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Filosofia e Educação
O presente trabalho tem por objetivo investigar como o movimento Cidades Educadoras pode contribuir para a educação em humanidades, a qual vem sendo, a cada reforma educacional, mais escamoteada. Pretende-se demonstrar a possibilidade da educação em humanidades nos espaços não formais e informais de ensino, como é o caso da cidade. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica na qual serão abordados, na primeira parte o conceito de cidade e democracia. Posteriormente, apresenta-se uma análise da importância da educação em humanidades no contexto democrático. E, por fim, identifica-se as contribuições do movimento Cidades Educadoras para a educação em humanidades, concluindo.
Cadernos de Geografia
A elaboração desse artigo possibilitou refletir sobre os novos olhares e os novos caminhos das Cidades Educadoras no atual cenário mundial. Para tanto se valeu de informações postas pelos referenciais da Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE), além de apresentar uma breve reflexão sobre as intenções da Carta das Cidades Educadoras e de pesquisadores que se debruçaram sobre o tema. Os resultados obtidos dessa reflexão, revelaram que um dos desafios da Cidade Educadora, está em equilibrar e harmonizar a identidade cultural da comunidade que a constitui, sem colocar em risco a construção do que é comum a todos, visando consolidar uma cidadania democrática e pacífica, tendo a educação como promotora da convivência, da formação de valores éticos, das práticas de cidadania e de direitos humanos, em prol do reconhecimento pela singularidade.
Cadernos do Aplicação, 2010
O texto aborda uma reflexão de uma concepção de educação, onde os limites tradicionais da educação escolar são questionados e se aponta uma possível superação do ensino restrito aos espaços escolares. Novos personagens educativos seriam os diversos indivíduos espalhados pela cidade, organizados em espaços como associações de bairro, clubes esportivos, igrejas e templos,organizações não-governamentais, todas as entidades dispostas a um novo enfoque para o ensino-aprendizagem.Propõe-se uma nova concepção de cidade onde o papel da administração assuma o caráter organizador e estruturador de políticas e ações educativas, de maneira integrada nas diversas esferas de atendimento aos cidadãos, interligando secretarias, fundações, departamentos e outras divisões numa nova conectividade de acesso ao poder público.
Revista da Faculdade de Educação, 2004
Profissionais da Educação RESENHA CARRANO, Paulo César Rodrigues. Juventudes e cidades educadoras. Rio de Janeiro: Vozes, 2003. JUVENTUDES E CIDADES EDUCADORAS Maricelia Padilha da Costa A noção de Educação amplia-se para o conjunto das práticas sociais; isto significa o reconhecimento da multiplicidade de fatores que concorreram para a formação das identidades que se configuram nos sujeitos e nos processos sociais construídos historicamente. Nesse sentido, a perspectiva da educação se estende para além dos horizontes estritamente pedagógicos.
2021
O Funchal é membro da Rede Internacional de Cidades Educadoras desde 2014 e, como tal, tem apostado na educação numa vertente não formal e informal, como ferramenta de transformação social. Neste âmbito, têm sido desenvolvidos programas direcionados a crianças, jovens e adultos, por forma a promover uma educação integral, inclusiva e ao longo da vida, nas mais diversas áreas, nomeadamente ambiente, património natural e construído, literacia financeira, proteção civil, igualdade de género, leitura e alimentação saudável, estando estes alinhados com alguns dos objetivos do desenvolvimento sustentável.
2009
A UIED é financiada pela Fundação de Ciência e Tecnologia -Ministério da Ciência e do Ensino Superior.
