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2010, Revista De Historia
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Este artigo discute os motivos que levaram Flávio de Carvalho, Di Cavalcanti, Antônio Gomide e Carlos Prado a criarem, em novembro de 1932, na cidade de São Paulo, o Clube de Artistas Modernos (CAM), uma agremiação cultural favorável à promoção da arte moderna, sem depender da ajuda financeira dos mecenas. Esta associação apareceu entre a fase final dos salões culturais promovidos pela elite e o início da institucionalização do Estado, da consolidação de um mercado para as artes e do incentivo dado à indústria de massa. Estas mudanças foram fundamentais porque determinaram as novas possibilidades de acesso às oportunidades de trabalho para os artistas. Palavras-chave Clube de Artistas Modernos • salões culturais • institucionalização do Estado • modernismo • mecenas.
Revista de História, 2010
Este artigo discute os motivos que levaram Flávio de Carvalho, Di Cavalcanti, Antônio Gomide e Carlos Prado a criarem, em novembro de 1932, na cidade de São Paulo, o Clube de Artistas Modernos (CAM), uma agremiação cultural favorável à promoção da arte moderna, sem depender da ajuda financeira dos mecenas. Esta associação apareceu entre a fase final dos salões culturais promovidos pela elite e o início da institucionalização do Estado, da consolidação de um mercado para as artes e do incentivo dado à indústria de massa. Estas mudanças foram fundamentais porque determinaram as novas possibilidades de acesso às oportunidades de trabalho para os artistas.
Anais do 5º Encontro de Pesquisadores dos Programas de Pós-Graduação em Artes Visuais do Estado do Rio de Janeiro, 2020
O texto apresenta uma discussão sobre pontos de fricção na arte contemporânea compreendidos a partir de seu estado em constante reformulação na atualidade principalmente estimulados pela exploração dos agentes desse circuito por meio da aplicação de novas métricas conceituais, espaciais, discursivas e relacionais para a produção atual.
Dimensão estética: homenagem aos 50 anos de Eros e Civilização, 2005
Este texto desenvolve brevemente a guinada que se estabelece no pensamento de Herbert Marcuse a respeito da função sócio-política da arte. Desde a perspectiva de crítica da forma estética como "caráter afirmativo" da cultura, Marcuse passa a considerar positivamente a forma estética em seu livro de maturidade chamado "A dimensão estética", e desenvolve a ideia de que a arte é portadora de uma "ideia regulativa". Esta e outras expressões kantianas estão bem presentes no escrito, tais como "a priori" e "imperativo categórico" da arte. Este texto foi originalmente uma apresentação de congresso realizada em 2005. Para minha surpresa, tem sido citado por pesquisadores da obra de Marcuse. Por esta razão, compartilho aqui, pois ele está indisponível na internet. Para citações, pode-se utilizar o seguinte formato: GRUPILLO, Arthur. “Sobre a ‘ideia regulativa’ da obra de arte.” In: KANGUSSU, Imaculada et al. (org.). DIMENSÃO ESTÉTICA: HOMENAGEM AOS 50 ANOS DE EROS E CIVILIZAÇÃO. Belo Horizonte: ABRE, 2005. 1 CD-ROM.
2023
como exigência parcial para obtenção do título de Mestre em Artes. Versão Corrigida (versão original disponível na Biblioteca da ECA/USP
Tempo da ciência, 2017
Este artigo tem como objetivo discutir em que medida a experiência poliamorosa se difere das relações monogâmicas tradicionais. Para tanto, foi feita uma investigação em torno do modo como o amor é compreendido no Ocidente no decorrer dos últimos séculos e como a monogamia tornou-se a norma perante as formas de relacionamento amoroso. Essa leitura normativa do relacionamento monogâmico, também perpassa aspectos políticos, mas principalmente sociais e econômicos, por isso esse modelo acaba tornando-se hegemônico. A partir disso é discutido o poliamor como um novo modelo de relação afetivosexual e como ele difere das relações monogâmicas tradicionais mas que, também, perante o imperativo social, as práticas poliamorosas (assim como qualquer prática relacionada à sexualidade) é constantemente submetida à lógica normativa, e por isso acaba sendo institucionalizada. Percebemos que a institucionalização da sexualidade e sua normatização, aparece nos mais variados contextos da vida humana e, por isso, por mais que a experiência poliamorosa rompe com os ditames sociais em muitos aspectos, o caminho para a liberdade e autorização da diferença ainda possui um longo caminho a ser trilhado.
