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Educação (UFSM)
Resenha crítica da obra Arte e Pedagogia: a margem faz parte do rio (2017), organizada por Sidiney Peterson Ferreira de Lima.
O último livro de Elliot Eisner, The Arts and the creations of mind (2002), é uma preciosidade, além de cnceituações de Arte e de Educação. E o que tornam próximo de John Dewey e Paulo Freire ele estabelece uma taxonomia das visões de Arte/Educação ao longo do século XX. Conceitua Educação como um processo de aprender como inventarmos a nós mesmos. Menos confiante nas nossas invenções do mundo Paulo Freire nos ensinou que a Educação é um processo de vermos a nós mesmos e ao mundo a volta de nós. Enquanto Eisner enfatiza Imaginação Paulo Freire valoriza-a mas sugere diálogos com a Conscientização Social.
Atas do ..., 2006
Este texto considera a obra de arte como um texto, que para ser lido faz-se necessário percorrer o caminho: olhar, ver e compreender, sendo que cada etapa constitue momentos de aprendizagem e de prazer estético, um verdadeiro processo de letramento visual. Ensinar a ler a linguagem artística, a vê-la através do rítmo e do movimento como produção de sentido e de estesia. Eis a nossa proposta.
Revista GEARTE, 2021
Aprender é ter uma experiência. 'A arte une mais que experiências de outra natureza. São as relações de fazer e padecer, e a energia de ida e vinda que fazem com que a experiência da Arte seja uma experiência renovadora e constantemente renovável'. John Dewey O confinamento que estamos mantendo para evitar o contágio pelo coronavírus amplia o tempo, mas apressa os prazos. Queremos terminar o que estávamos fazendo antes, especialmente se podemos fazer o que tem que ser feito em nossas casas, como escrever, por exemplo. Aos 83 anos, quando nesta pressão do confinamento me pedem algum texto com prazo de entrega em poucos dias, eu penso duas vezes: − Se eu soubesse que ia morrer amanhã, correria para escrever este texto? No caso do convite de Mirian e Lucia, a resposta que me dei foi um rápido e alto sim, sim eu escreveria. Primeiro pela importância do tema Arte na Pedagogia, depois, porque admiro o trabalho deste grupo GPAP-Grupo de Pesquisa Arte na Pedagogia, coordenado por Mirian e Lucia. Trata-se de um trabalho contínuo e consolidado em muitos textos, congressos e atividades pedagógicas variadas. Sou entusiasta da formação de Grupos de Pesquisa e de Estudos em programas de Pós-Graduação. Acho mesmo que as experiências com os grupos de pesquisas nas universidades poderão servir como exemplo para as reformas urgentes que o sistema universitário necessita para se tornar mais democrático e melhor servir à ansiedade de aprendizagem dos jovens de hoje.
Pro-Posições, 2013
Interessa-nos discutir a condição própria da pedagogia de pretender dar forma ao atuar sobre os sujeitos. Focamos, sobretudo, uma das definições (contestadas) de pedagogia: a que a compreende como arte. Discutimos tal definição, evidenciando que, no tempo presente, com as transformações culturais, parece imperar, muito mais, a noção de artes da pedagogia. Tal noção pode indicar um refinamento que vem ocorrendo nas condições culturais contemporâneas para que os sujeitos se voltem sobre si mesmos, refinem suas artes e passem a operar incessantemente sobre si. Desponta, assim, esse deslocamento da pedagogia como arte (na qual há a necessidade de um educador-artista para dar forma aos sujeitos) para as artes da pedagogia, em que cada um se torna o mestre de si mesmo e atua sobre si, a fim de produzir formas díspares e variadas de vida.
DIDÁTICA(S) ENTRE DIÁLOGOS, INSURGÊNCIAS E POLÍTICAS: tensões e perspectivas na relação com currículo e avaliação - Livro 2, 2020
Tradicionalmente, a maioria das concepções curriculares nesta área se traduz na apresentação de uma grade curricular estruturada por meio de conteúdos, conceitos, signos e códigos formais. Estes, por sua vez, são legitimados pela constante ênfase na sequencialidade e numa sucessão cronológica fundamentada na história da Arte que, muitas vezes, parte apenas de uma concepção erudita centrada na obra e na vida de artistas consagrados ao longo dos séculos. Em muitas das propostas de ensino também ocorrem releituras de obras de arte destes artistas. Soma-se a este panorama o fato de grande parte dos currículos escolares serem norteados por alguns livros didáticos que legitimam a continuidade destas práticas, privilegiando aspectos elitistas, ideológicos e sequenciais, que podem excluir outras manifestações artísticas. Nesse sentido, esta discussão está pautada na reflexão crítica das velhas concepções curriculares e no modo como certas verdades proferidas sobre a arte na escola ainda se fazem presentes no discurso vigente. Desse modo, a “fuga” frente aos processos rígidos e tradicionais da educação parece ser necessária em tempos de liberdade social e intelectual. Busca-se, neste trabalho, que é uma experiência pedagógica em andamento, refletir a partir das práticas de pesquisas e das vivências na escola, por parte dos autores, sobre uma questão ainda latente: qual é, ou qual tem sido o papel da arte na escola de hoje? Sendo assim, esse trabalho objetiva repensar qual tem sido o papel da arte na escola e no currículo, abrindo outras fendas de aprendizagens que possam ou tentam dar conta de uma cultura contemporânea que seduz, repele, invoca, informa e produz estudantes.
