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2012, Revista Do Instituto De Estudos Brasileiros
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Resumo Este artigo objetiva apresentar O movimento modernista como memórias de Mário de Andrade, levando em consideração tanto a narrativa de experiências pessoais desse autor como gênero discursivo quanto as questões levantadas sobre sua obra por suas memórias.
ENTRE-LUGAR, 2017
Esse artigo é parte do tema de pesquisa da dissertação de mestrado. A paisagem urbana da cidade de São Paulo: uma poética da garoa sob o olhar de Mário de Andrade. O desabrochar da estética Modernista em Mário de Andrade, sublinha um período marcado pelo movimento de renovação estética literária e artística no Brasil, que instaura e coroa a arte e a literatura, com profundas modificações atreladas aos organismos sociais e políticos no país. Mário de Andrade, o poeta modernista, arlequinal e lírico, engajado nas vanguardas europeias através da literatura e, junto a outros importantes nomes de veios artísticos, inaugura a revolução na arte do Brasil com a Semana de Arte Moderna em fevereiro de 1922, na cidade de São Paulo. Esta pesquisa debruça-se nos estudos da representação da cidade de São Paulo no viés poético e geográfico, quando correlaciona a vida e morte do poeta ao processo de urbanização da cidade de São Paulo. Esse contexto é revelado através dos poemas que perpetuam o amor...
FronteiraZ. Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Literatura e Crítica Literária
Este artigo objetiva enfatizar aspectos do projeto literário de Mário de Andrade (1893-1945), as discussões relativas às tensões entre cosmovisões divergentes e a construção de identidades ficcionais no contexto do Modernismo brasileiro, que serão evidenciados por meio da análise da crônica jornalística “Arte em S. Paulo – II”, publicada no Diário Nacional em 13/11/1927. Destacam-se, no texto, elementos etnográficos e identitários que revelam a visão de mundo do escritor, seu humor crítico que expõe, por meio da construção do personagem da narrativa, as tensões entre o passado e o ideário modernista, polarizadas nas figuras dos escultores Melani (personagem ficcional e passadista) e Victor Brecheret (1894-1955), escultor que teve bastante prestígio entre os modernistas e que é apresentado na crônica como uma espécie de síntese do espírito de modernidade do grupo de 1922 em contraposição à arte passadista, no dizer de Mário de Andrade, carente de “inspiração mais inquieta”.
2000
Se considerarmos todas as quatro seções da obra, teríamos trinta e cinco publicações, às quais acrescentaríamos mais uma, o Correio Musical Brasileiro (1921), que é citado somente porque traz a reprodução da célebre biografia de Carlos Gomes, escrita por Guimarães Júnior (p. 142), perfazendo o total de trinta e seis publicações. A obra de Vicente Salles é complementar à de Luiz Heitor, o que é natural por tratar-se de obra posterior. Entretanto sua subdivisão é diferente, compreendendo apenas duas seções que separam, entre si, as publicações convencionais e as poliantéias. 7 Na primeira seção, sempre considerando o período estudado, há oito publicações que não fazem parte do livro de Luiz Heitor e na seção das poliantéias, mais dez, perfazendo o total de dezoito publicações adicionais. Porém deve-se considerar que quatro publicações, já contadas no livro de Luiz Heitor, estão reunidas em uma única poliantéia, que se encontra entre as dezoito publicações adicionais de Vicente Salles, a Revista do Grêmio Literário da Bahia (1903). Considerando que esta poliantéia deverá ser estudada como uma só publicação, reduz-se o número final a quatro unidades. Somando-se as obras mencionadas por Luiz Heitor e Vicente Salles, chega-se a cinqüenta publicações que constituem, a princípio, o universo desta pesquisa. 8 A procedência das publicações é vária: a maioria origina-se do Rio de Janeiro e São Paulo, mas também do Pará, estado que acolheu Carlos Gomes, ao final de sua vida; em menor número, alguns estados do Nordeste (BA, PE, RN, CE) e até Portugal e Uruguai.