Linha Mestra, 2021
Uma pequena matilha atravessa a cidade deCuritiba e é por ela atravessada. Experiência de escrita que cartografa o processo de criação do espetáculo Cabaret Macchina, do coletivo Selvática Ações Artísticas. Escrita atenta aos movimentos e deslocamentos artísticos pela e com a cidade. O que podem artistas nas praças públicas? Esboçam-se pistas a propósito de processos de criação, seus trajetos, encontros, acasos e ocasiões. Disponibilidade para os encontros com humanos e não-humanos. Ilimitados modos de criar conexões, caosmose (GUATTARI, 1992). No vai-e-vem das cidades passam corpos radicalmente acordados. Traça-se uma cartografia (ROLNIK, 2018), envolvendo gestos de criação pela e com a cidade, nos efeitos dos encontros dos corpos, entre devires da arte edevires da educação.Desenha-se uma trama aracniana: saberes do corpo, fazer-se rede, movida pelos efeitos de tais encontros. Desenham caminhos e modos de fazer, estratégias para agir. Como fazer? Agir. Experimentar. Errar. Traçar é agir. (DELIGNY, 2015).
Revista Eletrônica Debates em Educação Científica e Tecnológica
O texto discute as relações entre escola, cidade, educação e cidadania, com vistas a contribuir com a prática pedagógica em espaços não formais e com a formação do educador. Para refletir sobre essa temática, norteia-se pelas seguintes questões: Que estratégias podem ser pensadas para que a Cidade contribua com reflexões e com a transformação da realidade? Como pode a Cidade contribuir com o processo humanizador dos sujeitos? Quais são os caminhos para construirmos uma escola cidadã em diálogo com uma cidade educativa? Diante dos desafios enunciados, utiliza como metodologia a pesquisa bibliográfica, tendo em vista que analisa leis, artigos e livros que versam sobre o assunto. Trata-se, portanto, de um estudo teórico que visa colaborar com as discussões relacionadas com a cidade e com o seu potencial educativo a partir de referenciais teóricos que dialogam com a pedagogia progressista.
Dialogia
O presente estudo tem como objetivo analisar e defender a proposta de uma aprendizagem que coloca a cidade como perspectiva que perpassa o currículo, inserindo-se no contexto de formação inicial e continuada de professores e na prática do uso dos espaços formais, não formais e informais de educação. A metodologia constitui-se de revisão sistemática de literatura, coleta e análise de dados extraídos da base de dados SciELO e Google Acadêmico, bem como do trabalho de campo realizado com professores e alunos dos anos finais do ensino fundamental de uma escola na cidade de Apiaí/SP. Os resultados mostram que a Cidade Educadora é uma proposta pedagógica capaz de promover a aprendizagem significativa, ao passo que oportuniza aos professores e estudantes planejarem projetos interdisciplinares, aplicá-los e aprender com eles, pois o território da aprendizagem emerge e conecta a comunidade escolar e a cidade, contribuindo para o senso de pertença ao território.
Cidadania está relacionada à conquista de direitos civis, políticos e sociais. A educação, por sua vez, tem como função primordial socializar os indivíduos, incutindo normas e valores. No entanto, ambos os processos viraram sinônimos de produtividade, deslocando os seus significados originais. Ademais, a educação tem sido considerada a única responsável pela conquista de uma sociedade justa e igualitária. A presente reflexão teórica aborda a contribuição da educação para a conquista da cidadania, embora apenas a educação não seja capaz de resolver a desigualdade social.
A relação entre a cultura e a economia tem constituído um campo fértil de discussão na academia e na sociedade. Deixem-me refletir brevemente sobre três factos: O lugar da cultura, o Desenvolvimento Sustentável e a Oportunidade Urbana. A última Convenção da Unesco, aprovada em 2005, com o titulo “Convenção para a Promoção e Proteção da Diversidade das Expressões Culturais” estabelece no seu artigo 13º a necessidade da “integração da cultura nas suas políticas de desenvolvimento sustentável”. Contudo, em 2015, a Assembleia das Nações Unidas, aprova a nova Agenda dos “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” (ODS), apoiada nos três pilares da economia, sociedade e ambiente. O lugar da cultura, por muitos defendido como o quarto pilar do Desenvolvimento Sustentável, ficou menorizado. Por outro lado, todos sabemos que o futuro da humanidade passa em grande medida pelas cidades. As aglomerações urbanas não só tem crescido exponencialmente, em número e em densidade, como se prevê, que num horizonte de 30 anos venham a albergar cerca de 60 % da população mundial. Estamos perante uma oportunidade e um imperativo de repensarmos as ações e as políticas urbanas. A cidade é um lugar de cultura e certamente não existiram cidades sustentáveis sem uma cultura ativa. Esta intervenção tem como objetivo refletir sobre como a partir das cidades o setor das atividades criativas ligadas à cultura pode contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Defendemos que as cidades educadoras são ou deverão ser também cidades criativas. Afirmar cidades educadoras a parir da criatividade implica trabalhar em dois planos: No plano das ações afirmativas dos direitos culturais; e no plano da consolidação da economia criativa. Será da relação entre a afirmação da cultura e da criação de valor que surgiram oportunidades para a criação de uma boa parte do desenvolvimento sustentável que as cidades educadores deverão realizar.
