energia mecânica capaz de gerar trabalho, onde será transmitido para mover equipamentos ou substituir trabalho humano. Hoje em dia, o motor elétrico faz parte cotidiano da sociedade estando nos mais diversos equipamentos, desde os mais simples, como os liquidificadores, até os maiores, como elevadores, etc. E é também parte fundamental da automação industrial.
O motor assíncrono (ou de indução) trifásico é uma máquina que transforma energia elétrica em energia predominantemente mecânica. É o motor elétrico mais amplamente utilizado nas instalações industriais para acionamento de diversos tipos de equipamentos, como, por exemplo, bombas hidráulicas, ventiladores, compressores, centrífugas, talhas e pontes rolantes. Isto ocorre pelo fato de o motor de indução ser mais barato, mais fácil de instalar e operar, e proporcionar menos problemas de manutenção que os demais tipos de motores. Essas vantagens são consequências de sua construção mais simples, que dispensa alguns componentes como escovas e comutador. Este é o caso do rotor em "gaiola" que não precisa ser energizado diretamente pela rede externa. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS Como qualquer motor elétrico, o motor de indução trifásico possui duas partes principais: o estator e o rotor. O estator é composto de carcaça, núcleo, enrolamento de campo e detalhes mecânicos. O rotor, por sua vez, possui eixo, núcleo, condutores curto-cicuitados entre si (rotor gaiola) e outros detalhes mecânicos. O núcleo de material ferromagnético do estator é constituído por um conjunto de lâminas ou chapas de aço justapostas. Essas chapas têm alta permeabilidade magnética (baixa relutância) e o formato de uma coroa circular onde, no diâmetro interno, são executados entalhes ou ranhuras equidistantes que, no conjunto, irão constituir os "canais" onde se alojarão os condutores dos enrolamentos de campo. As lâminas são fixadas à carcaça após cuidadosa compressão. A carcaça tem a finalidade puramente mecânica de suporte. O enrolamento de campo do estator é feito mais frequentemente com cobre esmaltado. O alumínio é pouco usado neste componente. As bobinas são enroladas e posteriormente colocadas nos canais ou ranhuras. Após a colocação de todas as bobinas, são feitas as ligações internas entre elas e ligados os fios que constituirão os terminais externos. Nas bobinas deve-se destacar que a parte ativa é aquela que está no interior do núcleo. O rotor, tal como o estator, é constituído por um conjunto de lâminas de material ferromagnético. As lâminas são circulares com uma série de canais equidistantes situados perto da circunferência externa. O conjunto de lâminas ou chapas é mantido comprimido por meio de anéis e é fixado ao eixo por meio de uma chaveta. Tanto o núcleo do rotor como o do estator são feitos de chapas, ou seja, não são peças inteiriças, com o objetivo de diminuir a perda por correntes parasitas (correntes de Foucault). Quanto ao enrolamento do rotor, existem dois tipos principais que dão origem ao "rotor em gaiola" (tipo mais comum) e ao "rotor bobinado". No rotor em gaiola, alojam-se, nos canais, barras de cobre ou alumínio que são postas em curto-circuito nas duas extremidades. No rotor bobinado empregam-se bobinas, instaladas de forma adequada nos canais do núcleo, que são ligadas aos terminais externos por meio de anéis e escovas de grafite. Os motores de indução com rotor bobinado são empregados em algumas aplicações especiais. Além dos componentes já citados neste texto, o motor de indução apresenta ainda alguns outros, aos quais podemos dar o título de detalhes mecânicos. Como exemplo podemos citar as tampas laterais, os rolamentos e os ventiladores. PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO A ligação do motor de indução à rede externa é feita energizando-se diretamente os terminais dos enrolamentos do estator. Não há ligação elétrica direta entre o rotor e a rede. A aplicação de correntes alternadas trifásicas senoidais, defasadas de 120 o elétricos entre si, aos enrolamentos de campo do estator, defasados de 120 o geométricos entre si, produzem como resultado um campo magnético girante. A combinação entre as correntes trifásicas e a forma construtiva dos enrolamentos de campo é que proporciona a produção desse campo, que gira com uma velocidade denominada "síncrona", que pode ser calculada pela equação: 120. f N s = p onde:
Sempre que uma corrente elétrica percorre um condutor, um campo magnético é gerado ao redor do mesmo. Os princípios do magnetismo são uma parte importante da eletricidade, pois além dos motores, eletroímãs são utilizados em vários componentes elétricos.
Denomina-se energia eólica a energia cinética contida nas massas de ar em movimento (vento). Seu aproveitamento ocorre por meio da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas, também denominadas aerogeradores, para a geração de eletricidade, ou cataventos (e moinhos), para trabalhos mecânicos como bombeamento d'água.
