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Conceição/Conception
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Este texto procura sintetizar algumas formulações em dança para circunscrever a noção de corpo sem limites. São problematizadas as relações entre a criação em dança e a própria escrita como poética. Apresentam-se elementos oriundos da dança pós-moderna americana, em especial, do trabalho de Trisha Brown, que corroboram para a ideia de um corpo sem limites definidos. Discorre-se, ainda, sobre o conceito operacional de corpo algodãozado, proveniente de práticas poéticas em dança e ferramenta para pensar outras possibilidades teórico-práticas para o corpo. Assim, desenham-se relações entre corpo, sujeito e cultura, na companhia de diversos autores, em particular de Michel Foucault e José Gil.
2006
The present work is an attempt to reflect upon the body's frontier. We understand that don't are staunch, but are labile, constituted through of intricate relationship between body, subjectivity, social's bow and passage of time. Based on the theoretical contribution of psychoanalysis, this work deals with a notion of body in constant movement, through the symbolic constructions and the lability of the images it shows. We visualize a body/subject, intricated with its culture; a mutant body that, paradoxically, is constantly seeking a stable form. We analyzed that the immobility of the body's image tranquilizes the subject in his defensive position. The social games of power aim at conferring a predetermined place to the body, turning it into a docile body. In the contemporary scenario, we are invaded by the logic of the velocity of values, which makes us gradually loose our ability of being affected by the details of life. Through the Art, we highlight the value of past marks, of alterity, and of possible horizons in the constitution of this body/subject in perpetual metamorphosis, but able to recognize itself as One/ Singular. We visualize spaces of resistance to velocity, seeking forms that brake with the worrisome mimetism of our time.
Tecem-se considerações acerca das preocupações manifestadas por alguns investigadores que procuram identificar os limites (sobretudo administrativos) dos territórios antigos. Concorda-se com a opinião, a determinada altura, apresentada por Amílcar Guerra: «Ambiciona-se, creio que inutilmente, delimitar o que nunca foi delimitado ou que nunca teve uma configuração estável, criar uma uniformidade onde ela nunca existiu.». Aproveita-se o ensejo para fazer uma análise crítica do livro, de Carolina Cortés Bárcena, intitulado «Epigrafia en los confines de las ciudades romanas», em que a autora estuda os Termini Publici na Hispania, na Mauretania e na Numidia.
FRONTEIRAS DO CORPO: FENOMENOLOGIA DO ESPAÇO CORPORAL E DA DANÇA A PARTIR DE MERLEAU-PONTY, 2000
Há uma grande maioria de autores que classificam o espaço corporal e a dança como sendo distintos entre si. Outros consideram que ambos possuem o mesmo sentido ou estão intimamente ligados entre si. Neste trabalho é importante compreender estes fenômenos e sua inserção filosófica extremamente contemporânea e, infelizmente, ainda pouco prestigiada em nossa literatura.
Revista Aurora, 2022
O cOrpO cOmO espaçO de frOnteiras: Os (des)arranjOs das identidades e suas relações de pOder The body as border space: The (des)arrangemenTs of idnTiTies and Their relaTions of power Wesley Piante Chotolli 1 Resumo: Considerando as novas possibilidades de formação dos sujeitos e suas performances pautadas na transposição dos corpos, se faz necessário analisar teoricamente o modo como o corpo se constitui tal qual espaço de fronteira e de confronto com as tradicionais formas hegemônicas impositivas de valores e comportamentos. Objetiva-se problematizar o corpo como construção social e suas implicações políticas para a valorização das diferenças, versando sobre as diversas manifestações possíveis de expressão das vontades e dos desejos, constituindo-se um dos elementos de composição das identidades. Para tanto, procede-se da pesquisa bibliográfica de autoras e autores dos estudos culturais e das teorias queer para a análise do diverso, compreendendo que o corpo também é refletido dentro de um contexto histórico e cultural e também um diálogo com as reflexões propostas por Michel Foucault. Desse modo, questiona-se as fronteiras existentes entre os sujeitos, destacando as práticas associadas às identificações e seus limites na contemporaneidade, apontando para as angústias e incertezas criadas em torno das representações sociais identitárias e para a dificuldade da superação de algumas classificações relacionadas à questão biológica, visto que as diferenças quase sempre estão associadas aos corpos físicos. Com efeito, pode se concluir que os corpos são composições construídas em torno de estruturas de poder, levando a segregação e a exclusão de acordo com os aspectos sociais vigentes.