2018
O 1o encontro da Rede visivel ocorreu simultâneo ao 7o Congresso Internacional Materia-Prima, decorrido na Sociedade Nacional de Belas-Artes, em Lisboa, de 10 a 13 de Julho de 2018, sendo promovido pelo Centro de Investigacao e Estudos em Belas Artes (CIEBA) da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. O 2o encontro da Rede visivel sera acolhido pela Universidade Estadual de Londrina, Brasil, em 2019, em data a determinar
P de professores: para uma política da artistagem docente, 2021
Esta obra é composta por textos produzidos a partir de leituras e reflexões realizadas na disciplina de Filosofias e artes na educação matemática, ministrada pela professora Angela Guida, no primeiro semestre de 2021, no Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática da UFMS. Os sete capítulos do livro são escritos por mestrandos/as e doutorandos/as que contam suas histórias e dialogam com diferentes interlocutores acerca do ser e do fazer docente inspirados/as em Deleuze e outros filósofos.
Arte e Pedagogia , no contemporâneo e actual., 2006
Neste volume, procurámos estabelecer novos cenários pedagógicos e artísti- cos relativos ao estudo das artes surgidas ao longo das modernidade e pós-modernidade artísticas, abordando problemáticas relativas ao ensino, às artes actuais, sobretudo no âmbito da história da arte, enquanto realidades inter-relacionadas, contextualizando-as de forma abrangente, isto é, inserin- do-as em contextos estético-artísticos e pedagógicos alargados, fortemente exemplificados com esquemas e sistematizações relativos aos diferentes con- textos da história da arte, que, na maior parte dos casos, ainda não foram ob- jecto de análise. Na primeira parte deste estudo, “Cenários”, inteiramente votado, pois, às questões pedagógicas e estético-artísticas mais actuais e prementes, verificá- mos que, ao longo da segunda metade do século XX, as artes ditas visuais transformaram-se gradual mas seguramente, face a cenários civilizacionais e humanos (políticos, económicos, sociais, científicos e culturais) totalmente inesperados e, por vezes, desconcertantes, que, reconhecemos agora, começa- ram então a emergir, fazendo com que estas artes, desde essa altura, emitam si- nais mais ou menos claros de profundas alterações e mudanças. Ainda que fos- sem difíceis de detectar, de forma clara, nas primeiras décadas da segunda me- tade do século XX, estas alterações, neste início do século XXI, levam-nos a in- terrogar-nos seriamente acerca do que consideramos, hoje, como sendo as ati- tudes pedagógicas mais adequadas à leccionação das disciplinas, que fazem parte dos “curricula” do ensino artístico universitário e mesmo do ensino se- cundário, que dá acesso aos diversos cursos da área das artes visuais, e que abrangem quer as artes mais tradicionais, quer aquelas que têm já uma base electrónica e informática, independentemente de características mais particu- lares, que, enquanto denominação alargada, intimamente as relacionam com o design e mesmo a arquitectura, sobretudo dos últimos 20 anos. É tendo em conta estes cenários que surge clara a necessidade de estabe- lecer um novo paradigma pedagógico e didáctico, que corresponda a novas formas de estar no estudo do estético-artístico, necessariamente muito 1 particulares e específicas. E isto, não apenas tendo em conta as novas tecnolo- gias, agora postas ao serviço da comunicação, do conhecimento e da criação, mas também o facto de estarmos, já, desfrutando de formas artísticas que, sendo verdadeiramente deslocalizadas, pura energia, remetem para “novas formas de fruir” e criar, e que se caracterizam essencialmente por formas sub- jectivas, indeterminadas, de estar na vida e no mundo. Deste novo paradigma pedagógico emergente, no ensino e na aprendizagem da história da arte, des- tacamos os princípios exemplificativos que melhor o caracterizam: — Desenvolvimento, em consequência da globalização, de conhecimentos articulados, estruturados em rede (o que nas áreas empresarial e infor- mática é referido, de forma metafórica, como polinização cruzada), de modo a obterem-se novos nós de conexão interáreas, interconhecimen- tos e interproblemáticas (com ligações entre as análises relacionadas com formas artísticas provenientes de culturas e civilizações referentes a espaços geográficos e períodos históricos diversos — sincronia e diacronia). — Utilização do método regressivo. Isto é, ter sempre presentes, ao nível de qualquer desenvolvimento, as