O primeiro artigo sobre arte escrito por Arthur Danto em 1964, chamado “O mundo da arte”, inspirou George Dickie a construir uma Teoria Institucional da arte. De acordo com a TI, uma obra de arte é um “um artefato ao qual uma ou várias pessoas agindo em nome de uma certa instituição social (o mundo da arte) conferem o estatuto de candidato à apreciação”. Apesar da aparente circularidade desta tese, que parece dizer apenas que arte é aquilo que chamamos arte, ela tem sido bastante difundida e amplamente discutida, principalmente por parecer mais adequada para tratar de algumas questões específicas levantadas pela arte atual. Vou discutir suas possíveis vantagens e desvantagens em contraste com a teoria oposta: a de que um objeto só pode ser considerado uma obra de arte se produzir no espectador um tipo singular de experiência, chamada de experiência estética.
O artigo pretende mostrar como Sartre pensa a obra de arte, obra concreta do imaginário e ao mesmo tempo engajamento, a partir principalmente dos livros O imaginário e Que é a literatura?, sem que isso constitua uma contradição. Trata-se de compreender que o imaginário nega o real mantendo-o como pano de fundo, de forma que, longe de ser alienação ou abstração, volta-se sempre a este para desvelá-lo, fazendo com que aqueles que criam a arte (tanto artista quanto público) compartilhem e se reconheçam no exercício conjunto de liberdade – o que torna a arte, como obra do imaginário, engajada.
PORTO ARTE: Revista de Artes Visuais
A entrevista versa sobre o processo de trabalho da artista colombiana Doris Salcedo na realização da obra Shibboleth, desenvolvida para a Turbine Hall, na Tate Modern, em Londres (2007), como parte da então chamada Unilever Series.
Revista Nava
Desde sua origem, o museu de arte se constituiu como um espaço autônomo de fruição estética, culturalmente responsável pelo oferecimento da possibilidade de se experimentar a arte em sua autonomia. Partindo desta constatação, o artigo reflete sobre o problema da descontextualização e do deslocamento de significados da arte em favor de sua absoluta autonomia, gerando uma noção de arte absoluta. Tal questão leva à reflexão sobre os processos de assimilação da crítica à instituição feita pelos artistas em suas proposições artísticas e sobre os processos de autocrítica do próprio museu. Decorrente destes processos, apura-se e problematiza-se uma nova autoridade do museu de arte.
Anais do VI Congresso Nacional de Pesquisadores em Dança, 2019
Neste ensaio procuramos refletir acerca da atual tentativa de reestruturação de uma sociedade conservadora, onde manifestações artísticas sofrem censura e podem até receber uma resposta violenta de parcelas do público. Diante de um histórico imperialista e colonial na formação da cultura brasileira, propomos a compreensão do capital cultural artístico visto sob a ótica de um habitus religioso fundamentalista, onde a moral pregada por líderes religiosos determina a forma como a sociedade interpreta as mais diversas manifestações. Para isso, utilizamo-nos das premissas de Edward Said para analisar os aspectos culturais do imperialismo e a resistência a eles na Arte, além de abordar conceitos de Pierre Bourdieu como campo, habitus, capital social e cultural aplicados ao tema.
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XIV EHA - Encontro de História da Arte – UNICAMP, 2020
A Arte Moderna no Brasil e o seu processo de institucionalização, 2018
Viso: Cadernos de estética aplicada
Vera Lúcia Alves Mendes Paganini, 2016
PontodeAcesso, 2017
Viso - Cadernos de Estética Aplicada, 2012
Revista de Direito da FGV, 2008
DGPC/Caleidoscópio, 2018
Temporal - prática e pensamento contemporâneo, 2017
Instituto Collaço Paulo, 2023