Fui levado a escolher este título, porque, em finais de Outubro do ano passado, estive envolvido num episódio que tem a ver com o tema "Limites da Ciência". A 25 e 26 de Outubro de 2007, teve lugar na Fundação Gulbenkian, uma conferência em que se colocava a questão filosófica "A Ciência Terá Limites?" 1 a qual foi organizada por George Steiner e João Caraça, Director do Serviço de Ciência da Fundação. No sábado, seguinte, dia 27, apareceu no jornal Expresso, uma entrevista a um dos participantes "John Horgan" que é um jornalista que tem dedicado a sua vida a anunciar o fim da ciência. A escolha do jornalista do Expresso, deste participante na conferência, sem fazer qualquer referência a outros pontos de vista, opostos, indignou-me. Levou-me a escrever uma carta ao Director do Expresso em que acusava o jornalista que fez a entrevista de prestar um mau serviço à sociedade, ao escolher apenas um ponto de vista contrário à ciência, quando a maioria dos participantes tinham uma perspectiva oposta. Enviei cópia da minha carta, por e-mail, a João Caraça, que passados minutos me respondeu que estava de acordo comigo e estava a preparar um artigo de opinião para enviar ao Público que também tinha publicado um artigo sobre as opiniões de John Horgan. É claro, que o Expresso não publicou a minha carta mas o Público publicou o artigo de João Caraça, embora algumas semanas depois.
Gestão.org, 2024
Objetivo: Este estudo teve como objetivo investigar o sentido do trabalho para as pessoas com deficiência. Método/abordagem: Adotou-se a abordagem qualitativa, de natureza descritiva, com a realização da pesquisa junto a nove pessoas com deficiência que atuam em organizações cearenses. Para isso, foi utilizado o embasamento teórico-metodológico proposto por Morin, Tonelli e Pliopas (2007). Para o tratamento dos dados, aplicou-se o método da análise de conteúdo de natureza temática. Contribuições teóricas/práticas/sociais: Os resultados revelaram a resistência das organizações em contratar pessoas com deficiência, enfatizando a necessidade de políticas sociais para promover sua inserção no mercado de trabalho. Esta pesquisa buscou contribuir para a literatura relacionada ao sentido do trabalho e à diversidade organizacional, ampliando a compreensão sobre o tema, especialmente focando nas pessoas com deficiência. Originalidade/relevância: A pesquisa destaca-se por sua abordagem inovadora ao explorar o sentido do trabalho para pessoas com deficiência em um contexto específico, fornecendo insights valiosos para a compreensão da diversidade nas organizações e para o desenvolvimento de políticas de inclusão social e laboral mais eficazes. Palavras-chave: diversidade nas organizações; pessoas com deficiência; sentido do trabalho.
Resumo: O presente escrito realiza uma reflexão sobre a necessidade de limitação da discricionariedade administrativa, visto que não é aceitável a manutenção de ato administrativo. O artigo prega os preceitos da Teoria da Discricionariedade Mínima. Traz também a mais nova teoria de separação dos poderes, enquadrando a judicialização da política como processo necessário à consecução dos direitos fundamentais. Desse modo, o presente trabalho conclui que não sendo adotada a decisão mais proveitosa restariam feridos os Princípios da Eficiência e da Legalidade, assim como o Direito Fundamental à Boa Administração Pública, estando o Judiciário autorizado a realizar o controle do ato administrativo emanado. Por fim, o artigo reflete sobre a discricionariedade mínima no direito ambiental. Palavras-chave: Boa Administração Pública. Discricionariedade. Eficiência. Judiciário. Teoria da Discricionariedade Mínima. Direito Ambiental.
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2004
A concepção de André Green sobre os estados-limite, circunscrita pelos conceitos de destrutividade, relação de objeto e trabalho do negativo, é o ponto de partida para a investigação dos aspectos clínicos e metapsicológicos que permeiam a condução do caso discutido neste trabalho, cuja especificidade é também contemplada por meio de algumas considerações de Bion sobre a experiência analítica constituída nesses casos.
RESUMO Por muito tempo, pensou-se que a Ficção Científica relacionava-se apenas aos países tecnologica-mente desenvolvidos e, por isso, acreditava-se que o Brasil não se interessava pela produção do gê-nero. No início do século XX, a Belle Époque fez surgir o fascínio e a incerteza diante do desenvolvi-mento científico. Por isso, a produção desta época é envolta em misticismo, tal como em Esfinge, obra publicada em 1908, pelo maranhense Coelho Neto. Situada na cidade do Rio de Janeiro, a trama tem como personagem central o inglês James Marian, fruto de um experimento científico, fusão entre um corpo masculino e um feminino. O objetivo do trabalho é mostrar de que forma as discussões sobre o uso da ciência apresentam-se na obra, além dos conflitos de identidade do personagem, com base nos estudos de Roberto de Sousa Causo (2003), Mary Elizabeth Ginway (2010) e Bráulio Tavares (2003). Esta obra denota, assim, o sentimento da sociedade brasileira diante do progresso científico, no início do século XX, bem como seu impacto, no que tange aos limites biológicos, psicológicos e sociais. Palavras-chave: Coelho Neto. Ficção Científica Brasileira.
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Debates em Educação, 2021
Mediações - Revista de Ciências Sociais, 2010
LIMITES, ALCANCES E VIVÊNCIAS, 2020
(Re)Apropriando-se de seus Corpos, 2018
Editora Amplla eBooks, 2022