coordenadas do mundo da vida, esta- belecendo frequentes paralelos com problemáticas actuais, ligadas, de preferência, às práticas vivenciais dos alunos. — Ter sempre em conta que os desenvolvimentos didáctico-pedagógicos não só se devem reportar frequentemente ao mundo da vida, como de- vem tomar e devolver o aluno no e a esse mesmo mundo da vida, no iní- cio e termo dos mesmos desenvolvimentos. — Manter, ao nível das deslocações da errância, desenvolvidas pelas dife- rentes coordenadas espaciais e temporais, o elo de ligação com o viven- cial. Essa é a única referência que os alunos conhecem bem e a que se po- dem ancorar. — Estimulação do clima de motivação intrínseca, pela ênfase colocada em relação à descoberta conjunta das pequenas/grandes inovações e desempenhos. — Valorização da criatividade surgida, desencadeada pelas e nas activida- des de grupo. Criar frequentes espaços de “buzz group”, que permitam rápidos exercícios de “brainstorming” e consequentes exercícios de sis- tematização, análise crítica e exposição oral e mesmo escrita, para além de privilegiarem, também, exercícios de “non sense”, isto é, de criativi- dade e plasticidade conceptual. Na Parte II deste volume, “A arte desde os anos 80", procurou-se introduzir, igualmente, os docentes e os futuros docentes, quer das disciplinas de histó- ria das artes, quer das disciplinas que se inter-relacionam, grosso modo, com estas disciplinas, a um desenvolvimento, análise e caracterização detalhada e 2 ARTE E PEDAGOGIA organizada das situações que melhor identificam as artes das últimas três dé- cadas. Pareceu-nos ser esta a melhor forma de facilitarmos o acesso à apreen- são destes conteúdos artísticos, pois, é evidente, nada poderá ser implemen- tado neste domínio enquanto os docentes, e/ou os futuros docentes, não en- contrarem o seu caminho e a sua visão sistematizada e aprofundada das artes e das formas estético-artísticas das últimas décadas, sobretudo no que se refe- re aos últimos 20 anos.
monografia, 2023
Este trabalho tem como objetivo discutir a relação entre arte, nudez e infância(s) e analisar, na perspectiva do ensino da Arte, a problemática da nudez artística nas práticas educativas na/da Educação Infantil. O estudo se divide em dois momentos: primeiro, busca refletir sobre a nudez e o tratamento dado nas representações artísticas dentro história da arte; segundo, trata de que forma essas imagens e tema são abordadas nas práticas educacionais para o ensino infantil. Fundamenta-se teoricamente em autoras e autores como Bologne (1990), Agamben (2014), Salles (2020), Kastrup (2000), Rossi (2015) e Foucault (2017). A relevância do debate se consolida, metodologicamente, com a realização de um estudo de caso de caráter qualitativo exploratório a partir de uma entrevista com uma docente e um coordenador pedagógico de um CMEI por onde as primeiras inquietações sobre o tema surgiram. Realiza uma ação conjunta com as crianças dos grupos G2 e G5. Finaliza concluindo que a necessidade do ser humano representar o nu nas mais diversas vertentes artísticas e a violência pudica sempre coexistiram durante a história da humanidade, da mesma forma que o cerceamento dos corpos nus às experiências vivenciadas nos espaços da Educação Infantil coexistem como inibidores do autoconhecimento corpóreo e existencial das crianças pequenas.
2013
A Educação a Distância (EaD) em resultado dos reflexos do processo de transformação de uma economia globalizante, tem ocupado um lugar de destaque nas organizações educativas. Neste contexto surge a necessidade de se repensarem novas formas de conceber o processo de ensino/aprendizagem onde a sala de aula passa a ser um ambiente com possibilidades múltiplas, onde o encontro real/virtual de professores e alunos acontece em espaços e/ou tempos diversos. Assim, foi nosso intuito conhecer quais as principais dificuldades na implementação e na gestão de cursos no sistema da Universidade Aberta do Brasil. Para tal, fizemos uso da abordagem qualitativa com recurso à entrevista, inquérito por questionário, observação não participante, análise documental. Foi possível concluir que existe desarticulação administrativa e pedagógica na gestão dos Cursos; que há dificuldades quanto à restrita infraestrutura de apoio no Polo; que existe indefinição de parcerias e recursos diversos e que são garantidas a dimensão técnico-científica (uso das TIC) para o mundo do trabalho e a dimensão política para a formação cidadã.