2020
A justificativa para o desenvolvimento desta investigação fundamenta-se na irrefutável relevância da conceção das Cidades Educadoras, reportando ao entendimento da cidade como território educativo, que pode ser dotada de lugares com capacidade de desenvolvimento e transformação cidadã, com o fomento de políticas públicas educativas e culturais permanentes, que diligencia uma cultura vibrante, e coopera para o aprendizado dos seus habitantes ao longo de toda a vida. Este conceito foi inspirado no movimento das Cidades Educadoras, que teve início em 1990, com o I Congresso Internacional de Cidades Educadoras, realizado em Barcelona, Espanha. Esta investigação distinguiu três cidades de três países membros da Associação Internacional de Cidades Educadoras (AICE), que assumiram o compromisso de reger-se pelos princípios inscritos na Carta das Cidades Educadoras. Suas ações, publicadas no Banco Internacional de Documentos de Cidades Educadoras (BIDCE), corroboram o entendimento da necess...
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação
O embate entre os conceitos de crescimento e desenvolvimento econômico, desenvolvimento sustentável e desenvolvimento humano, associado às políticas públicas de melhorias na oferta de bens e serviços, como universalização do ensino, do acesso à saúde, das melhorias estruturais das cidades (saneamento, urbanização e mobilidade), foram temas que compuseram as agendas dos países na segunda metade do século 20 e início do século 21. Para isso, a construção de cidades educadoras e inteligentes tem sido uma tendência mundial, ainda que pouco implementada, uma vez nela se coaduna os princípios básicos de desenvolvimento e sustentabilidade
Cadernos Cenpec | Nova série, 2006
Dialogia
Este artigo analisa o estado da arte das pesquisas baseadas em estudos de caso reais sobre cidades educadoras. A partir da Revisão Sistemática de Literatura analisaram-se artigos que abordaram o conceito de cidades educadoras em contextos nacionais e internacionais. Os resultados revelaram iniciativas positivas e políticas implementadas pelas cidades para promover a educação, bem como desafios, como a falta de compromisso político de longo prazo e de recursos financeiros, bem como a necessidade de maior integração e abrangência das práticas educativas. Também se destacou a importância da participação cidadã, especialmente de crianças e adolescentes, e do uso de ferramentas digitais. Conclui-se que é fundamental adotar uma abordagem colaborativa, promover uma educação integral e transformadora, fortalecer parcerias, ampliar o foco além das escolas, garantir acessibilidade, monitorar e avaliar resultados, fomentar a pesquisa e compartilhar boas práticas entre as cidades educadoras.
EccoS – Revista Científica
Este dossiê nasce a partir de um conjunto de reflexões e debates sobre experiências de pesquisadores de Universidades do Brasil, Alemanha, Portugal, França e Moçambique, vinculados ao Grupo de Pesquisa em Pedagogia Social e História da Cultura das Universidades Mackenzie, Alanus e Siegen.Seu objetivo é analisar e compreender, pela perspectiva interdisciplinar, as experiências de ocupação e de apropriação dos múltiplos territórios da cidade pelas pessoas e instituições, bem como evidenciar as possíveis formas de humanização dos espaços sociais vinculados a essas experiências.Emergem na cidade, a cada momento, formas artísticas e pedagógicas, a exemplo do grafite, do funk, da arte de rua, da arte urbana, das brincadeiras e jogos, performances e outras manifestações de cultura popular, a par com distintas formas de apropriação de teatros, cinemas e casas de espetáculo e patrimônios culturais. Essa dinâmica se circunscreve nos critérios da utopia de uma cidade justa, livre, solidária, p...
