Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
16 pages
1 file
1º Capítulo -A grande convocação do Andarilho Celeste O Andarilho Celeste, o grande buscador, o porteiro dos deuses, estava caminhar pelo mundo, novamente, em busca do Dao, sem encontrá-lo. Na verdade, sua alcunha de peregrino foi conquistada graças aos inúmeros esforços que ele fez em tentar descobrir -no entanto, sem nunca conseguir -alcançar o Dao. Sua vida tem se estendido de tal modo que é impossível saber ao certo sua idade, e costuma-se dizer que ele recebeu este dom da natureza para que pudesse, simplesmente, conquistar o Caminho; outros dizem que sua propensão natural para buscar a via lhe esticou os anos. A questão, de fato, é que o Andarilho Celeste adquiriu vários poderes ao longo das décadas -ou séculos? -, e um deles é o de conseguir se comunicar com os animais.
Verdejar ante a ruína: escritos para cultivar novos mundos, 2021
Capítulo do livro eletrônico "Verdejar ante a ruína: escritos para cultivar novos mundos" orgs. Anai Graciela Vera Britos, Bianca Barbosa Chizzolini, Rafaela Coelho de Moraes Pitombo. São Paulo : Anai Graciela Vera Britos, 2021.
1 Amai a justiça, vós que governais a terra; pensai corretamente sobre o Senhor e com integridade de coração procurai-o.
A obra é resultado de pesquisas de professores e pós-graduandos de diferentes universidades brasileiras. Trata-se de uma coletânea de textos que contempla distintos temas, tendo como fio condutor o Cerrado. Acredita-se, nessa perspectiva, que a pluralidade de nuances e olhares geográficos sobre tal bioma pode contribuir para novos debates sobre a sociedade, o espaço e o tempo no Brasil Central.
Estudos Avançados, 2024
Na Amazônia, a espoliação territorial dos povos indígenas, quilombolas e povos e comunidades tradicionais tem se efetivado a partir da negação sistemática de sua presença. Contudo, na década de 1980 a Aliança dos Povos da Floresta mobiliza povos indígenas e seringueiros sindicalizados a assumir uma identidade política comum frente ao avanço da sociedade industrial. Esse movimento concebe alternativas concretas para garantir a conservação ambiental e direitos coletivos ao território. A partir de trabalhos realizados no Médio/Alto Tapajós e na Terra do Meio, Pará, propomos uma arqueologia direcionada para abarcar os múltiplos passados de grupos sociais que tradicionalmente ocupam suas terras e que possa ser instrumentalizada para contribuir como suas lutas por reconhecimento. Afinal, são os Povos da Floresta os principais protagonistas da resistência ao Antropoceno.
Comentário Versículo por versículo Bíblia consultada BKJ 1611-Com estudos Holman e vários comentaristas conforme Bibliografia. Maurício Saramago-Teólogo INTRODUÇÃO O título hebraico é Qohelet, que o autor do livro se aplica a si mesmo (Ec1:12). "Eu, Qohelet, fui rei sobre Israel". Significa alguém que reúne ou Convocador de reunião, e um Pregador de tal reunião. O propósito do Eclesiastes é demonstrar a vaidade de todas as ocupações meramente humanas, quando se faz delas a principal finalidade, em contraste com a verdadeira bem-aventurança da verdadeira sabedoria, ou seja, a religião. A imortalidade da alma menciona-se incidentalmente, como subsidiária ao propósito principal. A lei de Moisés pressupunha essa verdade, e tirou suas sanções de recompensa e de retribuição de acordo com a teocracia, que estava sob uma providência especial de Deus como Rei temporário de Israel, da vida presente, em lugar da futura. A Bíblia nunca hesita em confrontar verdades dolorosas e questões difíceis. O Livro de Eclesiastes enfrenta o problema de como podemos encontrar significado na vida à luz da natureza aparentemente inútil de tudo. O Livro não permite que o leitor fuja com respostas superficiais. Também não dá respostas a este problema nos confrontando com chavões vazios, pelo contrário, seu lema é "Tudo é vaidade". No entanto, ao nos forçar a encarar a inutilidade da existência humana, Eclesiastes nos guia a uma vida livre de propósitos vazios e justificativas enganosas. Eclesiastes é o registro da luta mental de uma alma que busca satisfação sem Deus. Se escrito por Salomão no tempo do seu declínio religioso ou quase no fim deste, constituir-se-ia o mais valioso comentário sobre a história inspirada. O livro mostra a experiencia do desgoverno. Um escritor mais antigo não pode escrever no estilo um dos mais tardio embora o mais tardio possa imitar o mais antigo Qualquer estudioso do Velho Testamento precisa começar com o texto massorético; entretanto, devido aos inevitáveis erros dos
Cultura, sociedade e memória: Manifestações e influência na atualidade, 2021
Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).
2020
Os artigos que compõem este livro ecoam a memória ancestral de que as paisagens onde a biodiversidade do Cerrado vibra não são representações de uma natureza intocada, mas sim patrimônios históricos e socioculturais, fruto da convivência e cuidado dos povos com o Cerrado. Ao mesmo tempo, os relatos e análises mostram que esses saberes tradicionais vão se transformando, sendo desenvolvidos e continuamente testados, adaptados e reinventados por meio do manejo consciente das paisagens, ao longo de inúmeras gerações, e por isso mesmo são resilientes, diversos e apropriados a cada lugar. Essa conexão entre tradição e inovação — em meio a uma profunda crise ecológica mundial e mesmo após décadas de devastação do Cerrado pelo agronegócio monocultural — está entre os maiores legados dos povos do Cerrado, partilhando horizontes de vida, agora, e para o futuro.
Caderno de Letras
O livro de Afonso Cruz é uma reflexão sobre o acto de ler, a prática da leitura e a relação que o leitor estabelece com os livros. O autor recorre a pensamentos de Plutarco, Montaigne, Kafka, Lewis Carroll, Rainer Maria Rilke, Milan Kundera, entre outros, sobre o tema, guia para o desenvolvimento do seu texto. A questão que coloca é: a leitura é uma virtude ou um vício? O livro abre com uma citação de Christian Bobin: «Não há nenhuma diferença entre a leitura e a escrita. Quem lê é autor daquilo que lê.». Esta ideia remete para uma co-criação ou, mesmo, uma re-criação do texto que um autor publica, com a necessidade da intervenção de um leitor, um chamamento, um apelo à sua dádiva de vida, para que o texto vivo ganhe dos seus geradores (autor e leitor) o sentido, um sentido. Há uma transformação, uma metamorfose, num processo de silêncio e de recolhimento, não só pela leitura, mas, também, a partir do acto de criação, de escrita, como se o texto prendesse em si, primeiro, o autor que o cria e, em seguida, buscasse sedento o leitor que o saciasse. Afonso Cruz relata um episódio (pp. 24-25) de um amigo que visita o escritor francês Balzac e encontra-o numa emoção extrema, com a morte de uma duquesa. O amigo não reconhece, na sociedade francesa, essa senhora por tal nome. A verdade é que o escritor acabara de «matar» a personagem no livro que estava a escrever e, ele próprio duplamente autor e leitor do texto, não controlou a tristeza provocada pela sua criação. Resenha: O vício dos livros Guerreiro, E.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Editora Artemis eBooks, 2022
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, 2015
Vidas Antigas. Ensaios Biográficos da Antiguidade, 2019