Revista Contrapontos, 2009
O artigo em foco pretende refletir sobre o entendimento do processo e da dinâmica do fenômeno artístico dentro das instituições escolares. O referencial teórico, a partir de materiais vários sobre Educação, Arte e especificamente da Cultura, é revelador quanto à desarticulação entre o "fazer artístico" e o falar sobre arte, o que nos aponta uma desarmonia entre a realidade do aluno e o contexto sócio-cultural. O referencial adotado contempla uma visão antropológica da Educação, inspira-se ainda em idéias de Marx, Fabiano, Peixoto, Ponce, Giroux, entre outros, para refletir sobre a massificação da cultura, a indústria cultural e o papel da escola, questionando sua posição como produtora de consumidores, ou como instância estimuladora de sensibilidades, formadora de sujeitos criativos e capazes da fruição estética.
Esse livro está baseado em nossa pesquisa, de Mestrado em Educação, defendida na Universidade Federal de Pernambuco no ano de 2004. Foi orientada pela Profª. Drª. Ana Maria de Oliveira Galvão e intitulada A inserção da arte no currículo escolar (Pernambuco, 1950-1980). Atualizamos alguns conceitos e termos e optamos por excluir partes da dissertação que se direcionam ao formato acadêmico de um estudo científico no intuito de apresentar um texto com maior fluidez para o leitor. dialogamos contínua ou esporadicamente e que contribuem, às vezes, mesmo sem saber, para a ampliação de nosso entendimento e de nosso estar no mundo. A história faz-se com documentos escritos, sem dúvida. Quando estes existem. Mas pode-se fazer, deve-se fazer sem documentos escritos, quando não existem. Com tudo o que a habilidade do historiador lhe permite utilizar para fabricar o seu mel, na falta das flores habituais. Logo, com palavras. Signos. Paisagens e telhas. Com as formas do campo e das ervas daninhas. Com os eclipses da lua e a atrelagem dos cavalos de tiro. Com os exames de pedra feitos pelos geólogos e com as análises de metais feitas pelos químicos. Numa palavra, com tudo o que pertencendo ao homem, depende do homem, serve o homem, exprime o homem, demonstra a presença, a atividade, os gostos e as maneiras de ser do homem. Le Goff, em seu estudo História e Memória (1994), acentuou a importância da análise crítica dos documentos pelo historiador entendendo que os mesmos são produtos da sociedade que os fabrica e neles estão intrínsecas as relações de força e poder dos que o produzem.
Palindromo, 2013
Este artigo visa dar alguns passos por entre as descontínuas, incertas e sinuosas paisagens da contemporaneidade, onde o virtual e o real se interpenetram, diferentes olhares se cruzam, múltiplos discursos se tocam. Uma conversa acontece entre uma professora de arte e um espelho, pensando o ensino da arte como possibilidade de criação de outros devires, outras sensibilidades, de novas maneiras de viver, de ser-em-grupo e de potencialização poética do processo de aprender. Diante/dentro da crise em que nos encontramos como inventores de mundos e construtores da herança que, inevitavelmente, deixamos aos que nascem depois de nós, o ato artístico pode criar estranhamentos, gerar descontinuidades, olhares enviesados, questionar as maneiras habituais de percepção, e, como quem vive cada momento, cada vez como a primeira vez, inaugurar um novo tempo, produzindo diferenças, liberdades e possibilidades de encontro.
XVII SEMOC - Semana de Mobilização Científica, 2014
A partir de uma revisão bibliográfica de estudos sobre o direito à educação, este artigo examina a história do direito à educação e a importância do ensino das artes e da cultura no Ensino Básico brasileiro.Conforme análise bibliográfica explora-se o percurso histórico da educação até sua efetivação como direito. Destaca-se que as disciplinas artísticas podem e devem estar presentes nos currículos escolares brasileiros por determinação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, da Constituição Federal do Brasil de 1988 e do Plano Nacional de Educação.