Concilium (Ed. brasileira), 2022
Este estudo de abordagem qualitativa com procedimento do tipo bibliográfico objetiva refletir a relação das Cidades Educadoras e as Escolas como ambientes em conjunto, entendendo desde a concepção até a realidade. Partindo do conceito de cidade educadora, consolidado na década de 1990, em Barcelona, aborda a relação dos espaços urbanos com a escola e como essa relação afeta a população e de que forma a integralização desses espaços podem resultar em um ambiente educacional mais bem aproveitado. A cidade pode ir muito além das finalidades habituais, podemos desenvolver ações com base em questões políticas, sociais e econômicas a fim de preparar cidadãos para e pela cidadania. Por fim, conclui imprimindo o quão importante se faz a defesa e a realização de uma educação cidadã para a mitigação das desigualdades sociais tão presentes no cotidiano e dimensões sociais.
REVISTA INTERSABERES
O presente artigo objetiva estabelecer relações entre os elementos teórico-epistemológicos da Teoria das Representações Sociais (TRS), idealizada por Serge Moscovici, com a concepção de Cidades Educadoras, por meio da análise de narrativas que emergem dos princípios da Carta das Cidades Educadoras. Como aporte teórico utilizamos a TRS, com base em Moscovici (2001, 2015), Jodelet (2001), Doise (2001), entre outros autores; já para o estudo sobre Cidades Educadoras apoiamo-nos em autores como Zitkoski (2005) e Moll (2019), além do texto da Carta das Cidades Educadoras (2020). O caminho metodológico foi traçado a partir da organização da Categorização Hierárquica Descendente (CHD) dos princípios elencados na carta, processado pelo software IRAMUTEQ. Para o presente estudo, optamos por realizar a análise da classe 2, denominada Direito à Educação. O discurso contido no documento destaca as palavras “educador”, “cidade” e “direito”, relacionado à concepção de que a cidade possui um poten...
2016
O Movimento Cidades Educadoras propoe politicas publicas urbanas voltadas ao combate de diferentes formas de desigualdades, tendo como base um conceito humanista de educacao ao longo da vida, por meio de iniciativas educativas formais, nao-formais e informais. A pesquisa foca as acoes dos municipios paulistas membros das Cidades Educadoras em 2012 - Santo Andre, Santos, Sao Bernardo do Campo, Sao Carlos, Sao Paulo, Sorocaba - ao analisa-las frente ao perfil tematico e aos principios do Movimento, principalmente no que diz respeito as formas de inclusao. Os dados revelaram que, no geral, as acoes estao em consonância com o Movimento, entretanto apontam aspectos pouco desenvolvidos - participacao popular, parcerias e formas de inclusao. Quanto aos tipos de inclusao trabalhados por esses municipios observou-se, que estes eram de cunho digital e social. Verificou-se tambem, que ha questoes conceituais e estruturais do Movimento as quais poderiam ser revistas - restricao ao meio urbano, ...
Conjecturas
Pensar a cidade, com a cidade e para a cidade tem se tornado uma tarefa envolvente não apenas para os gestores municipais, mas também para uma série de outros agentes responsáveis por implementar políticas públicas voltadas para a educação, a cidade e seus habitantes. É nesse contexto que emerge a perspectiva da Cidade Educadora. Este trabalho procurar investigar por que tal perspectiva pode ser considerada tanto uma proposta política como pedagógica atraente e transformadora do século XXI. Por meio da análise textual da Carta de Cidades Educadoras e de exemplos de projetos e ações que se articulam como políticas públicas nas Cidades Educadoras tentou-se identificar o que o conteúdo e a práxis em Cidades Educadoras podem revelar acerca dessa perspectiva. A metodologia consiste em análise documental e bibliográfica, além de análise textual por meio da aplicação do software Iramuteq. A partir da análise dos dados, conclui-se que a cidade está no centro de uma formação cidadã, mas para...
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