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2013, DoisPontos
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No Leviathan o poder (power) pode ser entendido em dois sentidos diferentes, cuidadosamente diferenciados em sua versão latina pelo emprego dos termos potentia e potestas para traduzir, a depender do contexto e do tipo de poder em questão, o inglês power. Potentia e potestas, embora sejam tipos de poder de natureza distinta - um, o poder físico que os corpos têm de produzir efeitos uns nos outros; outro, o poder jurídico, do qual resultam efeitos jurídicos como a própria justiça -, estão mutuamente implicados na trama das representações jurídicas. Esse artigo pretende explorar as consequências que se seguem deste conceito ambivalente do poder para se pensar a justiça e o direito natural.
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Revista de Sociologia e Política, 2004
O conceito de secularização adotado pelas teorias do Estado moderno permitiu institucionalizar um Estado laico que alterou a concepção de legitimidade, solapando qualquer possibilidade de reivindicação do poder divino pelos governantes. Hoje, porém, depois do 11 de setembro de 2001, acentuou-se a necessidade de repensar o conceito de secularização, precisamente, à luz do papel que a religião desempenha na política interna e externa dos estados. Este artigo sugere que o conceito de secularização nem sempre foi pensado como separação entre o poder espiritual e o poder temporal. A investigação do Leviatã de Thomas Hobbes, obra apontada por muitos como precursora da teoria do Estado moderno, indica outro sentido para a compreensão do conceito de seculariação.
2014
Este trabalho propoe uma reflexao sobre a origem do poder do Leviata hobbesiano, investigando ate que ponto este poder configura-se sagrado e ate que ponto configura-se profano na obra Leviata e em outras obras de Hobbes. O texto inicia-se com a analise da imagem utilizada por Hobbes para representar o Estado. Hobbes evoca o simbolo religioso Leviata para impor a obediencia aos suditos. O Leviata representa o povo com base no contrato social, um contrato impulsionado pelo medo da morte violenta e que e mantido com base no medo do poder coercitivo do Estado. O monstro Leviata inspira medo e temor, ja que so a razao nao e suficiente para que o povo aceite a soberania absoluta do Leviata. Ao lado da forca positivada do Estado e necessario recorrer a linguagem simbolica para reforcar o seu poder. Entende-se que as influencias teologicas presentes na obra O Leviata servem de fundamento para manter o poder do soberano.
Das diversas espécies de governo à sucessão do poder soberano Resumo: Thomas Hobbes apresenta-nos, no capítulo XIX, da sua obra "Leviathan", as suas considerações sobre as diversas espécies de governo e sobre como deve proceder a sucessão do poder soberano. Começa por nos apresentar as únicas formas de governo possíveis, explicando devidamente o porquê, e esclarecendo que todos os outros nomes que possamos ler ou ouvir sobre outras formas de governo não se tratam na verdade de outras formas de governo e sim das mesmas quando não têm a aprovação dos seus súbditos. De seguida procede a uma análise de comparação da monarquia com as soberanas assembleias e termina com a importância de criar uma eternidade artificial do poder soberano que mantenha a estabilidade e a paz ao longo das gerações. Abstract: Thomas Hobbes presents, in chapter XIX, of his book "Leviathan", his considerations about the different types of government and how the succession of sovereign power should proceed. It starts by presenting us with the only possible forms of government, explaining why, any other names that we can read or hear about it are not really about other forms of government, but the same when they are not approved by those who are governed. Then proceeds to a comparing analysis about the monarchy with the sovereign assemblies and ends with the importance of creating an artificial eternity of the sovereign power that maintains stability and peace throughout the generations. Este trabalho está então divido em três partes. Na primeira respondemos às questões de quais as diferentes formas de governo existentes e como as distinguimos? Na segunda, por sua vez, respondemos a quais os seus inconvenientes e como podem ser resolvidos? E por fim, na terceira, restam as questões de quem deve ter o poder de decisão na escolha do herdeiro do poder após a morte do soberano, e como o identificar quando o governante anterior não o definiu claramente? 1. Existem apenas 3 formas de governo A diferença entre os governos consiste na diferença do soberano e dado que a soberania ou reside num homem ou numa assembleia de mais de um, e que em tal assembleia ou todos têm o direito de participar, ou apenas certos homens distinguidos dos restantes, toma-se evidente que só pode haver três espécies de governo. Na primeira, o governo chama-se de monarquia, a segunda uma democracia e a última uma aristocracia. Não podem haver outras espécies de governo, porque o poder soberano inteiro (que Hobbes diz ser indivisível pois no caso de se instituírem dois soberanos, tendo cada um a sua pessoa representada por dois atores, podiam nalguma situação discordar ao ponto da multidão ser levada a uma situação de guerra, contrariamente ao fim para o qual é instituída) tem de
Revista Investigação Filosófica, 2020
O aparecimento do coronavírus fez ressurgir um antigo debate no âmbito da filosofia política: o debate entre liberdade e segurança. A maioria dos países atingidos precisou adotar medidas que restringiram a liberdade dos cidadãos para conter o avanço da doença. Esse artigo tem o objetivo de apresentar a posição do filósofo inglês, Thomas Hobbes exposta no Leviatã, para enfrentar esse problema. O texto está dividido em três partes. Em um primeiro momento, apresento a tese de Hobbes sobre a segurança e contra a liberdade irrestrita para evitar o estado de natureza. Em um segundo momento, apresento a tese de Hobbes sobre a liberdade limitada no estado político. Por fim, apresento uma possível solução para conjugar liberdade e segurança a partir do conceito hobbesiano de razão pública.