Dissertação de Mestrado defendida na FEUSP. Arsenal é um depósito de ideias advindas da sala de aula, da arte dita contemporânea e da filosofia de Deleuze e Guattari. Composto como um abecedário, trata-se de um dicionário nascido do embate entre o campo da arte-educação, aquilo que dizem os alunos e alguns artistas, misturado e transformado à moda da filosofia da diferença. A arte contemporânea interessa a esta pesquisa pelo embaralhamento que ela causa nas formas canonizadas e estáveis de se entender e receber arte, por intuir que tais operações artísticas podem contribuir para inserções da arte no ambiente escolar por meio da invenção e da potência. As experiências de mergulho na vida-aula, mais do que relatos do “bem-sucedido”, operam como disparos daquilo que gera o desconforto e o desentendimento, por entender com Barthes que “a escritura começa onde a fala torna-se impossível”. É, portanto, na negociação entre-margens da pesquisa e da prática que se situa este trabalho, acondicionando uma necessidade de encontros: arte, educação, filosofia e os tantos atravessamentos trazidos pela sala de aula. Com este Arsenal busca-se identificar uma suposta “cultura escolar em torno da arte”, tensionando a posição por ela ocupada na educação, ao mesmo tempo que propondo-se a inscrevê-la no cotidiano escolar, para além do binômio metodologia-conhecimento. Arsenal apresenta em vinte e três verbetes maneiras de encarar a sala de aula, a arte, os alunos e a escola como raridades, ao modo de Foucault, para que as coisas e as palavras não estejam diretamente relacionadas a verdades inquestionáveis, travando um embate por uma educação com mais vitalidade, onde a diferença e a criação possam brotar naquele espaço tão árido e pisoteado chamado escola.
Eixo Temático: Cultura, Currículo e Saberes
Revista Perspectiva/UFSC, 2017
Apresentação para o dossiê Filosofia, arte e educação: experiências em pensamento. V.35, n.4. Perspectiva, Universidade Federal de Santa Catarina, 2017.
GEARTE, 2018
O artigo apresenta uma proposta de metodologia de Ensino de Arte de Artes Visuais que considera como fundamental os aspectos somáticos (corporais). Esta proposta, a Somaestética, retoma a ideia da Estética como ciência dedicada às dimensões sensoriais e atualiza a concepção de "experiência" de Dewey(1859-1952).A reflexao sobre a experiência estetica, a partir da perspectiva da Somaestetica, propicia que estudantes e professores valorizem opcões culturais e artisticas mais amplas - considerando as experiencias esteticas mais proximas da vida cotidiana e que se relacionam com prazeres corporais.
Poiésis Pedagógica, 2019
O presente artigo consiste em discussão teórica sobre osfundamentos estéticos da educação, no âmbito da Educação Infantil. Busca responder àpergunta: O que um educador deve ter em mente se deseja trabalhar com a arte na Educação Infantil? A partir da tríade criar, fruir e refletir(conhecer-apreender-refletir), são desenvolvidos elementos entendidos como essenciais a uma prática educativa que compreenda,simultaneamente,os universos da experiência estética e da Educação Infantil. Tal reflexão, não levaa um “como fazer”, mascaminhosa serempensados e trilhadospelo educador que deseje proporcionar às crianças momentos de criação, comunicação e expressão através da arte. Tais vivências podem ser proporcionadas a partir da organização do espaço, de propostas variadas, do uso de materiais e na interação com outras crianças. Nessa lógica, a posição do professor-propositor se configura como a de alguém que amplia as vivências possíveis, com vistas a auxiliar as crianças no cultivo de seu percurso criativo e de experimentação estética.
Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação- REASE, 2022
A pesquisa em questão vem mostrar e refletir como ocorreu o ensino aprendizagem dos discentes e docentes ensino de arte no tempo de pandemia de coronavírus, estudando a evolução do ensino de arte na escola e os tempos de pandemia (Espanhola e Suína) ligadas a escola, e mostrar as (in)complexidade do ensino das artes na escola na pandemia de Coronavírus, em razão, devido uma grande escassez de referências de pesquisas acadêmicas, livros, jornais etc. de pandemias anteriores. A metodologia na parte Filosófica, que tem o pressuposto epistemológico, com o Foco Metodológico exploratório. Nos Procedimentos Técnicos e Procedimental é uma pesquisa bibliográfica e qualitativa. E como Método será materialista histórico dialético, no qual é entendida para processos histórico, explicando a realidade sob enfoque nos processos econômicos e sociais. Aprendemos com a pandemia que a tecnologia, pode ser até a vilã das distrações dos estudantes, mas nesse período possibilitou observar com mais nitidez a potencialidade de utilizar a tecnologia de forma ensino e entretenimento, em um cenário tão obscuro e carregado de incertezas. Educadores, estudantes e sociedade devem continuar em criar relações inclusivas de afeição e discernimento.
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