Impresso por Je erson, CPF 139.934.237-12 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 09/05/2020 21:07:40 11 A exposição prolongada aos níveis de poluição atuais pode promover, segundo Braga (2002): inflamações nas vias aéreas; danos no DNA, causando tumores; aumento de doenças e mortalidade devido a doenças respiratórias e cardiovasculares. Segundo o Relatório de Emissões Veiculares da CETESB () a frota 2013 motorizada do Estado de São Paulo é de aproximadamente 14,8 milhões de automóveis emitindo monóxido de carbono (CO), óxido de nitrogênio (NOx), hidrocarbonetos (HC), óxido de enxofre (SOx) e materiais particulados (MP). O monóxido de carbono (CO) é uma substância sem cheiro, gosto ou cor, atua no sangue reduzindo a oxigenação. O oxido de nitrogênio (NOx) formado pela combinação de nitrogênio e oxigênio em razão da alta temperatura da câmara de combustão, tem fundamental participação na formação de dióxido de ni trogêni o. Os hidrocarbonetos (HC) são parcelas de combustíveis não queimados eliminados pelo motor, reagindo com a atmosfera e formando os "smog" fotoquímicos. A fuligem ou material particulado (MP), são pequenos materiais sólidos liberados e suspensos na atmosfera que podem penetrar na defesa do organismo e atingir os alvéolos pulmonares causando uma serie de complicações (CETESB, 2013). Na cidade de São Paulo, 90% da poluição atmosférica é advinda dos automóveis ou outros meios de transporte. A substituição dos veículos com motores térmicos para os motores elétricos, possui grande potencial em reduzir a poluição nas grandes cidades, pois, a transformação da energia elétrica em energia mecânica não gera emissões toxicas gasosas (ESTEVES et al., 2004). 3.1 QUESTÕES AMBIENTAIS Mais que um bem material, os carros tornaram-se ferramentas. Com uma frota estimada em 53.157.645-(DENATRAN, 2018). Todos os Brasileiros sonham em ter seu próprio automóvel, sendo assim cresce na mesma proporção às preocupações com o futuro e o meio ambiente, e o tipo de combustível a ser utilizado para o funcionamento desses veículos. Conforme a tabela 1 fornecida pelo Ministério do Meio Ambiente, Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental, Pag. 34, podemos
ANÁLISE DE CICLOCONVERSOR DE 6 PULSOS TRIFÁSICO/MONOFÁSICO, 2023
Giovana Perazzolo Menato (BI3008398), Isadora Disposti Bueno dos Santos (BI3008487) e Vinicius de Souza Santos (BI3008061)
2016
Muitas vezes para alunos, o estudo da teoria apenas por meio de referências bibliográficas não se torna suficiente para a sua correta absorção. Para o domínio das teorias que envolvem os motores, torna-se necessária a fabricação de um motor, para que, além do princípio estimulante gerado para este aprendizado, fique mais claro quais são os processos termodinâmicos envolvidos, como é a mecânica de funcionamento, por exemplo. A oportunidade de desenvolver um motor Stirling tipo gama didático (por meio da aplicação de uma metodologia de projeto adequada) com menores custos de fabricação e melhor desempenho se encaixa nas justificativas antes descritas. Logo, o objetivo do presente trabalho visou reprojetar um modelo de motor Stirling tipo gama, sendo aplicadas ferramentas de gestão de projeto (como levantamento do estado da arte, mapeamento "AS IS" e estudos de viabilidade), permitindo, ao final, a construção e o funcionamento de um motor com um custo de fabricação 10% inferior e relação potência-peso 60% superior ao modelo reprojetado.
Um motor elétrico é uma máquina capaz de transformar energia elétrica em energia mecânica, utilizando normalmente o princípio da reação entre dois campos magnéticos.
APRESENTAÇÃO apostila "Comandos Elétricos" tem como objetivo dar subsídios teóricos para o curso de comandos elétricos provido pelo site: www.buzzero.com , do autor Robson Dias Ramalho.
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A referida disciplina tem como objetivos principais, fornecer os conhecimentos básicos necessários para os projetos de circuitos elétricos para o acionamento de máquinas elétricas. Conhecer e dimensionar os principais dispositivos de comando e proteção utilizados nos circuitos de comandos elétricos. Ler e interpretar os circuitos de comandos elétricos de máquinas elétricas e conhecer os principais métodos eletrônicos de acionamento de máquinas elétricas.
Automóveis híbridos e elétricos estão longe de ser uma novidade no mercado. Nos primórdios da indústria automobilística, foram fortes concorrentes do automóvel convencional, mas perderam a corrida e por mais de 80 anos foram uma mera nota de rodapé na história do automóvel.
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