Revista Thema, 2014
Resumo: O presente artigo tem por objetivo mostrar a importância da teoria do "Estado de Natureza" no Leviathan (1651) de Hobbes. Procuremos mostrar como o autor descreve esse Estado e o homem presente nele. Destacaremos o papel das paixões, em especial do medo, para a formação do Estado político. Defenderemos, por fim, que o argumento do Estado de Natureza desempenha uma função importante de justificação para a criação do Estado político.
Os Capítulos XVI e XVII do Leviatã de Thomas Hobbes apresentam a definição de pessoa, os modos de representação, a definição de República e o seu processo de formação. Para Hobbes, a República é uma pessoa capaz de unir a vontade política de uma multidão de indivíduos, e essa pessoa é representada por um soberano, que pode ser um único indivíduo ou uma assembleia de pessoas.
ethic@-An international Journal for Moral Philosophy, 2012
Qualificar a teoria política de Hobbes como adversa ao exercício da liberdade é uma tendência comum em determinadas interpretações a respeito dele. Com o propósito fundamental de enfatizar a incoerência destas interpretações, o presente artigo visa examinar a natureza da liberdade humana em Hobbes, especificamente, no Leviathan. Para tanto, evidencia-se a aproximação teórica do filósofo aos princípios norteadores da filosofia natural demonstrando que o seu conceito de liberdade é uma aplicação particular do princípio da inércia.
Boletim Conteúdo Jurídico, ano XIII, nº 1.014, 2021
RESUMO: O presente texto visa a fornecer um resumo e tecer considerações a respeito da obra “Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado eclesiástico e civil” do estudioso inglês Thomas Hobbes. Referido autor, ao contrário dos antigos defensores da teoria teleológica, sustentou a teoria mecanicista dos indivíduos, pois acreditava que os seres humanos são abastecidos por matéria e movimento, sendo então regidos pelas mesmas leis da natureza que os objetos físicos. O livro aqui retratado expõe que o poder político pode ser entendido como a coerção de um indivíduo sobre o outro e que sociedades carecem de uma autoridade, de maneira que todos abdiquem o suficiente de sua liberdade natural: assim um poder absoluto e centralizado pode assegurar a paz interna e a defesa comum. Tal autoridade inquestionável e soberana é o Estado, representado pela entidade metafórica do Leviatã. Neste sentido, enquanto atividade humana, a política está intimamente associada ao poder. Palavras-chave: Estado; Hobbes; Leviatã; liberdade; resumo. ABSTRACT: This text aims to provide a summary and make considerations about the work “Leviathan or The Matter, Forme and Power of a Commonwealth Ecclesiasticall and Civil” by the english scholar Thomas Hobbes. This author, unlike the old defenders of the teleological theory, supported the mechanistic theory of individuals, because he believed that human beings are supplied by matter and movement, being then governed by the same laws of nature as physical objects. The book portrayed here exposes that political power can be understood as the coercion of an individual over the other and that societies lack an authority, so that everyone abdicates enough of their natural freedom: thus an absolute and centralized power can ensure the internal peace and common defense. Such an unquestionable and sovereign authority is the State, represented by the metaphorical entity of Leviathan. In this sense, as a human activity, politics is closely associated with power. Keywords: freedom; Hobbes; Leviathan; Summary; State.
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2017
Revista Espaço Acadêmico, 2010
Primeiros Estudos, 2011
Vol. 46, 1, 2023
XXIV Encontro Nacional do CONPEDI - UFS (História do Direito), 2015
Síntese: Revista de Filosofia, 2016
Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n.12., 2020
Disputatio, 2000
Leviathan (São Paulo)