2016
Revista Landa, v. 4, n. 2 (2016)Partindo dos princípios estéticos estabelecidos no “Prefácio Interessantíssimo” à Pauliceia desvairada, de Mário de Andrade (1893- 1945), este artigo levanta indícios sobre possíveis relações estéticoliterárias do poeta modernista com o surrealismo de tradição francesa. Tudo indica, porém, que esta opção estilística, de viés experimentalista, não alcançou desdobramentos nas obras seguintes – Losango Cáqui (1926), Clã do Jabuti (1927) e Remate de Males (1930) – cujo tom meditativo contrasta com as imagens delirantes de Pauliceia desvairada. Neste artigo, procuramos entender como essas duas inflexões iluminam o universo poético de um dos fundadores de nosso modernismo
Claro me parece que ao tentar agradecer às pessoas que colaboraram para a realização desta pesquisa, corro o risco de esquecer-me de mencionar alguns nomes. No entanto, injustiça maior seria não o fazer, em virtude do grande estímulo que recebi de amigos e colegas nestes últimos anos. Muitas despedidas marcaram a trajetória deste estudo. Todas elas, entretanto, trouxeram ao seu desenvolvimento um valor inestimável. Devo agradecer, em primeiro lugar, a minha amada mãe, Maria Blandina Alves Pinto Guimarães, cuja presença física me foi retirada um dia após a defesa desta tese. Jamais caberiam nessas páginas o imenso amor e a gratidão que sempre terei por essa mulher simples e batalhadora que se foi tão cedo. A ela, devo a vida, as melhores memórias e tudo o que sou. Agradeço também ao meu querido pai, Adalberto Rodrigues Guimarães, que partiu durante a escrita da qualificação, mas que em espírito e em lembrança me animou para que eu conseguisse finalizar essa travessia. Agradeço hoje e sempre a esse homem que mesmo tendo cursado apenas os primeiros anos da alfabetização dedicou toda a sua vida curta ao trabalho difícil nas estradas deste país, num esforço constante para que meus irmãos e eu pudéssemos ter estudo e dignidade. Agradeço infinitamente ao meu saudoso pai e a minha amada mãe, sujeitos para quem as oportunidades sempre foram escassas, de quem me orgulharei sempre pela simplicidade e honestidade. Agradeço à minha avó, Geralda Rodrigues da Silva; à minha-dindinha‖ Maria, ao meu-dindinho‖ João e ao meu querido avô-Satú‖, parentes amados que também partiram desse plano durante a escrita deste trabalho ou logo após sua defesa. Agradeço ao amigo e estudioso dedicado André Felipe Vieira Colares, cuja despedida se deu cedo demais. Agradeço aos incontáveis pesquisadores e estudiosos que se dedicaram nas últimas décadas ao esclarecimento da história do modernismo brasileiro e à obra de Mário de Andrade. Agradeço a minha orientadora, Prof.ª Dr.ª Maria Augusta Bernardes Fonseca, pela orientação séria, segura e constante, realizada com muita confiança e respeito pelo meu texto. Minha eterna gratidão pela orientação estimulante e por entender os inúmeros momentos difíceis que se apresentaram a mim neste percurso. Sou grato a Telê Porto Ancona Lopez pelas valiosas contribuições ao longo da pesquisa e pelo carinho com que sempre me recebeu. Agradeço também à Prof.ª Dr.ª Telma Borges da Silva, que me orientou no mestrado e me fez acreditar que eu poderia ser um bom profissional, agradeço eternamente porque foi a grande responsável pela escolha do tema.
2014
Agradeço primeiramente ao meu orientador, professor José Newton Coelho Meneses, pela confiança, por me deixar livre para trilhar meus próprios caminhos, pela atitude prestativa e pela compreensão. Ao grupo de pesquisa Elementos Materiais da Cultura e Patrimônio por me proporcionar situações de debate e aprendizado intenso. Às professoras Kátia Gerab Baggio e Maria Eliza Linhares Borges pelos apontamentos no momento da qualificação. Suas sugestões viabilizaram o desenvolvimento desse trabalho de forma significativa. Agradeço, ainda, as indicações de leitura feitas pela professora Kátia nos momentos posteriores à qualificação. À minha mãe, que me apoiou da melhor maneira possível durante essa longa jornada. Obrigada por suportar de forma generosa minha ausência de mim mesma. Seu apoio foi essencial. Ao Lucas, por me incentivar a continuar e por aguardar o fim dessa estrada, que agora nos permite almejar novos horizontes. À Roberta Maia Gresta, minha amiga irmã. Obrigada por me escolher e não me deixar perdida "sem sua cabeleira pelo mundo sombrio de todos os caminhos". À Isabel Cristina Leite, pelo carinho, companhia e cuidados constantes principalmente nos momentos finais da escrita. Sem seu incentivo certamente seria muito mais penoso. Obrigada, às duas, por me ajudarem a retomar o rumo nos momentos em que me perdi. Obrigada por me mostrarem que as coisas não são assim tão sérias, por acompanharem meus devaneios, pelo colo, pela vigília, pela alegria rasgada que me proporcionam. À Maria Clara, minha companheira na graduação, no mestrado, nas seleções, na docência no Pronatec, nos estudos, na caminhada. Obrigada pelas leituras, pelas críticas, pelo apoio e pelas palavras de incentivo. Aos demais colegas do Programa de Pós Graduação em História da UFMG-Raul Amaro Lanari, Gabriel da Costa Ávila, Warley Alves Gomes e Ana Marília Carneiro-pela grata convivência. Menção especial a Mariana de Moraes Silveira, em quem encontrei uma amiga atenciosa, um exemplo e com quem pude compartilhar momentos memoráveis e especiais. À Mariana Armond Dias Paes e Jeferson Mariano Silva pelo apoio e estímulo nos momentos iniciais. Aos amigos Fernando Lucas Figueiredo, Joice Marise, Cristina Patrus e Leonardo Barçante por cada abraço, pelos silêncios, pela rica troca, pela cumplicidade, por me enxergarem. À Amanda Martins e Daniel Diniz, que nos momentos finais representaram um ponto de apoio, me acolhendo e não me deixando me perder em meio às minhas inseguranças. À Marília Martins, por cuidar de mim com um carinho transcendente. Aos einsteins-Tiago Sgarbi, Gustavo Machado, Luisa Godoy, Francisco Cereno e Guilherme Sá-pela amizade, por formarmos uma família. Vocês são lindos, inteligentes, diversos, amorosos, me complementam e me fortalecem.
Trans/Form/Ação, 1995
Entre os anos de 1934 e 1942, Mário de Andrade escreveu o conto "Primeiro de Maio", publicado no livro póstumo Contos Novos. A leitura aqui apresentada, ao mesmo tempo em que propõe uma data para a ação, procura rememorar alguns aspectos da história das lutas da classe trabalhadora, vinculados a esse dia e suscitados pelos achados literários do conto.
2009
Em 2008, a obra Macunaima completou 80 anos de publicacao, o que motivou a producao de textos em comemoracao a data e a importância desse livro em algumas universidades brasileiras. Este artigo apresenta algumas consideracoes acerca de um dos elementos fortes dessa rapsodia – a preguica. Mario de Andrade propoe a nocao de ocio produtivo na figura do “heroi sem nenhum carater” e em seu estudo particular sobre a preguica criativa, o artigo “A Divina Preguica”. Alem do artigo e do livro, tambem a poesia marioandradina incorpora a concepcao estetica da preguica.
2019
This essay investigates the connection between Cinema Novo and Modernism. Decisive for the formation of modern Brazilian cinema, the revival of the avant-garde literary legacy in the 1960s took place on multiple fronts: in formal experimentation, linked to the common desire for updating; in the adoption of a nationalist and anticolonialist ideology; in the artists’ involvement with popular culture and political struggle; in the critical interpretations regarding the country and the dramas rooted in Brazilian history. The reflection focuses on Joaquim Pedro de Andrade, director who carried out, from the beginning to the end of his work, a continuous exploration of the modernist characters, environment, ideas and concerns. Instead of the realist literature of 1930, which was so important to Cinema Novo in its first phase, what inspired the film production of Joaquim Pedro was the transgressive and parodist attitude, and the mythical, utopian (but, paradoxically, pessimistic) views of ...
2017
Resumo: Desde os últimos decênios do século XX, ficções das mais diversas surgiram tendo como personagens e narradores alguns escritores 'reais' e até considerados cânones pela crítica cultural e literária. A proposta desta comunicação é apresentar uma leitura do conto 'Caíram as fichas', do livro Histórias mal contadas (2005), de Silviano Santiago, que foca o escritor Mário de Andrade na elaboração da conferência O movimento modernista, ocorrida no Rio de Janeiro, em 1942, que se tornaria, segundo o poeta paulistano, o "balanço histórico do modernismo". Objetivou-se, neste trabalho, analisar a elaboração narrativa empreendida pelo autor contemporâneo, ressaltando os efeitos provocados pela mescla entre elementos historiográficos e ficcionais. Ancorado em estudos teóricos e críticos sobre a ficção histórica contemporânea brasileira (Weinhardt, 2011; Esteves, 2010) e sobre a metaficção historiográfica , o questionamento central é verificar em que medida esse tipo de narrativa ficcional produz reflexão relevante acerca da revisitação de um escritor da literatura brasileira de outrora, sobretudo na ênfase da sua relação de intelectual com a política e com as ideias culturais do seu tempo.
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Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 2012
Congresso Intercontinental Modernismo Brasileiro, 2022
Estudos Avançados, 2017
Mediações - Revista de Ciências Sociais, 2005
Ars Historica, 2015
XIX SEMANA DE HISTÓRIA DA UFG, 2020
Ciencia E Cultura, 2009
AS TRÊS FACES DO MODERNISMO EM MÁRIO DE ANDRADE – O “ESCREVER BRASILEIRO”, A NARRAÇÃO E A CULTURA ALEMÃ EM AMAR, VERBO INTRANSITIVO, 2010
ContraCorrente: Revista do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, 2017
Revista DAPesquisa, 2009
MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944, 2016
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, 2013
Revista Brasileira de Música, 2011